Blog do Chico Maia

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Soa estranho, mas é fato: empate foi ruim, mas diante das circunstâncias até que foi bom

Aos 33 do primeiro o zagueiro Ricardo Silva não consegue acompanhar o atacante Paulinho, comete pênalti, e toma cartão amarelo. Juventude 1 a 0, em cobrança do Mateus. Aos 29 do segundo tempo o mesmo Ricardo comete falta no Mateus e toma outro cartão amarelo e o vermelho. Quando já se imaginava que o América perderia mais uma, Ribamar sofre pênalti e Juninho Valoura empata. Enquanto isso, a 2.307 km do Independência, Messias, um dos melhores zagueiros do país, fundamental no acesso do Coelho à Série A, se preparava para entrar em campo, pelo Ceará, na vitória de 2 a 1 sobre o Atlético, em Fortaleza.

Ao invés de ficar só reclamando de arbitragens, da imprensa, da tabela do campeonato, o América deveria se concentrar em corrigir erros como este, de não investir num grande zagueiro como o Messias. Além das outras posições onde há carências claras, tão faladas e reclamadas pela torcida e imprensa.

Menos mal, que Wagner Mancini foi bastante realista na entrevista após o empate e se mostrou corajoso nas mexidas no decorrer da partida. Partiu para o tudo ou nada na busca do empate e arriscou certo. Pelo menos um ponto garantido.


Em nome do passado grandioso dos dois, e da situação na tabela, Cruzeiro e Vasco deverão fazer um grande jogo esta noite

No “Bom Dia Minas”, de hoje, o Elton Novais e o Sérgio Marques destacaram a força de Cruzeiro e Vasco, que juntos, somam grandes títulos nacionais e internacionais. Por isso, têm duas das maiores torcidas do Brasil. Poucos minutos depois, num intervalo, a chamada da própria Globo para a transmissão ao vivo deste jogo, às 21h30, destacando que a “Série B nunca foi tão forte”.

Realmente. Se para cruzeirenses e vascaínos é um horror estar de novo na segunda divisão, para outros clubes e interesses de parceiros comerciais, como a dona exclusiva dos direitos de transmissão do campeonato, é bom demais.

Nos comentários aqui do blog, um americano reclamou que a Globo transmite jogo da Série B no horário nobre, depois da novela, e põe o América para jogar às 16 horas, sem transmissão em canal aberto, mesmo sendo pela Série A. Também aqui no blog, um cruzeirense comemora que o Cruzeiro tem jogos transmitidos pela Globo, mesmo estando na B. É a famosa história de enxergar o copo “meio cheio” ou “meio vazio”, dependendo do interessado.

Ora, ora, contra as leis de mercado não se briga, principalmente quando se trata de empresa da iniciativa privada. Só a estatais são permitidas (e exigidas) ações de incentivo a alguma atividade ou filantropia.

Convenhamos que um América x Juventude e um Cruzeiro x Vasco são incomparáveis em termos de atrativos comerciais, né? Ou não?

Sobre o jogo em si, Cruzeiro e Vasco estão em apuros e precisam demais vencer esta noite. Tecnicamente os times se equivalem, na ruindade.

Os cariocas estão na 10ª posição, com sete pontos, e a Raposa em 17º, zona da degola, com quatro, junto com Avaí e Londrina, também quatro, e Ponte Preta, que tem dois pontos.


Contra o Ceará, Atlético vai mostrar se a briga é pelo título ou por vaga na Libertadores

Esta foto que ilustra o post não é a escalação do time desta noite em Fortaleza e sim dos desfalques, motivados por contusões, Covid e jogadores a serviços das seleções dos seus países. Foi uma montagem legal do Bom Dia Minas na manhã de hoje, apresentada pelo Elton Novais e Sérgio Marques, para acrescentar ao noticiário do Galo, do repórter Guilherme Frossard.

O Ceará luta contra o rebaixamento. Está na 12ª posição, com cinco pontos. Não dá para comparar o investimento dos dois clubes entre titulares e reservas. O jogo é num dos melhores estádios do Brasil, de Copa do Mundo, excelente gramado. Com um detalhe altamente considerável: sem público. A torcida cearense não estará lá pressionando. Um jogo como se fosse no Mineirão.

Realmente são muitas ausências, de peso, porém, não podem ser de justificativa para futebol ruim, com requintes de preguiça que o Atlético demonstra contra adversários muito inferiores tecnicamente, como o desta noite. O jogo de segunda-feira no Mineirão contra a Chapecoense é um ótimo exemplo. Acomodação inaceitável, principalmente para elenco e comissão técnica dos mais caros do futebol Sul-americano. Para quem gastou tanto dinheiro na contratação de treinadores e jogadores para montar um time competitivo, não pode haver desculpas esfarrapadas. Jorge Sampaoli foi quem exigiu a maioria desse grupo e quase não foi cobrado por resultados ruins em Belo Horizonte ou fora, mesmo quando errava nas escalações. Cuca é mais cobrado, como deveria ser com qualquer treinador, mas tem se virado para conseguir encontrar as melhores escalações e forma de jogar. Mas, abusa na reclamação contra as arbitragens e do calendário, “excesso” de jogos” e contusões, como se isso fosse exclusividade do Atlético. No jogo passado quis aliviar a barra do Réver, dizendo que ele estava jogando no “sacrifício”. Ora, ora, o Cuca já deveria ter pedido a contratação de zagueiros urgentemente ou então descoberto alguém das categorias de base para, pelo menos, ter condição de substituir um titular quando precisasse. Réver foi um grande zagueiro, mas hoje, se arrasta em campo.

O resto é “perfumaria”.


Tomara que o “efeito estreia” de treinador funcione para o América, hoje, 16 horas, no Independência contra o Juventude

Wagner Mancini viu a derrota para o Palmeiras na rodada passada e começou trabalhar, pra valer, ontem no Lanna Drumond. Além das limitações do elenco, ele não teve tempo nem de conhecer direito os jogadores. Mas, normalmente, quando chega um novo comandante o time se motiva, todo mundo quer mostrar serviço e dá um sangue a mais. Hoje, o América, com apenas um ponto ganho, precisa demais disso, pois precisa vencer pela primeira vez no campeonato, sob pena de entrar em desespero. O Juventude subiu junto com o Coelho e luta pelo mesmo objetivo, que é se manter na Série A. Já soma cinco pontos. Contra o Cuiabá, também em casa, o América decepcionou e ficou num lamentável 0 a 0. Ontem, o time matogrossense empatou com o São Paulo, 2 a 2, no Morumbi e chegou a três pontos, subindo para a 16a posição. Portanto, esta tarde, no Independência, é vencer ou vencer.


Otimismo americano com Wagner Mancini, respeito ao Lisca, e dura crítica ao tratamento que a imprensa mineira dá ao Coelho

Wagner Mancini, na apresentação no CT Lanna Drumond, pelo presidente Alencar da Silva Junior (direita), e pelo comandante do futebol, Marcus Salum

Obrigado ao Marcio Amorim, que tem aparecido pouco por aqui, mas quando aparece, chega sempre com ótimas reflexões. Neste texto, avalia a situação do América e critica duramente o tratamento que é dado ao Coelho pela imprensa mineira:

* “Caros Chico e amigos!”
Já fui mais presente no blog. Por vezes, lendo alguns comentários agressivos e/ou debochados, desisto por não fazer o meu estilo. Há tempos que preciso falar o que penso sobre uns assuntos que considero interessantes.
1 – sobre o Lisca – a dívida do América com ele é impagável. Colocou o time em um patamar jamais experimentado. Além de colocá-lo entre os times da Série A, despertou o respeito da imprensa nacional. Hoje, quando se fala sobre o América nacionalmente, já não é mais com o desprezo do passado.
O Lisca, embora pareça que reclama muito, teve seu trabalho incansável e competente desvalorizado por erros imperdoáveis de árbitros. Tiraram-lhe o título da Série B com erros escandalosos beneficiando o Cruzeiro e na última partida contra a Chapecoense. Não viu quem não quis ver. A imprensa nacional denunciou os fatos amplamente.
O Mineiro foi mais do mesmo. Dois erros, um em cada jogo, que os árbitros se recusaram (sim, recusaram) a conferir no VAR, embora tenham sido chamados a fazê-lo. O último foi patético. Devem ter falado com ele. A situação é esta: ao final de tantos jogos, o título está nas suas mãos. Dê para quem você preferir. Todos sabem o final.
Na Copa do Brasil, 2020, fez uma campanha brilhante. Perdeu para quem poderia perder e eliminou poderosos, aos olhos estupefatos, principalmente da imprensa local, que amargava eliminações ridículas dos seus preferidos.
Na Copa do Brasil, 2021, foi eliminado pela falta do VAR naquela fase. O gol do Criciúma, amplamente dominado em campo, foi de mão.
Discordo veementemente dos que passam sobre todas estas dificuldades para criticá-lo de maneira injusta.

2 – sobre o América – é injusto o que estão fazendo com o trabalho sério em campo. É muito fácil ou, talvez nem seja tão difícil, pelo menos, começar a Série A, jogando em casa com Fortaleza e Chapecoense, além do Sport no Recife.
O América vai completar o 5º domingo na Série A:
1º – contra o Athético PR (fora)
2º – contra o Corínthians
3º – contra o Flamengo (fora)
4º – contra o Palmeiras (fora)
5º – vem aí o Internacional
Parece tabela feita com o propósito de arrebentar de vez com qualquer possibilidade futura de permanecer na elite.
O América precisa contar com seus torcedores. Leio, aqui, alguns desesperados e com espírito de derrotados, coisa que achei que tudo que falei do Lisca já era coisa do passado.
Há que se contratar certo. Mais uns três pelo menos, mas que seja contratação para titulares.
Há que se dispensar uma leva de seis ou sete, oriundos de contratações equivocadas. Mais uma vez, prefiro declinar-me de citar nomes, para não tumultuar em momento tão delicado.
Há que se ter confiança no trabalho da diretoria e da comissão técnica, seja qual for. Continuemos com o nosso espírito que sempre foi verde de esperança. Não vejo, e nem a imprensa nacional vê, motivo para desespero com cinco rodadas. A opinião da imprensa “mineira” não me interessa. Grande Abraço…

Marcio Amorim


Ecos do passado: São Petesburgo, três anos atrás. Quando o mundo era feliz!

O coronavirus virou o mundo de cabeça para baixo. Só no Brasil, passamos de meio milhão de mortes. A inexistência dessa maldita doença permitia que a humanidade fosse mais feliz do que nos dias de hoje. Mas, genocídio à parte e qualquer vacina no braço, vamos sair dessa. Espero que falte pouco. Lembremos então um momento de grande felicidade, registrado por essa foto.

Na tribuna de imprensa, estou em pé, à direita (colete e camisa verdes), na segunda bancada de cima para baixo. À minha direita, Cosme Rímoli, um dos blogueiros de maior credibilidade e de maior acesso da imprensa nacional. Na mesma fileira, o segundo da esquerda para a direita, o Paulo Galvão, do Estado de Minas, um dos grandes jornalistas da cobertura esportiva do país. Ele foi quem lembrou que, exatamente no dia 22 de junho de 2018, estávamos juntos em mais uma Copa do Mundo. Mais precisamente no belíssimo Estádio Krestovsky, em São Petersburgo, cobrindo Brasil 2 x 0 Costa Rica, segunda partida da seleção brasileira na Copa da Rússia, diante de 64.468 pessoas, casa quase cheia, já que a capacidade do estádio é para 69 mil.

Na fileira de baixo, à esquerda, a caríssima Soraya Belusi e o caríssimo Thiago Nogueira, do jornal O Tempo. À direita, abaixo de mim, o Thales Machado, mineiro de Três Corações, brilhante editor de esportes d’O Globo, de blusão escuro. Mais embaixo, na extrema direita, Jaeci Carvalho, hoje cidadão estadunidense, morador de Miami, mas que continua com a ótima coluna no Estado de Minas e cada vez mais atuante nas redes sociais e Youtube.

Essa foto foi um presente do Eugênio Sávio (fotoempauta.com.br), uma das maiores feras do fotojornalismo brasileiro, amigo/irmão de grandes coberturas de Copas e Olimpíadas, professor da PUC/MG por quase 30 anos, idealizador do Festival de Fotografia de Tiradentes, que completou 10 dez de realização em 2020.

Lá do outro lado do gramado do estádio Krestovsky, o Eugênio nos mirou, clicou e pronto; registro feito, para as nossas histórias. Só dois meses atrás fiquei sabendo, quando fui surpreendido por ele, que estava organizando seus arquivos e a encontrou. Na época, a repassei aos companheiros que estão nela, e ontem o Paulo Galvão se lembrou do terceiro aniversário deste momento fantástico que é a cobertura de uma partida de futebol, especialmente em uma Copa.

Também na tribuna de imprensa em São Petesburgo, com o Paulo Galvão (esq.), com quem tive o prazer de trabalhar também nos jornais O Tempo e Hoje em Dia

 

Aliás, o Eugênio fez história na Rússia. A foto de autoria dele, no exato momento em que Paulinho tocava na bola para marcar o primeiro gol contra a Sérvia (2 x 0), em Moscou, rodou o mundo. Foi comparada com um passo de ballet. Ele foi alvo de várias reportagens, como esta do G1:

“Repercussão de gol ‘de bailarino’ de Paulinho ‘foi experiência nova’, diz fotojornalista de Belo Horizonte”

Fotos: Eugênio Sávio/Arquivo Pessoal

https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/repercussao-de-passe-de-bailarino-de-paulinho-foi-experiencia-nova-diz-fotojornalista-de-belo-horizonte.ghtml


O Galo continua ensinando como perder um campeonato, em casa, para adversários da prateleira de baixo

A derrota absurda para o Fortaleza, na primeira rodada, já estava sendo assimilada, já que os concorrentes de verdade ao título, como o Flamengo, também entregaram pontos em casa, desse jeito. Aí, quando o time teve a oportunidade de até assumir a primeira colocação, pegando em seus domínios a Chapecoense, empata. PQP! Que preguiça dessa história de que “porco magro é que suja a água”.

E de novo por displicência, pouca vontade de vencer, pasmaceira, com as desculpas esfarrapadas de sempre, para jogos como este: time desfalcado, fulano jogando fora de suas melhores condições, árbitro sacana, VAR fdp e bla, bla, bla…

Já que Cuca ainda acredita que Réver tem condição de jogar no Atlético, que escale alguém para marcá-lo, bem de perto, para que ele não entregue o jogo como tem entregado.

Sim, a ausência de Nacho Fernandez foi péssima. Ela dita o ritmo de jogo, dá cadência, põe o time para atacar com competência. Quando o adversário começa dar trabalho demais, ele chama o jogo pra ele, esfria a partida, sossega o outro lado, até que os seus companheiros acordem novamente e voltem a jogar, como tem que ser. Gente, mas o adversário desta noite era a Chapecoense, cujo sonho de consumo neste Brasileiro é se manter na Série A. E como um kamikaze, não se intimidou em momento algum. Tomou o gol e partiu pra cima. Parecia que estava jogando em casa.

Hulk é muito bom, fundamental, mas precisa parar de reclamar da arbitragem; está passando da conta. Como disse o atleticano Bruno Orsini, depois que inventaram o VAR, não adianta ficar choramingando pênalti; é perda de tempo e desgaste desnecessário.

O gol do Tchê Tchê mostrou mais uma vez que tem que chutar de fora da área, sempre, em qualquer oportunidade que surgir. O goleiro pode estar num dia ruim, ou ser atrapalhado pelo beque, como hoje, em que o João Paulo teve o Felipe Santana à sua frente e só viu a bola quando ela estava entrando.

É isso! Empate lamentável, por culpa do próprio time, que correu menos e errou mais que a Chapecoense.


No campeonato à parte do América, Juventude vence e sai da zona do rebaixamento. Torcida hoje pelo Galo contra a Chapecoense

O Grêmio em 18º e o São Paulo em 17º são companhias provisórias que o Coelho tem na zona da degola. O time gaúcho fez apenas três jogos e perdeu todos. Já o São Paulo fez os cinco jogos, empatou dois e perdeu três. Começo ruim deste de ambos, que entretanto, têm elenco e estatura para sair dessa na sequência do campeonato. O América briga é com os seus companheiros de acesso do ano passado, além dos que quase caíram em 2020. O Juventude venceu o Sport e foi para a 14ª colocação, com cinco pontos. O Cuiabá fez só três jogos até agora, tem dois pontos e está em 16º. A Chapecoense está em 17º e faz seu quinto jogo esta noite, 20 horas, contra o Atlético, no Mineirão. Tem dois pontos, e certamente será muito secado pelos americanos hoje.

Wagner Mancini assistiu a derrota de ontem para o Palmeiras e certamente viu que terá muito trabalho para arrumar a casa. Começando pelo psicológico, para saber o motivo da assustadora queda de  produção de alguns jogadores. Também terá que exigir mais treinamentos de penalidades. Com o pênalti desperdiçado pelo Ademir, ontem, foi o sexto perdido, nos últimos oito cobrados pelo time. Perdeu o campeonato mineiro e foi eliminado da Copa do Brasil, desperdiçando penalidades.

O Atlético tem chance de chegar à liderança esta noite. Mesmo com os desfalques, em função da Covid, precisa se impor para continuar brigando pelo título. Sem Nacho Fernandez, o zagueiro Micael, os meias Nathan e Dylan Borrero, o atacante Marrony e Igor Rabello, Cuca deve começar jogando com: Everson, Guga, Gabriel, Réver e Arana; Allan, Tchê Tchê e Jair; Hyoran, Hulk e Keno.


Três derrotas em cinco jogos; um empate e uma vitória. O Cruzeiro está fazendo uma campanha bem parecida com a do ano passado

Três derrotas em cinco jogos; um empate e uma vitória, na Série B. O Cruzeiro está fazendo uma campanha bem parecida com a do ano passado, em função da fragilidade do elenco. Até joga bem em determinados jogos, como hoje, mas sempre um ou mais jogadores comete uma falha, que desequilibra, gerando um empate ou derrota, como hoje em Ponta Grossa, para o Operário.

E tivemos dois lados da mesma moeda neste 2 x 1 do Operário/PR: a idade, em seus extremos, que foram preponderantes. Aos 28 minutos, jogo apertado, o zagueiro Weverton, empolgado demais como todo jovem de 18 anos, querendo mostrar serviço, abusou da força numa falta e foi expulso. Na sequência, saiu o gol, e que gol, de bicicleta, quase sem ângulo, do Paulo Sérgio. Felipe Augusto, empatou, aos 43. Mas, aos 39 do segundo tempo, Djalma Silva, deu um chute despretensioso, de bem longe, tipo, “jogar o barro na parede; se colar, colou”; e Fábio aceitou. Ao ver o gol, twittei: “A idade pesa. Com 40 anos, os reflexos não são os mesmos. Mesmo com lama, Fábio não era de tomar gols como este, ainda mais dessa distância.”

Para a expulsão do Weverton, que complicou os planos do técnico Mozart, ao rever o lance, escrevi: “Aí a idade também pesou. Com 18 anos, o ímpeto costuma ser exagerado. Weverton é um bom zagueiro, mas abusou nessa aí.”

Observação interessante do Victor Martins, do blog do Victão, no Uai: @victmartins “Que fase do Cruzeiro. Paulo Sérgio estava na Ponte. Ficou na reserva na quarta e entrou durante o segundo. Trocou o clube de Campinas pelo Operário. Estreia justamente contra o Cruzeiro e mete um golaço de bicicleta.’”

E a luta continua. Próximo jogo, quinta-feira, 21h30, no Mineirão, contra o Vasco.


América anuncia Wagner Mancini para substituir Lisca. Bom de serviço, mas assim como o Lisca precisará de reforços de verdade

Mancini, quando foi apresentado pelo Guarani de Campinas/Foto, site do Guarani
O presidente Alencar da Silveira Jr. twittou agora há pouco:
@depalencar “Em reunião com o coordenador de futebol, Marcus Salum, acabamos de acertar a vinda de Vagner Mancini como novo treinador do América.”
E eu retwittei com este comentário: Bom de serviço e gente boa. Mas, assim como o Lisca ou qualquer outro treinador, precisará de reforços de verdade para fazer o time voltar a ganhar!”