Blog do Chico Maia

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E lá se foi a querida Lucinha Bessa, madrinha do Troféu Guará, mais de 50 anos de Rádio Itatiaia

Por volta das 12h30, na tradicional feijoada de toda sexta-feira, do Imperium, no Mercado Distrital do Cruzeiro, me deparo com a Lucinha, copo de whisky na mão, o largo sorriso de sempre no rosto. Apresento o Adriano, dono do estabelecimento (que ela já conhecia), e o Leo Faria, cunhado dele:

__ Essa é a Lucinha Bessa, braço direito do Emanuel Carneiro, da Itatiaia.

__ Ah, ah, ah… realmente, sou o braço direito dele, pena que ela seja canhoto!

E emendou:

__ Chico, frequento aqui desde quando você nem era nascido, nem o Adriano.

A última vez em que estive com ela foi na apuração do Troféu Guará, do qual ela era madrinha. Morreu ontem, de câncer, aos 72 anos. Que saudade já bateu dela. Que figura! Que pessoa boa, que papo agradável. Na homenagem que o Lélio Gustavo fez a ela no twitter, o seguidor Geraldo perguntou: “O Que ela fazia na Itatiaia?”

Eu ajudo o Lélio a responder: era uma “faz tudo”, há mais de 50 anos.

Braço direito do fundador e comandante Januário Carneiro, até a morte dele em 1994, aos 66 anos de idade. Depois, do Emanuel, até a morte dela, mas “braço esquerdo”, já que o grande chefe é canhoto.

Detesto a frase “se eu não me engano”, mas, se eu não me engano, a conheci no Mineirão, quando eu estava começando a minha vida de repórter em Belo Horizonte, 1979, na Rádio Capital, maior concorrente da Itatiaia na época, tomando umas com o José Lino Souza Barros e Flávio Anselmo, dupla da qual eu era e sou fã, grandes mestres, que se tornaram amigos, até hoje. Que pena que a Lucinha se foi. Mas tenho certeza absoluta que ela ficaria feliz demais se o “Zé Lino”, de quem ela “macaca de auditório”, a homenageasse, como homenageou, neste texto no site da Itatiaia:

* “UMA HOMENAGEM DA RÁDIO ITATIAIA

Por José Lino Souza Barros

A vida nos reserva tarefas muito difíceis, ingratas mesmo, como se despedir de pessoas extremamente queridas, que conviveram conosco por longos e inesquecíveis anos. Mas estamos nos despedindo da Lúcia Maria Araújo Bessa, a nossa Lucinha, que partiu depois de uma enfermidade implacável. Lucinha faz parte da nossa trajetória.

É impossível falar na história da Rádio Itatiaia sem um capítulo especial dedicado a Lucinha Bessa. Absolutamente impossível. Lucinha entrou aqui no comecinho da década de 70 – portanto lá se vão mais de 50 anos, – meio século de uma desmedida dedicação.

Quando chegou aqui, Lucinha era uma menina gorducha, que usava uns vestidos folgadões que ela mesma, bem humoradamente chamava de Pavão Misterioso. E já chegou com aquele sorriso cativante, sempre muitíssimo bem disposta, inclusive pra tocar um violão e contar os mais engraçados casos. Era a Lucinha Sex, secretaria executiva. Pois ela chegou aqui como assessora do Januário Carneiro e passou a ser não apenas secretária, mas de fato um braço direito dele.

Era ela quem organizava a vida do chefe, a agenda, as viagens, que cuidava até dos horários dos remédios dele, do que ele podia e não podia comer, organizava as nossas festinhas de aniversário, junina, de Natal, Troféu Guará e outras promoções que a Rádio organizava, participava dos assuntos mais confidenciais, cuidava dos interesses, representava a rádio em Brasília, era, enfim, da mais absoluta confiança.

Na verdade, a Lucinha era o anjo da guarda do chefe. Primeiro do Januário, que se foi também muito cedo. Inclusive, quando ele se foi, muita gente ficou apreensiva, com medo do que seria dela. Mas ela, como sempre, muito forte, sobreviveu ao momento e passou a assessorar o Emanuel Carneiro com a mesma dedicação. Lucinha tinha dezenas de histórias. E ela mesma as contava com um jeitão todo especial.

Pois aquela menina gorducha de muitos anos atrás, continuou conosco firme, magrinha, com o mesmo espírito alegre, a mesma dedicação, até que não conseguiu vencer a doença que chegou impiedosa. Cruel.

Quem não teve o privilégio de se chegar a ela não sabe o que perdeu. Lúcia, Lucinha, Luca, Luquinha, Luizinha, Luquete, Luxinha, foi, sem dúvida, uma das mais fantásticas e mais inesquecíveis companheiras e amigas de todos os tempos. Que Deus a tenha e cuide dela.”

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Descanse querida Lucinha! Qualquer dia a gente volta a se encontrar!

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https://www.itatiaia.com.br/noticia/morre-lucinha-bessa-funcionaria-da-itatiaia-ha-mais-de-50-anos

 


Euforia alvinegra com Nacho Fernandez se justifica: foi o dono do jogo

Foto: twitter.com/Mineirao

Pena que que a torcida não pode estar presente. Foi uma estreia para Mineirão lotado. Com toda razão. Desde a era Ronaldinho Gaúcho os atleticanos não viam um talento genuíno como este argentino, que abriu o placar, deu o passe para o segundo gol e sofreu pênalti que virou o terceiro. E com personalidade e realismo, até mesmo para lamentar que o futebol vai parar novamente, por causa da Covid, impedindo que ele e o time possam dar sequência a este trabalho iniciado. Disse na coletiva pós-jogo: “Foi um jogo muito difícil. Resolvemos com os gols no primeiro tempo. No pessoal, me serviu para ganhar ritmo. Estou muito contente pela estreia, pela primeira partida. Tive 30 dias para treinar e começar bem, agora o torneio vai parar. São decisões que tomam no futebol. Temos que aceitar. Eu trato de pedir a bola sempre. O Cuca me pede pra me soltar, pra jogar livre. É o que vou tentar fazer aqui”.

E ele teve companheiros de qualidade para conseguir se soltar, com a formação adotada pelo Cuca, com Jair, Allan. Hulk, Vargas e Keno. Pode dar uma boa liga, para obter grandes resultados contra os adversários fortes, quando a cuíca roncar pra valer na Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil.

A melhor definição que li para o meia ex-River Plate foi a do Iran Barbosa: @iranbarbosa “Gente do céu. Tem oito pessoas jogando com a camisa do Nacho em campo. Ele tá em todo lugar. Belo gol. Ele e Zaracho, juntos, vão formar o melhor meio campo do futebol sul-americano.”

Marcou gol, deu uma assistência, sofreu pênalti, duas finalizações no alvo em duas tentativas, 43 passes certos em 53, quatro faltas sofridas e três interceptações.

Precisa dizer mais alguma coisa?


Essa vitória do América sobre o Treze, em Campina Grande, tem um significado muito maior do que uma “simples” classificação para a próxima fase da Copa do Brasil

Foto: Fernando Almeida/América

Começando pelos acontecimentos antes do jogo, com a trairagem do meia Ademir, de não seguir com o time para o estádio, apesar de estar escalado pelo técnico Lisca. Certamente seguindo as ordens de um péssimo procurador, visando a transferência para algum clube que está também na disputa dessa competição. Isso não se faz. Como bem definiu o presidente Alencar, isso é “molecagem”. Ademir mancha o até então ótimo curriculum dele. Mostrou que seu grande futebol é proporcional à sua cabeça cozida. As consequências para quem comete este tipo de coisa são sempre  as piores na sequência da vida de quem se comporta dessa forma.

O grupo mostrou maturidade e encarou o Treze como se nada tivesse ocorrido, envolvendo um de seus principais jogadores. Jogo equilibrado, decidido no “apagar das luzes”, quando o goleiro Jefferson, desesperado, foi para área americana tentar marcar um gol salvador, já que o empate dava a classificação ao Coelho. No contra ataque, Diego Ferreira foi acionado e partiu firme para fazer o gol da vitória, selando a classificação, que garante R$ 1,07 milhão como prêmio ao clube. Agora é aguardar o vencedor entre Porto Velho-RO e Ferroviário-CE, cuja data do confronto está indefinida por causa da pandemia.

Começar com uma vitória dessas gera confiança, une mais ainda o grupo e dá moral para a sequência da competição e também para o clássico contra o Cruzeiro, domingo, 16 horas, pelo Campeonato Mineiro.


A volta de Cuca ao Atlético, oito anos depois. Esperança gigante de um time novamente vencedor

Foto: Pedro Souza/Atlético

Ao contrário de um jogador de futebol, cujo corpo e rendimento são comprometidos com o passar dos anos, um treinador tende a se tornar melhor, já que adquire experiência, aprende com os erros alheios e principalmente com os próprios.

Cuca tem enorme crédito com o Atlético, onde acertou muito mais do que errou. Por outro lado a gratidão dele ao Galo e a Minas é gigante. Ao levar o clube à conquista da Libertadores, ele acabou com a sacana fama de “perdedor”, imposta a ele por boa parte da imprensa nacional. Gratidão recíproca, em via de mão dupla.

Tem tudo para voltar a fazer um grande trabalho na Cidade do Galo. Um elenco muito bom, em que faltam jogadores de qualidade em poucas posições e um momento diferente vivido pelo Atlético. O clube constrói estádio próprio, se prepara para entrar numa nova era. Para isso, a diretoria sabe que precisa investir, tem que montar grandes times, visando títulos, aproveitar o embalo da casa nova, turbinar o marketing.

Cuca sabe que precisa reforçar a zaga, que tem apenas Júnior Alonso, jogando em alto rendimento. Igor Rabelo é muito fraco; Réver tem 36 anos de idade. Precisa de lateral direito. Guga é fraco, Mariano foi uma contratação errada, não dá mais. A rigor, a defesa do Atlético tem o Alonso e o Arana, aliás, único jogador mineiro na lista da seleção do Brasileiro 2020. Não é à toa que foi uma das mais vazadas do campeonato. Por causa dessa fragilidade toda o Galo deixou escapar o título por três pontos.

Arrumando a defesa, com o grupo que tem e mais um ou outro “pontual”, Cuca tem em mãos, ótimo material humano para brigar por grandes conquistas. Taticamente ele é um dos melhores treinadores do país.

Dentre as críticas que ouço e leio a ele, dizem que ele é adepto de “chutões” para frente, no afã de encontrar um atacante em condições de fazer gol. Nada a ver. Até os anos 1980, meados dos 1990, quando o futebol brasileiro tinha grandes “lançadores”, isso era comum. Passes de longa distância, que teve em Didi “folha seca”, Gérson o “Canhotinha”, Rivelino, Zenon (Guarani de Campinas, Atlético…), Pita (Santos), Neto, Cerezo, Nelinho e Éder como ícones, eram comuns.

Especialmente estes três últimos, que tive o prazer e honra de ver de perto, em treinos e jogos, já que eu era repórter setorista do Galo.

Da lateral direita, Nelinho punha a bola na cabeça, peito ou pé de colegas na extrema esquerda do campo ou dentro da área adversária. Da esquerda para a direita o Éder fazia a mesma coisa, com uma facilidade assustadora, que nos fazia pensar que aquilo era normal.

Estes passes e lançamentos geniais seriam chamados de “chutões” atualmente. Ora, ora, o que falta hoje é jogador que saiba fazer isso. Não se trata só de “querer” fazer. Tem  que ter talento e muito treino. Nossos melhores jogadores vão jogar no exterior cada vez mais precocemente, ficando as sobras e os foguetes molhados.

Em 2013, Cuca tinha Rever para fazer estes lançamentos com competência e encontrar um Bernard ou um Jô na extrema esquerda ou miolo das zagas adversárias e as coisas aconteciam. E muita gente boa da imprensa dizia que eram “chutões”, levando muitos torcedores de boa fé a acreditar nessa inverdade e injustiça.

A esperança é grande. Cuca tinha uma retaguarda de rara competência, como Alexandre Kalil e Eduardo Maluf. Era o nome preferido agora do presidente Sérgio Coelho, que certamente fará de tudo para dar a ele este devido suporte fora de campo.


St. Patrick’s Day: quando e onde futebol, cerveja e religião se misturam numa boa; das maiores celebrações mundiais

Dia 17 de março é o dia de São Patrício, o padroeiro da Irlanda, país que produz algumas das melhores cervejas do mundo e que espalhou a comemoração desta data por grande parte do planeta, inclusive Belo Horizonte. Abri a caixa de mensagens e lá estava o release da Maria Luiza Ramos Stellin Malagrino, falando deste dia, e de como curtir a festa, mesmo em tempos de pandemia, porém virtual.

Abri o twitter e lá estava o jornalista Rodrigo Marciel, espanhol, da ótima revista eletrônica Líbero, contando grandes histórias da seleção irlandesa, principalmente na Copa do Mundo de 1994, jogada em temperaturas que beiravam os 40 graus, da vitória sobre a Itália, justamente em Nova Iorque, palco de outras histórias alegres e tristes da imigração irlandesa e italiana. Do dia em que o Papa João Paulo II recebeu a delegação durante a Copa da Itália, em 1990.

Enfim, vale a pena conhecer e curtir um pouco da história da Irlanda, sua gente e sua cultura, nestes relatos do Marciel e da Maria Luiza Ramos

* LA REPÚBLICA DE IRLANDA DEL AGUA BENDITA

Cada 17 de marzo se celebra la fiesta más importante de la República de Irlanda. Un país entregado al verde y también fiel al del césped que pisan sus futbolistas cuando representan a su país. En 1994, la historia quiso que donde emigraron muchos irlandeses, Nueva York, se convirtiese en el lugar de la gran gesta del once del trébol. El calor neoyorkino fue vencido por el elixir milagroso de su entrenador.

Rodrigo Marciel *Este 2020 se cumplen 20 años del nombramiento de Jack Charlton como responsable de la selección de Irlanda. Los inicios fueron complicados, los irlandeses no veían bien que un inglés ocupase el banquillo del trébol y más aún cuando en su debut, Irlanda perdió ante Gales, otro eterno rival. Sin embargo, lo mejor estaba por llegar… (mais…)


E lá se foi o volante Gilmar Fubá, campeão mundial com o Corínthians em 2000

Aos 45 anos, lamentavelmente um câncer de medula óssea levou Gilmar Fubá, muito identificado com o clube paulista. Ele descobriu que estava com a doença em 2016, depois de uma biópsia feita em caroços que surgiram em seu corpo. Era muito querido, não só pelos colegas de profissão, por ser uma figura sempre de bem com a vida e prestativo. Via twitter, o jornalista Pedro Rocha Franco lembrou uma história engraçada que envolve o Fubá, quando era comandado pelo Vanderlei Luxemburgo, no Corinthians. Está no livro que o Celso Unzelte escreveu com o Vampeta, dos muitos casos engraçados contados pelo ex-jogador

@pedrorfranco: “No livro Memórias do Velho Vamp, do @celsounz, Gilmar Fubá protagoniza uma cena que traduz a frase “é muito mais que um jogo”. Era final do Brasileiro de 1998, e Gilmar seria escalado para marcar o Muller, atacante do Cruzeiro. Luxemburgo, segundo Vampeta, mandou chamar o Gilmar Fubá. O volante foi ao quarto do professor e ouviu do comandante do Corinthians: “Gilmar, vc tá preparado para marcar o Muller?”. De bate-pronto, ele respondeu: Claro, professor!!!

Vanderlei retrucou: não tá nada. E mandou Gilmar Fubá tirar a roupa e mergulhar numa banheira com um “preparo” feito pelo místico @roberiodeogum. Gilmar mergulhou 3 vezes, como determinado pelo pofexô. Resultado: Gilmar machucou o joelho no começo do jogo”

Mais detalhes no Globoesporte.com: “Campeão mundial pelo Corinthians, ex-volante Gilmar Fubá morre aos 45 anos”

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Giacomini já dançou! Com duas derrotas e dois empates, penúltima colocação do campeonato, cai o primeiro técnico no Mineiro  

Foto: Henrique Chendes/Coimbra Sports

O @lancenet informa: “MAS JÁ? – Caiu o 1º técnico no Mineiro 2021: Diogo Giacomini deixa o Coimbra

Pois é! Sem mistérios. O futebol é assim e vida que segue!

http://lance.com.br/futebol-nacional/caiu-tecnico-mineiro-2021-diogo-giacomini-deixa-coimbra.html


Gabigol, do Flamengo; apenas mais um brasileiro, sem tirar nem por!

Foto: lance.com.br

Acostumado às manchetes elogiando seus gols e grandes atuações, Gabriel do Flamengo virou assunto policial. O jornal Lance destacou:

* “IRRESPONSÁVEL – Gabigol, do Flamengo, fala pela primeira vez sobre flagrante em cassino: ‘Faltou sensibilidade'”

Sim, irresponsável, mas…

O Brasil é um depósito de gente. Cabeças cozidas, irresponsáveis, malandros e desonestos à rodo, mas também de gente séria, brilhante, boa alma, em todos os segmentos. Claro que a maioria é do bem, que entretanto, faz das tripas coração para segurar a barra da ala do mal.

Levar vantagem em tudo e jeitinho pra se dar bem são marcas verde e amarelas, também. Neste balaio estamos todos, de todo os estratos da sociedade brasileira, de pobres a ricos, pardos, pretos, brancos, amarelos, das mais diversas religiões e por aí vai. Não adianta ficar choramigando, igual a gente vê no dia a dia da imprensa, com manchetes tipo “Até quando?”, “Onde vamos parar?”, etecetera e tal.

Gabriel, “Gabigol”, joga grande futebol na mesma proporção que sempre aprontou fora de campo. Apenas mais um brasileiro. Óbvio que o fato de ser jogador de futebol gera mais holofotes, por jogar num dos maiores clubes do país.

É preciso lembrar que jogador de futebol é como qualquer cidadão. Há os centrados e os cabeças cozidas, como em toda categoria profissional. Jornalista, advogado, industrial, comerciante, engenheiro, médico, pedreiro, motorista, lixeiro, enfim… Há gente boa e gente ruim, que pode eleger e se eleger vereador, deputado, senador, governador, prefeito e presidente. Que faz leis, que manda prender, soltar, fazer e desmanchar e acontecer. Vira Juiz, Desembargador, Ministro do Supremo e vida que segue.

No frigir dos ovos, a bucha está nas mãos de todos nós e só vamos melhorar quando melhorarmos o nosso voto, pois é ele que vale. Pelo voto podemos ter melhor educação, melhor saúde, melhores condições de vida e coisas tais. Ou não! Depende de nós.

Gabriel “Gabigol” é produto do meio. Apenas mais um brasileiro dando mau exemplo, igual a autoridades graúdas que não usam máscara, que incentivam aglomerações, que acham que gente é pra morrer mesmo, independentemente de ser a hora ou não. Ou seja: só deixaremos de ser um depósito de gente daqui há alguns séculos, quando acertarmos no voto, em todas as instâncias de cargos da democracia, que é um regime de governo complicado, mas até hoje a humanidade não encontrou um melhor.

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* http://lance.com.br/fora-de-campo/gabigol-flamengo-fala-pela-primeira-vez-sobre-flagrante-cassino-faltou-sensibilidade.html


Mais uma vez, futebol sofrível, mas vitória garantiu o Cruzeiro entre os quatro primeiros

Antes mesmo de ouvir a turma do Seu Nome Seu Bairro, o Thiago Reis, da Itatiaia, twittou: @thiagoreisbh “O tanto que essa nova camisa do Cruzeiro ficou bonita é na mesma proporção do tanto que o futebol do time é horrível…”

Com toda razão. Uniforme bonito e boas ações de marketing não significam resultados promissores dentro de campo e falta muito para que este time fique razoavelmente apto a brigar por vaga na Série A nacional. O Cruzeiro venceu a duras penas ao caçula da primeira divisão do futebol mineiro. Depois de tomar bola na trave (Loco Abreu) e Fábio realizar grandes defesas, Marcelo Moreno marcou de pênalti, aos 15 do segundo tempo.

Futebol ruim, mas duas vitórias consecutivas dão ânimo e tranquilidade para comissão técnica, jogadores e diretoria trabalharem.


E lá se foi o radialista Jota Missias, da Itatiaia Ouro Preto

Um apaixonado pelo rádio e pela comunicação. Informações do blog da Blima Bracher:

* “Radialista Jota Missias, da Itatiaia, morre de Covid”

Radialista da Itatiaia, Jota Missias, é vítima do Covid-19

A Secretaria de Saúde de Mariana anuncia, com pesar, mais um óbito por Covid-19 no município, totalizando assim, 45 óbitos em Mariana. Trata-se do radialista Jota Messias, de 62 anos. Ele estava internado no Hospital de Campanha de Ouro Preto, era portador de doenças crônicas e teve a causa da morte confirmada para Covid-19

Desde os 8 anos Jota Missias demonstrava seu interesse pelo rádio. Nascido em Gurujanga, nos arredores de Diogo Vasconcelos, cresceu apaixonado pelas ondas sonoras. Juarez Missias trabalhava na rádio Itatiaia e participava ativamente das questões que envolviam Mariana e Ouro Preto.

https://blimabracher.uai.com.br/agenda-cultural/agenda-ouropreto/radialista-jota-missias-da-itatiaia-morre-de-covid-19/