Blog do Chico Maia

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Quando Cuca foi preso na Suíça, o Atlético também estava na Europa e a imprensa de lá deu grande destaque

Também em março de 2012, em visita às obras do Independência: Eduardo Maluf, Thiago Reis (Seu Nome Seu Bairro), da Itatiaia, Cuca, Lásaro Cândido da Cunha, Rodolfo Gropen e o “locutor que vos fala”

Sobre a história da detenção na Suíça, me lembro bem. Foi numa época em que todos os grandes clubes brasileiros excursionavam pela Europa, no período de pré-temporada dos de lá. Disputavam torneios famosos, ganhavam cotas boas para aqueles anos. Coincidentemente o Atlético estava rodando por lá no mesmo período desta confusão com os quatro jogadores do Grêmio. Inclusive jogou em cidades da Suiça. A minha dúvida era se tinha sido realmente em 1987. Pensei que fosse 1982 ou 1984. Eu cobri esta viagem, pela Rádio Inconfidência, se foi realmente em 1987. Em 1984 eu era da Rádio Capital.

Liguei para um titular do Galo da época e ele  também ficou na dúvida quanto ao ano, mas se recorda do fato, “como se fosse hoje”. Não existia internet, as informações demoravam a chegar, mas repercutiu demais na Europa. Em todo aeroporto em que chegávamos, estava na capa dos principais jornais, com maior ou menor destaque, mas foi grande a cobertura, pois no Velho Mundo o assunto já era tratado como crime grave. Era comum jovens visitarem os hotéis das delegações dos times brasileiros em busca de autógrafos, chaveiros, pins, flâmulas, enfim, material de divulgação que os próprios clubes levavam para distribuir, em ações do embrionário marketing que existia.

Ao ver a notícia sobre os quatro do Grêmio, estampada na capa de jornal fixado numa banca perto do hotel em Zurich, vários jogadores do Atlético se entreolharam e ficaram com cara de preocupados.

Por aqui,  só de uns tempos para cá o tema passou a ser tratado com a seriedade que precisa. Naquela época éramos quase primitivos em termos de costumes e legislação cível e penal. Tanto que, na volta ao Brasil, quase um mês depois, pouco ou nada vi, li ou ouvi na imprensa. Tantos anos depois, continua situação constrangedora, delicada, mas a própria jovem não confirmou que o Cuca tivesse tocado nela.

O Atlético vai se pronunciar e o advogado Custódio Pereira Neto, mineiro radicado no Rio, da Cariogalo e Consulados do Galo pelo mundo, escreveu: @CustodioTodinho “O debate em torno do Cuca é sobre a mensagem e os valores que o Clube quer comunicar à sociedade ao contratá-lo. Sendo assunto público, não é a melhor solução ignorar ou deixar p/ o técnico. Se envolve a imagem do @Atletico, é preciso agir e resolver antes e não chegar sempre depois.”


Que o Cuca seja feliz no retorno ao Galo, como foi em 2012/2013

Nove anos atrás, visita da diretoria e comissão técnica do Atlético às obras do Independência, em fase de finalização, início de março de 2012. Da esquerda para a direita, jornalista Victor Martins, Eduardo Maluf, Cuca e Lásaro Cândido da Cunha.

Conhece bem a casa, a quem sempre foi grato; conhece bem e gosta de Belo Horizonte, de Minas e dos mineiros, de quem sempre falou bem em todas as entrevistas longe daqui. Ótimo treinador.

Defeitos e erros? Quem  não os tem?

No Atlético teve muito mais acertos do que erros e fez a massa feliz demais da conta. Que assim seja novamente!


No dia Nacional do Turismo, lá se foi o Juninho Paixão, grande entusiasta do setor; mais uma vítima da irresponsabilidade de um condutor de veículo

No restaurante do Maquiné Park Hotel, o consultor em turismo, Luiz Neves (esq.) com Juninho Paixão, dono do empreendimento, referência no trato com a Covid-19, desde o início da pandemia.

Amigos e amigas do blog, somente agora ganhei ânimo para escrever sobre uma situação que me deixou angustiado durante uma  semana e que, ontem, teve um desfecho trágico: a morte do Vicente Paixão Júnior, o “Juninho” do Maquiné Park Hotel (na BR-040, trevo para Cordisburgo, 35 Km depois de Sete Lagoas), uma das melhores pessoas que este mundo já teve. Empresário brilhante do segmento do Turismo, possivelmente, o setor mais afetado pela pandemia, passava por ótimo momento na vida pessoal e empresarial, com a esposa Valéria, as três filhas: Rafaela, Renata e Roberta, além, da mãe, irmã, cunhado, e os tantos amigos de Caetanópolis, Paraopeba, Sete Lagoas e de todos os cantos de Minas e do Brasil, em que tinha convivência.

Juninho sempre foi muito responsável e organizado. Assumiu novo os negócios da família, em função da morte do pai, Vicente Paixão. Competente e muito batalhador, conseguiu superar todos os desafios para chegar à grandiosidade e excelência, do hotel, que está a caminho de se tornar o primeiro resort da região. Metódico nos negócios e também na vida pessoal, mantinha a sua rotina diária de academia de ginástica, combinada com uma corrida ou muitos quilômetros de pedaladas em sua bike.

No fim da tarde de terça-feira, 23, ele foi pedalar numa região tranquila do trecho desativado da BR-040, pouco depois do centro da tranquila Paraopeba no sentido Brasília. De repente, um motociclista, em velocidade absolutamente incompatível, o colheu no acostamento e o arremessou a muitos metros de distância. Mesmo usando capacete e demais equipamentos de segurança para todo ciclista, Juninho teve sérios ferimentos na cabeça e recebeu todos os devidos tratamentos e cirurgia (que durou quatro horas), no Hospital Municipal de Sete Lagoas. Depois de uma semana na UTI, entre melhoras e pioras, ele não resistiu e morreu, por volta das 11 horas, deste dia 02 de março.

Comoção absoluta, especialmente para quem o conhecia diretamente ou convivia com ele. Uma dor indescritível. Na semana passada, perdemos a Ana Maria de Freitas Ribeiro, mãe de três grandes amigos (Leonardo, Luiz e Luciano), uma senhora queridíssima em Sete Lagoas. Escrevi em minha coluna no SETE DIAS, que o mais triste de envelhecer é ver as pessoas mais velhas, que você tanto gosta, indo embora. Mas a D. Ana, tinha problemas de saúde e estava com 81 anos. Viveu intensamente, até o último dia, lúcida, e mesmo acamada, batia papo e encontrava forças para contar piadas e sorrir.

Juninho não teve a chance de seguir vivendo, colhido que foi por um condutor de moto irresponsável que lhe cortou este direito. Também escrevi, aí no editorial do SETE DIAS, sobre a morte de uma criança de cinco meses e da sua cuidadora, de 41 anos, vítimas de um motorista inabilitado. “… A bebida da festa na qual ele se encontrava acabou, na madrugada, e ele saiu para buscar mais, quando ocorreu o fato. Os repórteres chamam os causadores de tragédias como essas de “imprudentes” ou “infratores”, quando na realidade são criminosos, marginais que não obedecem à legislação e nem ao bom senso humano. Para piorar, os aplicadores das leis, se utilizam das atenuantes, do lado brando delas, para livrar a pele desses agentes do mal.

E assim funciona a vida no Brasil. Aqui ou em qualquer parte destes 8.516.000 km² de área territorial, que poderia ser o melhor país do mundo para se viver. Enquanto isso, em Brasília, o Presidente da República procura abrandar as leis, em sintonia com a pior estirpe de deputados e senadores com quem se aliou, frustrando a quem acreditou nas suas promessas de campanha, contra a corrupção e desmandos que acometem o país desde a descoberta por Pedro Álvares Cabral. Entre as frases falsamente atribuídas ao físico Albert Einstein, uma delas se aplica perfeitamente ao Brasil: “A definição de insanidade é fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes”, ou “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.

É isso. O Brasil é essa loucura que atravessa séculos. E pelo andar da carruagem, vai continuar atravessando.”

Descanse em paz, caro Vicente Paixão Júnior! Qualquer dia a gente volta a ser encontrar.

A trágica notícia, ontem, no site do SETE DIAS:

http://www.setedias.com.br/noticia/manchete/53/juninho-paixao-do-maquine-park-hotel-nao-resiste-e-morre-uma-semana-apos-atropelamento/25084


Jogadores devolvidos. Quem vai querer ficar com quem?

Em foto de Rosiron Rodrigues/Goiás E. Clube, Gustavo Blanco no dia que chegou ao clube em 2020, emprestado pelo Atlético

O jornal Lance! publicou a lista de jogadores emprestados na temporada passada  e que estão retornando  aos seus clubes proprietários. Lista grande, normalmente os maiores emprestam para os menores, que na maioria dos casos se dá mal com estes empréstimos, sendo rebaixados ou quase caindo, como Coritiba, Goiás, Sport Recife…

Alguns são reemprestrados antes mesmo de se reapresentar na origem, caso do Bruninho, meia do Atlético, que estava no Sport Recife e foi agora para o Confiança. Outro do Galo que estava no Sport é o zagueiro Maidana, que já fez a torcida alvinegra passar muita raiva. O Coritiba tinha dois os Atlético, que estão de volta: o volante Nathan Silva e o lateral Maílton. Tem também o Gustavo Blanco, que estava no Goiás. Jogou muito no América e no Atlético teve problemas físicos que mais o deixaram no estaleiro que dentro do campo.

Para o Cruzeiro estão de volta o argentino Ariel Cabral, que estava no Goiás e o atacante Vinícius Popó, que estava no Sport Recife.

A lista completa está no https://www.lance.com.br/galerias/dia-de-retornos-veja-os-emprestados-que-voltaram-a-ser-jogadores-do-seu-time-para-2021/#foto=15


Na primeira rodada do Mineiro maior destaque foi a despedida do Victor e a expectativa se Tardelli renova ou não

E ele merece. Grande jogador, grande figura humana, que acrescentou demais ao Atlético, dentro e fora de campo. Continua no clube como gerente de futebol. Tomara que esteja preparado e continue prestando bons serviços ao Galo.

A bola rolou no sábado e ontem na primeira rodada e tecnicamente não muito o que falar, já que todo anos estaduais são quase a mesma coisa. Os clubes do interior servem para testes dos três grandes da capital que acabam disputando o título, com uma ou outra exceção, muito de vez em quando.

Tardelli fez gol na URT e se empenhou muito. Está conversando com a diretoria sobre renovação ou não. Não foi bem no Grêmio em 2019, passou 2020 no estaleiro. Decisão difícil para a diretoria, de apostar ou não em um dos principais nomes da história do clube, que completará 36 anos de idade no dia 10 de maio e vem de uma longa recuperação.

Certamente, caso Cuca seja confirmado como sucessor do Sampaoli, será ouvido para que a decisão seja tomada.


Não gente! O Lélio não morreu de Covid

Gente, estou de férias; então, um desconto, por gentileza! Abri o twitter esta manhã e me deparei com esta cara.

Pra começar, o Lélio não morreu! Está bom que nem coco. Mas teve Covid e deixou a todos nós que gostamos dele, apreensivos. Lélio Gustavo é uma dessas figuras que a gente gosta de verdade. Quando ele mesmo disse na rádio Super, que estava contaminado, me assustei: Ih! Com tanta zica, como será? Mas, deu tudo certo. É jovem, faixa dos 40, apesar da cara de mais de 60, hehehe…

Me disseram que no programa Barba Cabelo e Bigode, um daqueles ótimos malucos disse que eu levei o vírus pro Lélio na casa dele, ah ah ah…

Eu realmente iria lá, porém pra levar uma cachaça, que estou devendo, de Baldim, da branca, que me é fornecida pelo Gilson, um dos melhores açougueiros de Sete Lagoas. Mas aí fiquei sabendo que ele tinha contraído Covid. Claro que pensei que ele ficaria mal. Estressado, diabético, já teve problemas cardíacos e outras coisas mais, o que não vem ao caso, agora…

Passei a ligar umas três vezes por dia, pra saber se ele estava e continuava bem. Felizmente, sempre bem. Escapou!

E continua sendo o melhor comentarista de esportes, futebol principalmente, da imprensa mineira.


Uai, não é que a Dona Dilma estava certa? Quem perdeu ganhou; quem ganhou, perdeu! E com VAR na área. Viva o Brasileirão

Como diria o Sérgio Porto “Stanislaw Ponte Preta”, foi um verdadeiro “samba do crioulo doido”. A última rodada foi a cara do campeonato todo: quem perdeu, ganhou; quem ganhou, perdeu e quem empatou, também, com VAR de novo.

Fiquei ligado nos jogos do Galo e Flamengo. Estranha a frieza do Jair na comemoração do gol dele, o primeiro nos 2 a 0 sobre o Palmeiras. Bem parecida com o comportamento do time em vários jogos do campeonato. Uma vergonha.

No São Paulo 2 x 1 Flamengo, o goleiro Hugo teve a carreira salva pela incompetência do Internacional, que não fez nenhum gol no Corinthians, em casa. Tivesse perdido o título, a culpa da ruindade do técnico Rogério Ceni seria colocada toda nas costas dele, que falhou feio nos dois gols são-paulinos. Armou a barreira corretamente, a bola foi no lado deixado aberto, quase em cima dele, que inexplicável e desnecessariamente pulou e engoliu. Depois, deu um chute que antigamente era chamado de “moça” na reposição da bola, que caiu em pés adversários e mais um gol dos paulistas. Este Hugo ainda fará muita raiva nos torcedores dos times em que jogar.

No mais, para quem está reclamando do Brasileirão e da ida, vem coisa pior aí: os estaduais começam já neste sábado. Creindeuspai!

Alguns comentários muito interessantes de gente que sigo no twitter:

Pablo Pacheco

@pabloapacheco

Um campeonato descartado por três e que caiu no colo daquele que estava de boa, na dele. #Brasileirao

Sérgio Utsch

@utsch

Galo, São Paulo, Inter. Foi o campeonato dos que não ganharam.

Fernando Martins

@martinsymiguel

Inter foi o mais incompetente desse Brasileiro. Esteve na liderança a dois jogos do fim. Perdeu a ponta no duelo direto. Precisava de um gol contra um time que não almejava mais nada. Na última rodada. Em casa. Não conseguiu.

Luciano Dias

@jornlucianodias

O incrível é que o Flamengo até tentou doar o título para Atlético, São Paulo e Internacional. Não quiseram!

Renato Alves

@renatoalvesdf

De onde a gente menos espera é que não sai nada mesmo.

Jorge Luiz Rodrigues

@jorgeluizrod

O Brasileirão-2020 acabou a espera de mais uma interminável checagem do VAR. Exatamente como foi o campeonato inteiro.

Guilherme Piu

@guilhermepiu

Atlético vence os reservas do Palmeiras na despedida de Jorge Sampaoli via@UOLEsporte

rivelle nunes

@rivellenunes

O @Atletico só não ganhou nesse @Brasileirao do Internacional (-5 ptos), do Fluminense (-4 ptos) e do Bahia (-5 ptos)

Cariogalo

@Cariogalo

Galo x Palmeiras tá um jogo chato. Graças a Deus, domingo tem Galo x URT.

O Tempo

@otempo

Despedida de Sampaoli: presidente do Galo presenteia o técnico

Thales Machado

@thalescmachado

Vasco abre o placar e fica a 11 gols de escapar. O Botafogo sofre o primeiro gol e se afunda mais na lanterna. Um resumo da temporada dos rivais que se encontrarão na Série B: um ruim, outro péssimo.

Julio Gomes

@juliogomesfilho

Nossa, que bacana. Ganha quem perde! Prefiro final mesmo, onde ganha quem ganha.

Renato M. Prado

@RMPoficial

Melhor jogador do Flamengo na rodada final é o Cássio…

Bernardo Mello Franco

@BernardoMF

Agora já podemos retomar o Fora Ceni


Dia da última rodada do Campeonato Brasileiro mais estranho da história

Mais estranho porque foi disputado sem público nos estádios, fato que ninguém imaginava que algum dia isso fosse acontecer, mas aconteceu, e entra para os livros de história. Podemos dizer também que foi um dos piores tecnicamente. Além da falta de craques em nossos principais clubes, já que os melhores vão cedo para o exterior e retornam no bagaço, a ausência da torcida deixa o estádio sem clima da verdadeira disputa de um jogo de futebol.

Se der Flamengo, justo. Tem melhores jogadores, melhor time e contou com a incompetência dos principais concorrentes (Internacional, Atlético e São Paulo), que entregaram a rapadura de forma inacreditável, perdendo pontos para concorrentes que foram rebaixados ou que estiveram perto. Se der Inter, justo também, pois se aproveita da incompetência do Rogério Ceni, que escalou e mexeu mal no Flamengo, perdendo pontos que em condições normais, escalando certo, não perderia. Ceni é paparicado por grande parte da imprensa, mas ainda não pode ser considerado um bom treinador. Talvez chegue lá um dia. Sei não!

Os rebaixados fizeram por onde: Botafogo, Coritiba, Goiás e Vasco (a não ser que ocorra um milagre para que ele tire a diferença de gols do Fortaleza). Com isso a Série B fica cada vez mais forte e atraente, já que o Cruzeiro resolveu permanecer nela, para mais um ano de suplício geral no mundo azul.

Neste fim de semana começam os estaduais, com as velhas fórmulas. Aí o suplício é para todos nós, que gostamos ou vivemos do futebol. E assim continuaremos pelos séculos vindouros, já que não é do intere$$e da cartolagem, principalmente das federações e CBF, mudar. Qualquer mudança, só se for para beneficiá-lo$, aumentando o poder deles todos. Igual acontece nos labirintos dos três poderes na capital federal.


Pode pintar Renato Gaúcho. A opinião de seis comentaristas sobre ele e Cuca; prós e contra

Foto: twitter.com/oficialsala12

Comentaristas do blog, diga-se! Que sem dúvida, são tão bons e melhores que muitos que ocupam espaços importantes da mídia verde e amarela.

Baseado em tudo que já vi e vivi no futebol a escolha mais importante de um clube, depois do presidente, é o treinador. Aí vem o goleiro e depois o armador; se for um craque, pronto; os títulos virão. São peças fundamentais para se formar um time com grandes pretensões. E se não houver sintonia fina, geral, nada feito. Nenhum deles pode errar muito. Se errar dentro da cota, sem problemas. O Galo está na hora “da onça beber água”. Não pode errar no treinador para a temporada que está perto de começar.

Gosto muito do Cuca. Fosse eu o presidente, esqueceria as pisadas na bola que ele deu na preparação para o Mundial de Clubes em 2013. Mas sei que há outros entraves e a sua vinda está muito difícil. Também gosto do Renato Gaúcho, mas ele precisa vestir verdadeiramente a camisa. Do Atlético e de Minas, e não repetir o estilo “diretor de estatal” e burocrático do Sampaoli.

A esta altura dos acontecimentos até acho que ele pode já estar contratado. Será que a atual diretoria atleticana esperaria tanto tempo para ir atrás de um treinador, perto de começar a temporada 2021? Possivelmente deve estar aguardando apenas a decisão da Copa do Brasil para anunciarem. E o Grêmio, organizado que é, possivelmente, já deve estar com o sucessor do Renato também acertado.

Até saírem os anúncios oficiais, vejam o pensam sobre o assunto seis atuantes comentaristas aqui do blog:

Carlos Henrique

Que venha um técnico logo, se for um português bom ótimo
ou um brasileiro mesmo
Renato é uma mala, chato mas o melhor na atualidade
Gosto do Cuca, para ajustar time ou montar è bom
Renato mais boleiro e sempre tem o grupo na mao
vamos ver quem vem

 

Maurício Souza – Bairro Serrano

Só falo uma coisa, depois que o Galo ganhou do Grêmio aqui no Mineirão, na entrevista coletiva, o Renato tratou o Galo o tempo todo como o adversário. Toda hora que teria que falar Galo ou Atlético ele falava adversário, outro dia ele perdeu para o framengo e na coletiva ele, sempre dizia que o framengo é isso, framengo é aquilo, só uma coisa que ficou marcado na minha opinião nas entrevistas coletivas dele, notei também que no dia que ele perdeu para o Internacional, ele sempre tratou o Inter como adversário (notem ele não pronuncia o nome), sinal que ele não gosta do Inter, mas isso é conhecido de todos.

 

Renato César

Falando sobre verdades, dos nomes especulados por quem de fato tem informações, Renato Gaúcho é o mais interessante na minha opinião. Está alinhado com esta política de não abastecer mídia não oficial, tem carisma com jogadores não perdendo vestiário e sabe a hora de jogar por resultado.

Outra coisa: ele nunca foi campeão brasileiro. Acredito que o Galo dará todas as condições para ele conquistar seu primeiro e deverá vir com “sangue nos olhos”.

Não simpatizo com a pessoa, mas parece ser o nome certo hoje.

 

Paulo César “Capitão”

Desta lista, talvez Renato seja o mais indicado. Até concordo com os argumentos do Procópio. Resta saber com qual motivação ele viria treinar o Galo. Sou daqueles que acredita que, para dar certo, o profissional precisa, mesmo que MOMENTANEAMENTE, passar a literalmente torcer pelo clube. Não sou ingênuo em acreditar que Cuca SEJA atleticano, ou Mano, cruzeirense. Mas quando trabalharam por aqui, abraçaram a causa (diferentemente do Sampaoli, que, como disse o dono do blog, parecia um burocrata prestando seu serviço). Se Renato quiser se juntar de corpo e ALMA, será bem-vindo. Se quiser usar o Galo como trampolim para treinar o Flamengo e voltar ao RJ, ou estiver seduzido apenas pelas vantagen$$$ pecuniária$$$, muito obrigado e segue sua vida. Tomara que os mecenas tenham esta sensibilidade.

 

Raws Miranda

Cuca ou Renato.
Os dois tem bom nível, mas queria ver Renato por ser novidade aqui e por achar que jogador não passará por cima dele. Sem a mínima vontade de ser arrogante, a realidade é que, com o atual plantel do Galo, “muito ajuda quem não atrapalha”, ou seja só se dará mal aqui, o técnico que fizer muita besteira.

 

Fred BH

Renato sempre foi antipático com o Galo, como jogador e como técnico. Boa parte da torcida atleticana não engole esse cara, e com razão. É o tipo de contrato inviável, porque ele não terá paz em BH, aos primeiros resultados ruins a torcida vai pegar no pé, ele vai responder com alguns palavrões, até não ter clima e a diretoria demitir. Ai vai repetir o erro de, no meio da temporada, ficar procurando técnico novo. Se o novo presidente for esperto, não traz esse problema pro Galo.


A força de um lobby: só por ser citado como possível no Galo, “Gordiola” foi para as páginas internacionais. Agora se fala no zagueiro Dedé

Dia 16 de fevereiro, Guto Ferreira assinou a renovação do contrato com o Ceará, até dezembro deste ano. Foto: twitter.com/CearaSC

O “futebol comercial” (salve Zé Luiz Gontijo) ficou igual ao mercado financeiro. Uma simples declaração de alguma autoridade costuma mexer na cotação do dólar e na bolsa de valores. Encomendadas ou não, notícias, entrevistas ou uma frase costumam mudar a vida de muita gente. A citação do Guto Ferreira como um dos nomes cotados para dirigir o Atlético, jogou o nome do atual treinador do Ceará até na imprensa internacional. Virou manchete na Argentina, ainda que meio na base da gozação, quando se referiram a ele como “Gordiola”.

Empresários ou agentes de jogadores, treinadores e mais recentemente  “diretor executivo de futebol” têm parceiros estratégicos nos veículos de comunicação e são muito ágeis. Com rede social então, virou uma festa, incontrolável. Essa turma dá trabalho extra e põe comunicadores sérios no mesmo balaio dos picaretas, que pegam um troco para irrigar essas plantações de notícias. Se sai em algum lugar o jornalista correto tem que dar pelo menos uma meia dúzia de telefonemas, checar com fontes confiáveis, para depois dizer ao seu leitor/ouvinte/telespectador, se a notícia é verdadeira ou falsa.

Joga-se o “barro na parede”, às vezes cola. Ano passado, quando andaram dizendo que o lateral Dodô estava na mira do Atlético, duvidei. O assunto esfriou, mas depois voltou quente, e era verdade. O Galo acabou contratando. Vamos ver no que vai dar.

De ontem pra hoje, o papo é sobre o zagueiro Dedé, que muita gente pensava já ter encerrado a carreira. Assim como Dodô, acionou o Cruzeiro na Justiça do Trabalho, no caso dele, reivindicando mais de R$ 30 milhões. Chegou a alegar que estava vivendo em situação semelhante a trabalho escravo! Pergunto: “pode isso, Arnaldo?”.  Como diz o Adilson: “vamos aguardar”!

Voltando a Guto Ferreira, o Uol de hoje falou sobre o destaque que o nome dele recebeu na Argenina:

* “Argentinos descobrem ‘Gordiola’ brasileiro ao citarem saída de Sampaoli”

Nas últimas horas, o nome de Guto Ferreira ganhou destaque na imprensa argentina, que destacou possíveis substitutos de Jorge Sampaoli no Atlético-MG. Na verdade, não foi muito bem o nome do treinador que virou manchete. Isso porque o Olé, um dos principais veículos do país, aderiu ao bom humor brasileiro ao identificar Guto como “Gordiola”, apelido que o atual técnico do Ceará recebeu nos últimos tempos que “mistura” Pep Guardiola e sua própria forma física.

“Gordiola vai para o lugar de Sampaoli no Atlético?”, estampou uma reportagem no jornal que resumiu o trabalho do argentino no clube mineiro. O Olé, aliás, afirmou que as ideias de futebol de Guto são pouco parecidas tanto com as de Guardiola quanto com as de Sampaoli. “Guto, que hoje dirige o Ceará, tem um estilo contrário ao de Sampa. Aliás, sua atual equipe é uma das duas com menor percentual de posse deste Brasileirão. Seu modelo de jogo é baseado em defender em blocos baixos”, publicou o jornal…. – (mais…)