Na seleção brasileira em 1966: Murilo, Fábio, Djalma Dias, Edson Cegonha, Sebastião Leônidas e Dudu; Pai Santana, Jairzinho, Célio, Tostão, Lima e Ivair. Fotos: www.terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/fabio-medeiros-159
Se o VAR existisse em 1965, e fosse jogo oficial, teria havido uma grande polêmica. No pênalti apitado para o River Plate contra a seleção mineira na inauguração do Mineirão, Fábio chegou a tocar na bola, que saiu rente ao poste, mas o árbitro não percebeu o toque e não deu corner. Graças à essa defesa, não registrada oficialmente, Buglê entrou para a história como o autor do primeiro gol do estádio, que sábado completou 55 anos.
Infelizmente o goleiro morreu na última noite. Não tive a honra de conhecê-lo pessoalmente, mas só ouvi e ouço coisas boas a respeito dele, dentro e fora de campo. Procópio Cardozo prestou homenagem, logo cedo, com essa foto principal do post, acompanhada da frase: “@procopiocardozo: O futebol mineiro perdeu um de seus ícones dos anos 60. Fábio, ex-goleiro de Atlético, Cruzeiro e Seleção Brasileira”
A partir da esquerda, Humberto Monteiro, Vanderlei Paiva, Djalma Dias, Vander, Oldair e Fábio; Vaguinho, Ronaldo, Silvio Major, Neguito e Tião
No dia 21 de dezembro de 2012 o Marco Antônio Astoni, fez uma ótima reportagem sobre ele no Globoesporte.com. Vale a pena ler de novo:
* “Defensor do primeiro pênalti do Mineirão relembra várias histórias”
Fábio impediu que o argentino Sarnari fosse autor do primeiro gol do estádio
O atacante Buglê, ex-Atlético-MG, Santos e Vasco, ficou famoso por ter marcado o primeiro gol da história do Mineirão, em 1965, em um jogo entre a seleção mineira e o River Plate, da Argentina. O que pouca gente sabe é que Buglê só entrou para a história porque o goleiro Fábio, que, na época, jogava pelo Cruzeiro, defendeu um pênalti cobrado por Sarnari, quando o jogo ainda estava 0 a 0, e evitou que um argentino balançasse as redes do estádio da Pampulha pela primeira vez. Fábio Arlindo Medeiros começou a carreira profissional no Atlético-MG e também atuou por Cruzeiro e São Paulo, além de ter defendido a Seleção Brasileira. Atualmente, vive em um condomínio em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, onde tem uma vida tranquila e confortável ao lado da família.
O ex-goleiro contou sua história desde o começo, quando decidiu jogar futebol por influência de um vice-campeão mundial de 1950, até o fim da carreira, com apenas 30 anos, para ficar mais perto da família. (mais…)