Carlos Drummond de Andrade disse em “Confidência do Itabirano”, sobre a terra natal dele: “… Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!”.
Esta foto do Cazares deixando o Egídio deitado me faz lembrar este trecho da poesia. Aliás, o autor da foto, Denis Dias, está à disposição de quem quiser ter um quadro como este, que o próprio Cazares encomendou e pôs na sala do apartamento dele. Só entrar em contato por meio do denispd05@gmail.com
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O título do post faz lembrar o “Samba do crioulo doido”, do Sérgio Porto “Stanislaw Ponte Preta”, mas não é. Apenas pra lembrar que nenhum jogador de futebol, por melhor, mais famoso e mais importante que seja, é ou será mais importante que o clube. Um clube se torna gigante graças a seus jogadores. Quanto melhores, mais ajudarão nessa grandeza, porém, o futebol é coletivo. E sem o clube o jogador não existiria. Trata-se de uma via de mão dupla, de gratidão recíproca. Ninguém faz nada sozinho e as pessoas passam. O clube fica e a história continua.
O apelo e pressão populares para que Lionel Messi fique no Barcelona são tão fortes que o presidente do clube está quase caindo e desmentiu ontem que vá renunciar ao cargo.
Aqui, desde a contusão do Nathan, muitos atleticanos têm feito apelos para que o Atlético reincorpore o Cazares. Mas uma quantidade maior, pelo menos que me chega e com quem converso, quer ver o meia longe do Galo. Já escrevi aqui, há bastante tempo, que jogadores como Cazares se equivalem a um estepe com vazamento. Quando você mais precisa dele, te deixa na mão. Um craque, mas nada profissional. Inconfiável, testado e reprovado por vários treinadores e dirigentes, nos requisitos básicos para servir a um clube que almeja grandes conquistas. Mas, algumas jogadas e gols inesquecíveis, iludem até hoje a alvinegros mais apaixonados, que sonham que o equatoriano tenha conserto. Que ele seja feliz em qualquer outro clube, em qualquer outra cidade!
Nada a ver com Messi, fantástico dentro e fora de campo. Mas até ele, deve gratidão ao Barcelona, numa história muito bem lembrada pelo jornalista mexicano Pepe Del Bosque, que foi retwittado pelo colega gaúcho Gustavo Fogaça Guffo: @PepedelBosque “Messi es el mejor jugador en la historia del Barça, sin discusión. Pero Messi no sería lo que es sin el Barça. Cuando Newell’s no podía pagar (y River no quiso) el tratamiento de la Glándula Pituitaria, apareció Rexach. Esta Directiva patética no es el Barça, es solo una parte.”
Para saber mais sobre esta glândula, e o grave problema de saúde que atacava o Messi quando criança, recorri a endereços sérios do Google, que dão detalhes: “… é dividida em duas partes: a anterior e a posterior, cada uma com funções diferentes. A maioria dos tumores da hipófise se inicia na parte anterior da glândula pituitária. Ela produz vários hormônios que controlam outras glândulas endócrinas. Hormônio do Crescimento
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/a-glandula-pituitaria/3977/564/
“Hipófise (pituitária)”
A hipófise é conhecida como “glândula mestre”, por ser responsável pelo funcionamento de outras glândulas do corpo. (mais…)