O goleiro Airton e a zaga americana voltaram a se desentender, como no clássico anterior, só que dessa vez foi gol do Atlético. Jair bem posicionado não desperdiçou a oportunidade. O segundo gol do Galo contou com outra falha americana. O time estava no ataque, mas um erro de passe proporcionou contra ataque alvinegro que possibilitou Nathan fazer 2 a 0. O terceiro gol consecutivo dele, em três jogos. Como ele cresceu de produção com a chegada do Sampaoli. Tem treinador que consegue achar o lugar certo do sujeito atuar e render mais. Parece ser o caso. Aguardemos.
Num cruzamento americano o goleiro Rafael catou borboleta e cometeu a mesma falha do Airton. Felizmente para ele a zaga aliviou. Tivesse sido gol ele estaria enfrentando uma grande dor de cabeça.
O gol americano, no início do segundo tempo, mostrou méritos de jogada de contra ataque trabalhada no dia a dia. Ademir concluiu em lance parecido com o gol do Nathan, do Atlético.
Vitória merecida, mas finalista ainda indefinido. O Galo jogará pelo empate a próxima partida, mas o América, pelo que exibiu hoje e pelo que vem jogando, continua no páreo. O zagueiro Messias teve uma boa reestréia, mas certamente vai render, na sequência, muito mais que rendeu nessa derrota.
Pelo Galo, Arana fez uma grande partida, Nathan e Réver também se destacaram. Savarino ficou abaixo do esperado.
Na entrevista depois do jogo, outra diferença bem clara do Jorge Sampaoli em relação à maioria dos colegas de profissão dele, do Brasil, bem observada pelo atleticano Rômulo Righi: “O que eu gosto de treinador argentino, é que não tem “palestrinha” dos treinadores acadêmicos brasileiros (que o Galo teve muitos nos últimos anos)”. Realmente.
Próximo jogo, quarta-feira, 21h30, no Independência.