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A atitude e declarações dos jogadores e treinador do Atlético depois da derrota para a Caldense mostram que eles formaram uma “confraria”, para se defenderem. Blindaram o péssimo Zé Welison e atacaram a torcida. Dudamel chegou ao cúmulo de dizer: “O que aconteceu hoje serve para eu saber quem está com o Atlético”.
Uai! Quem é ele para falar uma barbaridade dessas? Sabe onde fica a Praça Sete? Sabe alguma coisa da história do futebol mineiro e especialmente sobre o Clube Atlético Mineiro? Sabe como chegar à sede de Lourdes?
Disse também que o Zé Welison é “… um grande jogador…” Vixe!
Ricardo Oliveira soltou essa pérola: “Já que “nós amamos o clube”, como os torcedores falam, já que eles dizem ser o maior patrimônio, é o momento de abraçar o time, ajudar o treinador, fazer reflexão. E trabalhar, só conseguimos mudar com trabalho. Mas o Brasil é isso, só o que mantém o treinador é resultado. A pré-temporada fantástica, ideia de trabalho boa. Infelizmente os resultados não vem aparecendo e o torcedor reage desse jeito”.
Inacreditável essa fala. No interior este tipo de jogador é chamado de “come-dorme”. Bom de fala, já foi um grande artilheiro. Hoje vive da fala. Ja já será mais um comentarista de uma TV brasileira.
Aí vem o zagueiro Igor Rabello e emenda: “Torcedor, né?! Mexe com paixão, emoção. Torcedor sempre quer a vitória, às vezes não sabe como é difícil aqui dentro de campo…”
O sujeito é muito bem pago para jogar num clube grande e não pode ser vaiado?
Infelizmente estou chegando à conclusão que Rafael Dudamel foi um equívoco e cada entrevista pós-jogo dele vai reforçando essa convicção. Na terceira rodada do campeonato, após o empate com o Coimbra ele reclamou que o adversário “respeitou demais o Atlético”, para justificar a escalação de três volantes. Depois do empate com o Tombense, reclamou da mesma coisa. Sem falar das reclamações também contra as arbitragens.
Nessa derrota para a Caldense tirou de campo o Nathan que era o único sopro de criação e qualidade do time, e ainda insistiu com Di Santo. Desde que assumiu, não conseguiu achar o melhor lugar e jeito de jogadores como Jair e Allan renderem o que podem e sabem.
Mostra-se absolutamente perdido no futebol brasileiro e mineiro. Não entendeu ainda o que são os campeonatos estaduais, pensa que enfrentar Caldense, Tombense, Coimbra, etecetera é a mesma coisa que jogar contra Cruzeiro, Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Inter, Grêmio e demais da prateleira de cima. Não é possível que ninguém do Atlético não tenha dado uma geral sobre o assunto para ele, ou, pior: que ele próprio não tenha estudado tudo sobre isso aqui antes de aceitar o convite da diretoria atleticana, que por sua vez, dá a entender que também não se informou a fundo sobre o seu pretendido treinador estrangeiro.
Futebol é resultado aqui e em qualquer lugar do mundo. Não deu certo, tchau! Campeonato mineiro deve ser usado para testes mesmo, de jogadores e também treinadores. Resultados pífios como os que estamos vendo do Galo, são inaceitáveis para quem está se preparando para o Brasileiro que começa daqui a três meses. Se perde e empata enfrentando times de estrutura mínima, vai ganhar de quem na principal disputa da temporada? Reclamar de retranca e de arbitragens no estadual é atestado de incompetência e transferência de responsabilidade, que custarão caro daqui a pouco. Tomou de três do Union de Santa Fé no jogo de ida da Sul-Americana. Com este jeito de jogar vai conseguir ganhar de quatro em Belo Horizonte? E se ganhar, vai se sustentar contra adversários de verdade no Brasileiro.
E imaginar que o contrato com o venezuelano é de dois anos! Hein!?