Blog do Chico Maia

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Punição do STJD a Atlético e Cruzeiro com perda de mandos de campo tem cara de manobra

Foto: site do STJD

Na reta final do campeonato, em que há risco de rebaixamento envolvendo dois times do Rio, este julgamento de ontem é, no mínimo, suspeito. Este tribunal, assim como os demais tribunais do futebol, costuma decidir penalizações absurdas e o assunto fica por isso mesmo. Aliás, estes tribunais nem deveriam existir. Ou, deveriam apenas ser acionados caso o regulamento da competição não previsse pena para determinadas situações.

Novamente vale a frase do saudoso Kafunga: “No Brasil, o errado é que é certo”. Enquanto isso os baderneiros que aprontaram o quebra-quebra no Mineirão estão impunes, incentivando que a selvageria se repita nos próximos clássicos.


Galvão Bueno é da prateleira de cima! Que retorne logo ao dia a dia

Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno, nascido a Tijuca, Rio de Janeiro, em 21 de julho de 1950, 69 anos, portanto.

Tomara que não tenha sido nada grave e que ele retorne logo às atividades normais, de preferência na final da Libertadores neste sábado, em que o Flamengo dele decide contra o River Plate. Não estive tantas vezes em rodas de conversa com o Galvão Bueno, mas nas poucas em que tive este prazer, foi inesquecível. Apesar da fama, uma figura simples e gentil com todos, por mais que não pareça. É preciso compreensão com alguém reconhecido em qualquer lugar em que se esteja, no Brasil e no mundo. O sujeito tem poucos momentos de privacidade.

De acordo com a blogueira Keila Jimenez, ele teria abusado de uma comida afrodisíaca (https://portalaltadefinicao.com/galvao-bueno-teria-provado-viagra-natural-antes-de-passar-mal/?fbclid=IwAR3Dy4Nv1ah2pW1qKc08qw9Xg6VGg6qul-72nM5akuHmdDTA0rdmIHA91CY)

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Imagem do dia: seria falta de bom senso? falta de inteligência? ou o foda-se ligado?

Me refiro a jogadores do Atlético e do Cruzeiro que mesmo nesta situação delicada nos quais os clubes se encontram não têm o mínimo cuidado nas exposições públicas e até festas particulares que comparecem ou organizam em suas casas. Com raras exceções, como o Henrique, por exemplo.

Quando as coisas vão bem a vida segue normal, porém em determinados momentos, como agora, todo cuidado é pouco. Uma simples comemoração de aniversário de um ente querido, batizado, formatura ou seja lá o que for, dá problema, caso se torne de conhecimento público. E não é pra menos. O futebol envolve paixão e fortunas e quem está neste meio é obrigado a ter ciência das consequências de seus atos.

O sujeito faz uma festa na casa dele e entre os convidados alguém vai mandar uma foto ou vídeo para um chegado de “absoluta confiança”. Quem, na vida, não tem alguém de absoluta confiança? Aí, este de confiança passa para o seu respectivo de “confiança” e se forma uma corrente, que cai nas redes sociais e a confusão está formada.

O constrangimento vivido pelo zagueiro Dedé foi o resultado disso. Veja em https://www.hojeemdia.com.br/esportes/membros-de-organizada-invadem-anivers%C3%A1rio-da-esposa-de-ded%C3%A9-para-cobrar-atletas-do-cruzeiro-1.757787

O que me causa estranheza é um jogador experiente como o Dedé cair numa dessas. A tecnologia acabou com muitas profissões e diminuiu consideravelmente a quantidade de profissionais em outras. Os paparazzi, por exemplo. Lembra deles? Fotógrafos que ficavam na espreita para flagrar famosos em lugares, atitudes ou companhias anormais, bebendo, beijando, trepando, enfim…

Hoje, qualquer pessoa pode desempenhar este papel com um telefone celular. Celebridades ou subcelebridades são alvos de curiosos e podem se tornar vítimas da maldade humana a qualquer momento.

Cazares e outros jogadores do Atlético são mais comuns nas redes com todo tipo de imagem. A ideia que o equatoriano passa é que não está nem aí pra coisa nenhuma.

Errado é o Galo que insiste em mantê-lo em Belo Horizonte.

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Imagem do dia: Quilombo dos Palmares, Dia da Consciência Negra, alerta contra o racismo e racistas

Eu tinha muita vontade de conhecer a maior representação da luta contra a escravidão no país, das maiores do mundo, que é a Serra da Barriga, em Alagoas. Mais precisamente o Quilombo dos Palmeiras, onde Zumbi se tornou mártir.

Coincidiu de ser agora, na semana das celebrações da data do assassinato dele. Hoje é feriado estadual e a cidade de União dos Palmeiras, sede da Serra da Barriga, vive intensa programação, inclusive com a presença do jornalista e escritor Laurentino Gomes, que twittou bem cedo @laurentinogomes:

No alto da Serra da Barriga (AL), no Dia da Consciência Negra. Aqui situava-se a Cerca do Macaco, último reduto dos guerreiros de Zumbi dos Palmares, aniquilados pelo bandeirante Domingos Jorge Velho em 6 fevereiro de 1694. Zumbi seria morto mais tarde, em 20 de novembro de 1695.”.

O Brasil valoriza muito pouco a história, em todos os aspectos. Se todos nós conhecêssemos melhor o nosso passado, não teríamos situações como aquela no último clássico, Cruzeiro x Atlético, quando estes dois elementos agrediram o segurança do Mineirão em função da cor da pele dele. Que eles e demais racistas estudem, se informem e se conscientizem que não é a cor da pele que diferencia a competênca ou o caráter de alguém.

Ontem o Laurentino twittou:

 

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Imagem do dia: assistindo a aflição de cruzeirenses e a alegria de atleticano no Cruzeiro 0 x 0 Avaí, em Maceió

No Pirata, na orla da praia de Ponta Verde, na capital de Alagoas

Da esquerda para a direita, o alagoano Ricardo, o mineiro/basco Ricardo, Adilson e Eduardo, de Timóteo

***

Coincidências da vida. De férias, em Maceió, escolhi um bar na orla da praia de Ponta Verde para assistir Cruzeiro x Avaí e escolhi uma mesa atrás de dois grupos que estavam atentos ao jogo, já com uns cinco minutos de bola rolando. Numa mesa, dois torcendo pelo Cruzeiro, um secando e o outro meio indiferente. Em outra mesa, um torcendo claramente pelo Avaí e um senhor, mais velho, nem aí para o jogo. Daí a pouco notei que um estava com a camisa de jogo do Cruzeiro, outro de camisa preta, sem ser e jogo, com escudo do Galo. Sotaques se misturavam, nordestinos, mineiros e um que não dava para entender, mas parecia gringo: argentino? espanhol?

Jogo terminando, a curiosidade de repórter falou mais alto e abordei o cruzeirense aflito, que tinha sotaque mineiro. Era o Eduardo, belorizontino que mora em Timóteo há mais de 30 anos, aposentado recentemente na antiga Acesita, hoje Aperan/Arcelor Mittal.

__ Uai, você é o Chico Maia? Você ainda está na Band? Te via sempre na hora do almoço, mas há alguns anos a Band Minas não pega mais em Timóteo.

Pronto! Conversa iniciada, convite para me juntar ao grupo e falamos até quase uma da manhã, de futebol e da vida como se todos fôssemos velhos amigos. Coisa de mineiro. Uma característica que nos torna um povo raro em termos de receptividade, comunicabilidade e simpatia, modéstias às favas.

O atleticano é o Ricardo, de Timóteo, porém morando há 13 anos em Bilbao, a capital do País Basco, no Norte da Espanha, perto da divisa com a Franca. Vem rever a família e amigos em todo o período de férias lá. De Timóteo para Maceió, veio de carro com o Eduardo, com as respectivas esposas, Carmem e Valéria. Vieram visitar o Rogério, também de Timóteo, que trabalha e mora aqui há três anos. Visita que se estende a outro Ricardo, amigo deles de longa data, que costumava sair daqui, de carro, às quintas-feiras à tarde, para festas em Timóteo, retornando no domingo. São 1.625 Km, quase dois dias de viagem e ele fazia o roteiro com prazer. Ricardo é alagoano nascido na cidade de Batalha, bem no interior do estado, a 186 Km de Maceió.

Os da mesa ao lado são alagoanos. O mais falante é o também Eduardo (acima), torcedor do CSA, secando o Cruzeiro para que o time dele permaneça na Série A.

Turma boa, antigas e novas amizades mundo afora, que se perpetuam. Achei que tinha gravado uma entrevista em vídeo com o grupo, mas ficou apenas na tentativa. Péssimo cinegrafista que sou, interrompi, sem querer, a gravação. Além do mais, com um punhado de “chás com torradas” na cabeça, a gente se complica mesmo.

Peço desculpas a eles e a você, que vai ver pelo menos o início da tentativa de entrevista, no Bar/Restaurante Pirata, na orla de Ponta Verde, que aliás, recomendo. Comidas, bebidas e atendimento excelentes.

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O Cruzeiro no divã na luta contra a degola: “Três finalizações certas e 51 cruzamentos errados…”

Estes números foram apresentados pelo @Superesportes:“Três finalizações certas e 51 cruzamentos errados: números da falta de inspiração do Cruzeiro em empate com o rebaixado Avaí”

O comentário sobre o zero a zero de ontem no Mineirão é do Alisson Sol, tradicional colaborador do blog: “Eu achava, sinceramente, que o Cruzeiro iria fazer 3 pontos, e ter uma certa tranquilidade para o jogo com o Santos, onde talvez arrancasse um empate. Ledo engano.
O Abel que me desculpe. Sei o quanto é difícil um profissional ficar recebendo “críticas de fora”, de quem não sabe tudo o que está ocorrendo. Talvez porém, isto é que nos dê um pouco mais de isenção. Eu já escrevi várias vezes: time com o Cone e o TN em campo está jogando com nove. Eu achava que depois de o TN dar declaração se oferecendo ao Corinthians, algum dirigente iria ter vergonha na cara e tirar o sujeito de campo. Outro engano. Como disse o jornalista Fernando Rocha: “É falta de tchau?”
Fizeram um levantamento, e o Cruzeiro teria (feito 51 cruzamentos errados) contra o Avaí. Lembremos: isto é sem o Egídio! E o pior: estavam cruzando para o Sassá, que parece ser uns 20cm mais baixo do que os zagueiros do Avaí. E alguém se lembra do último gol de cabeça do Sassá?
Os fatos indicam que o problema não foi o Cruzeiro não vencer o Avaí ontem. O problema é: será que vence o Avaí no próximo ano?!”


Imagem do Dia: em 1998, a homenagem da torcida Força Viva que ficou marcada na memória

 

Quem já assistiu ao quarto episódio do programa Chico Fala , publicado na semana passada aqui no blog e também no Youtube, no Facebook e no Instagram, acompanhou os comentários meus e de Lélio Gustavo sobre esse dia especial em nossas vidas: no Mineirão, em dia de partida entre Atlético e Portuguesa, recebemos homenagem da torcida Força Viva, um gesto que marcou a nossa história.

Na foto, estou ao lado do Lélio e da querida Adriana Branco.

 

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 A altivez do Messi no desprezo à choradeira de Tite e Thiago Silva

O futebol brasileiro vive de chatices periódicas, chamadas por muitos de “mimimi”, área em que a seleção é campeã mundial disparada. Tite reclamou que Messi o teria mandado calar a boca durante do jogo, como se isso fosse um escândalo no futebol. O zagueiro Thiago Silva, aquele do choro copioso no Mineirão contra o Chile (que mostrou toda a fragilidade emocional dele para ser capitão do time), acrescentou à choradeira do treinador, dizendo que o argentino “precisa respeitar, bla , ba, bla…).

Perguntado sobre isso, Messi deu de ombros, não rendeu conversa e limitou-se a dizer em entrevista ao canal  TyC Sports:

– Se vive a rivalidade mais do que nunca e sempre é bom ganhar da Brasil

“Fecha o pano”, como diz o Fernando Rocha no Diário do Aço, em Ipatinga

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Para quem não viu, está no Globoesporte.com: (mais…)


Força ao América na reta final da corrida pelo acesso

Independentemente do acesso à Série A, Felipe Conceição foi o grande destaque entre os treinadores brasileiros na temporada 2019

Tudo indica que somente na última rodada ficaremos sabendo quem estará na Série A 2020, além do Bragantino e muito provavelmente o Sport, que pode se garantir hoje, em Recife, caso vença o Vila de Goiás, penúltimo colocado. O América está dois pontos atrás do Coritiba e Atlético-GO, porém motivado e jogando bem. Aliás, este Felipe Conceição foi a maior revelação do futebol brasileiro este ano entre os treinadores e isso precisa ser exaltado. Com os mesmos jogadores tirou o time da zona da Serie C para esta reação sensacional. Os seus antecessores ficaram mal na fita. Faltam duas rodadas. O Coelho joga fora contra o Guarani e finaliza em casa contra o São Bento. O Coritiba recebe o Bragantino e encerra em Salvador contra o Vitória. Já o Atlético-GO vai a Pelotas enfrentar o Brasil e encerra em casa contra o Sport em Goiânia.

P J V E D GP GC SG
1 BRAGANTINO 72 36 21 9 6 62 26 36
2 SPORT 63 35 16 15 4 47 28 19
3 CORITIBA 60 36 16 12 8 45 33 12
4 ATLÉTICO-GO 60 36 15 15 6 42 27 15
5 AMÉRICA-MG 58 36 16 10 10 40 32 8
6 CRB 54 36 15 9 12 44 41 3
7 PARANÁ 54 36 14 12 10 30 29 1
8 CUIABÁ 50 35 13 11 11 42 38 4
9 OPERÁRIO 49 36 13 10 13 30 38 -8
10 BOTAFOGO-SP 48 36 13 9 14 35 35 0
11 GUARANI 44 36 12 8 16 27 34 -7
12 PONTE PRETA 44 36 10 14 12 36 37 -1
13 BRASIL DE PELOTAS 43 35 11 10 14 28 38 -10
14 VITÓRIA 42 36 10 12 14 39 45 -6
15 OESTE 40 36 8 16 12 39 46 -7
16 FIGUEIRENSE 38 35 7 17 11 30 37 -7
17 LONDRINA 36 36 10 6 20 34 49 -15
18 CRICIÚMA 35 36 7 14 15 27 36 -9
19 VILA NOVA 34 35 6 16 13 24 38 -14
20 SÃO BENTO 30 35 7 9 19 37 51 -14

Flu 1 x 1 Galo: dois times ruins, arbitragem péssima e Vídeo Manipulador ajudando o Fluminense

Foto: Globoesporte.com

Heverton Guimarães twittou: @hevertonfutebol “… só uma msg rápida aqui: FOI PÊNALTI PRA CARAAAAAAAALHO pro Atlético que o Vuaden não deu. Sigamos bebendo. Boa noite…”

Pois é! E eu interrompi minhas férias para ver o Galo, motivo mais que justo, apesar dos pesares. Estou em João Pessoa.

Ganso, ex-jogador em atividade, deu pancadas, simulou ter sofrido agressão, não jogou nada (como não vem fazendo desde a última cirurgia pela qual passou) e terminou a partida sem o cartão vermelho que merecia. Os dois times horrorosos, mas pior que eles a arbitragem comandada por Leandro Pedro Vuaden, auxiliado por Rafael da Silva Alves e Lúcio Beiersdorf Flor, todos gaúchos. Importante guardar também o nome do Daniel Nobre Bins (RS), o do VAR, que pareceu estar a serviço do Fluminense, para evitar que o time carioca permanecesse na merecida zona do rebaixamento. Essa cambada deixou de dar um pênalti para o Atlético, mas nem gosto de falar muito disso não, para que ninguém se iluda com este elenco, dos piores que o Galo já teve. Tem que mudar demais para 2020 para ficar razoável. O ponto conquistado foi excelente. Com mais dois, acredito que escapa da degola. Os mais assustados acham que mais quatro. “Cruz credo!”, como diz o Rogério Perez, meu chefe nos tempos do Hoje em Dia.

Vejo as notícias de que o Galo perdeu a dupla de “zaga titular” para o próximo jogo, contra o xará do Paraná. E daí? Dupla tão ruim quanto a reserva. Aliás, Réver não passa um jogo sem uma falha grave, e por vezes colaborando em gols adversários, como hoje. Assim como Leonardo Silva, joga no Atlético graças ao saudosismo de 2013. Erro absurdo que se comete. Passado é passado, precisa ser respeitado, mas idade pesa muito no futebol. Ainda mais para jogador que abusa demais da boa vida extra campo. Outra notícia que tanto faz como tanto fez: Otero, Martínez e Guga retornam no próximo jogo. Também, e daí? Qual deles faz alguma diferença? Qual deles tem sido útil de verdade ao time? Ou: qual é o mais inútil?

E o Cleiton? Muito bom goleiro, mas precisa jogar com seriedade. Parece que já se esqueceu da entregada contra o Corinthians que derrotou o Galo no fim do jogo em São Paulo por causa de uma reposição de bola pessimamente feita por ele. Dependendo do jogo e da situação, numa gracinha dessas ele acaba com a carreira. O torcedor não perdoa erros graves por molecagem.

Numa ótima iniciativa o time usou o uniforme todo preto no Maracanã, em alusão ao mês da consciência negra. Zumbi dos Palmares foi assassinado no dia 20 de novembro de 1695. Muito bom para lembramos novamente da idiotice daqueles dois irmãos, Adrierre Siqueira da Silva e Natan Siqueira Silva, racistas que agrediram vergonhosamente o segurança Fábio Coutinho no Mineirão no clássico contra o Cruzeiro.

Aliás, boa oportunidade para eu conhecer o Quilombo dos Palmares, já que estou por essas bandas de cá, a 340 Km de distância. Vou lá!

Comentários de dois jornalistas cujas opiniões eu respeito muito e recomendo. O paulista Celso Unzelte/ESPN: “O futebol do Atlético-MG, hoje, inexiste”.

O nosso belorizontino Mário Marra/Globo/CBN: “O futebol do Atlético é para lutar contra o rebaixamento até a última gota”.