Em foto do twitter.com/Atletico, Fábio Santos ficou no banco, entrou no lugar de Guga, machucado e fez o gol de empate do Atlético
Com dez em campo durante todo o segundo tempo (Geuvânio expulso aos dois minutos), foi na raça e isso é um ótimo sintoma, porque se os jogadores utilizados neste jogo pelo menos deram todo o suor que podiam, há esperança de que sejam alcançados os seis ou sete pontos que salvam o Galo do rebaixamento. Com o apoio da torcida então, dá até para acreditar numa vitória quarta-feira sobre o Goiás, no Independência.
Wagner Mancini escalou novamente um time “Frankenstein” para enfrentar o Fortaleza. Pelo menos, não inventou, como contra a Chapecoense e voltou o Réver para a posição dele. E o velho capitão mostrou de novo que não é mais aquele zagueiro confiável. Chegou atrasado e não evitou a cabeçada do primeiro gol cearense. O mais velho ainda, Leonardo Silva, de titular, nem viajou para esta partida. O que evidencia o quanto está perdido o treinador e o quanto a diretoria errou em manter o ex-ótimo zagueiro no elenco.
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Fábio Santos começou no banco. Tão queimado que o Patric foi deslocado para a esquerda e foi até bem, além do golaço de empate que marcou. Guga teve um choque de cabeça e foi direto para um hospital. Oportunidade para o Fábio Santos entrar e mostrar que o banco lhe fez bem. Correu muito, jogou muito acima do que vinha jogando e marcou o salvador segundo gol, de empate, aos 41 do segundo tempo.
Importante lembrar que o segundo gol do Fortaleza foi muito parecido com o primeiro: bola levantada na área e tranqüilidade para o Gabriel Dias cabecear sem problemas. Dessa vez foi o atacante Di Santo, com quase dois metros de altura, que chegou atrasado. Mais uma contratação horrorosa do diretor Rui Costa, tão fraco quanto o antecessor Alexandre Galo. E imaginar que o uruguaio Lucas Hernandes e o paraguaio Ramon Martinez não conseguem ser reservas nesse time. E a torcida ainda tem que agüentar Bolt, Geuvânio, Terans, Vinícius, Ricardo Oliveira…
Irritante e enganadora a surrada frase “em má fase” para tentar justificar a campanha medonha do Atlético no Brasileiro. Tão ruim quanto a conversa mole de vários jogadores e treinadores de que a “bola teima em não entrar”, ou “é muito azar”. Se o time fosse minimamente razoável, seria aceitável uma dessas lorotas, mas a verdade é uma só: o elenco é muito ruim, o atual treinador e os antecessores, idem. E todos contratados ou mantidos pela diretoria que não demonstra ser do ramo do futebol.
Melhor teria sido investir e acreditar nos Bruninhos e Marquinhos e outros da base, aliás, estes dois entraram no decorrer do jogo contra o Fortaleza e foram muito bem, acrescentando raça e bem mais futebol que os velhos titulares.
Todavia, ufa! Um ponto preciosíssimo na luta contra a degola. Vejam o time de hoje: Cleiton; Guga (Fábio Santos), Igor Rabello, Réver, e Patric; Nathan (Bruninho), José Welison, Luan e Terans (Marquinhos) e Geuvânio; Di Santo.
Sobre as contratações para este ano, vale a pena ler essas reportagens de hoje no jornal O Tempo:
https://www.otempo.com.br/superfc/atletico/em-crise-galo-foi-muito-mal-no-mercado-e-tem-pouco-retorno-dos-reforcos-1.2257265
https://www.otempo.com.br/superfc/atletico/ultimas-opcoes-e-irregularidade-contratacoes-de-rui-costa-nao-empolgam-1.2257307