Blog do Chico Maia

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Vagabundos dentro de campo que derrubam treinadores: fala do Nathan mostra que o Atlético tem que mandar mais uns embora

Foto: Bruno Cantini/Atlético

Faço minhas as palavras do Roger Campos e Silvio T que comentaram aqui no blog:

Roger Campos

Chico, boa páscoa a você e aos demais leitores do blog.
Vou usar este espaço para ponderar sobre a declaração do “craque fora de série”, Nathan, do Galo, criticando o Dudamel. Sem emitir juízo de valor sobre a qualidade do trabalho específico do técnico, para mim, essa declaração é o atestado do que realmente estava ocorrendo nos bastidores: jogadores derrubando técnicos há mais de 5 anos. Com essa declaração sabemos que mais jogadores precisam sair do elenco”.

Roger Campos

***

Silvio T

E o tal do Nathan, resto do Chelsea, escancarou mais uma vez aquilo que estamos cansados de saber e ver no Atlético: jogadores vagabundos fazem o que querem! Presidentes bananas e incompetentes como o atual são emparedados pelas panelas desses vagabundos que ganham centenas de milhares de reais por mês e humilham a torcida e a instituição contra os Afogados da vida. É revoltante saber que o clube está querendo gastar os tubos para renovar com um bosta desses. Acho que se apertar um pouquinho o Chelsea até paga uma grana prá ficar livre dessa merda que nunca passou nem perto de ser aproveitado na Inglaterra. São essas vendas esquisitas que são feitas prá lavar dinheiro, mas ninguém fala ou investiga”.

Silvio T


Por meio do Rogério Perez a homenagem a todos os jornalistas de verdade

Até parece um ativista da “República de Minas”, mas é o Rogério Perez, ao seu estilo se precavendo contra o maldito virus.

O dia 7 de abril é dedicado à Saúde Mundial e ao jornalista. Agradeço aos amigos que enviaram mensagens, mas não ligo pra essa e pra nenhuma outra data disso ou daquilo. Além do mais, com o fim da exigência do diploma e o surgimento avassalador das redes sociais, qualquer um que quiser se intitular “jornalista”, fica sendo. Fiquei “absurdado” neste dia 7, ao ler um desses picaretas pregando ética e querendo dar aula de jornalismo. Como diria o Rogério Perez, “um espanto”. Deixemos prá lá. Todo dia é dia de tudo e se cochilar o cachimbo cai. Mas respeito quem gosta e dá importância para todas as datas comemorativas.

O Mestre Perez enfrentou um perrengue em março. Passou por uma angioplastia, teve implantado um stent, mas recebeu alta rápido e voltou ótimo para casa. Aproveito para cumprimentá-lo, grande jornalista, um mestre da profissão e da vida.

Cercado pelos filhos, Leo e Bruno, o neto André e a patroa Regina. Ele marcou época como repórter e editor do Estado de Minas nos anos 1970/80.

Nos tempos do Estado de Minas: Antônio Melane (esquerda), Paulo Celso e Rogério Perez.

Afonso Alberto, Sidnei Lopes (Rádio Brazil de Curitiba), Flávio Anselmo, Gérson Sabino e Rogério Perez, em treino da seleção brasileira durante a Copa do México em 1986.

Foi meu chefe no jornal Hoje em Dia, nos anos 1990. Tive a satisfação de participar de coberturas importantes com ele.

Eu e o Perez durante a Copa dos Estados Unidos’1994.

Excelente contador de histórias, nas rodas de conversa e principalmente em seus textos. Cheio delas, ótimas resenhas. E ele mesmo é personagem de muitas. Coleciona camisas de times de futebol, porém com um detalhe: piratas! Se for original, não serve. Fã das seleções africanas, comprou dos vendedores nos portões do estádio de Stanford e no centro de São Francisco, várias de Camarões, Nigéria e Marrocos. Umas para ele mesmo usar durante a viagem, outras para presentear aos filhos, sobrinhos e amigos no retorno ao Brasil. Pagou uma grana acima do normal por uma multicolorida camisa de Senegal, que nem tinha se classificado para aquela Copa dos Estados Unidos em 1994, vencida pelo Brasil. Era a única que o ambulante tinha e havia mais compradores interessados.

Lembrei-me dessa história mês passado, durante uns dias de férias em Aracaju. Na rua do belo mercado da belíssima capital sergipana, vi uma barraca lotada de camisas piratas de  tudo quanto é time do mundo. A R$ 30 cada. Mas não tinha de nenhum clube de Sergipe. Andei meio quarteirão e lá estavam as imponentes camisas do Confiança, Sergipe, Itabaiana, Lagarto, Estanciano e Frei Paulistano (atual campeão estadual, fundado em 2016). Tem até um Boca Junior lá, da cidade de Estância.

Comprei a azul e branca, do Confiança, que ficou em quarto lugar da Série C ano passado e será um dos adversários do Cruzeiro na B 2020.

Estou só esperando passar essa pandemia COVID-19 para visitá-lo e entregar o presente.

Credencial usada pelo Rogério Perez na Copa da Argentina’1978.


Aniversário do Wagner Pires de Sá; um bom dia para reflexão eleitoral no Cruzeiro

Foto: globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro

O ex-presidente completa 79 anos, hoje. E nas voltas que a bola dá, quem recorre à memória eletrônica se depara com o dia 8 de abril de 2018, quando o mundo azul comemorava o título mineiro, o primeiro da “Era Wagner”, eleito no dia dois de outubro de 2017. Ainda no vestiário, após a conquista sobre o Atlético, cercado de microfones, câmeras e apoiadores, ele dizia ao Bernardo Lacerda, do SuperFC: “Uma coisa muito especial que recebi hoje, um presente fora do comum, presente da torcida e do nosso time, que é excepcional. Nós temos o primeiro título e agora faltam só mais quatro, pois eu disse que a gente ia ganhar cinco títulos este ano”.

Referia-se à Libertadores, Copa do Brasil, Recopa Sul-americana e Mundial.Na sequência, a gestão dele deu no que deu.

Toda eleição em qualquer clube é o momento mais importante e delicado da instituição. Ali está o futuro. O acerto ou erro de quem elege vai ditar os rumos dos anos seguintes. No caso do Cruzeiro, mandato com duração de três. Wagner terminaria o dele no fim deste 2020.

O Cruzeiro está vivendo momento eleitoral e ao contrário do que manda o bom senso, continua em turbulência política. Dividido pelo racha que opõe os integrantes do Conselho Gestor e o grupo que apóia o Sérgio Rodrigues. As alegações de que o “outro lado” é apoiado por ex-dirigentes que comprometeram o clube não colam, já que todos apoiaram todos nas últimas décadas e hoje é impossível distinguir quem mudou de lado. Se gostam mesmo do Cruzeiro e querem vê-lo novamente no topo, têm de se acertar, se unir e tocar adiante.

Obviamente que sem abafar os escândalos administrativos cometidos nas últimas gestões, entregando todos os documentos à polícia e à justiça. E posteriormente, mostrar tudo, depois dessa lavagem geral da roupa suja. Nomes, inclusive. De quem fez o bem e quem fez o mal à instituição. Dia 30 de março, o coordenador do grupo gestor, Saulo Fróes, falou da contratação da Moore Auditores e Consultores para esmiuçar as contas de 2019, mas uma frase dele soou estranha: de que pode “ter sumido um documento aqui ou ali…”, e que apesar disso, acredita que vai dar para enxergar o quadro real da situação. Ora, ora, que documentos são estes? Como sumiram? Quem sumiu? A polícia foi chamada? Outra coisa: só as contas de 2019? Como o pronunciamento dele foi gravado, não houve oportunidade para nenhum repórter questionar. E o único jornalista que tocou neste assunto foi o Héverton Guimarães, na Rádio 98FM.

No dia da eleição do Wagner (2/10/2018), o Globoesporte.com publicou essa reportagem do Guilherme Frossard e Thaynara Amaral, que dá uma noção do quadro político interno do Cruzeiro. E do balaio de gatos que se tornou o colégio eleitoral azul:

* “Em votação acirrada, Wagner Pires de Sá é eleito novo presidente do Cruzeiro – Com 235 votos, nome apoiado pelo atual mandatário, Gilvan de Pinho Tavares, vence candidato de Zezé Perrella e vai comandar o clube no triênio 2018-2020”

https://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/em-votacao-acirrada-wagner-pires-e-eleito-novo-presidente-do-cruzeiro.ghtml


No dia do jornalista, jornais impressos de esportes de Portugal param de circular

A COVID-19 continua fazendo estragos gigantes. Vi agora no canal português, SIC, que A Bola, Record e demais jornais especializados em esportes do país vão parar de circular, por causa da drástica queda das vendas em bancas e suspensão da publicidade por muitos clientes.

Os veículos impressos em todo o mundo já veem passando apertos há alguns anos com o tsunami provocado pela internet. Reclamam também que mesmo os jornais digitais enfrentam muitas dificuldades, já que a maioria dos anunciantes volta os seus maiores investimentos para mídias como Facebook, Google e outros. Com essa pandemia, que ninguém sabe quando passará, muitos vão deixar de existir no papel, ficando exclusivamente no mundo digital, como estão fazendo os portugueses. Custos de impressão, distribuição e logística em geral tornam os custos inviáveis.

Com a brusca queda nas vendas não resta outra alternativa que não seja jogar a toalha e mudar de rumos.

José Manuel Ribeiro, diretor d’A Bola


E “Patricão da Massa” se despediu: “Ao povo mineiro, fica aqui meu eterno agradecimento. Ao torcedor, meu sincero abraço”

Foto: Bruno Cantini /Atletico

O lateral gravou seis minutos de despedida. A fala explica os motivos do carinho da torcida com ele. O futebol é limitado e durante quase dez anos no Galo foi assim. Porém, a garra e respeito à camisa foram sem limites e isso conquistou os atleticanos, que o adotaram e passaram a perdoar falhas e atuações sofríveis. Neste período, Patric foi e voltou cinco vezes, inclusive para o Sport Recife, para onde agora foi em definitivo. Foi emprestado também para a Ponte Preta, Avaí, Coritiba e Vitória.

Sucesso a ele na sequência da carreira e na vida pessoal. Na íntegra, a despedida do “Patricão”:

* “Dezembro de 2010. Chegava um menino, com sonhos, com muita garra, em um grande clube. O primeiro encontro com uma torcida gigantesca. Eu tive o privilégio, a oportunidade, de vestir essa camisa inigualável. 

Fiquei por muitos anos nesse clube, de contrato foram quase 10 anos completos. Foram cinco anos na Cidade do Galo, quatro anos fiquei emprestado, mas sempre torcendo. Do primeiro ao último dia, tentei servir com excelência. Os gols, as assistências, quando fui convocado, quando também não fui convocado, quando também fui afastado, quando treinei atrás do gol, sempre me dediquei ao máximo para que pudesse deixar o meu melhor. Errei? Errei. Falhei? Falhei. Me alegrei? Não, não me alegrei. Chorei, e chorei muito. E prometi para mim mesmo que não gostaria de errar mais. Mas o futebol nunca foi fácil, nunca foi simples, e é movido por milhões de adeptos apaixonados.  (mais…)


Situação de quase todos os clubes do interior do Brasil é a mesma do Democrata, que apela em CARTA ABERTA À FMF, CBF E FIFA

Coordenador executivo do Democrata, Renato Paiva (esquerda),técnico Paulinho Guará e Marcos Salum, em reunião de pedido de apoio ao América, em novembro do ano passado.

Há menos de um ano uma diretoria totalmente comprometida com novos métodos e transparência absoluta, assumiu o nosso Democrata de Sete Lagoas e operou “pequenos” milagres, quitando dívidas trabalhistas, fiscais e com fornecedores que se arrastavam por décadas. Recuperou a credibilidade do clube, construída há 105 anos, reassumiu a Arena do Jacaré, que bem administrada, tem sido uma fonte de receitas, ao contrário que era dito antes, e montou um time que vinha fazendo bonito no Módulo II do Campeonato Mineiro, com grandes chances de subir. Porém, a pandemia vivida pelo mundo parou o campeonato. Os jogadores e comissão técnica tiveram seus salários pagos e agora todos estão aguardando os acontecimentos, sem saber que rumo tomar.

Aproveitando o momento, o coordenador da diretoria democratense, Renato Paiva, fez um desabafo, reclamando dos absurdos cometidos pelos legisladores e pelas entidades que mandam no futebol, que nunca voltam as suas atenções aos clubes menos famosos, com a cumplicidade, silêncio e omissão dos gigantes, que também perdem, já que tradicionalmente estes clubes sempre formaram jogadores para eles.

Felizmente o manifesto do Democrata está encontrando ressonância entre jornalistas e veículos de todo o país, que têm divulgado e comentado o assunto. Eis a

CARTA ABERTA À FMF, CBF E FIFA –  COVID-19 COMO A ÚLTIMA GOTA

Exmos. Srs. Presidentes da Federação Mineira de Futebol (FMF), Adriano Guilherme de Aro Ferreira, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Langanke Caboclo, e da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Giovanni Vincenzo Infantino

Nas últimas semanas, temos visto escancarada a realidade do futebol brasileiro, especialmente daquele vivenciado pelos chamados “clubes invisíveis”, que são os grandes empregadores e formadores do futebol brasileiro desde que a bola chegou neste país.

Estes “clubes invisíveis”, quase sempre esquecidos pelos “grandes”, mas que os abastecem de jogadores, e pelas instituições que controlam o futebol, mas que cobram AS MESMAS (absurdas) taxas pagas pelos grandes, acabaram de cair no abismo; o copo d’água acabou de transbordar com a última gota, chamada Covid-19.Esta quebradeira não é culpa do Covid-19, mas chegou ao seu limite com ele.

Isto aconteceu, em grande parte, porque os “invisíveis”, que antes formavam jogadores e os vendiam, desde o fim da “lei do passe”, formam para que clubes maiores e agentes venham e os levem gratuitamente. O custo de formação continuou com os “invisíveis”, mas a receita nos foi usurpada, sem que fosse feito um fundo que permitisse que estes clubes fossem mantidos vivos.

Nem mesmo um calendário digno foi pensando para que as atividades deles percorressem o ano todo. Muito menos foram tentados patrocínios coletivos para auxílio em material esportivo, transporte e outras despesas cotidianas. Por que não trazer patrocinadores para os campeonatos menos interessantes para a mídia e, em troca, colocar anúncios destes patrocinadores nos campeonatos de maior audiência? Não seria uma justa troca?? Afinal, somos nós a base do futebol brasileiro. É aqui que tudo começa!! E vocês sabem disso!! Mas, nosso fôlego acabou. O desequilíbrio financeiro gerado nas últimas décadas chegou ao seu limite.

Enfim, estamos pedindo SOCORRO em nome do nosso querido Democrata Futebol Clube, de Sete Lagoas/MG, que tem 105 anos de fundação e revelou inúmeros grandes jogadores, vários com passagem pela Seleção Brasileira, que tirou outras tantas crianças e jovens das ruas, educando-as, que gerou milhares de empregos e que entreteve centenas de milhares de pessoas ao longo de sua história. Mas, acreditamos que este é um recado de todos os “clubes invisíveis”. Nos ajudem! Não só com um apoio financeiro imediato, o que seria um antitérmico, mas com uma reestruturação do futebol que nos devolva a dignidade.

Como somos invisíveis, não sei se a carta chegará aos seus destinatários, apesar de contarmos com as redes sociais. Não chegando, fica apenas como desabafo de pessoas que lutam pela sobrevivência de clubes de futebol pelo Brasil afora.

Aqueles que quiserem/puderem, sintam-se à vontade para replicar esta carta como quiserem.

Cuidem-se!

Sete Lagoas, 03 de abril de 2020.

Renato Paiva

Democrata Futebol Clube


Desfecho do Campeonato Mineiro: América campeão ou só depois de mais duas rodadas?

Em foto do www.hojeemdia.com.br o América que levantou o título de 2016; este ano apontado como favorito

Ninguém tem certeza de como terminará o Campeonato Mineiro, nem mesmo se terminará ou não. Na FMF e imprensa há duas correntes de pensamento: a que defende que a competição seja encerrada do jeito que está, com o América declarado campeão, por estar na liderança com 21 pontos. Seriam rebaixados o Villa Nova que tem quatro pontos e o Tupynambás, três.

A outra corrente, na qual me incluo, que sejam disputadas as duas rodadas restantes e aí sim, seriam conhecidos o campeão e os rebaixados. Seria mais justo e menos danoso para a imagem da disputa.

E você? O que pensa?


Em tempos de pandemia, reprise de ótima entrevista com Romário: sobre corruptos, sem palavra e amizades. Reinaldo foi o maior que viu jogar

A entrevista do Romário foi no programa “Resenha ESPN”, gravado excepcionalmente no Rio, na casa do Djalminha, amigo dele. Foi no dia 16 de abril de 2017 e o já Senador disse que toparia participar do programa, desde que não fosse nos estúdios da TV em São Paulo. Só se fosse no Rio. E assim foi feita a vontade de um dos mais “marrentos” e goleadores do futebol mundial. Participaram também o ex-lateral Sorin e o jornalista André Plihal, o comandante do programa. Ótima conversa e o “baixinho” contou detalhadas histórias de vestiário, relacionamento com companheiros e da vida pessoal dele.

Romário falou da até então pouco conhecida no Brasil, cirurgia de interposição ileal, para se curar da diabetes. Depois de todas as dificuldades do procedimento conseguiu ficar livre da doença e perdeu 20 quilos, gerando um monte de boatos, de que estava de câncer, AIDS e outras coisas. Soltou a língua, tipo:

__ A CBF é administrada pelo maior corrupto, desonesto e safado do futebol, que é o Marco Polo Del Nero.

__ Ricardo Teixeira me prometeu que eu estaria na Copa da França em 1998 e na Ásia em 2002. Furou nas duas. Em 1998 me chamaram para conversar: Zagallo, Parreira, Américo Teixeira e o falecido Dr. Lídio Toledo, e me garantiram que eu estaria na Copa. Tudo sem palavra.

__ Para as eliminatórias de 1994 só me chamaram porque se fuderam com os outros que convocaram e a seleção estava quase fora da Copa. Me chamaram para aquele jogo decisivo com o Uruguai e eu falei que classificaria o Brasil e classifiquei.

__ Reinaldo foi o maior atacante que vi jogar e me inspirei nele.

__ Johan Cruijff foi o melhor treinador com quem trabalhei. Sabia como ninguém trabalhar um grupo e como tirar o melhor de cada jogador. No Brasil, por incrível que pareça, cito o Joel Santana.

__ Barcelona foi a melhor cidade onde morei e o Barcelona foi o melhor time em que joguei.

__ Nunca me arrependi de ter trocado a vida boa que tinha em Barcelona e um ótimo salário para voltar ao Rio e jogar no Flamengo. Eu queria voltar a morar aqui de qualquer jeito.

__ Arrependimento eu tenho foi ter agredido o zagueiro Andrey (companheiro no time do Fluminense, dentro de campo), uma babaquice minha, que nunca me perdoei. Pedi desculpas pessoal e publicamente e até hoje peço desculpas a ele, um grande cara, pessoa maravilhosa.

Em 1994 ele foi eleito o melhor jogador do mundo e o time em que jogava no Barcelona era: Zubizarreta; Ferrer, Guardiola, Koeman, Sergi, Bakero (Iván Iglesias, 75’), Goikoechea, Stoichkov (Laudrup, 47’), Amor, Romário e Nadal.

A entrevista pode ser vista por meio do link:

http://www.espn.com.br/video/686784_resenha-espn-vai-ao-rio-e-tem-romario-como-convidado-veja-os-bastidores-da-gravacao


Em tempos de pandemia, reprise de ótima entrevista com Ricardinho, o “Mosquitinho Azul”; exemplo de jogador e cidadão no Baú do Esporte

Com a maioria dos profissionais em quarentena as redes de televisão estão reprisando muitos programas de entrevistas e jogos marcantes da história do futebol. Destaco, principalmente, as produções do Sportv e ESPN. Semana passada reprisaram duas entrevistas sensacionais, com dois personagens da história do nosso futebol de perfis totalmente diferentes.

Uma estrela mundial, Romário, e outra, com um dos maiores “papa títulos” do país, Ricardinho, batizado pelo Alberto Rodrigues, da Rádio Itatiaia, como o “Mosquitinho Azul”, que levantou 15 taças com o Cruzeiro, dentre elas a Copa do Brasil e a Libertadores.

A entrevista do Ricardinho foi no “Baú do Esporte”, do Sportv, apresentado originalmente dia 27 de setembro de 2018. Jogador exemplar, dentro e fora de campo, sempre discreto, porém de uma dedicação e retorno ao Cruzeiro que poucos jogadores conseguiram dar, nos quase cem anos da história do clube, em 440 jogos com a camisa azul. Ricardinho foi inteligente até na hora de saber parar, quando o corpo já não dava mais conta. E soube se inserir em outro mercado de trabalho, agora como representante comercial, distribuidor de sandálias. Vale a pena assistir:

https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=aZQsqM5H7uk


E lá se foi o Karioca, locutor do América nos jogos do Independência

Consternação geral, principalmente no mundo americano, onde o Karioca era amigo de todo mundo. O América prestou homenagens em suas redes sociais e publicou nota de pesar em seu site:

@AmericaMG  “O América lamenta o falecimento de Wanderson da Silva Ferreira, o Karioca. Há anos, ele era o locutor do Clube nos jogos realizados na @ArenaIndepa

. Obrigado por tudo, Karioca. Expressamos nossos sentimentos aos familiares e amigos.”

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* Comunicado Oficial – Nota de Falecimento

O América Futebol Clube lamenta o falecimento de Wanderson da Silva Ferreira, conhecido como Karioca. Há anos, ele era o locutor responsável pela animação e comunicação com a torcida nos jogos realizados na Arena Independência.

Karioca estava hospitalizado desde o início de março, com quadro de pneumonia. (mais…)