Cinco horas de diferença da França para o Brasil. Já madrugada de segunda feira, morto de sono, fiquei ouvindo no hotel em Grenoble a transmissão da Itatiaia e o Caixa tentando empurrar o time. Pelo que ouvi, vitória santista justa.
Era esperado que partisse com tudo pra cima do Atlético. Questão de honra e manutenção de emprego para jogadores e comissão técnica “peixeiros”. Mas o Galo foi muito abaixo do que se pensava que seria. Mistura de mau futebol da maioria que esteve em campo com opções táticas e técnicas do Rodrigo Santana. Derrota coletiva.
Uma das opções equivocadas do treinador é manter o Ricardo Oliveira como titular. Quando saiu aquele “balão de ensaio” dizendo que o Santos estava levando este senhor, torci muito para que isso ocorresse. Mas, imediatamente, me lembrei que os muitos anos de futebol ensinaram que sempre temos que desconfiar de muita coisa na vida e na principalmente na bola. Procuradores de jogadores são espertos e sabem plantar notícias. Garantem seus clientes na mídia e forçam a barra para renovações de contrato e transferências.
Infelizmente, Ricardo Oliveira, muito bom de papo e de pregações, ficou na Cidade do Galo. E somos obrigados a ver cenas como essa na derrota para o Santos, fazendo birra e dando chilique ao ser substituído pelo Alerrandro, que deveria ser o titular absoluto.
Papelão desse veterano que, com quase 40 anos de idade, deveria contribuir para unir o grupo e dar bons exemplos.