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Após grande vitória sobre o Goiás, América seca Cuiabá, hoje, para se manter na vice-liderança

Figueiredo, emprestado pelo Vasco, um dos melhores jogadores da Série B (Foto Mourão Panda / América)

A vitória sobre o Goiás foi maiúscula, verdadeira “goleada” de 1 a 0, pelas circunstâncias óbvias: jogando em casa contra um corrente direto, um dos favoritos à mesma vaga que o Coelho quer.

Nove pontos, mesma pontuação do líder Athletico/PR, e do terceiro colocado, CRB, um ponto acima do Remo e Avaí, dois acima do Cuiabá, Goiás e Coritiba.

O time mato-grossense, dirigido pelo Guto Ferreira, joga esta noite, 20h30, em Goiânia, contra o Atlético de lá, que tem quatro pontos e está na 14ª posição.

A lamentar nessa Série B é a situação do Athletic, da querida São João Del Rei, que perdeu as quatro partidas disputadas. Decepção e surpresa para todos nós, mineiros, que nos acostumamos a ver este time sempre brigando na parte de cima do Campeonato Mineiro nos últimos anos. Bem no estadual, caixa de pancadas no nacional. Que consiga sair dessa o mais rápido possível.


E lá se foi Gatti, “El Loco”, o goleiro inovador, que pegou o pênalti contra o Cruzeiro, no primeiro título do Boca na Libertadores

@LANACION

Ele era chamado de “Loco”, por causa de seu estilo dentro e fora de campo. Jogava adiantado, saía jogando com os pés, usava fita apache pra prender os cabelos, provocava os adversários antes dos jogos e tomava vinho antes das partidas, para “relaxar”. Se foi ontem, aos 80 anos.

Quando Maradona começava a se destacar no Argentinos Juniors. Gatti se referiu a ele como “gordito”. Maradona prometeu que marcaria quatro gols nele para calar “aquela boca”. E não deu outra: no primeiro jogo que se enfrentaram, foi 4 a 0 e Dom Diego fez os quatro.

Em 1977, quando o Cruzeiro poderia ser bicampeão da Libertadores, ele defendeu o pênalti batido pelo lateral Vanderlei, e o Boca Juniors conquistou a sua primeira Libertadores.

No La Nacion, de Buenos Aires, e no O Globo, mais informações e ótimas histórias sobre o grande goleiro.

Unos vinitos hacen muy bien. Yo siempre tomé antes de los partidos. Me sacaba el cagazo. Porque aquel que dice que nunca sintió cagazo, miente. Y el vino me daba swing. Tomaba más o menos medio litrito. Pero la medida del cagómetro depende de cada uno. El vino me soltaba. Me liberaba. Me hacía perder el miedo”.

x.com/LANACION

Con los guantes (luvas) de Amadeo Carrizo

Hay momentos que son un pedazo de la historia grande de Boca y en varios aparece Gatti como protagonista. Como aquel 14 de septiembre de 1977, cuando en Montevideo el conjunto de la Ribera venció a Cruzeiro en el tercer partido de desempate y se consagró por primera vez campeón de la Copa Libertadores. El duelo se definió por penales tras la igualdad sin goles. Gatti se transformó en héroe y le atajó el último disparo a Vanderley.

La leyenda cuenta que el Loco se puso un par de guantes que le regaló Amadeo Carrizo y mantuvo la cábala que utilizó desde que los recibió por intermedio de Ernesto Mastrangelo, que era muy amigo del legendario arquero de River por ser ambos de Rufino, en Santa Fe.

https://www.lanacion.com.ar/deportes/futbol/boca-juniors/murio-hugo-orlando-gatti-seis-anecdotas-para-entender-por-que-fue-el-loco-mas-legendario-del-futbol-nid20042025/?utm_term=Autofeed&utm_medium=Echobox&utm_source=Twitter#Echobox=1745216835

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Até o presidente argentino o homenageou: “Javier Milei despidió a Hugo Orlando Gatti, que murió a los 80 años: “Adiós colega”

El posteo del Presidente generó reacciones en redes; algunos recordaron sus críticas a El Loco y también lo que el arquero dijo de él tras haberlo votado”

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Morre o ex-goleiro argentino ‘El Loco’ Gatti, ídolo no Boca Juniors ao lado de Maradona

Atleta foi o herói do primeiro título da Libertadores da América do time de La Boca em 1977, ao defender o pênalti cobrado pelo cruzeirense Vanderlei

Morreu no domingo aos 80 anos o ex-goleiro da seleção argentina Hugo Orlando Gatti. ‘El Loco’, como era carinhosamente conhecido em seu país, deu entrada em um hospital público da capital Buenos Aires há dois meses devido a um acidente doméstico. Lá, contraiu uma pneumonia que o debilitou muito.

De acordo com informações de fontes do Ministério da Saúde obtidas pelo jornal La Nacion, o ídolo do Boca Juniors morreu às 17h06 (horário local) no Hospital General de Agudos Dr. I. Pirovano “devido à falência múltipla de órgãos, acompanhado de seus familiares próximos”, assinalou o comunicado oficial assinado pelo diretor do centro de saúde público, Dr. Hernán Filippo.

Como ídolo do Boca Juniors, onde conquistou seis títulos, El Loco se considerava discípulo e herdeiro do grande goleiro Amadeo Carrizo, que defendeu a seleção argentina, além dos clubes River Plate e Millionarios, da Colômbia.

O ex-goleiro, que transitava entre seu país natal e a Espanha, detém o recorde de partidas disputadas na primeira divisão, com 765, em 25 anos (1962/88), entre Atlanta, River Plate, Gimnasia y Esgrima La Plata, Unión e Boca. Ele também detém o recorde de pênaltis defendidos entre os goleiros argentinos, com 26, nenhum mais significativo do que aquele batido por Vanderlei (Cruzeiro) e que deu ao Boca seu primeiro título da Copa Libertadores, em 1977.

Gatti logicamente ganhou o apelido de El Loco por seu espírito alegre em interpretar o futebol como um espetáculo, um show. Ele acreditava que os fãs que fossem ao estádio deveriam levar algo mais do que apenas o resultado. E ele ofereceu isso com um estilo ousado que, para muitos conservadores, beirava a imprudência.

Nascido no campo, foi levado por seu irmão para se juntar aos times juvenis de Atlanta. Ele estreou na primeira divisão, substituindo Néstor Errea, que também gostava de defender longe dos três postes. River Plate viu no jovem Gatti o sucessor de Amadeo Carrizo, que estava na reta final de sua carreira.

Inicialmente reserva, por conta de seu estilo adiantado, tomou muitos gols infantis que fizeram com que fosse emprestado para o Gimnasia. Começou a ajustar suas saídas para cortar cruzamentos, avanços com o pé fora da área e intuição para antecipar ataques.

Passou pelo Unión até chegar ao Boca Juniors, em 1976, onde conquistou seis títulos jogando, inclusive, com Diego Armando Maradona. Foi convocado para a seleção argentina treinada por César Luis Menotti. Disputou 18 partidas com a camisa do selecionado nacional.

A Copa do Mundo de 1978, que a Argentina estava organizando, estava se aproximando. Sua atuação no amistoso sob a neve contra a antiga União Soviética foi memorável. O time venceu por 1 a 0 (gol de Mario Kempes). Depois daquela partida, ele foi apelidado de “Leão de Kiev”.

Uma lesão o deixou fora da Copa do Mundo, sendo substituído por Fillol, que surgia no time do Monumental de Nuñez. Entre Gatti e Fillol, não só pairava a rivalidade Boca-River, mas também os estilos antagônicos que eles representavam.

Arquétipo do fanfarrão argentino em muitos de seus comportamentos, ele certa vez desafiou o personagem inconveniente. Em 1980, antes de uma partida, ele chamou Diego Maradona, que já brilhava no Argentinos Juniors, de “Gordito”.

Ele idolatrava Cassius Clay (Muhammad Ali, depois de se tornar muçulmano) e imitava sua tendência de se considerar o melhor, de fazer um ato de autoafirmação em cada aparição pública. Ele prestou homenagem ao grande boxeador americano nomeando um de seus filhos Lucas Cassius, que foi jogador de futebol profissional e é treinador do Bromley FC Sub-23 (quarta divisão da Inglaterra).

O crepúsculo de sua carreira foi contemporâneo às dificuldades institucionais do Boca Juniors. Ele não poderia ter escolhido se aposentar da melhor maneira possível: na primeira rodada do torneio de 1988/89, após uma derrota por 1 a 0 para o Deportivo Armenio na Bombonera, o técnico José Omar Pastoriza o tirou do time titular para entregá-lo a Navarro Montoya. Uma década depois, em 1998, ele teve sua partida de despedida, quando o Boca comemorou a conquista do Torneio Apertura daquele ano.

Durante vários anos viveu em Madri, onde foi palestrante no programa de futebol ” El Chiringuito de Jugones “. Ele era um polemista com verbo ácido. Diante das câmeras, ele foi um crítico severo de Lionel Messi em mais de uma ocasião e reconheceu sua preferência por Cristiano Ronaldo. Mesmo depois de vencer a Copa do Mundo no Catar, ele foi implacável com o camisa 10 argentino. “Di María fez mais que ele, que não fez nada”, disse, sem se afastar desse personagem.

Gatti sofreu um grande susto em 2020, quando foi hospitalizado em Madri após contrair Covid no início da pandemia. “Percebi o que estava acontecendo quando me contaram. Eu estava perto de morrer”, disse ele na época.

El Loco se casou com Nacha Nodar em 1977 e teve dois filhos: Federico e Lucas. Nacha faleceu em meados de 2024, o que foi um golpe muito duro para El Loco. “Ficamos juntos por muitos anos… 54. Nossa vida inteira juntos. Nunca imaginei que ela fosse morrer. Tinha certeza de que eu morreria primeiro. Porque, além disso, ela parecia uma garota de 20 anos! Ela nunca envelheceu mais! E morreu em três dias. Ela realmente viveu para mim, hein. A mulher mais linda que já vi. Muito linda e uma boa pessoa. Sempre a chamei de ‘Alain Delon’… e ele se foi agora”, disse ele ao La Nacion em uma entrevista no final de 2024.

https://oglobo.globo.com/esportes/noticia/2025/04/21/morre-o-ex-goleiro-argentino-el-loco-gatti-idolo-no-boca-juniors-ao-lado-de-maradona.ghtml


Papa Francisco gostava de futebol, torcia pelo San Lorenzo e ganhou e autografou camisa do América

Que pena a morte do Papa Francisco na madrugada de hoje. Primeiro Papa latino-americano, bem humorado, adepto da simplicidade e humildade.
Gostava de futebol, torcedor confesso do San Lorenzo de Almagro, de Buenos Aires.

Em novembro de 2017, ganhou uma camisa do América, das mãos do engenheiro Alberto Salum (irmão mais novo do Marcus Salum), numa audiência no Vaticano, cena devidamente registrada aqui no blog.

Em setembro do ano passado, recebeu no Vaticano outro americano ilustre, o presidente Alencar da Silveira Jr., que pediu autógrafo na camisa do Coelho, para deixá-la em exibição na sede do clube em Belo Horizonte.

Com a simpatia de sempre, o Papa ao ouvir do Alencarzinho que era de Minas Gerais, abriu largo sorriso e falou “terra da cachaça”.


A cena foi registrada em vídeo e na época postei no twitter, Instagram e facebook.

O presidente Alencar, postou em janeiro, mais detalhes sobre a camisa na página dele no Instagram: “TBT do encontro inesquecível com o Papa Francisco no Vaticano! Tive a honra de entregar a camisa do América, que ele autografou com muito carinho. Agora, ela já está emoldurada na sede do clube, como um verdadeiro símbolo desse momento histórico.

O jornal MARCA, da Espanha, o homenageou hoje com essa charge, trajando cachecol do San Lorenzo.

@marca: “1936-2025. Su Santidad el Papa Francisco. Descanse en paz.”


Salve o Papa Francisco. Que descanse em paz!

@vaticannews_pt


1 a 0 no Botafogo e dever de casa bem feito do Galo na primeira vitória no Brasileiro 2025

Foto: x.com/Mineirao

O time não teve nenhuma mudança substancial em relação às partidas anteriores, em que foi mal apenas contra o Santos, na rodada passada, quando perdeu de 2 a 0. Cuca experimentou Scarpa e Gabriel Menino no banco inicialmente e se deu bem.

Melhor ainda é que o Scarpa não reclamou, muito pelo contrário, reconheceu que o futebol é assim mesmo: se o time não está bem, é preciso mexer para melhorar e descobrir onde está o problema.

O Galo vinha jogando bem e a bola não entrava. Hoje entrou, e não tomou nenhum gol. Nada de extraordinário, mas fez uma boa partida, contra um adversário da prateleira de cima. No equilíbrio do princípio ao fim, prevaleceu a determinação do Galo que correu muito.

Aos quatro do segundo tempo, Gabriel Menino cobrou corner para que Cuello se movimentasse e, de cabeça, mandasse para as redes do John.

Saiu da 19a posição para a 16a.

Fica a expectativa se com essa vitória convincente vai embalar ou empacar no próximo jogo, que será contra o Mirassol, sábado que vem, lá, às 18h30.

x.com/Mineirao


Depois de susto, América respira e faz 3 a 1 no Amazonas

Foto: Mourão Panda/América

Começou fazendo logo o primeiro gol, aos quatro minutos com Miquéias e em determinados momentos parecia que iria golear. Porém, aos 36, Ricardo Silva, fez contra e o jogo ficou equilibrado. Muita gente pensou que o Coelho fosse aprontar mais uma das suas com a sua torcida, em casa.

Porém, no intervalo, o técnico William Batista deu uma sacudida na rapaziada e o time voltou acesso, fazendo 2 x 1, aos 4 minutos, por meio do Fabinho. Aos 17, Figueiredo “fechou a tampa”, garantindo a segunda vitória no campeonato, chegando aos seis pontos e à sexta posição na tabela. O Amazonas foi para o 17o lugar. Tem um ponto.

Próximo jogo do Coelho, domingo (20), 20 horas, no Independência, contra o Goiás, que ficou no 2 a 2 no clássico goiano contra o Vila Nova, depois de estar duas vezes à frente no placar.

O time de ontem: Matheus Mendes, Mariano (Júlio), Ricardo Silva, Lucão e Marlon; Miquéias, Cauan Barros (Kauã Diniz) e Miguelito; Fabinho (Elizari), Figueiredo e Willian Bigode (Stênio).

Amazonas: Renan, Bruno Ramires (Luis Felipe), Alyson, Wellington Nascimento e Fabiano; Larry Vásquez, Fernando Neto (Tiago Cametá) e Rafael Tavares (Zabala); Alex Sandro, Rodrigo Varanda (Luquinhas) e Henrique Almeida. Técnico: Eduardo Barros.

Árbitra: Edina Alves Batista (SP)

Público: 1.269 – Renda: R$ 24.182,00


Coragem do técnico Leonardo Jardim foi premiada com um passeio de bola do Cruzeiro no Bahia

Kaio Jorge, o nome do jogo. Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

De novo começou jogando com Fagner e Matheus Pereira titulares, Dudu e Gabigol no banco. O time entrou com sangue nos olhos e encurralou o Bahia, merecendo placar dilatado no primeiro tempo. Mas foi só 1 x 0, com direito a pênalti desperdiçado aos 11 minutos pelo Kaio Jorge (que ele mesmo sofreu), do goleiro Ronaldo, que entretanto se redimiu, fazendo boa defesa.

Impressionantes os desempenhos dos Lucas, Silva e Romero, no meio campo. E o Romero coroou sua atuação com um golaço, de longe, abrindo o marcador, aos 51 minutos.

O segundo tempo foi no mesmo ritmo e Kaio Jorge foi o grande nome, marcando dois belos gols e correndo muito. Parece que ele começou justificar o alto investimento feito nele. Jogador de 22 anos, nascido em Recife, revelado pelo Sport, se destacou no Santos, até ser vendido para a Juventus de Turim.

Lá, fez 11 jogos, nenhum gol e teve uma contusão grave, que o afastou do futebol por quase um ano. Retornou, foi emprestado para o pequeno Frosinone, por quem fez 22 partidas, três gols e rebaixado na temporada 2023/2024.

Em junho do ano passado o Cruzeiro pagou 7,2 milhões de euros por ele, (em torno de R$ 41,52 milhões), mais salários de R$ 600 mil.

Na entrevista que deu depois da partida, definiu bem o que está acontecendo para que o time mostre este futebol: “O professor Leo encontrou a formação certa e nós estamos cumprindo bem o que ele quer de nós”.

Aos 34 do segundo tempo, partida definida, o técnico Leonardo Jardim mandou Dudu e Gabigol entrarem, nos lugares de Christian e Kaio Jorge.

O Bahia é fraco, dirigido por um treinador bom de conversa, mas igualmente fraco: Rogério Ceni. E o Cruzeiro soube colocá-lo no lugar dele, acuando-o o tempo e marcando três gols. Sua principal estrela, Everton Ribeiro, 36 anos, não está bem fisicamente e ficou no banco. Entrou no segundo tempo e aos 19 minutos perdeu uma bola que originou o segundo gol cruzeirense.

O Cruzeiro subiu para a quinta posição, com sete pontos, junto com o Bragantino e o Ceará. Próximo jogo, domingo, 20h30, contra o Bragantino, lá.


Santos 2 x 0. E o Atlético ressuscitou mais um, jogando péssimo futebol!

O zagueiro Zé Ivaldo abriu o placar. Foto: x.com/SantosFC

Uma noite em que ninguém jogou nada. O time piorou em relação aos empates e derrotas anteriores e por isso ocupa a vice lanterna do campeonato.

Ontem, 16, quem leu o comentário do Silvio Torres aqui no blog, às 4h22, certamente o achou exagerado no pessimismo em relação ao Atlético esta noite contra o Santos na Vila Belmiro.

Confira:

“O Santos tem um ponto e está na zona de rebaixamento. Neymar, gordinho e desacreditado, foi colocado no bolso pelo Samuel Xavier. Dois mortos-vivos desesperados à procura de uma Madre Teresa pra ressuscitar. Não se preocupe, seus problemas acabaram! Vem aí o Clube Atlético Mineiro!! Junto com São Januário, a Vila Belmiro é outro local onde o Atlético adora tremer, amarelar, borrar as calças e dar vexame. Meu conselho: não assista esse jogo pra não passar raiva e perder o sono depois.”

Pois, foi por aí!

Péssimo primeiro tempo, reação depois que tomou 2 a 0, mas longe de mostrar futebol ao menos razoável, como nas partidas anteriores.

No primeiro gol do Santos, aos 24 minutos, mesmo tão experiente, Scarpa fez exatamente o contrário do que qualquer jogador de escolinha aprende: nunca tentar sair jogando em frente a área. Ele tentou, errou, e começou a jogada que originou o gol do zagueiro Zé Ivaldo.

Aos 27, nova jogada em alta velocidade e Barreal amplia. Neymar, que voltava a ser titular depois da contusão que o afastou do time, estava tendo atuação discreta e saiu de campo aos 32, sentindo a coxa.

No segundo tempo o jogo foi mais equilibrado e o Santos soube administrar o placar.

Para concluir, outro comentarista aqui do blog: o Luiz Souza, no intervalo da partida:

“Chico, fim do primeiro tempo.
Estou desesperado som a incompetência desse time do Galo. Os caras estão marcando com os olhos!.
Como erram passes . Ninguém dividiu uma bola sequer com o Neymar. Aliás estavam mais preocupados com a presença dele do que com o time do Santos.
Para mim, o Cuca subiu no telhado.
Ou o Cuca dá uma sacudida nesse time ou podemos nos preparar para mais um vexame.
Vou dormir, amanhã alguém me fala o resultado. Só espero que não me venham com o Bernard.”

x.com/Atletico


Esnobado por Sampaoli e no bico do urubu, Peixe aguarda o Galo com boca de jacaré

Imagem: x.com/Atletico

Santos x Atlético, 21h30 na Vila Belmiro. Nenhum dos dois venceu ainda no Brasileiro. O Galo é o 16º colocado, dois pontos, e o Santos, 18º, um ponto.

Em campo, de cada lado, dois dos mais badalados jogadores do país e do mundo: Neymar e Hulk.

Na tarde de ontem, Pedro Martins, diretor geral do Santos usa discurso antigo, mais manjado do futebol, dizendo que o clube precisar se “modernizar” e que vive de passado. Culpa as gestões anteriores e tenta passar alguma novidade numa entrevista coletiva mais do mesmo.

Importante lembrar que este mesmo Pedro Martins foi o substituto do Alexandre Mattos no Cruzeiro, com a chegada do Ronaldo como dono da Raposa, e depois substituiu novamente o Alexandre Mattos, no Vasco, quando aquela 777 comprou o clube carioca. Teve passagem rápida pelo Botafogo ano passado, a tempo de incluir no currículo que foi campeão da Libertadores. Aliás currículo recheado de cursos de Administração, MBA nisso, naquilo, aqui, ali, no exterior e etecetera e tal.

Na sequência bajula o chefe dele, o presidente Marcelo Teixeira, o mesmo que detonou o treinador Pedro Caixinha, ainda no vestiário, depois da estreia contra o Vasco, em São Januário, desestabilizando o trabalho do português, sem entretanto, mandá-lo embora imediatamente.

O Caixinha ficou lá, sangrando mais duas rodadas, até ser demitido oficialmente.

A maioria da imprensa e das pessoas engole e aceita mansamente conversas moles como essa desse e de tantos outros dirigentes diplomados pela CBF e outras instituições mundo afora, que dão cursos de cartolas, treinadores e etecetera no futebol brasileiro. Muita teoria e nenhuma prática, nesse atoleiro que virou o mundo da bola no Brasil.

Horas depois dessa entrevista do Pedro Martins, vem a manchete da ESPN e outros veículos: “Sampaoli recua após análise com estafe e retorno ao Santos fica mais distante”

O velho Sampaoli e suas loucuras e grosserias que seria ressuscitado pelo clube que tem este Pedro Martins como diretor geral, “CEO”, como se classifica a nova cartolagem do nosso futebol, nunca ou raramente contestada pela cordeira imprensa da atualidade.

E as torcidas vão sendo enganadas país afora neste circo do “futebol comercial”, como diz o comentarista José Luiz Gontijo.

No frigir dos ovos a história é a mesma de sempre: só vitórias para espantar crises e mudá-las de lado.

Que o Santos não comece sair de sua crise de incompetência esta noite contra o Atlético, useiro e vezeiro em pisar na bola contra adversários em situação semelhante.

O Galo sem Arana, machucado, mas contando com a volta do Lyanco.


Eduardo Costa, o jornalista, conosco hoje no podcast Prateleira de Cima Oficial, no YouTube

Quando viaja, não perde a chance de conhecer grandes templos do futebol, como no Camp Nou, do Barcelona, por exemplo.

Cobriu a Copa do Mundo do Catar em 2022, com pautas diferentes do mundo da bola.

Um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro, da Rádio Itatiaia e da TV Alterosa, atualmente, e de outros veículos muito importantes como Record e Band, é o nosso convidado de hoje, a partir das 14 horas, ao vivo, em nosso canal no YouTube.

Ele é por dentro de tudo e fala com autoridade sobre todo tipo de assunto. Comunicação, cidadania, política e também futebol.

Muita gente o confude com um xará igualmente famoso, o cantor. Ele vai falar sobre isso.

Em 2017 fez uma entrevista com o então presidente do Galo, Daniel Nepomuceno, arrancando informações muito legais, que nem os repórteres de futebol ainda não tinham.

Mande a sua pergunta, ao vivo, no canal.

O programa poderá ser assistido em qualquer outro dia e horário também, já que fica gravado no YouTube e no Spotify, aúdio e vídeo.  

Aqui,  gravando reportagem especial com o cantor Eduardo Costa e a Shirley Barroso pra Record Minas

Nos estúdios da Band, com o Hevérton Guimarães

Nessa foto, de 2023, uma agradabilíssima coincidência numa sexta-feira: ele à direita, depois de interromper a caminhada vespertina dele, nas Seis Pistas, em Nova Lima, para um rápido “chá com torradas” conosco, de Conceição do Mato Dentro, no Dorival, um dos melhores bares/restaurantes que conheço. À esquerda o brilhante advogado, Dr. Guilherme Mattos, o empresário Christiano Lages, eu e o também empresário Otacilinho Costa, que veio a se tornar prefeito de Conceição, ano passado e está fazendo excelente mandato, diga-se.

Xará também do ex-jogador, atual treinador, Eduardo Costa, ex-Avaí, Grêmio, São Paulo, Mônaco e vários outros clubes.