Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Com Gabigol e Dudu no banco, Matheus Pereira com vontade, Cruzeiro joga bem e empata com o São Paulo

Foto: x.com/Cruzeiro

Leonardo Jardim não estava satisfeito com o time que vinha escalando e resolveu mudar esta tarde contra o São Paulo no Morumbi.

Aliás, nenhum cruzeirense estava satisfeito. O técnico português deixou Gabigol e Dudu no banco, escalou Matheus Pereira, deu a condição de titular na lateral ao veterano Fagner, apostou em Kaio Jorge e a fórmula deu certo. Tanto que começou perdendo, não se apavorou e buscou o empate. E nem precisou pensar em acionar Gabigol, que ficou no banco o tempo todo. Diferente de Dudu, que entrou no lugar do Christian e deu mais velocidade ao meio.

Matheus Pereira entrou com vontade, mostrando a mesma determinação de seus melhores momentos no clube.

O time correu muito, se impôs na casa do adversário que também precisava demais da vitória, mas parou num meio campo bem postado e contra ataques perigosos do Cruzeiro.

A defesa é que continua precisando se acertar. Aos sete minutos, Ferreirinha subiu com uma facilidade danada para abrir o placar. O empate só saiu aos 20 do segundo tempo, com Kaio Jorge, que aliás, fez muito boa partida.

Foto: x.com/Cruzeiro

Próximo jogo pelo Brasileiro, quinta-feira, contra o Bahia, no Mineirão, 21h30.


Histórias de vida e da morte de Manga, um dos maiores goleiros da história

Manga, em foto dos arquivos do S. C. Internacional

As escolinhas de futebol e todos os clubes, grandes, médios e pequenos, deveriam apresentar a história de jogadores fantásticos em todo o mundo, que foram ídolos por onde passaram, ganharam dinheiro, uns, muito, mas muito dinheiro (principalmente dos anos 1990/2000 pra cá), mas que não souberam administrar a própria vida, principalmente fora dos gramados, achando que o período das “vacas gordas” nunca acabaria.

Quando me pedem para lembrar os maiores lances, gols e jogadas que nunca saíram e nem vão sair da minha memória, cito, de cara, da bomba disparada pelo Nelinho para o Cruzeiro, numa falta pertinho da área do Internacional, no Beira Rio, jogo decisivo do Brasileiro de 1975. A bola fez curvas, passou pela barreira e ia entrando, quando de repente, Manga, que já caía para o lado esquerdo, conseguiu voltar e defender. Inacreditável. E o Inter foi campeão pela primeira vez, ao vencer por 1 a 0.

Já li demais sobre o Manga e suas proezas dentro e fora de campo. Também já conversei demais sobre ele, com quem conviveu com a fera. Muitas coisas nada nobres, que hoje pertencem à história.

Ele se foi dia 8, terça-feira, depois de passar seus últimos anos contando com a solidariedade de fãs e jornalistas, como o Marcelo Gomes e equipe da ESPN, que o resgataram passando por dificuldades no Equador e o instalaram numa confortável casa no Retiro dos Artistas, no Rio.

Depois da morte, li dois textos sobre ele que indico: do Thales Machado, no O Globo, e do próprio Marcelo Gomes, da ESPN, um dos responsáveis diretos pelos últimos prazeres do Manga.    

“Obituário: morre Manga, um goleiro que não deixou a vida passar”

Campeão, controverso e marcante, seja pelos títulos, idolatria ou mãos gigantes, Manga foi um dos goleiros mais importantes da História

Por Thales Machado — Rio de Janeiro 

As mãos gigantes, os dedos tortos, a mania de jogar sem luvas. A manga longa, o short curto. O goleiro do time de Nilton Santos, mas também de Jairzinho. Ídolo no Botafogo, no Internacional, mas campeão também pelo Grêmio. Pernambucano e brasileiro que virou herói também em terras uruguaias. Campeão onde passou, polêmico na mesma medida. Manga, falecido no início da manhã desta terça, aos 87 anos, não viveu discretamente. 

Fez jus ao seu 1,86m e à sua elasticidade para aparecer. Campeão, controverso e marcante: uma vida sem deixar nada passar, um sinônimo de goleiro. Um paredão.

O apelido de Haílton Corrêa de Arruda veio ainda no Sport, onde começou, ao ser comparado com Manga, grande goleiro do Santos. Mal sabia que se tornaria o “Manga do Botafogo”, grande rival do time da sua inspiração no futebol brasileiro da década de 1960.

E viu muito mais que duelos históricos entre Garrincha e Pelé. Quatro vezes campeão carioca (1962, 1963, 1967 e 1968) – além de três Rio-São Paulo – pelo time de General Severiano, Manga viu da sua área dois Botafogos que se confundem na história como um só. Era um jovem goleiro titular do time do Mané, de Didi e Nilton Santos, base da seleção nos títulos de 1958 e 1962; e um já experiente arqueiro na equipe que teve Gerson, Jairzinho e PC Caju, pilares do Brasil tricampeão no México em 1970.

Pela seleção, jogou apenas a Copa de 1966. Há quem acredite que não teve mais espaço pela personalidade polêmica. Dizia, por exemplo, que contra o Flamengo, “o bicho era certo”, dando como garantia o prêmio pela vitória contra o maior rival, irritando os rubro-negros antes das partidas. Bom, e era quase certo mesmo. De 1960, quando assumiu a titularidade de Ernâni, a 1968, quando foi para o banco para Cao assumir o posto, foram 30 clássicos entre Botafogo e Flamengo, com apenas seis derrotas para o rubro-negro. Mais da metade dos duelos (16) saíram com o alvinegro vencedor, e o bolso de Manga mais cheio.

Acusado por João Saldanha, que o indicara para o Botafogo anos antes, de se envolver em um suborno em partida contra o Bangu de Castor de Andrade, Manga quase tomou um tiro do jornalista quando foi tirar satisfações na festa do título carioca de 1967. Da confusão entre o bicheiro, o cronista e o jogador, uma história que agora vê o seu terceiro protagonista se despedir. Na época, foi também o começo do fim de sua trajetória no alvinegro, que ficou mais marcada pela quantidade de taças conquistadas do que confusões acumuladas – foram 20, no total, entre torneios oficiais e amistosos, a maior coleção individual da história do clube.

Dali pra frente, o goleiro, mesmo desacreditado, mostrou capacidade de ser ídolo também com outras camisas: foi tri gaúcho e bi brasileiro com atuações estonteantes no Internacional, voltando a conquistar o campeonato do Rio Grande do Sul, já veterano, pelo Grêmio, no fim da década de 1970.

Encerrou a carreira como campeão equatoriano em 1981, aos 45 anos, pelo Barcelona de Guayaquil. Antes, já vivera glórias maiores em outras línguas. Pelo Nacional, de Montevidéu, foram “só” um tetra uruguaio, uma Libertadores e um Mundial. As experiências e os amigos que fez fora do país o fizeram morar por anos no Equador e no Uruguai. Ganhou um sotaque espanhol, confundindo palavras entre o português e o castellano.

Esquecido, passou dificuldade quando os primeiros problemas de saúde começaram a aparecer.

Reencontrou o Brasil também através da solidariedade de quem o admirava em 2020. Torcedores, amigos e jornalistas o resgataram para cuidar da saúde no Rio de Janeiro, onde viveu seus últimos dias ao lado da mulher Cecília. Deixou também um filho. Recebeu, ainda em vida, quando já se sabia que eram os últimos anos, homenagens que o emocionaram e fizeram emocionar. Uma das últimas visitas que recebeu em casa, em dezembro, foi da taça da Libertadores, a mesma que ele conquistou em 1970 no Uruguai, agora tendo seu Botafogo como dono em 2024.

Agora torcedor ilustre, se emocionou, agradeceu, e desejou saúde ao alvinegro.

Após longa batalha contra o câncer de próstata, Manga se foi, e o 8 de abril virou o dia da sua morte. O 26 do mesmo mês, data do seu nascimento, virou há alguns anos o Dia do Goleiro, em sua reverência. Não haverá celebração dos seus 88 anos daqui a alguns dias. Mas, pra sempre, Manga estará consagrado. Nisso, o bicho também é certo. E sempre será.

https://oglobo.globo.com/esportes/noticia/2025/04/08/obituario-morre-manga-um-goleiro-que-nao-deixou-a-vida-passar.ghtml

Foto: x.com/Botafogo

– – –

A última viagem de Manga

Marcelo Gomes, especial para o ESPN.com.br

Todo jornalista sabe o quanto é difícil vender uma pauta e/ou convencer seus companheiros de redação a apostarem em uma ideia, a princípio maluca. Comigo não foi diferente quando coloquei na cabeça que iria para Quito, no Equador, resgatar uma lenda esquecida do nosso futebol.

Tudo começou quando soube, por meio do sociólogo Paulo Escobar, que o sonho de Manga era visitar o Brasil e pela última vez ver seu Botafogo jogar.

Essa era a pauta: trazer Manga para o Brasil em no máximo quatro dias para realizar seu último sonho, segundo o próprio ex-goleiro.

Sorte a minha que tenho na chefia gestores sensíveis que acreditaram na ideia quase insana, pois para você ir até à capital equatoriana é preciso ter uma boa verba para realizar o que só seria mais uma reportagem especial.

A ida ao Equador

Assim, partimos eu e o repórter cinematográfico Fábio Lonardi, o Fabão, para Quito. Embarcamos em Guarulhos, e as cenas aqui no Brasil já eram quase de pânico, tudo porque a impiedosa COVID-19 ameaçava a vida global.

Fomos em 9 de março de 2020. No aeroporto internacional, já sentíamos um certo medo daqueles que circulavam em Guarulhos. Muita gente com máscara, mas ninguém certamente imaginava as quase 700 mil mortes que teríamos apenas no Brasil.

Depois de passar pelo Panamá, pegamos outro avião para a cidade com 2,8 mil metros e trá-lá-lá de altitude.

O pedido emocionado de Manga

No dia seguinte, ansioso para que encontrássemos o grande Manga, partimos para o bairro de Pichincha, onde aquele senhor vivia de aluguel com a esposa Maria Cecília Cisneros.

Frente a frente com o monstro dos dedos tortos e extremamente emocionado, começamos a entrevista.

No meio dela, a surpresa. Manga começou a chorar e pediu para que o ajudássemos a arrumar uma casita assim que ele chegasse ao Brasil, a fim de passar os últimos dias de sua vida.

E se tem uma coisa que eu não consigo separar no jornalismo é a emoção, ainda mais vendo e gravando um senhor de 82 anos chorando como criança.

Terminada a entrevista, pedi para o Fabão fazer as imagens de cobertura, fotos, reações, enfim… Saí da pequena casa para refletir como poderia ajudar, já que estávamos lá e já que a emissora havia comprado as passagens dele e da esposa para ir ao Brasil e, em seguida, retornar ao Equador.

Foi aí que me lembrei do Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, e de seu presidente, o fantástico ator Stepan Nercessian. Um botafoguense roxo e uma alma supercaridosa e preocupada com a memória dos nossos artistas.

“Golaço, Fabão!”

Nossa viagem de volta ao Brasil estava marcada para a noite do dia 12. Na manhã do mesmo dia, Stepan atendeu ao pedido. A ideia era colocá-lo como o primeiro residente do futebol na instituição. No carro, em direção à casa de Manga, gritei: “Golaço, Fabão!”. E a pauta mudou a partir dali.

Ao buscar Manga e a esposa já para a viagem ao Brasil, passamos em um restaurante onde almoçamos todos os dias. Lembro até que Cecília me recomendou fritada, um delicioso prato local.

Estranho foi chegar ao restaurante, sempre lotado, mas daquela vez vazio, com o dono de olhos arregalados com o anúncio da pandemia.

Sem jamais passar pela minha cabeça o negacionismo, juro que pensei o tempo todo de forma positiva para que chegássemos ao Brasil com nossas saúdes em dia, mas não tinha jeito, o medo assolou.

As sair do restaurante, com as ruas completamente vazias, avistamos um funeral em que equatorianos carregavam um caixão fúnebre pela avenida.

A volta ao Brasil

No aeroporto, também praticamente vazio, acredito que fizemos parte do último voo com saída de Quito para outro país.

Meu maior temor era que o maldito vírus pegasse Manga e Cecília, pois o casal já tinha idade avançada. No voo até o Panamá, tudo bem. Avião vazio com a tripulação tentando amenizar o sofrimento dos poucos passageiros que não sabiam se seriam infectados ou não.

A tranquilidade durou pouco. Quando chegamos ao Panamá, estava um caos para voltar ao Brasil. Tudo porque o avião que nos levaria estava lotado de turistas vindos dos Estados Unidos.

Solicitamos que Manga usasse máscara, e assim ele o fez.

Desembarcamos no Rio de Janeiro na sexta-feira, 13 de março de 2020.

Manga no Rio de Janeiro

Levamos Manga, no mesmo dia, a um treino do Botafogo para falar com Paulo AutuoriGatito Fernández, enfim, para ser recebido pelos atletas do Fogão que iria jogar com o Bangu no domingo seguinte.

Levamos também o ex-goleiro para reencontrar o filho que ele não via há anos.

Manga não estava bem financeiramente. Para se ter uma ideia, o único dinheiro que ele levou para a viagem eram US$ 10. Mesmo assim, até ali, não falei nada para o casal que eles seriam recebidos para morar no Retiro dos Artistas.

Assim como muitos jogadores, Manga não se programou para a aposentadoria. Ainda jogador, se envolveu com jogos e cassinos, nos quais torrou parte de suas economias.

Teve até um dia, antes do encontro com Stepan, que Manga me chamou no quarto pedindo US$ 500, um pedido impossível de atender. Mas a mudança de pauta já transformaria a vida dele.

A grande surpresa

Na segunda, dia 16 de março, levamos o casal para a grande surpresa. Stepan e equipe do Retiro dos Artistas aguardavam para o anúncio.

Manga mais uma vez se emocionou com a tão sonhada casita.

Stepan só pediu para que fizéssemos uma campanha para reformar e mobiliar a nova casa do casal.

Foi uma mobilização fantástica. Em dois dias, arrecadamos R$ 17 mil, com ajuda de jornalistas como como Paulo Vinícius Coelho, o PVC, Milton Neves e outros artistas do Rio, além da torcida que também vestiu a camisa de Manga.

Era só alegria até que descobrimos que o aeroporto de Quito estava fechado por conta da COVID-19.

E agora? O que fazer com Manga e Cecília, que voltariam para o Equador no mesmo dia 16?

Mais uma vez, sorte do repórter que foi acolhido pela ESPN e sua diretoria, e sorte do Manga, que ficou por quase três meses em um hotel quatro estrelas com tudo pago até que a casita pudesse ser reformada e habitada.

Com todo esse histórico, é impossível separar o profissional jornalista do carinho e da gratidão que adquiri pelo ídolo de tantos times.

Manga e Cecília foram morar na casita dos sonhos.

A mudança e a viagem final

Acostumado com um luxo que há décadas não tinha mais, logo começou a reclamar da distância da residência, que fica mesmo bem distante do portão de entrada do Retiro; logo, disse que não gostava da comida que era feita para todos os artistas residentes; e, logo, decidiu sair de lá para morar em um apartamento melhor, que, segundo Cecília, o presidente do Botafogo iria doar.

Confesso que não entendi direito porque o casal quis sair de um lugar onde eles tinham tudo, plano de saúde de graça, cinco alimentações por dia, sem custo de luz, água, enfim…

Faz um ano que perdi o contato com os dois, mas lembro com carinho de quando o casal me chamava de hijo pustiço.

Com o plano de saúde, Manga fez várias cirurgias no intestino, mas eu sabia que o câncer não lhe daria uma vida longa. Assim como outro grande amigo, Wlamir MarquesManga morreu aos 87 anos nesta terça-feira, 8 de abril de 2025.

Ficam as memórias de um goleiro lendário, ídolo de Botafogo e Internacional, e vai-se embora o homem, um cara cheio de erros e acertos, como todos nós.

Descanse em paz, lenda de grandes mãos, defesas e dedos quebrados bravamente.

Manga durante homenagem no Estádio Nílton Santos, do Botafogo Vitor Silva/Botafogo

https://www.espn.com.br/futebol/historias-da-bola/artigo/_/id/15023242/morre-manga-ultima-viagem-idolo-botafogo-inter-internacional


Obrigação de vitórias do Galo em casa e Cruzeiro em SP.  E finalmente Paulinho estreia no Palmeiras

Foto: x.com/Palmeiras

Teoricamente a missão do Atlético é menos difícil. Recebe o Vitória no Mineirão, às 20h30. O adversário baiano é o lanterna, perdeu os dois jogos que fez. O Galo é o vice lanterna, 1 ponto.

O Cruzeiro tem três pontos, 13º colocado e enfrenta o São Paulo, do Luiz Zubeldía, com a corda no pescoço, ameaçado de demissão. Jogo às 17h30.

Assisti a estreia do Paulinho na vitória do Palmeiras, em casa, sobre o Corinthians, 3 a 0. Entrou aos 31 do segundo tempo, correu bastante e saiu satisfeito porque há cinco meses não jogava. Sua última atuação foi na final da Libertadores, 30 de novembro, em Buenos Aires, contra o Botafogo.

Na coletiva após a vitória sobre o Corinthians se mostrou feliz com a atuação, ressaltando que o importante é retomar a confiança e que vai dar retorno ao Palmeiras pelo investimento. E disse que jogou oito meses pelo Galo com uma fratura na pena direita.

Aguardemos!


América em prova de fogo contra o Remo e os demais candidatos às vagas da Série A

O Coelho fez um grande jogo na estreia contra o Botafogo/RP, mas marcou apenas um gol. O time paulista é fraco, mas o América criou muitas oportunidades e mostrou que é sério candidato a uma das quatro vagas.

Neste domingo vamos ver se o time está bem mesmo. Enfrenta um forte concorrente à Série A 2026, no reduto dele, com estádio certamente lotado.

Este ano a Série B não tem nenhum gigante na briga, porém, times “elevadores”, que sobem e descem com frequência, a exemplo do Coelhão. O Athletico/PR ficou alguns bons anos na prateleira de cima, mas ano passado voltou à realidade e foi rebaixado. Apesar dos baixos investimentos é candidato natural a retornar. Assim como o arquirival, Coritiba. Ambos começaram muito bem, vencendo as duas partidas. Hoje, o Coritiba ganhou da Chapecoense em Chapecó, 2 x 1, e o Athletico em casa, do Criciúma, também 2 a 1.

Além deles o América concorre com os paraenses Remo e Payssandu, com os goianos Vila Nova e Goiás, o alagoano CRB, o outro paranaense Operário e um paulista, possivelmente a Ferroviária de Araraquara. Pelo que vi contra o América, o Botafogo/RP precisa melhorar demais pra ficar razoável.


Galo mata logo o jogo e se poupa, pensando no Vitória, domingo, no pior horário possível

Conmebol postou foto do resultado do jogo na página dela do twitter da Libertadores: x.com/Libertadores

Jogo muito tranquilo do Atlético contra o chileno Desportes Iquique, em Belo Horizonte.

Adversário bem fraco, que não ofereceu grande resistência e o Galo resolveu a parada no primeiro tempo, fazendo logo 3 a 0.

Parecia um treino de luxo, visando o Vitória, próximo adversário pelo Brasileiro, domingo, 20h30, no Mineirão.

Que horário, hein!? Fazer o quê, né? A TV é quem paga, então determina os horários dos jogos.

Com três a zero no placar, o time tirou o pé e poupou energias no segundo tempo, marcando só mais um gol.

A lamentar, o estádio vazio. Precisando de dinheiro, o Galo jogou esta noite e ainda terá que jogar o próximo, pela Sul-americana, com os portões fechados. Consequências da imbecibilidade de alguns que usaram sinalizadores e raio laser na partida contra o River Plate pela semifinal da Libertadores ano passado, na Arena MRV.

Aliás, essa de salários atrasados e premiação pelo título estadual ainda não paga, são de doer, hein!?

Essas SAFs mineiras não são fáceis: no Cruzeiro o Pedro Lourenço não tem dó de gastar, porém, contrata errado e não consegue controlar suas falas públicas e internas.

No Atlético, os donos não enfiam a mão no bolso, atrasam pagamentos e já anunciaram que terão de vender jogadores em plena disputa do Campeonato Brasileiro.

Que o Cuca segure bem a onda!


Forçada de barra midiática flamenguista e exagero na cobrança ao treinador

Foto: x.com/Libertadores

Assistindo a reprise de lances da derrota do Flamengo pro Central Córdoba, no Maracanã, fiquei impressionado com o esforço do narrador, comentaristas e repórter em tentar achar um erro na decisão do árbitro em acatar o VAR e apitar pênalti do Leo Pereira, que originou o primeiro gol.

Nem precisaria de VAR, lance claríssimo, sem reclamações dos próprios jogadores. Não foi nem o caso de a bola bater na mão do zagueiro. Foi mão na bola mesmo, na cara de todo mundo, inclusive do árbitro chileno Cristian Garay.

Outra coisa impressionante foi a manifestação ofensiva da torcida flamenguista contra o técnico Filipe Luiz, que teve a sua segunda derrota comandando o time, em 31 jogos.

O clube optou por priorizar o Brasileiro e escalou o time sem vários titulares.  


Cruzeiro está fazendo lembrar o time da 1ª Série B, de 2020, porém com uma folha de R$ 23 milhões

Foto: x.com/Sudamericana

Como diria o saudoso comentarista Luiz Carlos Alves, eu estou “absurdado” com este time do Cruzeiro, que está fazendo lembrar o que disputou a primeira Série B, em 2020. Quando ia enfrentar um time teoricamente muito inferior no Mineirão, o pensamento geral era: a arrancada começa hoje, possivelmente com uma goleada. E perdia ou empatava.


Só que naqueles terríveis tempos a folha de pagamentos era mixaria, com comissões técnicas e elencos da prateleira do meio e de baixo.


Atualmente a folha do Cruzeiro está em torno de R$ 23 milhões. Contratações equivocadas de jogadores que já deram o que tinham que dar, porém muito bons de marketing, ótimos procuradores, badalados pela mídia do Rio e São Paulo. Opções e mudanças de técnicos na hora errada, entrevistas e vazamentos de áudios tumultuando o ambiente, enfim, a fórmula certa para que aconteça o que está acontecendo.


No jogo de hoje vimos uma “caricatura” de time de futebol, como diria outro grande e saudoso comentarista, o cruzeirense Aluisio Martins, dos bons tempos da Rádio Guarani.


E situação muito complicada com vistas à passagem para a próxima fase da Sul-americana, que classifica automaticamente apenas o campeão de cada grupo: é lanterna, com nenhum ponto ganho, atrás do Unión Santa Fé, 3; Palestino do Chile, 3, e este equatoriano Mushuc Runa, líder com seis pontos.
Impressionante!


No Rio, Zico chamava goleiro de deixava bola escapar dos braços, de “peito de pau”. Em Minas, costumamos chamá-los de “mão de quiabo”. Expressões que se aplicam ao Cássio, no primeiro gol desta noite. No gol da vitória dos equatorianos, ele, com seu 1,96 m de altura, e nem a zaga, cortaram o cruzamento da bola que foi na cabeça do Bentaberry que precisou se abaixar para fazer 2 a 1.


Menos mal que na entrevista coletiva depois da derrota o Cássio dessa vez não colocou a culpa na “imprensa atleticana” que “inventa” crise no clube.

Foto: x.com/Cruzeiro


Verdades castigadas: “ESPN afasta 6 jornalistas após programa com críticas à gestão da CBF”

Deu no UOL:

“ESPN afasta 6 jornalistas após programa com críticas à gestão da CBF. A ESPN afastou os jornalistas Dimas Coppede, Gian Oddi, Paulo Calçade, Pedro Ivo Almeida, Victor Birner e William Tavares. A suspensão se deu após a realização de um ‘Linha de Passe’ que discutiu as denúncias publicadas pela ‘piauí’ sobre a gestão de Ednaldo Rodrigues na CBF….”

– – –

E digo eu: normalmente os chefes alegam que os profissionais tocaram em assuntos contrários aos “interesses corporativos” da empresa. No caso, possivelmente facilidades nas negociações de direitos de transmissão.

Imaginem se estes e outros profissionais dos demais grandes veículos resolvem falar das Bets, manipulação de resultados e etecetera e tal!!! Pelotão de fuzilamento!


E lá se foi o Dr. Flávio Dalva Simão, ex-presidente do Conselho Deliberativo do Atlético

Um grande atleticano, muito influente no dia a dia do Galo nos anos 1980, pai do Albertinho Simão, diretor de futebol feminino do Palmeiras.

Meus sentimentos ao Albertinho, à família e amigos.


Hoje, no Prateleira de Cima, entrevista com Úrsula Nogueira, a mulher que comandou uma das melhores equipes de rádio do Brasil

Ao vivo, partir das 14 horas, em nosso podcast no YouTube, uma das pioneiras no jornalismo esportivo mineiro e brasileiro. Foi coordenadora e diretora da equipe de esportes da rádio Itatiaia.

Atualmente é a gerente comercial do Mineirão/Minas Arena.

Tive o prazer de dividir a bancada de debatedores do programa Rádio Vivo, do saudosíssimo José Lino Souza Barros (centro), na Itatiaia, durante seis anos. Ao lado dela nesta foto, a Dra. Patrícia Diou. À frente, a jornalista Sthéphanie Mendes.

No Mineirão, antes de um Brasil x Uruguai, entre o grande jornalista José Alberto Andrade, da Rádio Gaúcha (esq.) e Emanuel Carneiro.