Obrigado ao Fernando – f.nandobhz – que informa: “Essa arte é do @RonaldoSva”, muito bom de serviço, diga-se!!
Com essa imagem que ilustra o post, Igor Assunção da 98FM publicou no twitter dele hoje cedo: @Igortep “A máquina de moer treinadores ataca novamente.”
São os que comandaram o time nos últimos anos: Levir Culpi (duas vezes), Thiago Larghi, Oswaldo de Oliveira, Rogério Micale, Roger Machado, Marcelo Oliveira, Levir Culpi, Diego Aguirre e Paulo Autuori. Entre um e outro, duas vezes o interino Diogo Giacomini.
Vejo muitos teóricos condenando tantas mudanças. Sim, o ideal é que haja continuidade no trabalho, de dois, três até mais anos, porém, quando o time desanda a perder e empatar, alguém tem que pagar o pato. Mais fácil demitir um do que demitir um time inteiro.
Porém, vejo também muitas “viúvas” de um ou outro desses demitidos. À exceção do Levir, quando substituiu o Paulo Autuori, nenhum deles mostrou serviço que justificasse a permanência no cargo. Inclusive o atual Levir Culpi, completamente acomodado, diferente daquele contestador e “reclamão” de tudo. Levir perdeu aquilo que Leonel Brizola definia como “virtude do inconformismo”, ou seja, se há algo errado, é preciso ao menos tentar mudar e consertar.
Preste atenção no presente de cada um desses senhores que foram dispensados do Galo nos últimos anos. Tiveram êxito em algum time depois? Onde estão trabalhando? Inclusive o Thiago Larghi, que contava com uma boa vontade danada da imprensa. Eu mesmo cheguei a apontá-lo como um “emergente” entre os novos treinadores brasileiros. Ficou na promessa, “foguete molhado”, igual a tantos jogadores. Com a ressalva que, no caso de treinador, ainda dá para “estourar”, já que não enfrenta a barreira da idade, tão fortemente como o jogador.
Claro que a responsabilidade é de quem contrata. Portanto, a diretoria vem errando feio nessas escolhas, começando a demissão fora de hora do Levir no início do mandato do Daniel Nepomuceno. De lá até aqui, contratações infelizes de técnicos, inclusive a essa volta do Levir. Aí, também faço o “mea-culpa”, pois eu também achava que seria uma boa o retorno dele. Nem os argumentos daqueles que eram contra, de que ele foi muito mal em sua última passagem pelo Japão me convenceram.
É isso. Treinador é fundamental para montar um grupo e um time. Razão do sucesso ou fracasso de muitos dirigentes. Essa escolha é crucial.
Mano Menezes está aí para confirmar a tese. O Dr. Gilvan apostou nele duas vezes, acertou nas duas e o Cruzeiro surfa até hoje na competência e comando firme dele. Mandou embora quem tinha que mandar, indicou as contratações que precisava, evitou o rebaixamento do time e ganhou títulos importantes.
Simples, não é!?
Simples coisa nenhuma. O profissional certo na hora certa. Acertar essa conciliação é que é difícil.