Assuntos abordados na coluna Bola na Área, do próximo domingo, pelo Fernando Rocha, no Diário do Aço, de Ipatinga. Em primeira mão aqui no blog:
* “Valeu a vitória”
O quatro jogos das quartas de final na Copa do Brasil ainda repercutem, mas as atenções dos clubes se voltam agora para outra rodada, 17ª, do Campeonato Brasileiro.
O Cruzeiro (8º lugar, 24 pg) deve usar hoje em Salvador um time “alternativo” contra o Vitória, enquanto o Galo (4º, 27 pg) novamente fecha a rodada, amanhã, no Independência, diante do Internacional (3º, 29 pg), numa briga direta pelas primeiras posições.
Na Copa do Brasil o maior vitorioso foi o Cruzeiro, que na condição de visitante derrotou o Santos, 1 a 0, e pode até empatar o jogo de volta no Mineirão, dentro de quinze dias, para chegar à semi-final.
O jogo, disputado debaixo de muita chuva, teve o gramado da Vila Belmiro impecável, ficando a decepções por conta do público presente, pouco mais de 7 mil torcedores, além do fraco futebol apresentado pelas duas equipes.
Quem por obra de Deus teve a chance de assistir no século passado, jogos memoráveis proporcionados por Santos e Cruzeiro, onde desfilavam craques da estirpe de Pelé, Coutinho, Pepe, Carlos Alberto Torres, Tostão, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Piazza, entre outros, sabe mensurar esta diferença com os dias atuais.
Valeu para o Cruzeiro o resultado, a vitória, que lhe garante uma favoritismo para a classificação. E também por outro belo gol marcado por Raniel, 22 anos, que em boa forma física tem de ser titular, pois é melhor do que todos os outros atacantes do time celeste.
Muito irregular
Os números dizem tudo sobre a atual fase do Atlético, que entrou nesta 17ª rodada do Brasileirão com o melhor ataque, 30 gols marcados, porém a segunda pior defesa, 24 gols sofridos, atrás apenas do Vitória, que levou 31.
De todos os atuais defensores alvinegros salvam-se três: o goleiro Victor, apesar de andar falhando ao sofrer alguns gols em bolas defensáveis; o regular lateral Fábio Santos, que se contundiu e não vem atuando; o capitão Leonardo Silva, 38 anos, que não tem mais condições físicas para agüentar o ritmo alucinante do nosso calendário de competições, e vive fora do time por lesões.
Agora, o time dirigido por Thiago Larghy, que adota o irritante discurso do políticamente correto, para quem sempre está “tudo bem”, “vamos trabalhar”, “fizemos um grande jogo”, “a arbitragem nos prejudicou outra vez”, etc, coisa e tal, deu de tomar gols nos últimos segundos das partidas, deixando escapar pontos preciosos e quase matando seu torcedor de raiva. (mais…)