
Desde o ano passado estou para postar essa notícia da Folha de S. Paulo, mas só hoje está sendo possível. É do dia 16 de dezembro, sobre essas peladas de fim de ano entre veteranos e atuais jogadores, chamadas de beneficentes.
Realmente são, mas na maioria, para muitos dos próprios ex-jogadores. Enquanto está em atividade, famosos e nem tanto, não dão a menor bola para as entidades classistas deles: AGAP, FAAP, Sindicatos e por aí vai. Muitos se recusam a contribuir até com um simples depoimento, uma gravação de apoio a alguma causa por algum ex-atleta que passa por dificuldades.
A realidade de um jogador é bem diferente desse glamour todo que a mídia e os comerciais mostram. Na maioria absoluta dos casos, o camarada pensa que a vida é só a bola. Não estuda, não pensa no futuro, não se preocupa em aprender uma outra atividadepara quando o fim da carreira chegar. Aí se lembra que existem AGAP, FAAP, Sindicato e etecetera, e corre atrás.
* “Ex-jogadores cobram cachê para participar de partidas beneficentes”
Craques do passado usam dinheiro ganho em amistosos para reforçar renda e pagar dívidas
As dificuldades do pós-carreira não poupam nem mesmo Cafu, capitão no título Mundial de 2002.
“Eu participo, e muito, dos jogos beneficentes. É um trabalho muito legal que o Sérgio faz, e tudo o que recebo vai para a Fundação Cafu”, afirmou o ex-lateral, que jogou no São Paulo, Palmeiras e Milan.
No mês passado, funcionários da Fundação Cafu entraram em greve alegando não receber salário há três meses.
“[A crise na entidade] é pura verdade. Há mais de quatro anos as empresas não colaboram, e eu não tenho renda fixa, mas quem banca tudo sou eu. De uns quatro meses para cá, tivemos dificuldades com todos os projetos que não aconteceram. A Fundação Cafu custa, hoje, R$ 120 mil por mês, por isso preciso trabalhar”, afirmou o capitão do pentacampeonato mundial.
Primeiramente, importante frisar que torço para a vinda dele, mas não sei se vem agora. Seria ótimo, mas é grana demais para se investir e o Atlético tem medido bem a água com o fubá, exercendo a necessária e obrigatória “arte” de vender o almoço pra comprar o jantar.
Com essa maravilha e inferno que é a internet, em determinados momentos e situações, mentiras e verdades se alternam para um mesmo fato. Ontem na hora do almoço até eu comecei a duvidar da minha certeza sobre determinadas informações das quais estou bem próximo. Fui obrigado a dar telefonemas para me certificar e não passar batido, movido por jornalistas bem informados e de boa fé, que davam como “seguras” certas informações.
O assunto “Tardelli/volta ao Galo já” é a bola de agora, mas que daqui a pouco muda pra outra, de outro clube, outro jogador, outro assunto. Vamos lá: o leitor/comentarista do blog Leandro Parreira, a quem agradeço, escreveu:
* “Ô Chico boa tarde amigo!
Está se falando muito no retorno do tardelli. O salário seria de 800 mil. Ele é nosso ídolo mas eu não gosto deste tipo de negociação. Acho que nenhum jogador no futebol brasileiro valeria mais de 400 mil. O que vc acha chico? Vc que conhece os vestiários, os outros jogadores não acham ruim de ver alguém chegando e ganhando o dobro? Grande abraço!”
A resposta que tenho é a que li do ex-colega de bancada do Minas Esporte, José Luiz Gontijo, dos tempos da Rede Bandeirantes “O Canal do Esporte”. Ele era e continua sendo mais direto e radical do que eu em suas opiniões, porém, sempre honesto e de boa fé. É uma das pessoas de quem tenho o prazer de dizer que tive a honra de trabalhar.
Ele definiu bem a atual situação Tardelli/Atlético em duas twittadas. Única ressalva que nestes twittes é que no momento mais importante da história do Galo o Diego Tardelli respondeu “presente” e foi fundamental. Justificou o investimento feito nele para a conquista da Libertadores.
Ressalva feita, sugiro que o sigam o Gontijo, pois só sai paulada interessante e certeira, como essas:
joseluizgontijo @joseluizgontijo
“Eu Não Acredito que Tardelli venha porque está muito cedo para fazer campanha para deputado e ele ainda tem lenha para queimar antes de entrar para a Coleção de Veteranos do Galo. O Galo aparece no fim da biografia de Tardelli. Não dá para entender esse amor incondicional.”
joseluizgontijo @joseluizgontijo
“Tardelli. Todas as vezes que o Galo precisou de Tardelli ele fugiu. Faz média com a torcida do Galo para fazer parte da coleção de Veteranos, pois pretende ser candidato a deputado por Minas. Mas, tenham certeza, enquanto tiver bola não vem!”
Também sugiro que sigam o Henrique André, muito bem informado repórter do Hoje em Dia:
HENRIQUE ANDRÉ @ohenriqueandreDe agora: Staff de Tardelli confirma negociação com o Atlético, mas aponta ‘nada novo’ em tratativas http://hoje.vc/2916h | Com @Fredfrm
O possível retorno de Diego Tardelli ao Atlético, bancado por uns e descartado por outros (jornalistas, dirigentes e empresários), ganhou o noticiário durante esta semana e foi parar no primeiro lugar dos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil.
Em contato com pessoa diretamente ligada ao staff do atleta, realizado na tarde desta sexta-feira (1), a reportagem obteve a confirmação que as tratativas existem, mas que “não há nada de novo” até o momento.
Diego Tardelli segue em Santa Catarina, à espera de definir o próximo clube da carreira após sair do Shandong Luneng, da China. (mais…)
Esta bela foto é do @socio5estrelas mostrando os mascotes do Cruzeiro no gramado momentos antes do empate com o Boa em Varginha.
No primeiro tempo o Cruzeiro jogou pro gasto, se aproveitando do medo do Boa de atacar e tomar uma goleada. Marquinhos Gabriel se destacou como o melhor em campo, muito à vontade no time, apesar de ser o primeiro jogo dele. Ficou só no 1 a 0, bonito gol de falta do Robinho. Se tivesse apertado um pouco mais o Cruzeiro poderia ter ido para o intervalo com uns 3 a 0, partida definida. Mas não! Deixou o Boa acreditar que se partisse prá cima poderia conseguir um resultado melhor.
E foi o que aconteceu. Numa correria danada conseguiu o empate e ficou em cima. Tomou o segundo mas voltou a atacar e conseguiu novo empate. Com méritos totais.
Sempre discreto e econômico nas expressões de euforia o técnico Givanildo Oliveira está feliz e com razão. O trabalho dele está surtindo efeito e ontem mais uma vez o bom desempenho prevaleceu.
Virada fora de casa contra um dos melhores times do interior neste campeonato. Depois de todo jogo a diretoria de comunicação do Coelho faz enquete com a torcida para saber quem foi o melhor em campo. Com 546 votos até agora Júnior Viçosa está disparado na frente.
Alô, torcedor! Quem foi o destaque da vitória do LÍDER sobre o Tombense?
Dê a sua opinião! #PraCimaDelesCoelho #SomosSparta
47% Júnior Viçosa
25% Juninho
18% França
10% Diego Jussani
Jair, melhor em campo na goleada sobre a URT
Lá do outro lado do mundo o pessoal da Galo Austrália fez uma ótima observação: @GaloAustralia “Aqui na minha televisão observo um Jair muito bem em campo. Não sei na suas”.
Sem dúvida, o melhor em campo, uma ótima surpresa no primeiro jogo do ex-volante do Sport Recife como titular. Não só pelo gol, “a la Reinaldo… a la Ronaldinho Gaúcho…” como gritou o Caixa. Grande atuação do Jair, que empolgou até o técnico Levir Culpi, que rasgou elogios a ele após a goleada.
Cazares foi outro destaque. De novo uma atuação para o time, eficiente, ligado os 90 minutos
Ricardo Oliveira fez mais dois gols. Que seu estoque não seja esgotado contra essas babas do campeonato mineiro, pois na semana que vem já tem jogo difícil pela Libertadores da América.
Igor Rabello muito bem também. Consegue fazer até o cintura dura Maidana se destacar. Porém, falta equilíbrio emocional ao sujeito, o que arrancou um bom questionamento do Igor Assunção da 98 FM: @Igortep “Pra que o Maidana me pica o pé na bola depois da porra do apitio se já tinha o amarelo?”.
A cena do presidente da Vale ao lado de diretores da empresa na entrevista coletiva de terça-feira, 29, fez lembrar imagens do julgamento de líderes nazistas em Nuremberg.
Menos mal que aqueles responsáveis por uma das maiores carnificinas da humanidade foram condenados à morte, prisão perpétua ou muitos anos de cadeia. Infelizmente é difícil acreditar que algum desses chefões da Vale vá parar na cadeia.
Foi a segunda entrevista desse presidente da empresa depois do Córrego do Feijão ocupar as manchetes. Na primeira ele veio com a conversa mole parecida com a do presidente da Samarco em Mariana. Nessa foi totalmente diferente, com semblante sério e assustado. Certamente movido pela pressão internacional, que levou à queda das ações da empresa no mundo. A única coisa que incomoda e mexe com executivos e empresas desse porte.
Temos um ex-presidente da república e ex-governadores de distintos partidos políticos presos, mas nenhum diretor de mineradora.
O destino desses executivos cruéis da Vale deverá ser o mesmo dos da Samarco (aliás, empregados deles), que mais de três anos depois dos crimes em série cometidos em Mariana, continuam impunes. Nem as multas, nem as indenizações às famílias e cidades atingidas foram devidamente pagas. Tomara que estes cinco “bagres” ou bodes expiatórios presos em São Paulo e em Minas Gerais, abriam o bico e entreguem os chefões.
A verdade nua e crua é que, no mundo, só há uma indústria cujo poder pode ser comparado ao das mineradoras e sua cadeia produtiva: a bélica. Seus executivos só visam o lucro, onde os fins justificam os meios. São empresas que não têm rosto, não têm um culpado verdadeiro para apresentar em casos de crimes como este cometido em Brumadinho e tantos outros. Compram consciências, compram pareceres, licenças, sentenças, enfim. Dominam as comunicações, direta e ou indiretamente. Chegam mansinhas às comunidades em que vão operar, conquistam a confiança das sempre desinformadas e de boa fé populações, muitas vezes manipuladas pelas lideranças políticas locais, que entram no jogo, e se instalam. Fazem jorrar dinheiro miúdo no comércio, geram empregos mal remunerados, doam uma graninha para as quermesses, patrocinam reformas de igrejas, um centro de saúde aqui, um arremedo de hospital ali. Apoiam festas tradicionais locais, com cartazes e algum show barato, e pronto. Se instalam. Para cidades e povoados “pobres”, que nunca viram tanto dinheiro, finalmente “Deus olhou por nós”, “estamos no paraíso”. Nem imaginam que o inferno é que está chegando. Tornam-se reféns e alvo de chantagens quando chegam as dragas, tratores, caminhões e a exploração incontrolável das minas de minerais raros e cobiçados pelo mundo inteiro. Ouro, manganês, bauxita, nióbio e até minério de ferro, o mais barato deles, usado como fachada para que toda a riqueza do subsolo brasileiro seja levado por preço de banana para o exterior.
Enquanto acionistas e executivos dessas multinacionais ficam cada vez mais ricos mundo afora, o chão de fábrica mais barato do planeta é esfolado em péssimas condições de trabalho e milhares de pessoas e a natureza padecem soterradas por crimes como este mais recente, o de Brumadinho.
Quando uma licença para operação não sai ou o Ministério Público aperta, eles ameaçam “ir embora”. Mobilizam comerciantes, trabalhadores e famílias que vão para as ruas em passeata. Incautos que se tornaram reféns, agora dependentes destes chantagistas que os fizeram acreditar que eram a salvação quando chegaram. Sempre contando com a cumplicidade ou incompetência de homens públicos e grande parte dos veículos de comunicação.
Itabira foi a primeira vítima dessa trama, denunciada em versos por Carlos Drummond de Andrade. As jazidas de lá estão se esgotando, mas há muitas outras na vizinhança. Conceição do Mato Dentro é a bola da vez. Descoberta primeiro por Eike Batista com a MMX, que a vendeu para a Anglo American, que conseguiu recentemente, numa velocidade impressionante, licença para o tal “step 3”, para minerar quase no centro da cidade. Leva as riquezas e a água, absurdo dos absurdos, via “mineroduto” de quase 600 km, por gravidade, até o porto de Açu, no Rio de Janeiro, passando por 32 municípios. Diferentemente da matriz da África do Sul, que constrói suas próprias estradas e ferrovias para transportar o minério explorado, aqui a Anglo usa “mineroduto”, muito mais barato, já que no Brasil tudo pode.
Em países onde a mineração também é forte, como a África do Sul, Austrália, Canadá e outros, normas ambientais e de segurança são rigidamente cumpridas. Barragens como essas utilizadas por aqui, não existem mais. Mas no Brasil tudo pode. Se não puder, compra-se!
Durante a exposição, Eugênio Sávio e o volante holandês Nigel de Jong, que disputou as copas de 2010 e 2014, atualmente jogando no Al-Ahli, do Qatar. Eugênio é o coordenador do Festival de Fotografia de Tiradentes, que este ano chega à sua nona edição, entre os dias 27 e 31 de março.
Foi de 13 a 26 de janeiro, na Galeria “The White Majlis”, em Doha, a exposição fotográfica “Brazilian Photography Exhibition”, com curadoria de Renato Negrão. Fotos de Bernardo Borges, Fernanda Fernandes, Gabriel Rizaffi, Isa Godoy, Malu Mesquita, Máximo Hernandez e Vera Resende, com dois convidados especiais: o belorizontino Eugênio Sávio e Ivana Panizzi. Os temas dos 10 brasileiros foram futebol e paisagens.
A Galeria The White Majlis fica num dos maiores museus do Qatar, o Sheikh Faisal Museum e foi inaugurada para promover a fotografia, com exposições, workshops e cursos. O projeto é parte do trabalho do curador brasileiro Renato Negrão que desde 2015 promove exposições fotográficas de brasileiros em diversos países. “Exposições fotográficas são uma das maneiras de unir pessoas com interesses em comum. “Brazilian Photography Exhibition”, levou ao público do Qatar um recorte da produção de fotógrafos brasileiros”, comentou Negrão.
Como demonstração do poder de cruzar fronteiras que a fotografia tem, muitas das paisagens apresentadas nesta mostra não foram tiradas no Brasil, confirmando o caráter globalizado da imagem e mostrando o fascínio que os fotógrafos tem por descobrir novas paisagens.
Os trabalhos sobre o futebol também levaram esse caráter globalizado, já que as fotos de Eugênio Sávio, que cobriu 06 Copas do Mundo, mostram imagens de torcedores e jogadores. Os rostos mais conhecidos de jogadores do planeta entram em campo em exposições como essa.
Em foto do futebolnaveia.com.br, o técnico Eugênio, que assumiu o time depois da segunda rodada e hoje empatou em casa com o Guarani, 0 x 0.
Roberto Tibúrcio é um dos empresários mais respeitados do nosso futebol. Conhece do assunto e frequenta os estádios, principalmente do interior mineiro. Vê jogos das categorias de base na mesma proporção que dos profissionais. Está assustado com o time do Villa Nova, por quem não esconde a sua torcida. “O pior Villa que já vi”, diz.
Com três rodadas já temos um esboço de como será a reta final do Campeonato Mineiro 2019. A final deverá ser “diferente” e o campeão idem: Atlético, Cruzeiro ou América. Do interior, o Patrocinense e o Tombense deverão ser os destaques. Villa, Tupi, Guarani e Caldense brigarão para não ficar com as duas vagas do rebaixamento.
Tupynambás e Boa são incógnitas. O caçula juiz-forano da primeira divisão 2019 tacou 5 a 1 no Villa em Nova Lima, ganhou o clássico municipal do Tupi, 1 a 0, mas tomou de 5 a 0, sábado, em casa, do Boa, que por sua vez também tomou de 5 a o do Galo na primeira rodada. A URT deverá ficar na parte intermediária da classificação, brigando para chegar ao G8.
Outro que conhece bem demais o futebol mineiro é o Fernando Rocha, cuja coluna no Diário do Aço, de Ipatinga, avalia o clássico deste domingo e as três rodada do Mineiro:
* “Clássico quente” (mais…)
O que mais gostei foi da intensidade do time durante todo o jogo. O placar estava 3 a 0 e os comandados do Givanildo não paravam de atacar, parecendo que precisavam vencer por cinco para garantir uma classificação ou chegar a um título. A política de apostar em jogadores da base sempre dá certo. Matheusinho fez uma grande partida. Tomara que não se machuque. É o ano para se afirmar e chamar a atenção do mundo para o seu futebol.
Infelizmente o Tupi está muito fraco, mas o América fez o papel dele. Não tomou conhecimento, partiu pra cima e goleou. Mas, com o ataque mais positivo, a defesa menos vazada e jogando bem, não dá pra não ficar otimista quanto ao futuro do time nesta temporada.