Blog do Chico Maia

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Além dos três pontos, Cruzeiro comemora cinco jogos sem tomar gols

Foto: www.cbf.com.br

Com belas homenagens a todas as mães no dia delas, às quais parabenizo, num domingo de sol tímido e ótima temperatura o Cruzeiro fez para o gasto, o suficiente para vencer o Sport Recife por 2 a 0. Cinco jogos sem tomar gols e jogando bem. Isso dá confiança e embala qualquer time.

Dedé abriu o placar, de cabeça, e novamente jogou muito bem. Arrascaeta fez um golaço, num chutaço de longe. O público presente foi de 21.907 e o pagante 19.390 para renda de R$ 407.831,00.

Depois do jogo Mano Menezes disse que o placar poderia ter sido mais elástico. Realmente, mas o Sport fez a parte dele para não tomar uma goleada.

Concordo também com o companheiro montesclarense Christiano Jilvan, que twittou: “Dedé tá desarmando até Talibã hoje!! Impressionante como o Sport de hoje não tem nada a ver com aquele que jogou contra o América!

Pelas bandas da Band o Héverton Guimarães‏ @hevertonfutebol lembrou: “Dedé tomou terceiro cartão e tá fora do clássico.”

Domingo que vem tem o Galo pela frente.

“Zapeando” as rádios que transmitiram o jogo, foi um prazer rever essa dupla da melhor qualidade da Super Notícia FM 91,7:

Oswaldo Reis “Pequitito” e o irreverente (pra não dizer maluco beleza) Lélio Gustavo.


Fábio Koff: um dirigente que dignificou o futebol brasileiro

O futebol brasileiro está de luto com a morte do ex-presidente do Grêmio e Clube dos 13, Fábio Koff, que será enterrado hoje, em Porto Alegre. Pode-se dizer que era uma “espécie em extinção”, dessas raras autoridades do esporte brasileiro que honrou todos os cargos que ocupou, unindo dignidade, transparência e competência. Em 2016 publicou um livro autobiográfico. No dia 26 de fevereiro daquele ano, concedeu uma longa e muito interessante entrevista ao Globoesporte.com/RBS, que transcrevo aqui. Vale a pena ler:

* “Do Olímpico à Arena: as memórias do ex-presidente do Grêmio Fábio Koff”

Dirigente mais vitorioso da história do clube visita antigo estádio após mais de um ano, relembra histórias e antecipa revelações de biografia que será lançada em março

Por Eduardo Moura, Lucas Rizzatti e Kelly Costa – Porto Alegre

Dirigente mais vitorioso da história do Grêmio, Fábio Koff eternizou seu nome na história do clube. Agora suas memórias seguem o mesmo caminho com a chegada às livrarias de sua biografia, com o sugestivo título “Fábio André Koff: Memórias e Confidências – O que Faltou Esclarecer”. O livro, com 247 páginas, refaz a trajetória do ex-presidente e traz revelações e histórias de bastidores sobre personagens que fizeram parte da vida tricolor nas últimas décadas.

Antes do lançamento oficial, Koff aceitou reviver algumas dessas histórias em uma manhã no Estádio Olímpico, casa que tanto habitou e viu inúmeros títulos e que será palco da apresentação de sua obra, dia 14 de março. No papo exclusivo com GloboEsporte.com e RBS TV no Velho Casarão, falou sobre as lembranças, de ídolos e das taças conquistadas no período de glórias gremista. De sua terceira passagem, mais recente, fez revelações sobre o imbróglio envolvendo o contrato com a Arena, a demissão de Luxemburgo e a contratação de Felipão. Todas registradas no livro pelo jornalista Paulo Ledur e seu pai, o professor Paulo Silvestre Ledur.

– Nos anos 90, acontecia um fato, não é folclore, não estou dourando a pílula. A torcida do Grêmio interagia tanto com a equipe que dava a impressão que festejava o gol antes dele realmente ocorrer – recordou.

Koff completará 85 anos em maio. Foi presidente do Grêmio em 1982 e 1983, período em que o time foi campeão da Libertadores e do Mundial, e entre 1993 e 1996, após recuperar-se de um câncer, para voltar a ser campeão da América, do Brasileiro e da Copa do Brasil. A última passagem, entre 2013 e 2014, teve alto investimento, mas o tri da competição continental não veio. Não se arrepende. Na verdade, o ex-presidente se arrepende de pouco. Talvez de não ter levado adiante a criação de uma liga dos clubes a partir do Clube dos 13, que presidiu de 1987 até sua dissolução, em 2011.  (mais…)


Lembra do Jussiê, ex-atacante do Cruzeiro? Agora é importador de vinhos franceses

Entre tantos casos de ex-jogadores que se deram mal depois que pararam de jogar, está aí um belo exemplo de sucesso. Capixaba de Nova Venécia, quando sentiu que estava na hora de parar, planejou o “pós-bola” e resolveu continuar morando na França, onde se tornou ídolo no Bordeaux. Chegou esboçar uma volta ao Brasil em 2016, acertando com o Atlético-PR. Mas, manjou a barra nestas terras tupiniquins, entrou em acordo com os paranaenses e deu meia volta.  Voltou prá lá!

Informações da coluna da Marluci Martins, no O Globo: * Jussiê: ex-jogador vive em Bordeaux e agora se dedica a vinhos

Aos 21 anos, o capixaba Jussiê deixou o Cruzeiro para tentar a sorte no futebol francês. O Lens foi sua primeira experiência, e o Bordeaux, a casa definitiva, onde o meia jogou por nove anos até decidir pendurar as chuteiras, em 2016. Lá, ele descobriu uma paixão por vinhos que, há dois meses, se transformou em novo business: a Juss Millésimes, importadora com rótulos exclusivos da Borgonha e preços entre R$ 80 eR$ 1,5 mil por garrafa. “Hoje, eu e amigos nos reunimos mais para tomar vinhos do que para assistir a jogos de futebol”, admite o ex-jogador, de 34 anos, que mora em Bordeaux e é um dos destaques da edição de maio da revista “GQ”. 

Jussiê nos tempos de jogador do Bordeaux


Comemoração de derrotas é quando vaca não conhece bezerro e bezerro não reconhece vaca

Quando via coisas estranhas demais acontecendo no curral eleitoral dele um antigo político da minha cidade costumava dizer que “vaca não está conhecendo bezerro e bezerro não está reconhecendo vaca…”.

Estou com esta sensação depois de ver o Atlético desvalorizando a Copa Sul-Americana ontem e colegas da imprensa e alguns jogadores do América comemorando derrota “só de 2 a 1” para o Palmeiras, no Independência. Inclusive  o veterano Leandro Donizete, saiu dizendo em entrevista ao Thiago Reis algo como “aqui prevalece o América…”. Quem ligou o rádio naquele momento teve certeza que o Coelho venceu o time paulista.

Pode parecer simplista, mas a derrota americana foi apenas a consequência de um time de um monte de talentos individuais contra um comum. Quando estava 0 a 0 o Coelho desperdiçou duas oportunidades e o Palmeiras duas. Aí o time paulista aproveitou duas chances e esboçou uma acomodação. O América partiu pra cima, diminuiu o marcador e desperdiçou mais duas oportunidades. Enquanto isso o lateral Norberto e o zagueiro Rafael Lima estavam doidos para tomar mais gols. Perdidos em campo.

A diferença de poder financeiro para investir é isso aí. O mais forte tem jogadores que erram menos e acertam mais. O pobre ou remediado, o contrário.

Xingam Rafael Moura e Luan, por exemplo, que desperdiçam chances absurdas. Mas o dinheiro que o América tem dá para contratar jogadores assim. E de vez em quando eles dão resultados.

Não adianta reclamar do Enderson Moreira, pois ele tira água de pedra. Ruim com ele, muito pior sem ele. Acredito que o América tem time para permanecer na Série A, mas se repetir a velha ciranda dos clubes brasileiros de ficar trocando de treinador, correrá riscos. É preciso reconhecer as limitações de elenco em função da capacidade de investimento.

As zebras ocorrem cada vez menos no futebol, mas ainda existem. Só uma delas, das grandes, poderá levar o Coelho a uma classificação à próxima fase da Copa do Brasil.

O HENRIQUE ANDRÉ‏, do Hoje em Dia twittou uma verdade sobre o capitão americano, que me fez lembrar da situação do Leonardo Silva no Atlético: @ohenriqueandre: “Rafael Lima na corrida com Keno é sacanagem. Segundo gol do Palmeiras, segundo devido à lentidão do capitão do Coelho. Joga muito, mas não dá conta de acompanhar esse ataque.”


Correria atleticana contra precaução argentina e empate que garante San Lorenzo na Sul-Americana

Foto Bruno Cantini -www.atletico.com.br

Muita vontade do time reserva do Atlético contra o San Lorenzo e um pênalti não marcado pelo árbitro chileno. Erik cruzou e o zagueiro Coloccini cortou com a mão. O time argentino não se arriscou e garantiu o 0 a 0 que lhe dava a classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana.

Victor, que em princípio estava fora da lista, foi requisitado para o jogo e atuou o tempo todo. Além dele, Samuel Xavier (Marquinhos), Bremer, Maidana e Lucas Cândido; Yago, Elias (Gustavo Blanco) e Tomás Andrade (Bruno Roberto); Erik, Alerrandro e Otero.

Eliminado da competição, volta a se dedicar ao Brasileiro. Domingo enfrenta o Atlético-PR em Curitiba.


Bom momento do Cruzeiro ajudou para que Edilson se saísse bem do descuido no “Bola nas Costas”

Nestes tempos de informação em tempo real nas redes sociais, em que o mundo está cada vez mais conectado, todo cuidado é pouco com qualquer coisa que se fala, se mostra ou se escreve. Uma simples e despretensiosa entrevista do lateral Edilson a uma emissora gaúcha, em que ele falou da saudade que tem do Grêmio, repercutiu imediatamente entre os cruzeirenses. Mas ele foi ágil e se explicou a tempo, além de contar com o bom momento vivido pelo time. Quando as vitórias estão em dia toda onda não ultrapassa a condição de “marola”.

A informação foi destaque no portal da Itatiaia, ontem:

* “Edilson se defende após dizer que planeja voltar ao Grêmio; declaração revoltou cruzeirenses”

Mesmo sem entrar em campo desde a goleada do Cruzeiro sobre a Universidad de Chile, no dia 26 de abril, pela Copa Libertadores, quando sofreu um trauma no tornozelo direito, o lateral-direito Edilson se tornou um dos principais assuntos nas redes sociais nesta segunda-feira. Com o elenco celeste de folga até quarta, o jogador viajou para Porto Alegre. Na capital gaúcha, o camisa 22 deu uma declaração polêmica que desagradou os torcedores da Raposa.

Em entrevista ao programa Bola nas Costas, da Rede Atlântida, Edilson contou o motivo que o fez deixar o Grêmio e se transferir para o Cruzeiro, mas afirmou que deseja voltar ao clube gaúcho ‘o mais rápido possível’.

“Eu tinha 31 anos. Recebi uma proposta muito boa. A maior da minha vida. Acho que é a maior de um lateral aqui no futebol brasileiro. Carinho e gratidão pelo Grêmio vão ser eternos. Eu espero que eu volte o mais rápido possível, sinceramente. Porque, aqui, realmente, é minha casa”, disse. (mais…)


América corrige erro de 2016 e valoriza presença da torcida em 2018

Em 2016 foi uma avalanche de reclamações contra preços altos dos ingressos e nenhuma promoção que valesse a pena para garantir bons públicos nos jogos do time no Independência. Este ano, para cada jogo em casa, um motivo a mais para ir ao estádio. Hoje o presidente Marcus Salum anunciou via twitter @marcus_salum:Nesta quarta, o torcedor terá 100% de desconto no @cabifybrasil para ir ao Independência (limitado a R$ 20). Mais uma ação da diretoria do América para ter o torcedor ao nosso lado. Queremos casa cheia!”


Isto mesmo! O @americamg, em parceria com a @cabifybrasil, esta fornecendo 100% de desconto para quem for ao estádio nesta quarta, assistir ao Coelho contra o @palmeiras pela @copadobrasil.


Time misto do Atlético na decisão da vaga pela Sul-Americana

Imagem: www.galodigital.com.br

Assim como a torcida alvinegra o técnico do San Lorenzo, Claudio Biaggio também ficou surpreso ao ser informado pelos repórteres que o Galo vai com um time misto, quase todo reserva para o jogo dessa noite, 21h45, no Independência. Um risco, calculado, pela diretoria e comissão técnica. Se foi um bom cálculo, só depois do jogo para se saber. O futebol vive apresentando surpresas. Um mundo onde tudo pode acontecer. Situação em que a história pode somar mais uma página de superação do Atlético, mas também um vexame. De repente chegou a oportunidade de um ou mais desses reservas mostrar que tem lugar no time titular, ou, que nunca deveria ter sido contratado, enfim… Como diria o saudoso técnico Oto Glória: se der certo, uma ideia “bestial”. Se der errado, uma ideia de “bestas”.

Penso que pelo menos o Vitor deveria jogar . Famoso pegador de pênaltis, vai que a decisão seja nas penalidades!

O possível time do Thiago Larghi: Cleiton, Samuel Xavier, Bremer, Maidana e Lucas Cândido; Yago, Elias, Otero e Tomás Andrade; Erik e Alerrandro.

O San Lorenzo, completo: Navarro, Diaz, Coloccini, Senesi e Rojas; Gudiño, Piris da Motta, Moyano (Mercier) e Botta; Reniero e Blandi.

Apito para Julio Bascuñan, auxiliado por Carlos Astroza e Christian Schemann, todos do Chile.


Juninho Pernambucano era apenas mais um ex-jogador transformado em comentarista esportivo

Imagem do http://streetlanguage.blogspot.com.br

Em busca da audiência a qualquer custo, esta prática de contratar aposentados da bola foi iniciada pelo saudoso Luciano do Vale nos anos 1980, quando ele criou o “Canal do Esporte”, na Bandeirantes. Na verdade, ele se inspirou no que o Gil Costa fez com o Reinaldo, quando a Rádio Capital estava se instalando em Minas Gerais. Gil mirava o primeiro lugar no Ibope e sua fixação era bater a Itatiaia. Buscou lá o Vilibaldo Alves, que era como o Mário Henrique Caixa nos tempos de hoje; Paulo Roberto Pinto Coelho o “repórter que sabia de tudo”; Marco Antônio Bruck, que na época já era o plantão mais eficiente do nosso rádio e outros profissionais de renome da Inconfidência e Guarani. Mesclou com desconhecidos e novatos, como eu, Kleyton Borges, Garcia Junior e vários outros. A fórmula deu certo. Mas a Itatiaia continuava líder, com folga. Aí o Gil resolveu apelar para a popularidade do Reinaldo, que estava se recuperando de mais uma grave cirurgia no joelho, depois da Copa da Argentina em 1978. Quase um ano parado. O Rei topou ser comentarista da Capital enquanto estivesse no “estaleiro”. Foi um sucesso. Alavancou mais ainda a audiência da rádio, que, entretanto, continuou em segundo lugar. Mas quase chegou lá!

Pouco tempo depois o Luciano do Vale montou a ótima equipe que conquistou o Brasil nas transmissões da Rede Bandeirantes e repetiu a fórmula, contratando ex-atletas de qualquer modalidade e ex-árbitros de futebol. Quanto mais famosos e polêmicos, melhor pra audiência. A Globo viu que estava perdendo espaço e aderiu à formula. E as demais emissoras, jornais e rádios seguiram a onda.

Só que a porteira ficou aberta demais e passou a valer só a fama. Não importava e não importa se o sujeito tem conteúdo ou estatura moral para ocupar um microfone ou um espaço qualquer nas mídias. Há ex-jogadores e ex-árbitros que são ótimos comentaristas, mas, outros que não acrescentam nada. Uns duram muito, outros nem esquentam o lugar.

Juninho Pernambucano durou pouquíssimo. Começou cair em descrédito quando, semanas atrás acusou o Flamengo e a sua torcida de “preconceituosos”. O quê? Flamengo preconceituoso?

Disse ele num comentário: “Falta comando. É a torcida que escala o Vinicius Junior. A torcida tirou o Renê… porque o Vinicius Junior tem que jogar e o Renê é ruim. Mas como o Renê é ruim se chegou no Flamengo? Cada um tem sua característica. O Renê é feio, é nordestino e não é amigo de ninguém. Essa é a realidade. O Brasil é preconceituoso. O brasileiro é preconceituoso. E a torcida da massa é preconceituosa…”.

Agora Juninho generalizou e foi covarde contra os repórteres que cobrem os clubes, com ataques tipo: ““Os setoristas são muito piores hoje em dia”, disse. “Eu sei que eles ganham mal, mas cada um tem o caráter que tem. Se eu sou setorista, o que eu ia fazer? Ia tentar fazer um ótimo trabalho para tentar ir para outra etapa, subir. (…) Entre quem cobre o futebol, a prostituição está muito grande. Isso é muito perigoso…”

“… o cara do UOL escreveu que os jogadores exigiram a troca de ônibus do Flamengo porque quicava. Mentira. Exige a troca porque ninguém quer sair com a bandeira do clube. Você é louco de sair com a bandeira e correr o risco de levar uma pedrada? Aí o cara irresponsavelmente, porque tem relação com o dirigente, setorista, vai e põe uma pilha dessa…”

O SporTV divulgou nota oficial: “O SporTV não concorda com a opinião e nem com a generalização. Há bons e maus profissionais. Temos mais de 30 setoristas trabalhando no grupo Globo e a eles toda a solidariedade”.

Assim como na imprensa, há incontáveis cabeças cozidas e desonestos em todas as atividades profissionais. Que o Juninho vá curtir a vida com a grana que ganhou com o talento que tinha como jogador de futebol.


Dedé, o nome do jogo! Na defesa, no ataque, e gol que mantém o embalo!

Em foto do site do Cruzeiro, Dedé comemora o gol que daria a primeira vitória do Cruzeiro no Brasileiro 2018

O jogo parecia com cara de zero a zero com o Botafogo retrancado e o Cruzeiro preguiçoso. Até que Dedé apareceu mais uma vez na área como “elemento surpresa” e dessa vez acertou a rede pelo lado de dentro. Um prêmio a este ótimo zagueiro que comeu “o pão que o diabo amassou” durante quase dois anos com contusões e recuperações. A tenacidade do Dedé não é muito comum entre jogadores de futebol. Muitos preferem encerrar a carreira e ele mostrou que vale a pena acreditar nos sacrifícios para uma recuperação dessas. Vem jogando muito, quase o mesmo dos tempos de auge no Vasco. E voltando a marcar gols.

Vitória que mantém o embalo das últimas goleadas pela Libertadores e agora melhorando o astral no Brasileiro.