Blog do Chico Maia

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Ronaldinho Gaúcho Senador por Minas Gerais, apoiando Bolsonaro

Ninguém tem certeza de que a notícia seja verdadeira, já que o ex-jogador não deu nenhuma declaração sobre isso e o Lauro Jardim chuta muito, como se a informação estivesse 100% garantida. Mas de tantos chutes, de vez em quando acerta umas.

Não acredito, porque não é do perfil dele. Dizem que é ideia do Assis, irmão dele, muito esperto. Mas se for candidato, é um direito dele como cidadão brasileiro, também com direito a apoiar quem quiser. Assim como eu, você que me lê e todo mundo, em plenos direitos cidadãos, temos o direito de votar ou não em quem quisermos.

A nota do Lauro Jardim no portal O Globo:

* “Ronaldinho Gaúcho vai disputar o Senado pelo partido de Bolsonaro”

Da coluna de Lauro Jardim, no O Globo:

Ronaldinho Gaúcho acertou com o PEN, futuro Patriota, sua candidatura para o Senado em 2018 por Minas Gerais.

O assunto foi conversado com o vice-presidente do Patriota, Gutemberg Fonseca, e outros dirigentes no Rio de Janeiro. Juntos, posaram para foto com o livro de Jair Bolsonaro nas mãos.

Ronaldinho Gaúcho está esperando Bolsonaro oficializar sua filiação, durante a janela partidária em março de 2018, para oficializar a sua também.

Ele pensou em anunciar a pré-candidatura no sábado passado, após jogo beneficente que organizou no Mineirão. Achou melhor adiar por causa das chuvas fortes no estado, que já deixaram mais de 500 pessoas desabrigadas. Não era um bom momento.

O suplente de sua chapa será o ex-jogador Somália, que já atuou no América Mineiro e no Fluminense.”


Perspectivas do time do Cruzeiro para 2018 na ótica de quem freqüenta as arquibancadas do Mineirão

Antes que algum mala sem alça venha corrigir e dizer que o Mineirão tem é “cadeiras” e não mais “arquibancadas”, vou logo dizendo que estou cansado de saber. Cadeira passa a idéia de cartolas, torcedores da elite social ou política, que só se liga em futebol de vez em quando. O que não é o caso do cruzeirense Alex Souza, sempre com ótimos comentários aqui no blog sobre todos os jogos do Cruzeiro. No dia 15 ele postou esta avaliação, que é a mesma de muitos jornalistas que conheço e de muitos cruzeirenses com quem converso:

* “Olá Chico Maia,
Penso que o Cruzeiro fecha o ano com muitíssimo a corrigir e com opções muito restritas de intervenção. Há farto material nos VTs deste ano para avaliação abalizada e dispensas, contudo, por força dos contratos vigentes e dos custos das rescisões, nada acontecerá de forma rápida.
Tenho escutado a liderança do clube e da própria comissão técnica falando em “contratações pontuais”.
Parece que continuaremos a contar com gente fraca como Digão, Manoel e Bryan, o futebol improdutivo de Alison e Elber, as seguidas lesões de Dedé e Robinho, a ruindade dos Rafas: Marques e Sobis, o sono de De Arrascaeta… Lamentável.
Rafael Sobis é um dos principais motivos da minha insatisfação; o cara não jogou até agora e parece não se importar com isso, de vez que está amarrado ao clube por força de um contrato que lhe deu todas as garantias e terceirizou todos os riscos para o Cruzeiro. A Diretoria que assume deve mesmo é ser muito cautelosa para não repetir erros tão prejudiciais como a contratação de medalhões como Sobis, Rafael Marques, Tinga, Ernesto Farias, Júlio Batista… É preciso muito cuidado com propostas que vão aparecer envolvendo jogadores que não renderam no Palmeiras e no São Paulo. Cruzeiro e Palmeiras, nos últimos tempos, fizeram uma parceria prejudicial para ambos envolvendo Robinho, Rafael Marques, Lucas, Fabiano, Mayke, Willian Bigode…

* Alex Souza

***

Lá na minha página no facebook já tem gente discordando do Alex. É o Carlucio Santos Carvalho:

Com todo o meu respeito ao senhor Alex Souza, cuja leitura do que se passa no Cruzeiro são totalmente diversas das minhas: Digão, Manoel e Bryan não são fracos, ao contrário, bons jogadores; Allison e Elber, improdutivos? Quando chamados a jogar o fazem bem; quanto a Sobis e De Arrascaeta, eu não vou comentar, pois que este senhor deve estar brincando com os seguidores deste excelente blog.”

Obrigado também ao Carlúcio pela participação.


Autor da carta motivacional aos jogadores do América antes da decisão da Série B é conterrâneo, de Sete Lagoas

Esta o José Eduardo Barata vai gostar demais, já que é a história de alguém que apenas ama um time de futebol, sem cursos de psicologia, sem mestrado, doutorado ou coisa assim, sem dados estatísticos e sem bla, bla, bla…

Mas soube motivar um grupo de jogadores, só com a emoção e simplicidade, que andam faltando no mundo do futebol. Escrevi em minha coluna no jornal Sete Dias, de ontem:

* A carta do sete-lagoano Rafael

Repercutiu muito na mídia a carta enviada pelo nosso conterrâneo Rafael, filho do médico Antônio Lobo e da professora Teresa, ao Capitão do América, Rafael Lima, para que ele lesse aos colegas de time que estavam prestes a conquistar a Série B, se vencessem o CRB no Independência. Texto carregado de emoção, escrito por um engenheiro com veia de poeta, lido brilhantemente pelo Bruno Azevedo no programa Rádio Esportes, da Itatiaia, com o hino do Coelhão ao fundo. Confira:

“Capitão, estou te escrevendo enquanto me preparo para sair e comprar o ingresso para o jogo de sábado. Quero te mostrar e pedir para você explicar para o resto dos jogadores, o quanto esse título é importante para nós, torcedores do América.
Primeiro que não é nada fácil torcer pelo Coelho. A gente não escolhe. A gente herda esse amor. Eu herdei do meu pai. Ele me levava aos jogos quando pequeno e com isso o amor nasceu. Já vi o América calar as maiores torcidas de BH mas já vi, muito mais, a nossa torcida ser calada. E termos que ir embora engolindo o orgulho. Cabisbaixos e fingindo não ligar.
Não é fácil torcer para um time que já amargou a série C, que já deixou de disputar o campeonato mineiro. Não é fácil ouvir as outras torcidas comemorarem 6 pontos garantidos na série A do ano que vem. Não é nada fácil…e a gente sofre com isso há tanto tempo que não sei como conseguimos. Realmente é um time para poucos.
Por isso eu peço que entenda e explique aos outros jogadores. Quando nossa torcida ficar calada, impaciente, começar a chiar e ameaçar algumas vaias… isso não é falta de apoio, não é falta de reconhecimento por todo trabalho e esforço de vocês durante o ano. Isso é excesso de SOFRIMENTO. É toda angústia, dor, humilhação que está entalada na garganta. É o medo de ter que ouvir calado novamente. É ansiedade pra gritar CAMPEÃO, coisa tão rara em nossa história.
Pensa que não estarão nos dando só o título. Pra nós é muito maior que isso. Vocês vão me dar o direito de, daqui a 10 ou 15 anos, sentar com meu filho, colocar os melhores momentos na TV e mostrar pra ele o momento que um grupo de jogadores devolveu pra nossa torcida o orgulho de ser americano.
Quando vocês entrarem em campo (nossa casa não vai estar lotada, mas vai estar cheia), olha pra nossa torcida e pensa o quanto nós temos que amar esse time para passar por tudo isso. Pensa em todos os anos de sofrimento que tivemos, pensa em tudo que a imprensa fala do nosso Coelho, pensa em como o Inter entrou no campeonato considerando o título garantido e aí vão entender a importância desse título pra gente. E guarda isso tudo no coração, debaixo dessa camisa maravilhosa (a mais bonita do Brasil). Debaixo desse escudo que já foi tão castigado. E, se em algum momento do jogo o cansaço bater, olha pra gente. A gente vai estar lá roendo unha, ou xingando, ou gritando, ou calado, chorando ou sorrindo…mas a gente vai estar lá. Com vocês. Contra tudo e contra todos. Te escrevo pois sei que além de capitão você é o líder desse grupo. Te escrevo para agradecer esse campeonato maravilhoso com quebra de recordes e campanha irretocável. Mas peço que no sábado, só no sábado, jogue como se nada disso valesse. Como se nada disso importasse. Como se o nosso ano, os nossos últimos 20 anos, estivesse em jogo nesses 90 minutos. ACREDITA, ACREDITA, ACREDIIIITA AMÉRICA!!!!!!!”

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O América convidou o Rafael para ir ao CT Lanna Drumond para conhecer pessoalmente o Capitão Rafael Lima e demais jogadores, além de ganhar uma camisa autografada.

LOBOS

Americanos queridos, felizes e nada raros nos estádios como dizem as más línguas: Tereza, Dr. Antônio Lobo, Thaís e Rafael, prestigiando o Coelhão, a caminho da Série A, em dia de jogo no Independência; A Tereza é “infiltrada”, cruzeirense, para dar força ao marido, filho e nora.

* http://www.setedias.com.br/coluna/chico-maia/chico-maia-ecos-do-passado/100/18061/chico-maia


Com razão, torcedor do Galo alerta que Luan precisa se poupar dessas peladas de fim de ano

Direto de Fortaleza-CE, recebi cópia de mensagem enviada a um diretor do Atlético pelo mineiro Paulo Cavalcanti, atleticano, que mora lá, mas que não se desliga do Galo:

* “Velho…blz?

E essa porra do Luan que não pára de postar jogos beneficentes que ele tá atuando!!!

Hoje já é o segundo ou terceiro jogo que ele participa. O cara teve que ficar resguardado em vários jogos do Brasileiro pra não correr risco, e agora sai jogando partidas beneficentes e na chuva…é isso mesmo?…rs. Já não bastasse aquela pérola do Vitor nas últimas férias”

* Paulo Cavalcanti


Fracasso em casa foi castigo ao Flamengo e ao Atlético, que conseguiu ficar atrás até da Chapecoense no Brasileiro

Já passamos da hora de acabar com essa bobagem de fogos na porta de hotel do adversário, violência e ameaças contra as delegações visitantes, principalmente estrangeiras. O que alguns grupos organizados flamenguistas fizeram com a delegação e torcedores do Independiente é inaceitável. Além de burrice, já que os argentinos estão mais que acostumados com este tipo de situação. Adoram este ambiente e usam tudo a favor deles.

Dentro de campo, tranquilidade para resistir à pressão do Flamengo, cujo ataque atuou como um sol de inverno, que quase não esquenta.

Título merecido do Independiente e castigo também para o Atlético que fez tudo errado e conseguiu ficar atrás da Chapecoense na classificação, um clube que perdeu do roupeiro ao presidente naquela tragédia e se recompôs ao ponto de deixar para trás um dos cinco concorrentes de elencos mais caros do país.


América se destaca no Troféu Guará e Cruzeiro tem a maioria na seleção

Uma das premiações mais valorizadas do futebol brasileiro, o Troféu Guará está em sua 55a edição

Pode-se discordar de um nome ou outro, mas em linhas gerais o Troféu Guará sempre faz justiça a cada edição. Veja o que achou dessa votação dos 33 veículos de imprensa convidados pela Rádio Itatiaia a eleger os melhores de 2017.

Pelo custo do elenco, o Atlético foi uma grande decepção na temporada, mas o Marcos Rocha ganhou o oitavo Guará seguido, sendo dois pelo América, em 2010 e 2011, mais seis pelo Galo, de 2012 a 2017.

Ótima lembrança para homenageado com Guará Especial, do saudoso Eduardo Maluf, que morreu em junho. A premiação será dia 29 de janeiro de 2018.

55ª edição do Troféu Guará:

MELHORES DO ANO

Dirigente do Ano:
Alencar da Silveira Júnior (América) – 18 votos

Jogador Revelação:
Murilo (zagueiro do Cruzeiro) – 20 votos

Melhor Árbitro do Ano:
Igor Júnio Benevenuto – 21 votos

Craque do Ano:
Thiago Neves (meia do Cruzeiro) – 30 votos

Técnico do Ano:
Enderson Moreira (América) – 23 votos

Preparador Físico do Ano:
Edy Carlos (América) – 12 votos

SELEÇÃO GUARÁ

Goleiro:
Fábio (Cruzeiro) – 25 votos

Lateral-direito:
Marcos Rocha (Atlético) – 24 votos

Zagueiros:
Rafael Lima (América) – 14 votos
Messias (América) – 20 votos

Lateral-esquerdo:
Diogo Barbosa (Cruzeiro) – 20 votos

Volantes:
Henrique (Cruzeiro) – 28 votos
Hudson (Cruzeiro) – 24 votos

Meias:
Thiago Neves (Cruzeiro) – 30 votos
Otero (Atlético) – 25 votos

Atacantes:
Fred (Atlético) – 32 votos
Arrascaeta (Cruzeiro) – 15 votos

TROFÉU GUARÁ POR TÍTULOS E ARTILHARIA

América (campeão Brasileiro Série B)
Cruzeiro (campeão Brasileiro – Sub-20)
Cruzeiro (campeão da Supercopa Sub-20)
Cruzeiro (campeão da Copa do Brasil)
Atlético (campeão Mineiro)
Atlético (campeão Mineiro Júnior – Sub-20)
Atlético (campeão Copa do Brasil – Sub-20)
Fred do Atlético (artilheiro da temporada) – 30 gols

GUARÁ ESPECIAL

Eduardo Maluf


Além do André Figueiredo, mais dois do antigo primeiro escalão já foram demitidos pelo novo presidente do Atlético

Além dele, que comandava as categorias de base, muitos outros cortes foram feitos por Sérgio Sette Câmara que está enxugando a máquina do Galo. Notícia do portal O Tempo:

“Presidente faz mudanças na diretoria e André Figueiredo é desligado”

Sérgio Sette Câmara comunicou ao diretor da base atleticana da sua saída nesta quarta-feira André Figueiredo não é mais diretor da categoria de base do Atlético. A queda do dirigente foi uma das mudanças feitas pelo presidente Sérgio Sette Câmara na direção atleticana após a sua posse. O comunicado aconteceu na manhã desta quarta-feira. O nome do substituto de André Figueiredo ainda não está confirmado. Mas o ex-jogador Marques é uma das possibilidades. Ele já recebeu um convite feito por Sérgio Sette Câmara para integrar a categoria de base atleticana em 2018. André Figueiredo perdeu prestígio no Atlético ao longo do ano. Com Daniel Nepomuceno ele chegou a ser alçado ao cargo de diretor de futebol. Porém, os resultados ruins do time mineiro em campo o fizeram voltar para a categoria de base em agosto, dois meses após o anúncio da sua promoção. André foi o responsável pela contratação de Rogério Micale como treinador do time principal atleticano, após a demissão de Roger Machado.

O diretor da base não é a única mudança feita por Sérgio Sette Câmara na sua nova diretoria. Na terça-feira, dois nomes que trabalharam com Daniel Nepomuceno também foram desligados do Atlético. Pedro Tavares, diretor de Planejamento e Marketing e João Gomide, Superintende Comercial não seguirão em 2018. As mudanças na direção não param por ai. Outros diretores serão trocados por Sérgio Sette Câmara. O presidente já confirmou Alexandre Gallo como homem forte do futebol para a nova temporada. Além dele, Bebeto de Freitas, que deixa a Prefeitura de BH, assume como diretor executivo do clube.

http://www.otempo.com.br/superfc/presidente-faz-mudan%C3%A7as-na-diretoria-e-andr%C3%A9-figueiredo-%C3%A9-desligado-1.1552797


Sette Câmara já assumiu as funções de comandante do Galo

Eleito ontem com uma votação impressionante (266 a 41) sobre Fabiano Ferreira, Sérgio Sette Câmara teve hoje o seu primeiro dia de trabalho como presidente do Atlético. Nesta foto ele está à direita do vice-presidente Lásaro Cunha. Uma dupla que conhece muito bem o Atlético e de gestão administrativa e futebol. Acredito no sucesso deles.
O novo presidente manifestou o seu otimismo ao Globoesporte.com:

“ Novo presidente do Atlético-MG diz ser obstinado pela conquista do Brasileiro”
Eleito na segunda-feira, Sérgio Sette Câmara terá três anos para conseguir o segundo título do Campeonato Brasileiro do clube

“O homem é do tamanho do seu sonho”. A frase do poeta português Fernando Pessoa fez parte do discurso de posse do novo presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara. E o sonho do presidente já tem nome: Campeonato Brasileiro. Questionado pelo GloboEsporte.com sobre o maior anseio já para 2018, o mandatário não teve dúvidas ao apontar a taça nacional como foco principal.

– O grande sonho de todo atleticano que tem mais ou menos a minha idade – são 52 anos, eu nasci atleticano e vou morrer atleticano, agora com a honra de ser presidente – é o Campeonato Brasileiro. Sem dúvida nenhuma, uma das grandes frustrações que tenho é não ter ganho mais de um Campeonato Brasileiro. Essa é uma obstinação que eu tenho e vou buscar com todas as forças. Claro, Libertadores e Copa do Brasil são importantes e vamos tentar buscar. O Atlético-MG não entra em um campeonato se não for para ganhar. Mas eu tenho esse sonho.

+ Organizado, estrategista e firme: conheça Sette Câmara
+ Preocupação com finanças, Kalil e pouco de futebol: o 1º ato do presidente

Sette Câmara já vivenciou in loco algumas oportunidades em que o sonho esteve próximo de ser realizado, muito antes mesmo de prestar serviços ao clube. O novo presidente passou 20 anos nos bastidores em funções variadas até assumir o principal posto do Galo, confirmado na eleição desta segunda-feira.

– Estava lá em 1977 no fatídico jogo contra o São Paulo, quando fomos vice-campeões invictos, perdendo nos pênaltis. O Atlético-MG é um dos times mais injustiçados que já teve no futebol brasileiro. Deixaram para suspender o Reinaldo na véspera do jogo. Eu estive com ele outro dia e conversamos bastante. Para mim, ele é o maior ídolo do Atlético-MG de todos os tempos. Teve também a final contra o Flamengo em 1980 e aquela final com o Corinthians em que não deram pênalti para a gente quando estava 0 a 0, poderíamos ter sido campeões. Foram várias situações que a gente bateu na trave e não conseguiu. Sou obstinado em ganhar um Campeonato Brasileiro. Como disse, obviamente, sem deixar de lutar muito pelos outros títulos de outros campeonatos.

O novo presidente terá três anos para conquistar o objetivo. Ele fica no comando do Atlético-MG no triênio 2018/2020. A única taça do Campeonato Brasileiro na sede do Galo foi alcançada em 1971.

https://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/novo-presidente-do-atletico-mg-diz-ser-obstinado-pela-conquista-do-brasileiro.ghtml


Futuro presidente do Cruzeiro fala sobre o time de 2018, dívidas, perspectivas e turbulência política

Wagner Pires de Sá concedeu uma longa entrevista ao Paulo Galvão e Tiago Mattar do Estado de Minas e Superesportes, esclarecendo muitas dúvidas.

Eleito em 2 de outubro, quando derrotou o candidato de oposição Sérgio Santos Rodrigues em um dos pleitos mais apertados da história recente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá só tomará posse no dia 18. Porém, já trabalha para manter o clube nos trilhos, ainda que admita não ter acesso a tudo nas áreas administrativa e financeira. O desafio é grande, visto que a Raposa está endividada e não tem recursos para contratações. Apesar disso, ele acredita que será possível brigar por títulos em 2018, inclusive da Copa Libertadores, principal objetivo da equipe. “Com três reforços o (técnico) Mano (Menezes) resolve o problema dele”, diz o futuro mandatário da Raposa, que pretende delegar poderes a cinco vice-presidentes, sendo um deles o braço direito Itair Machado, que cuidará do futebol.

Leia a entrevista exclusiva concedida ao Estado de Minas/Superesportes, no qual falou, inclusive, da crise política que se seguiu à eleição, quando foi chamado de traidor pelo atual presidente, Gilvan de Pinho Tavares:

Qual a principal mudança na vida depois que virou presidente do Cruzeiro?

Nós mudamos toda a nossa rotina. Eu até vou parafrasear o atual prefeito Alexandre Kalil, que disse em entrevista que administrar um clube de futebol é muito mais complexo e difícil que administrar Belo Horizonte. Estou sentindo isso. Primeiro, porque a gente perde uma das coisas pelas quais a gente mais luta na vida, que é a liberdade. Antes, saía com tranquilidade na rua. Hoje sempre tem alguém pedindo para tirar fotografia, por enquanto, graças a Deus. Pois sei que se um dia tivermos problemas de resultados o mesmo que pede para tirar foto joga uma pedra. Nós temos que nos preparar. É um desafio a mais. Costumo dizer que o que move a vida da humanidade são os desafios. Se pararmos e nos acomodarmos, não chegamos a lugar algum. Eu como pretendo ter uma perspectiva de 200, 300 anos pela frente… vou explicar isso: o chinês pensa 500 anos para frente. Se ele pensar num curto espaço onde vive, a humanidade não desenvolve. Então estou pensando lá na frente. Quero deixar uma semente que possa brotar e dar frutos”. (mais…)


Na TV Brasil Zico também detona com o excesso de precauções e estatísticas no futebol atual

Sergio Bocage. Márcio Guedes, Zico e o ex-volante Zé Mário, atual presidente da Federação Brasileira de treinadores de futebol, durante o programa no Mundo da Bola, da TV Brasil.

Há alguns dias transcrevi ótimo artigo do Gustavo Fogaça Guffo – @pitacodoguffo da Rádio Gaúcha e do blog “Esquemão”, do portal Zero Hora, em que ele descrevia detalhadamente o uso competente que o Grêmio faz das estatísticas e a importância deste mecanismo para que o time jogasse o melhor futebol do Brasil. Frisei que era um texto do mês de junho, quando nem mesmo os gremistas achavam que o título da Libertadores seria conquistado.

O José Eduardo Barata, um dos mais assíduos e atentos comentaristas aqui do blog, já começou detonando o artigo pelo título “O Grêmio e o Futebol Orgânico”, e iniciou um ótimo debate aqui sobre a eficácia das estatísticas no futebol. Outro importante comentarista do blog, Régi-Galo, escreveu hoje: “Ô Barata,
Desde a sua definição de ‘bando de sardinhas’ e ‘Pai do Roger’ que eu não paro de rir dessa estória.
Por favor, estatisticamente, foi apenas uma brincadeira (para mim, hilária)!!!”

O Barata respondeu no mesmo tom, irônico e bem humorado: “REGI.GALO ,
quando das minhas intervenções por aqui você
tem se mostrado :
– em concordância com minhas ideias = 49%
– satisfeito por se distrair com elas = 31%
– alheio ao comentário = 17%
– em oposição = 03%
Acredito que os meus dados estejam dentro
da margem de erro :
2,7% para mais ou para menos .
Me corrija se estiver errado”

O Alissom Sol mora nos Estados Unidos e é defensor das estatísticas. Vem travando um interessante debate com o Barata. Num de seus comentários, disse: “…nada tenho contra os chamados craques, e todos gostamos de vê-los jogar. Contudo, a desobediência tática sistemática encorajada no Brasil é que gera casos como o goleiro “Muralha”, do Flamengo: apesar de inúmeras falhas anteriores, ainda insiste em driblar e arriscar perder a bola, jogando por terra o trabalho do time inteiro devido às suas “convicções pessoais”. Isto não é aceitável em nenhum outro lugar do mundo.

Ganhou repercussão internacional após a última Copa a frase “Portugal tem [Cristiano] Ronaldo, o Brasil tem Neymar, a Argentina tem Messi, mas a Alemanha tem um time!” (link). Usaram estatísticas na seleção de jogadores, na preparação, esquema tático, seleção do local para a base de treinamento, etc. Não deve valer nada, não é mesmo? Talvez com um improviso aqui e ali o Brasil até ganhe a Copa de 2018. Mas Tite já está errando ao ir contra suas próprias convicções de “levar os jogadores no melhor momento”, ninguém no Brasil sabe qual o esquema tático do time, e escolheram uma base de treinamentos e agora já começam a reclamar da mesma pois vai gerar enormes deslocamentos na fase de grupos (veja em um mapa onde está Sochi: link, e pense se você não escoheria uma base mais central). O lema do Brasil continue: Que se dane a Estatísticas e análise de dados, e viva o improviso!..”

Entrando no mérito dessa discussão, tenho convicção de que as estatísticas são importantes em qualquer atividade humana, inclusive no futebol, mas também não tenho dúvidas de que há um exagero na valorização disso em nosso futebol, principalmente por grande parte da imprensa. Também nas comissões técnicas com seus departamentos médicos, de fisioterapia e fisiologia. Usam estatística para tirar jogadores de determinadas partidas, de forma absurda. Muitos treinadores só escalam o time depois de ouvir os fisiologistas, fisioterapeutas e médicos.

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Agora há pouco, usando o controle remoto na busca de algo interessante para assistir na TV, tive a satisfação de ver o Zico dando uma aula sobre futebol e falando verdades sobre esta “lambuzada” na utilização de dados estatísticos no futebol atual pelos profissionais brasileiros. E deu como exemplo o Real Madri, cujo último treino antes da final da Champions contra a Juventus, ele teve a oportunidade de assistir. Segundo Zico, o Zidane comandou um treino que fez lembrar o que se fazia no Flamengo há 30 anos. Treinava-se até à véspera o que se pretendia que fosse feito no jogo no dia seguinte. Nada de poupar esforço ou jogador. E dava certo, como deu certo para o Real Madri nessa final. O ex-camisa 10 usou algumas expressões usadas pelo José Eduardo Barata, como frescura demais no futebol atual, o que faz com que os jogadores se acomodem e passem a se sentir de “louça”, que podem quebrar a qualquer momento. Aí começam a dizer que jogaram tantas partidas na temporada, que estão cansados, prestes a se machucar e que precisam passar o fim de semana com a família, para relaxar. Zico e Zé Mário lembraram que no tempo deles jogava-se mais de 80 partidas por temporada e hoje não se chega a 70.

É o que penso também sobre estatística: importante sim, mas usada de forma equivocada e exagerada em incontáveis situações no futebol verde e amarelo. Com direito a muito curioso ou picareta dando uma de “expert”, na imprensa e nas comissões técnicas.

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Márcio Guedes, Zico e Zé Mário.