Blog do Chico Maia

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América está certo em se precaver, pois Walter Clark já dizia: “se pensam que não se compra mais árbitros, estão muito enganados”!

O livro autobiográfico do Walker Clark, relançado em setembro de 2015: “O Campeão de Audiência”. Ele foi vice-presidente do Flamengo nos anos 1980 e contou histórias sobre os bastidores do futebol neste livro, que, aliás, vale muito a pena ler.

Obrigado ao Daniel Hott, assessor de comunicação do América, que ligou pra informar que o diretor superintendente Paulo Assis foi hoje à CBF para acompanhar o sorteio da próxima fase da Copa do Brasil. Na verdade o sorteio da arbitragem da segunda rodada do Brasileiro já ocorreu e Flamengo x América será conduzido pelo Leandro Bizzio Marinho – SP, auxiliado por outros paulistas. A presença oficial americana no centro do misterioso poder do futebol nacional é muito importante, pois o futebol não se ganha somente dentro de campo e o adversário será o Flamengo, que está chiando contra a arbitragem na sua estreia contra o Vitória em Salvador. E quando o Flamengo grita, a cartolagem que manda no futebol fica ouriçada. Este gesto do América é apenas uma prevenção, como se fosse uma vacina, que pode funcionar ou não, mas fica o alerta e a pressão para que os árbitros escalados se comportem bem e não fiquem tentados a dar uma mão indevida ao poderoso Urubu.

Mas se um apitador quiser aprontar é impossível evitar, já que ele tem inúmeras oportunidades para isso durante a partida e um poder descomunal, irreversível. Peguem como exemplo Boa 0 x 2 Fortaleza pela Série B, terça-feira. O soprador de apito marcou pênalti contra o Boa porque “interpretou” como intencional, quando a bola pegou na mão do zagueiro que estava de costas ao dividir uma bola com o jogador cearense. O cara de costas, poderia adivinhar onde a bola bateria? Mas, um árbitro de futebol tem este poder manipulável de “interpretar” à sua maneira que foi pênalti.
O Palmeiras está na justiça tentando anular a partida final que deu o título paulista ao Corinthians. Vai espernear até cansar, mas estas ações pós-erros da arbitragem não vão dar em nada. Como diz o ditado, nestes casos, “se grito resolvesse, porco não morria”.
O América trabalha bem este tipo de pressão. Ano passado o então presidente Alencarzinho Silveira ocupou muitos espaços na mídia fazendo “alertas” contra os possíveis esquemas do apito, como mostra a memória eletrônica do portal Futebol Interior:
“Série B: Presidente do América-MG se diz preocupado com arbitragem – Alencar da Silva Júnior prometeu viajar até o Rio de Janeiro para se reunir com o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero…” (mais…)


Na política, no esporte ou em qualquer atividade, os protestos são um direito do cidadão, mas a violência é inaceitável

Foto:  @radioitatiaia

A polícia teve que usar de muita força para conter o grupo de torcedores que recebeu a delegação do Atlético ontem em Confins. Um exagero, principalmente contra quem veste verdadeiramente a camisa do Galo e encarna o espírito atleticano, como o Luan, por exemplo.


Depois de mais um empate, Cruzeiro terá que administrar a pressão no próximo jogo pela Libertadores

Faltou o gol contra O Universidade do Chile em Santiago, já que a atuação do time foi satisfatória e pelo menos três oportunidades claras foram desperdiçadas. Também faltou inspiração ao jogador que, quando está bem, o Cruzeiro fica difícil de parar: Thiago Neves. Edilson foi outro que não atuou bem e as avançadas dele se tornaram uma arma poderosa cruzeirense.

Apesar de nenhuma vitória no turno dessa fase de grupos a situação não é de desespero, pois está nas mãos do próprio time a possibilidade de reação. Enfrentará os dois líderes no Mineirão e dependendo do placar contra o time chileno no próximo jogo, poderá até ultrapassá-lo na segunda colocação. A maior dificuldade será administrar a ansiedade e pressão natural motivada pela obrigação de vencer e por placar dilatado.

Concordo com a opinião do comentarista do blog, Alex Souza, que escreveu:

* “De toda forma um resultado importante, por se tratar de jogo fora de casa. Tivesse o time saído desordenado ao ataque e sofrido um gol a situação seria terrível; Libertadores é assim… apesar da necessidade da vitória eventual derrota praticamente eliminaria o time do torneio. A pressão de ter que fazer vitórias no Mineirão a partir de agora vai colocar o time à prova mais uma vez.
Coisa rara: jogo disputadíssimo, mas na bola. Sem aquele besteirol de “espírito de Libertadores”, que só serve para fomentar a violência. Jogo difícil nesta noite, contudo a equipe se comportou bem defensivamente. O time do Chile foi só correria e até tentou, sem sucesso, fazer o famoso abafa sobre o Cruzeiro em alguns momentos, mas não conseguiu vencer a marcação. Quase marcou na única chance, quando Fábio deu uma refugada na saída em uma bola alta, mas recuperou-se com grande defesa. (mais…)


Noite para o Mano Menezes mostrar suas habilidades estratégicas

Foto: https://www.cruzeiro.com.br

Constantemente ouço cruzeirenses reclamando do sistema de jogo do Mano Menezes, chamando-o de “retranqueiro”. Não vejo assim. Mano é um estrategista inteligente, de bom senso, conhecedor das limitações do seu elenco, porém com a virtude de saber explorar o que cada jogador tem de melhor. Também estuda cada adversário para saber até que ponto pode ousar ou se precaver mais. Como ele mesmo gosta de definir as suas opções táticas, é na base do “jogo a jogo”. Tudo depende do potencial e fragilidades do outro lado. O adversário tem correria como principal arma e apoio da torcida. De modo geral, qualidade técnica da prateleira do meio. Hoje é dia do Mano mostrar suas virtudes de estrategista. Certamente o contra ataque será o prato principal, restando saber com qual intensidade e em que momento do jogo. O dono da casa irá com muita sede à busca do gol, desde o início.

Cruzeiro e Universidade do Chile jogaram entre eles quatro vezes na história e foram quatro vitórias da Raposa, duas em Belo Horizonte, duas em Santiago. Segundo o site do clube foram 10 gols a favor e apenas dois contra. Jogos pelas oitavas de final, em 2009, e pela fase de grupos da Libertadores em 2014. Ricardo Goulart é o maior artilheiro, três gols marcados. Bruno Rodrigo, Dagoberto, Kléber, Marquinhos Paraná, Samúdio, Soares e Willian marcaram um gol cada.

Mais do que nunca o time precisa pontuar hoje, a partir das 21h30, já que a situação é muito ruim no momento com apenas um ponto conquistado e seis disputados.


Ufa! Que susto o Atlético passou contra este Ferroviário em Fortaleza

Em foto do SuperFC, Roger Guedes comemora o primeiro gol do Atlético no empate no Castelão

O péssimo time escalado por Thiago Larghi no primeiro tempo estava indo para o buraco na Copa do Brasil, com jogadores que já demonstraram que não têm a mínima condição de vestir a camisa alvinegra, como Felipe Santana, por exemplo. Com 2 a 0 nas costas e na iminência de tomar o terceiro, o treinador aproveitou o intervalo para refrescar a cabeça e reforçar a caricatura de time. Entraram Gabriel no lugar do Santana, e Luan no de Tomás Andrade. Roger, num chutaço de longe, diminuiu e Gustavo Blanco em outro belo chute, empatou.


Todo adversário merece respeito, mas voltar de Fortaleza sem a classificação seria inadmissível

Thiago Larghi escala um time quase todo reserva do Atlético para enfrentar o Ferroviário em Fortaleza. No futebol tudo é possível, porém não dá para imaginar o Galo, com qualquer time em campo, tomando um goleada de três ou mais deste time que ele venceu por 4 a 0 em Belo Horizonte. Em um dos melhores gramados do país, estádio suntuoso, dos maiores elefantes da Copa 2014 e, possivelmente, com mais atleticanos que torcedores do “Ferrin” presentes. Seria o caso de demitir todo mundo, entre jogadores, comissão técnica e o comando do futebol.

O Galo provável: Victor; Samuel Xavier, Bremer, Felipe Santana e Lucas Cândido; Arouca, Gustavo Blanco, Tomás Andrade e Erik; Róger Guedes e Alerrandro.


Na atual circunstância jogar fora de casa poderá ser um bom negócio para o Cruzeiro

O Cruzeiro está em Santiago, literalmente concentrado para o jogo de amanhã, 21h30, contra o Universidade Chile. Nem uma derrota o tira do páreo da classificação neste Grupo 5 da Libertadores, porém bateria desespero, já que tem apenas um ponto em seis disputados.

Teoricamente a equipe chilena é a mais fraca do grupo, mas a teoria vale muito pouco no futebol, principalmente quando se trata de Libertadores da América.

Neste momento, jogar na casa do adversário não é o pior dos cenários. O estádio é o Nacional, um dos de melhor estrutura do continente, excelente gramado. Os donos da casa também precisam vencer e sairão com tudo em busca do gol, propiciando o jogo preferido do Mano Menezes, que é o contra ataque. Grande chance de sair da capital chilena com três pontos, numa goleada de 1 a 0, bem ao estilo do Mano.


Na primeira rodada do Brasileiro, América tem quatro na seleção Bola de Prata; Atlético e Cruzeiro, nenhum

O trabalho bem feito pela diretoria e comissão técnica do América tende a se destacar muito este ano na disputa da Série A. Em todas as premiações anuais do Campeonato Brasileiro, o Coelho teve ótimas notas e seus jogadores e treinador escalados em primeiro, segundo ou terceiro lugar na pontuação da primeira rodada. No Cartola FC, por exemplo, Enderson Moreira ficou como o melhor treinador. O jovem goleiro Jory, o lateral direito Carlinhos e o meia Serginho, titulares.
O Cartola elegeu também Gustavo Blanco e Otero do Atlético.
Mas a “Bola de Prata” é o troféu de maior prestígio entre todas as promoções desse tipo. Promovido tradicionalmente pela revista Placar, passou a ter o canal ESPN como parceiro de peso nos últimos anos. Pois o América emplacou quatro jogadores na rodada inicial do Brasileiro e por pouco não teve escolhido o melhor de todos. Atlético e Cruzeiro não tiveram nenhum.
O lateral esquerdo Thiago Carleto, atualmente no Atlético/PR foi eleito o melhor rodada com 6,64 pontos. Seguido de muito perto pelo Serginho do América com 6,62.
Muita gente criticou Enderson Moreira, por ter barrado Zé Ricardo para escalar Christian como titular. Além de ter sido um dos melhores em campo, Christian está na seleção Bola de Prata. Ele, Serginho, o zagueiro Messias e o goleiro Jory.
Veja a seleção completa e outros detalhes interessantes, publicados pelo portal ESPN:

* “Bola de Prata: Thiago Carleto, do Atlético-PR, é o melhor da 1ª rodada na seleção”
O América-MG, campeão da última série B e que estreou com vitória sobre o Sport por 3 x 0, colocou quatro jogadores na seleção: o goleiro Jory, o zagueiro Messias, o volante Christian e o meia Serginho, autor de dois gols.

O Internacional, outro que voltou à série A esse ano, tem dois jogadores na seleção: o segundo atacante Nico López, que fez os dois gols na vitória sobre o Bahia, e o zagueiro Rodrigo Moledo.

Completando a seleção, aparecem ainda o lateral-direito Daniel Guedes (Santos) e o volante Arthur (Grêmio), que teve uma ótima atuação contra o Cruzeiro, acertando 96 passes. A seleção da Bola de Prata após essa 1ª rodada ficou assim então: Jory (América-MG), Daniel Guedes (Santos), Rodrigo Moledo (Internacional), Messias (América-MG) e Thiago Carleto (Atlético-PR); Christian (América-MG), Arthur (Grêmio) e Serginho (América-MG); Nico López (Internacional), Nikão (Atlético-PR) e Pablo (Atlético-PR).

O lateral-esquerdo Thiago Carleto, do Atlético-PR, é o líder da Bola de Ouro com 6,64 pontos. É importante lembrar que o time do Prêmio ESPN Bola de Prata Sportingbet 2018 é formado no 4-2-3-1, com os melhores: goleiro, lateral-direito, dois zagueiros, volante, segundo volante, meia, segundo atacante, o segundo melhor meia ou segundo atacante, e o melhor centroavante. Desde 2017, o prêmio conta com a pontuação composta por 40% de estatísticas (o Algoritmo DataESPN) + 60% das notas dos jornalistas.

http://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/4204496/bola-de-prata-thiago-carleto-do-atletico-pr-e-o-melhor-da-1-rodada-na-selecao


O tão prometido “legado olímpico”: uma enorme dor de cabeça e prejuízo aos cofres públicos

Reportagem da Folha de S. Paulo mostra a situação complicada gerada pela organização da Olimpíada de 2016:

Jogos Rio-2016 vivem clima de abandono e rejeição”

Com incertezas sobre legado e dívidas, Olimpíada se torna estorvo para governo e cartolas

Por Marcelo Laguna

Menos de dois anos após seu encerramento, a Olimpíada de 2016 continua rendendo dor de cabeça, muitas dívidas e incertezas a respeito de seu legado para o Rio.

Se do ponto de vista esportivo o evento foi considerado um sucesso —as competições transcorreram normalmente e com recorde de venda de ingressos—, o cenário pós-Jogos criou uma espécie de clima de rejeição entre entidades e poder público.

Ninguém sabe quem assumirá o endividado Comitê Rio-2016, sem comando desde a renúncia de Carlos Arthur Nuzman, acusado de participar de compra de votos na eleição da cidade para sede olímpica, no ano passado. Há também dúvidas sobre a administração das arenas feitas para os Jogos. ​ (mais…)


Na arrancada do Brasileirão, América foi o único a honrar o futebol mineiro

Vi só os melhores momentos de Cruzeiro 0 x 1 Grêmio, mas pelo visto, o Paulo Galvão‏ do Estado de Minas definiu bem a partida via twitter @paulogalvaobh: “Cruzeiro voltou a jogar abaixo do que pode. Essa deve ser uma das preocupações dos cruzeirenses e do técnico Mano Menezes. Time consegue fazer grande jogo, como no domingo passado, e na sequência cai de produção. Assim fica difícil.

O lateral-direito do Grêmio é Leo Moura, de 39 anos. Mas o Cruzeiro prefere investir pelo lado esquerdo da defesa gremista. Aí fica difícil. Grêmio mais consciente do que quer em campo.”

O América fez uma ótima partida, resolveu a parada logo no primeiro tempo e mostrou um time bem treinado pelo Enderson Moreira. Na segunda etapa administrou os 3 a 0, porém sem passar nenhum aperto. A torcida também fez a parte dela com 8.662 pagantes no Independência.

Em São Januário, durante 73 minutos o Atlético vencia o jogo. Fez um bom primeiro tempo e perdeu duas oportunidades claras de ampliar o placar. O segundo tempo foi todo de sufoco vascaíno e o empate saiu aos 41 minutos. Talvez pensando em segurar o ímpeto do Vasco nos minutos finais, o técnico Thiago Largui pôs Roger Guedes, que entrou numa má vontade danada. Num contra ataque atleticano ele poderia ter dado o passe para quem vinha chegando pela direita, mas preferiu enfeitar e complicar, dando um passe de calcanhar. Armou o contra ataque do Vasco que originou o pênalti e a virada do time carioca, aos 51 minutos.