Blog do Chico Maia

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Por onde andam os que tomaram de 7 a 1 da Alemanha em 2014

Nosso comentarista aqui do blog, Carlos Henrique, disse que só voltaria a comentar depois do próximo Atlético x Cruzeiro, a não ser que eu postasse alguma coisa sobre Brasil x Alemanha. Então, vamos lá. Ao contrário da maioria com quem converso sobre aquele jogo, tive o maior prazer de estar presente no Mineirão naquele jogo e gostei da porrada que a seleção levou, na ilusão de que aquele vexame fosse provocar uma “revolução” no futebol brasileiro, especialmente fora de campo, acabando com a bandalheira que prevalece na CBF e federações. Infelizmente, fora das quatro linhas, tudo continua antes.

O “Estadão”, de São Paulo, publicou o paradeiro dos atores daquela partida, que pelo menos serviu para aposentar um dos treinadores, o Carlos Alberto Parreira:

* “Antes do reencontro com a Alemanha, saiba onde estão os jogadores brasileiros do 7 a 1”

 Júlio César

Primeiro goleiro da seleção a tomar sete gols em uma semifinal de Copa do Mundo, Júlio César hoje está no Flamengo, onde deve encerrar a carreira. Desde o final da Copa, jogou na MLS e no Benfica, e problemas físicos o impediram e impedem de ter mais minutos em campo.

Maicon

O experiente lateral continuou na Roma por até 2016 e atuou pelo Avaí em 2017. Depois do rebaixamento do clube catarinense para a série B do Brasileirão, terminou o contrato e está sem clube.

Dante

O “zagueiro que conhecia os alemães” deixou o Bayern, base da seleção adversária que foi campeã mundial, passou pelo Wolfsburg e desde 2016 joga pelo Nice, que tem feito boas campanhas no Campeonato Francês.

David Luiz

Pior em campo no fatídico dia, David Luiz passou pelo PSG e retornou ao Chelsea, onde está hoje. Teve mais chances na seleção após o 7 a 1, mas após atuações ruins nas Eliminatórias, deixou de ser cogitado pelos treinadores.

Marcelo

O lateral esquerdo permaneceu no Real Madrid, onde mantém atuações em grande nível. Foi preterido por Dunga, mas voltou a ser convocado por Tite e deve ser titular na Copa do Mundo.

Luiz Gustavo

O volante estava no Wolfsburg em 2014 e ficou no clube até 2017, e atualmente está no Olympique de Marselha.

Fernandinho

Outros que também esteve entre os piores em campo, Fernandinho continua no Manchester City até hoje, e evoluiu seu futebol com Guardiola. Voltou a ser chamado para a seleção e deve ser uma das opções de banco do técnico Tite na Rússia.

Oscar

Autor do gol brasileiro na partida, Oscar saiu do Chelsea e foi para o Shanghai SIPG, da China. Disse estar realizando um sonho de infância em jogar no futebol chinês.

Hulk

Em 2016, o atacante deixou o Zenit, da Rússia, e se juntou ao Shanghai SIPG, mesmo time que no ano seguinte contrataria Oscar.

Fred

No futebol brasileiro, Fred fez boas temporadas no Fluminense em 2015 e no Atlético Mineiro em 2016. No time mineiro, caiu de produção em 2017 e saiu para o Cruzeiro em 2018. Não vinha bem e sofreu uma lesão no joelho, que suspeita-se de ser no ligamento, o que o tiraria de campo até o final do ano.

Bernard

O substituto de Neymar na partida permanece no Shakhtar Donetsk, onde não tem tido grande destaque.

Felipão

Depois da seleção, passou pelo Grêmio e então foi para o Guangzhou Evergrande, da China, onde foi tricampeão chinês e da Liga dos Campeões Asiática. Atualmente, está sem clube.

Paulinho

Atualmente no Barcelona, Paulinho saiu do Tottenham em 2015 após baixo rendimento e foi para o Guangzhou Evergrande. Ficou dois anos no clube chinês até ser contratado pelo time espanhol.

Willian

Willian permanece no Chelsea, onde cresceu de rendimento e se tornou um dos principais jogadores do time. Segue sendo convocado por Tite e é considerado uma das principais opções do time para mudar uma partida.

Ramires

Ramires saiu do Chelsea em 2015 e foi para o Jiangsu Suning, da China, onde está hoje em dia.

http://esportes.estadao.com.br/galerias/futebol,antes-do-reencontro-com-a-alemanha-saiba-onde-estao-os-jogadores-brasileiros-do-7-a-1,36293


E o Carile, hein!? Que carência!

Já vi treinador reclamar de arbitragem, de jogador, de dirigente, de repórter, comentarista, gramado, das traves, da sorte e até da bola, mas da falta de um cumprimento foi a primeira vez. Concentrado no jogo, o uruguaio Diego Aguirre, técnico do São Paulo passou batido pelo colega Fábio Carile antes do clássico paulista. Virou drama na imprensa.

Diz um conhecido meu que todo mundo tem 20 minutos de bobagem por dia, e que nestes momentos temos que ter um cuidado danado para não fazermos besteira. O técnico do Corinthians certamente não soube se controlar nestes minutos dele no domingo e escancarou a carência de afeto ao choramingar que o Aguirre não o cumprimentou. Claro que está sendo ridicularizado até hoje nas redes sociais, né? Milton Neves‏ twittou: @Miltonneves “Doutor Moro, o senhor não deu boa noite pra mim. Pode explicar pq?”

O André Puliti, lá da bela e receptiva São Gonçalo do Sapucaí, mandou bala:@andrepuliti “Nó, que viadagem esse mimimi do Carile. Parece que tá tentando desviar o foco da derrota e que tá sentindo que a batata dele ta assando!!!”

***

Por essas e por outras o prestígio dos treinadores brasileiros anda em baixa mundo afora, conforme mostra essa reportagem da Folha de S. Paulo:

* “Técnicos brasileiros desaparecem da luta por vaga na Copa do Mundo”

Antes requisitados, treinadores vivem perda de prestígio para comandar equipes em eliminatórias

Por Álvaro FagundesDaniel E. de Castro 

​A sequência de fracassos do Brasil nas últimas Copas afundou o prestígio de um típico produto de exportação do futebol do país: os treinadores brasileiros praticamente desapareceram das seleções estrangeiras.

Levantamento da Folha em todos os jogos das últimas quatro eliminatórias para a Copa do Mundo mostra que a presença de técnicos do Brasil no exterior entrou em queda depois do Mundial da Alemanha, em 2006.

No qualificatório para aquela Copa, na sequência do penta, 16 países tiveram brasileiros no comando das suas equipes nacionais —de Portugal a Togo. Na fase de classificação para a Copa deste ano, três selecionados de pouca expressão recorreram a um nome do país: Barbados, Belize e Timor-Leste.

Se os brasileiros perderam espaço, outras nacionalidades avançaram em prestígio.

Nas eliminatórias para o Mundial russo, técnicos argentinos e espanhóis dominaram o mercado com franceses e alemães, cujas nações são tradicionais exportadoras dessa mão de obra.

A Argentina terá o maior número de treinadores na Copa deste ano. Das 32 seleções classificadas, quatro, além do próprio time albiceleste, são comandadas por nomes do país vizinho.

O único brasileiro nessa função será Tite, assim como Luiz Felipe Scolari foi o único representante em 2014. (mais…)


Terceira vitória do Atlético no 3o jogo contra o América no campeonato e a polêmica sobre arbitragem continua rendendo

Para quem “tinha dúvida” quanto ao time do Igor Tep Assunção da 98FM. Será que é ele na comemoração do Fábio Santos no primeiro gol do Galo esta tarde no Independência?

O Atlético apenas confirmou a superioridade sobre o América com estes 2 a 0. Terceira vitória em três confrontos com o Coelho pelo Campeonato Mineiro. Hoje os jogadores americanos entraram com a arbitragem na cabeça, turbinados pela própria diretoria que exagerou nessa polêmica do clássico passado. Tanto, que o capitão do time, Rafael, esbravejou com o árbitro após dar uma cabeçada e ter pensado que a bola teria entrado. No intervalo, em entrevista à Globo, ele reconheceu que a bola não entrou. Que critério ele usou para dizer isso se não teve acesso a imagens do lance?

O primeiro gol do Galo nasceu de vacilo do bom volante Zé Ricardo, que perdeu a bola, e depois de outro vacilo, do mesmo zagueiro e capitão, que não cortou o cruzamento da bola que chegou açucarada para o Fábio Santos.

No segundo tempo ocorreu o óbvio. O técnico Enderson Moreira obrigado a partir para o tudo ou nada, avançando o time, e o Thiago Larghi, tirando proveito disso em contra ataques. Elias, mais solto, fez 2 a 0 e liquidou a fatura.

A final promete grandes jogos entre Atlético e Cruzeiro. O time do Mano Menezes é superior e tem a vantagem no critério de desempate. Mas é clássico, e tudo pode acontecer.

Esta ação institucional do América mostra o grande erro da diretoria em turbinar a polêmica em torno da arbitragem:

“Também vamos com 12”.

Registro feito pelo Fred Ribeiro do Hoje em Dia: “uma das placas de publicidade de América x Atlético é uma mensagem/protesto do Coelho diante das reclamações de arbitragem nos clássicos contra o Galo.”

Depois do jogo o presidente do Galo, Sergio Sette Câmara fez pronunciamento chamando o presidente do América às falas, por causa das insinuações de que estaria havendo “esquemas de arbitragem”. Vai interpelá-lo judicialmente para que “dê nomes aos bois” e apresente provas.

Que o Marcus Salum contrate um bom advogado porque o corpo jurídico do Galo, comandado pelo Dr. Lásaro Cunha é danado. No popular: é foda!


Cruzeiro jogou para o gasto e administrou com tranquilidade a classificação para a final

Em foto reproduzida das imagens da Globo, o momento da tentativa de chute e da grave lesão do Fred. 

A lamentar nesta vitória do Cruzeiro a grave contusão do Fred, que teve ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito. Antigamente este tipo de lesão encerrava a carreira de um jogador de futebol. Com a evolução da medicina esportiva e da tecnologia a recuperação é garantida, mas penosa para o atleta e demorada.

O Tupi fez uma boa partida. Até os 14 do primeiro tempo pressionou o Cruzeiro. Mas em situações como essa, jogadores acima da média fazem diferença e foi o caso do Thiago Neves, que estava em dia inspirado e liquidou com o alvinegro de Juiz de Fora.

Mano Menezes exigiu apenas que os jogadores fizessem para o gasto e assim foi. Vitória sem sobressaltos e energia poupada para a sequência de jogos finais.

Bonita a atitude do Cruzeiro que prestou homenagem e presenteou o narrador da Itatiaia, Alberto Rodrigues, com uma camisa, na cabine.

No diretoria cruzeirense escreveu: “O clube reconhece o trabalho do nosso cruzeirense à frente da mídia esportiva mineira. São décadas históricas registradas em narrações emocionantes.”

Na foto, Alberto entre os diretores Serginho (esquerda) e Marcone Barbosa. Albertinho merece todas as homenagens, do esporte e da comunicação. Grande figura humana, grande profissional! Parabéns ao Cruzeiro pela iniciativa.


Parabéns ao Clube Atlético Mineiro, 110 anos, hoje!

Com direito a grande festa da torcida no entorno da sede de Lourdes, que começou ontem à noite.

E faço minhas a palavras twittadas pelo Custodio PereiraNeto‏ @CustodioTodinho:

“Para muitos, a Terra tem outras cores. Mas para uma nação especial, as que importam mesmo são o PRETO e o BRANCO”. #Galo110Anos


Em defesa da atividade dos árbitros e contraponto ao sentimento do jornalista Hércules Santos

Sobre o post de sexta-feira aqui no blog em que falei da raiva que o jornalista Hércules Santos tem dos árbitros de futebol (https://blog.chicomaia.com.br/2018/03/23/hercules-santos-parou-com-o-futebol-porque-um-dia-faria-uma-besteira-com-um-arbitro/), o Rogério Pereira da Costa, a quem agradeço, enviou um comentário lamentando este sentimento do locutor da Rádio Super FM:

“Lamentável que um grande profissional de imprensa como esse Hércules Santos, escolhe o árbitro de futebol como seu vilão! Ser humano como ele que será que nunca errará? Pobre do vício da paixão que o contaminou! Será que ele tem o mesmo ódio do dirigente da equipe que ele é apaixonado quando monta equipes medíocres? Quando atletas bisonhos que cavam cartões para não, fazer viagens, etc? Deveria na pelada de seu clube, se é que que um dia jogou bola, pegar um apito ou uma bandeira e tentar uma pelada sequer, eu tenho certeza terá o arrependimento de um ter tido ódio do filho sem pai do árbitro de futebol!”

Rogério Pereira da Costa


Seleção de Tite é mais inteligente e não depende só de Neymar para vencer com facilidade

A pedidos, o fotógrafo Eugênio Sávio deu uma canja, treinando para cobrir a Copa 2018, utilizando da imagem da Globo.

TVs do aeroporto de Ezeiza mostravam um jogo, mas não tive a menor curiosidade em ver qual era. Agora, vendo o twitter, percebo que era o amistoso da seleção brasileira. Fui ao portal do O Tempo e li: “Brasil deslancha na etapa final, marca 3 e vence Rússia com facilidade”.

Que bom! O time do Tite, sem Neymar, joga. Os antecessores dele, incompetentes, punham o time pra jogar em função dele, e se deram mal.

Ter um grupo, de futebol solidário, é fundamental para a seleção pensar em brigar pelo título da Copa na Rússia. O atacante do PSG é muito bom, mas na hora do “vamos ver” sempre tem um problema: contusão, cartão, erisipela, espinhela caída, unha ou cabelo encravado, dor de dente e por aí vai.


Hércules Santos parou com o futebol porque um dia faria uma besteira com um árbitro

O coordenador da Rádio Super, Rogério Mauricio (esquerda), comentarista Leandro Cabido e Hércules Santos, na cantina do jornal O Tempo. Por ser o mais alto dos times em que jogava quando garoto, Hércules era sempre escolhido pra ser o capitão. Tinha que conversar com os árbitros e nunca havia consenso, foi tomando antipatia, que se tornou raiva, dos apitadores. 

É verdade, foi ele mesmo quem me contou! O ótimo jornalista/radialista Hércules Santos, ex-Globo/CBN, agora narrador da Rádio Super Notícia, também é roqueiro e tem uma banda. Mas poderia ter sido goleiro profissional, não sei se de clube grande, médio ou raquítico, porque nunca o vi jogar em seus áureos tempos. Ele jura que era bom demais conta. Sei não.

Conta também que quando estava naquela encruzilhada da vida, precisando decidir que rumo tomar, decidiu esquecer o futebol como profissão, pois tinha tanta raiva dos árbitros que num jogo qualquer poderia fazer uma besteira e matar um. Até hoje ele tem birra pessoal com os homens do apito e dos bandeiras. Já manifestou isso pessoalmente ao hoje colega de profissão Marcio Rezende de Freitas, que foi um dos melhores árbitros do país, mas que cometeu erros absurdos, que entraram para a história.

Em suas crônicas, Nélson Rodrigues também vivia manifestando seu ódio pelos apitadores. A vida deles não é fácil. Na maioria das vezes involuntariamente matam milhares ou milhões de raiva mundo afora em função de um único erro ao apitar ou deixar de apitar alguma coisa. É poder demais nas mãos de um ser humano só, com todas as consequências que o poder de decisão traz.

Lembrei-me dessa história do Hércules para voltar ao clássico e à chiadeira do América. Retomando também o comentário do cruzeirense Luiz Ibirité aqui no blog: “E na duvida seja contra o Atlético ou o Cruzeiro o juiz sempre decide contra o América!”.

Verdade, assim como também é verdade que, na dúvida, em jogos do América contra os times do interior, o árbitro sempre decide a favor do Coelho. E nessa mesma dúvida, os árbitros decidem contra Atlético e Cruzeiro nos jogos deles contra os grandes clubes do Rio e de São Paulo.

Este problema crônico parece uma lei natural, mundo afora. Ontem, zapeando TV em Piriápolis, me detive por alguns minutos num Borússia x Real Madri,que cheguei a pensar que fosse ao vivo, já que é tanto futebol na TV que a gente fica perdido. O time alemão dando um sufoco danado nos espanhóis e tem um pênalti claro a seu favor, não marcado pelo apitador. Logo em seguida, cruzamento longo, perfeito, da direita para a esquerda na área do Borússia. Num “sem-pulo” espetacular Bale faz 1 a 0 pro Real. Mudou todo o panorama da partida. Li depois que foi um jogo de dezembro do ano passado pela Champions, 3 a 1 para o Real na casa do forte adversário. Graças a um erro da arbitragem, porém, também aos excelentes jogadores que possui. Não é para qualquer um acertar o cruzamento como o que encontrou Bale, outro acima da média, que por sua vez, acertou um chute que não é pra qualquer um. Por isso ganham fortunas e por isso jogam onde jogam. Resumindo, excelentes e ainda contam o benefício da dúvida da arbitragem. Aí o desequilíbrio aumenta, vira sacanagem.

E assim caminha a humanidade, ou “o rio corre é para o mar”.

No Globoesporte.com o resumo desse Borússia 1 x 3 Real:

“A vitória do Real Madrid teve também controvérsia. Aos 13 minutos do primeiro tempo, quatro minutos antes de Bale abrir o placar, Yarmolenko cruzou, Philipp bateu de primeira, Navas desviou, e Sergio Ramos tocou com a mão quase na linha do gol. Apesar das reclamações dos jogadores e da torcida do Borussia Dortmund, o árbitro não marcou nada.”

http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/jogo/26-09-2017/borussiadortmund-realmadrid/


Treinador melhor em campo, árbitros para a fogueira do inferno e as chances de uma uma finalíssima “diferente”

Na ótima foto do Bruno Cantini, Cazares, que nunca mantém uma regularidade, estava acesso neste clássico.

Em minhas últimas horas uruguaias acesso a Itatiaia para saber o resultado do clássico: 1 a 0 pro Galo, gol do Cazares. A equipe comandada pela Úrsula Nogueira elegeu o técnico Thiago Larghi “melhor em campo”. Até acho que ele deveria ser efetivado logo, antes do desfecho do campeonato estadual, mas essa história de treinador ser escolhido “melhor em campo” é de lascar. Nunca concordei com isso, nem nos tempos em que eu tinha “direito a voto” como repórter das rádios Capital e Inconfidência. E lembrem que tive o privilégio de trabalhar em jogos de um Telê Santana, por exemplo, comandando um elenco horroroso do Atlético em fins dos anos 1980. E esse era um dos que costumava tirar “leite em pedra”! Mas “melhor em campo”? Sempre votei em quem estava dentro de campo.

Mas, vamos ao que não deveria interessar: a arbitragem e o desejo dos dirigentes do América de queimar vivos a federação, o árbitro e bandeirinhas. O comentarista Leo Figueiredo disse que eles não têm razão, que a arbitragem foi normal, e o gol anulado corretamente.

Ênio Lima narrou o gol alvinegro dizendo que a defesa do América bateu cabeça e falhou clamorosamente.

Abri os comentários aqui do blog e selecionei dois para compartilhar de forma especial com as senhoras e senhores. Um atleticano e um cruzeirense. Paulo F escreveu: “Os dois gols do América foram bem anulados, no primeiro o jogador do america participa do lance mesmo sem tocar na bola, pois ele tenta cabecear e nao consegue, fazendo com que o vitor fosse em direcao ao norberto e nao em direcao ao luan. Se tivesse saido da jogada isso seria questionavel, mas ele vai na bola e tenta cabecear. O do heman ele mesmo admite ter tocado na bola, nao ha o que questionar.
Mais uma vez o galo criou muito, desperdicou muitos gols e deu espaco pro adversario em momentos cruciais.

Que engracado, dois posts atras os azulinos falando que mineiro so serve pra treino e nao bale nada. Agora estao defendendo veementemente o mineiro de 2003, vai entender. Mesmo nao sendo tao importante, deveriam se importar mais mesmo, ja que nao ganham desde 2014, mesmo com nivel tao fraco.”

Já o cruzeirense Luiz Ibirité, pensa o seguinte: “Como a arbitragem não tem critério, no lance do 1o impedimento (mal anulado) o bandeira justifica q a bola raspa na cabeça do lateral e por isto o ailon faz o gol em impedimento, e o juiz que está ali atrás do gol que estava melhor posicionado não abre nem a boca, já no segundo impedimento (adimitido pelo próprio atacante que disse ter encostado na bola ao fim do jogo) foi marcado pelo juiz q estava atrás do gol, são detalhes que realmente a gente tenta entender mas não consegue!
E na duvida seja contra o atlético ou o cruzeiro o juiz sempre decide contra o América!”

***

De toda forma os finalistas continuam indefinidos, mas, com 99% de chances de uma finalíssima “diferente”, entre Atlético e Cruzeiro.


Cruzeiro parece pronto; Atlético e América, igualmente imprevisíveis nesta semifinal  

Jogos de ida das semifinais do campeonato estadual nesta quarta-feira. Em condições normais de “temperatura e pressão”, o Cruzeiro tem parada menos difícil que os seus concorrentes da capital. Enfrentar o Tupi no Mineirão ou Mário Heleno dá na mesma. Dois bons gramados e ótimas condições para se jogar futebol. Em situações assim, salvo algum dia excepcional, com algum apagão desses cada vez mais raros, ou erro absurdo de arbitragem, vence o melhor. No caso, passa à final o melhor, que é o Cruzeiro.

Num Atlético x América é diferente. É clássico. Além do mais, o Galo ainda está tentando se encontrar. Aliás, há três anos, não é? Um time inconfiável, pior do que instável. Tem probelas sérios nos três setores:  Leonardo Silva fez fama e deitou na cama. Bem ou mal, ninguém ousa mexer com ele. No meio, quando Elias joga, dá liga, mas ele tem jogado raramente. No ataque, quando a bola chega no Ricardo Oliveira, ele tem feito gol na maioria das jogadas. Mas a bola tem chegado pouquíssimo!

O América está na hora de mostrar se está afiado mesmo para o Brasileiro ou se vai se será candidato a “elevador” novamente, para descer logo em seguida a ascensão. No clássico da fase inicial contra o Galo foi uma caricatura de time e perdeu feio. Parece que o Enderson Moreira encontrou a formação ideal. Por se tratar de um clássico, a classificação ou uma possível eliminação precisa ser analisada com frieza. De como será o comportamento do time. Se apresentará futebol convincente ou se será novamente presa fácil. O resto é perfumaria

Aguardemos!