Blog do Chico Maia

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Clássico é desse jeito: Cruzeiro foi melhor, mas o Galo soube vencer!

O Atlético entrou com apenas um volante, mas o seu primeiro lance ofensivo de verdade foi aos 28 minutos. O primeiro chute a gol, e sem perigo, só aos 37, com Tardelli. O Cruzeiro tinha chutado na trave atleticana a um minuto de jogo, com Alisson, e Victor fez quatro excelentes defesas. Mas aos 39 e aos 40 minutos, Carlos aproveitando cruzamento de Emerson Conceição, e Tardelli, cruzamento do Dátolo, puseram o Galo na frente. O Cruzeiro reagiu aos 46 com Everton Ribeiro ajeitando para Ricardo Goulart diminuir.

O primeiro tempo retratou bem o que é este clássico, cheio de surpresas e emoções do princípio ao fim.

Alissom empatou logo no início da segunda etapa e o Cruzeiro empreendeu ritmo que passava a impressão de que a virada seria em questão de mais alguns minutos. Mas Victor estava em ótima tarde, o sistema defensivo atleticano funcionou bem e Marcelo Moreno e Dagoberto desperdiçaram chances incríveis aos 29 e aos 37. Aos 42 foi a vez de o Atlético perder a oportunidade de fazer o terceiro com Dátolo. Quando parecia que seria mais um empate, o junior Carlos matou o jogo.

O Cruzeiro mandou na partida, mas o Atlético foi quem venceu. Clássico é assim mesmo e faz o futebol essa loucura que é.

CARLOSFoto: SuperFC

Carlos, promessa de novo ídolo alvingero

Como sempre o trânsito caótico para se chegar ao Mineirão; por mais absurdo que seja o estacionamento nas vias ao lado do estádio continua proibido e nenhuma explicação das autoridades consegue convencer ninguém. O repórter Osvaldo Diniz, da Itatiaia, informava que três torcedores do Atlético que iam para o estádio foram baleados e que um teria morrido. Por essas e tantas outras a cada dia mais pessoas dizem que não vão mais a estádios de futebol.

As imagens do ESPN mostraram a Polícia Militar se virando para espantar alguns baderneiros cruzeirenses que tentavam alcançar o ônibus do Atlético na chegada ao Mineirão. Não fosse a ação eficiente da cavalaria algo grave poderia ter acontecido. Minutos depois a repórter Marcela Rafael, do ESPN, foi procurada por outros cruzeirenses esculhambando com a PM e pedindo que o João Canalha (apelido do âncora João Palomino) “denunciasse” que a Polícia Militar de Minas Gerais é “covarde”. Foi durante o programa “Bate Bola”, ao vivo, uma hora e meia antes do início do clássico.

Os apresentadores do programa repetiram as imagens e obviamente disseram que a PM agiu corretamente e todo clube tem seus baderneiros que aprontam este tipo de confusão. É verdade, com o agravante que a impunidade reinante no Brasil incentiva que essa violência se repita a cada rodada do campeonato brasileiro e regionais, a cada semana em um estádio com uma torcida diferente.

Dentro do Mineirão o árbitro parou o jogo por causa de bombas que foram soltas por baderneiros atleticanos. Interessante é que muitos “experts” apostaram que isso acabaria no Brasil com a construção dos novos estádios “Padrão Fifa” e que seria um grande legado da Copa do Mundo no país.


O clássico de domingo: dentro de campo, sucesso garantido; fora dele as covardias de sempre com o torcedor

As atenções de todo o país estarão voltadas ao Mineirão neste domingo. Apesar de outros grandes clássicos nacionais o principal jogo da rodada será este Cruzeiro x Atlético, mais decisivo que os demais, já que a Raposa pode aumentar a dianteira em relação ao segundo colocado ou o Galo pode dar uma travada nesta trajetória fulminante na qual estão os comandados do Marcelo Oliveira.

Se, normalmente, já é um jogo altamente atrativo, imaginem este que envolve o interesse de todas as torcidas.

O Cruzeiro completo, muito bem entrosado, contra um Atlético indefinido tanto na escalação quanto na postura em campo. Pode se esperar tudo dos comandados do Levir Culpi: excelentes e péssimas partidas!

Normalmente vence jogos como este quem erra menos e o fator emocional costuma pesar. O Cruzeiro é um time cujos jogadores demonstram em dois anos consecutivos equilíbrio absoluto e raramente alguém erra por nervosismo. Por outro lado o Atlético entra como franco atirador: a vitória o joga para cima na classificação e no astral; a derrota o mantém quase na mesma posição da tabela.

MIN

O que lamento mesmo é que essa idiotice de torcida única ou 10% para o visitante venceu a luta e possivelmente nunca mais veremos a bela festa que existia nos clássico com a rivalidade sendo manifestada civilizadamente.

O estado assumiu a sua impotência e incompetência ao preferir proibir tudo ou invés de coibir, prender e punir os infratores.

Além do mais continua dificultando a vida de quem banca o futebol. Continua a proibição de se estacionar nas ruas do entorno do Mineirão, medida absurda, sem sentido e nenhuma justificativa convincente. Se tivéssemos transporte público decente isso não seria problema, mas quem manda finge que não sabe disso.

Afasta muita gente do estádio e obriga a todos a deixar um bom dinheiro para o caro estacionamento da Minas Arena.


Leitura de fim de semana: peças de defesa que podem salvar o América

Textos jurídicos são chatos e tomam um tempo danado, mas importantíssimos para as partes envolvidas.

Repasso aos senhores que gostam do tema ou que estão curiosos quanto à situação do América, a defesa feita pelo Coelho no julgamento pelo STJD, junto com um parecer de renomado escritório que dá razão ao clube, e o único voto que lhe foi favorável, do auditor Washington Rodrigues de Oliveira, uma verdadeira aula de direito.

Agradeço ao Emanoel Ferreira, colaborador do blog, que criou os links destes “testamentos” jurídicos:


* Texto de defesa do América:

http://pt.scribd.com/doc/240125822/America-MG-Defesa-STJD-1%C2%AA-Comissao-Disciplinar

* Parecer favorável ao América:

http://pt.scribd.com/doc/240125835/PARECER-AFC-Atleta-Eduardo-Timbrado2-4

* Voto que foi proferido em favor do América no julgamento do STJD:

http://pt.scribd.com/doc/240193453/Voto-Vencido-Processo-127-America-FC

JUS


Tom Jobim e Kafunga é que estavam certos: o Brasil não é para principiantes e o errado é que está certo!

Dizia Tom Jobim, com toda a razão, que o Brasil não é para “principiantes”. Lembro dessa frase quase que diariamente ao me deparar com situações do nosso cotidiano onde a frase de outro “pensador”, Kafunga, continua na moda: “no Brasil, o errado é que está certo”.

Nem falemos de política, governos e coisas tais. Fiquemos em nosso (in) mundinho do futebol.

O Botafogo luta contra o rebaixamento e perdeu em casa para outro desesperado, o Bahia, por 3 a 2. A imprensa carioca, em peso, culpou dois jogadores, com duras críticas, pela irresponsabilidade nas expulsões: Ramirez e Emerson Sheik.

O ex-atacante do Corinthians, conhecido tanto pelos gols que marca como pelas confusões que apronta, procurou uma câmera da Globo para esculhambar a CBF, como se ela fosse a culpada pela sua expulsão. Todos nós sabemos que esta entidade é uma vergonha nacional, mas não teve nada a ver com as expulsões botafoguenses, bem aplicadas pelo árbitro mineiro Igor Benevenuto.

Mas bastou o comentarista Caio Ribeiro criticar a atitude do Sheik, pelo momento errado, para levar uma avalanche de porradas nas redes sociais e de alguns companheiros de imprensa.

É quase sempre assim; as críticas e cobranças vão para o foco errado, numa transferência de responsabilidade que só agravam situações já ruins. O clube mesmo falido foi o que mais gastou em contratações neste Brasileiro e não conseguiu montar time; dois importantes jogadores são expulsos corretamente, afundam o time na partida e ainda vão desfalcá-lo na sequência. Com a agravante que o Sheik deverá tomar punição maior por ofender publicamente a CBF. Claro que ela merece, porém, a lei está do lado dela neste caso e o jogador sabe disso, veterano que é.

Mas a diretoria do Botafogo, que está de saída, o treinador e jogadores como Sheik jogam para a torcida, que engole e fica iludida, achando que o afundamento do clube é responsabilidade de terceiros e não dos próprios cartolas e funcionários.

Mais fácil botar a culpa nas arbitragens, na imprensa e na CBF, famigerada e perversa, mas que tem o poder na mão.

Pela repercussão na imprensa ficou parecendo que o Caio e o Igor Benevenuto foram os responsáveis pela derrota botafoguense.

Confira:

UOL ‏@UOL

* “Caio Ribeiro condena protesto de Emerson Sheik e revolta telespectadores”

* Portal Terra:

“Crítica de Caio Ribeiro a Sheik revolta Twitter: “coxinha””

“. . . no duelo entre cariocas e baianos, no Rio de Janeiro. Emerson Sheik foi expulso pelo árbitro Igor Junio Benevenuto e, ao sair do gramado, externou sua revolta contra a CBF em uma das câmeras de TV.. . .”

* O Globo:

“. . . De cabeça quente após o jogo de contestada arbitragem no Maracanã, em que o Botafogo perdeu sua quarta partida seguida, dessa vez para o Bahia, o técnico Vágner Mancini reclamou da atuação do juiz mineiro Igor Benevenuto. Na partida, Ramírez (por cotovelada) e Emerson (por entrada violenta num adversário, quando já tinha cartão amarelo) foram expulsos, além de Júlio César, este já após o apito final. . . .”

http://oglobo.globo.com/esportes/tecnico-do-botafogo-reclama-da-arbitragem-apos-derrota-para-bahia-no-maracana-13972423#ixzz3DhXpHcas

* Uol Esporte:

“. . . O Bahia retornou para a etapa complementar com ímpeto ofensivo ainda não visto na partida. Talvez pela entrada de Maxi Bianchucci, que quase abriu o placar em seu primeiro lance. Mas foi a arbitragem quem roubou a cena. Igor Junio Benevenuto expulsou Ramirez aos 12min. Dois munitos depois, o mineiro colocou Emerson Sheik para fora.

Com nove em campo, o Botafogo se viu em situação delicada. . .”

http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2014/09/17/sheik-marca-dois-e-expulso-e-botafogo-perde-para-bahia-com-nove-em-campo.htm

CAIO


Grande primeiro tempo; susto no segundo e ascensão na tabela

Um excelente e surpreendente primeiro tempo do Atlético que fez 3 a 0 e poderia ter feito mais. Dátolo sobrou em campo como armador e defensor, muito bem coadjuvado pelo Guilherme e Carlos, que além dos belos gols deram muito trabalho ao Goiás.

CAMGO

No segundo tempo, com o forte calor, baixa umidade e o gramado maior que os nossos o time voltou para administrar o resultado, explorando apenas os contra ataques. Com a pressão goiana, aí a surpresa foi negativa porque apareceram sérios buracos na defesa que tomou dois gols em falhas grotescas. Jemerson sentiu a falta de Leonardo Silva e bateu cabeça com Edcarlos, que ostentou a faixa de capitão.

Com a vitória o Galo passou à sétima posição a três pontos do Corinthians, o último da zona da Libertadores que foi para 37 pontos com o empate em casa desta noite com a Chapecoense.


Galo com os pés no Serra Dourada mas já pensando no Mineirão

O Atlético enfrenta o Goiás às 19h30, em Goiânia, mas o pensamento já está no Mineirão, domingo, quando enfrentará o Cruzeiro. Não fosse assim não pouparia Leonardo Silva, Luan e Tardelli, sem falar no lateral Marcos Rocha, que levou um maroto terceiro cartão amarelo no jogo passado, certamente para não correr o risco de ficar de fora do grande clássico.

De toda forma o time está acostumado a jogar sem seus principais jogadores a cada rodada, nessa ciranda maluca de contusões que vem enfrentando.

Entendo que tão incômodo quanto os desfalques o que pesará esta noite, com reflexos no domingo, são as dimensões do gramado do Serra Dourada, grande, à moda antiga, fora do “Padrão Fifa”, pequeno, como ficaram o Independência, Mineirão e todos os que sofreram reformas para atender aos treinos e jogos da Copa do Mundo.

Levir Culpi deve começar com: Victor, Alex Silva, Edcarlos, Jemerson e Douglas Santos; Claudinei, Leandro Donizete, Guilherme e Dátolo; Carlos e Jô.

O Goiás é dirigido pelo mineiro gente boa Ricardo Drubscky e a posição dele na tabela não é das mais tranqüilas: 12º lugar com 27 pontos, quatro a menos que o Galo, porém, apenas cinco a mais que o Botafogo, o primeiro da zona do rebaixamento.
Arbitragem paulista com
Luiz Flávio de Oliveira, auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho e Vicente Romano Neto.

SD

Serra Dourada: belo estádio e gramado com dimensões maiores, com 110 x 75m.

Os da Copa passaram a ter 105 metros de comprimento por 68 de largura.


Ronaldinho está começando no México do jeito que terminou em Minas

Para não falar que não falei de Ronaldinho Gaúcho, parece que ele está começando no Querétaro do jeito que terminou no Galo: estrearia domingo, mas empurrou com a barriga para estrear ontem; demarcou um espaço no gramado de 8 x 8 m no primeiro tempo e 4 x 4 m no segundo e deixaria a sua marca no jogo marcando um gol de pênalti, mas errou, e o time perdeu de 1 a 0 para o Tirgres, atual campeão nacional.

Danilinho, também ex-Galo, é seu colega de time lá, e foi ele quem sofreu o pênalti.

Imagino o entrosamento dos dois, principalmente fora de campo!

R10

Tá bom! “. . . levantar a cabeça e partir para a próxima. . .” quando estará mais “entrosado”. Vida que segue! Mexicano gosta de festa e os estádios ficarão mais cheios com a simples presença dele, até que a torcida do Querétaro fique incomodada com a falta de vitórias e a posição ruim na classificação do campeonato!

Veja a isolada que ele deu na cobrança do pênalti, no portal do jornal Zero Hora:

http://wp.clicrbs.com.br/blogdobola/2014/09/18/ronaldinho-gaucho-perde-penalti-na-estreia-pelo-queretaro/?topo=52,2,18,,224,77


Dose dripla do Cruzeiro na rodada!

Não havia como a rodada ser melhor para o Cruzeiro. O Fluminense tomou de três do lanterna, Vitória, mais cedo, e mais tarde o São Paulo repetiu a façanha, de perder de virada, para outro quase rebaixado, o Coritiba, também de 3 a 1.

Aí o Clayton B. Coelho comentou no blog:

“O Cruzeiro até tenta dar mais uma pitadinha de emoção nesse Brasileirão, mas os adversários não querem… Depois reclamam que o Cruzeiro disparado na frente, deixa o campeonato sem graça… rs

Sem graça ?? Só se for pra quem não torce pro Cruzeiro !!! rs

Vamos lá… Cada jogo é uma decisão !!!”

Clayton B. Coelho

SP


Dever de casa feito e concorrente forte de bastidores mais longe

O Cruzeiro não precisou se esforçar demais para fazer o dever de casa contra o Atlético-PR, com o primeiro gol saindo aos 25 do primeiro tempo, através do Alisson (eleito por unanimidade pela Itatiaia como o melhor em campo), e a tranqüilidade para garantir o resultado logo aos 10 do segundo, com Marcelo Moreno.

CRUCAP

Foto: Superesportes

A torcida comemorava no Mineirão e vibrava a cada gol do Vitória nos 3 a 1, de virada, sobre o Fluminense, em Salvador. Um concorrente de grande poder de fogo nos bastidores ficando cada vez mais longe.


América e Givanildo, de novo! Fazer o quê?

Depois de tantas lambanças, o jeito encontrado pela diretoria foi apelar novamente ao Givanildo para tentar evitar o pior, que seria a Série C.

O portal Futebol Interior não perdeu a chance de tirar um sarro:

* “Na lama, América-MG contrata Givanildo de Oliveira para se salvar”

GIVA

A diretoria do América-MG desistiu de efetivar o interino Cláudio Prates como técnico

http://www.futebolinterior.com.br/futebol/America-MG/noticias/2014-09/Givanildo-de-Oliveira-acerta-com-America-MG-apos-deixar-Treze