Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Sindicato dos Jornalistas do Rio ataca jornalista do SBT que foi tolerante com quem agrediu marginal

A discussão é importante e precisa estar no debate dos problemas nacionais, onde está ficando cada dia mais difícil identificar com exatidão quem é mocinho ou bandido ou quem é mais bandido.

Mas entendo que este Sindicato exagerou no teor da nota contra a jornalista:

Do portal Comunique-se:

Sindicato dos Jornalistas do Rio repudia “radicalmente” comentário de Rachel Sheherazade sobre menor preso em poste

“Num país que ostenta incríveis 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes, arquiva mais de 80% de inquéritos de homicídio e sofre de violência endêmica, a atitude dos ‘vingadores’ é até compreensível”. Com frases como essa, a apresentadora Rachel Sheherazade, do ‘SBT Brasil’, comentou o caso do jovem que foi preso por um grupo de motoqueiros a um poste no Flamengo, Rio de Janeiro.

As declarações de Rachel a respeito do episódio resultaram em críticas do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Em nota divulgada na noite dessa quarta-feira, 5, a entidade se manifesta “radicalmente” contra a âncora. O posicionamento aconteceu mais de 24 horas depois que o comentário da âncora foi ao ar pelo canal comandado por Silvio Santos e afiliadas.

De acordo com o sindicato, a opinião da apresentadora representou “grave violação de direitos humanos e ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros”, além de ela ter violado, segundo avaliação da instituição, o Estatuto da Criança e do Adolescente. A entidade, no entanto, garante que o suposto crime foi cometido durante o ‘Jornal do SBT’, noticiário que nunca foi comandado por Rachel.

O caso ainda faz o sindicato solicitar investigação por parte da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) para apurar “as responsabilidades neste e em outros casos de violação dos direitos humanos (…) que ocorrem de forma rotineira em programas de radiodifusão no nosso país”. A entidade encerra a nota, que não foi assinada, com trecho do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros e com a divulgação do debate a ser realizado no auditório da organização.

http://portal.comunique-se.com.br/index.php/destaque-home/73729-sindicato-dos-jornalistas-do-rio-repudia-radicalmente-comentario-de-rachel-sheherazade-sobre-menor-preso-em-poste

Rachel-Sheherazade

comentario-sbt-sindicato-repudio

O marginal preso ao poste com um cadeado de bicicleta


Uma noite da pior qualidade para o Atlético no Horto

Começou com um choque de cabeças entre o zagueiro Jemerson e o goleiro Victor. Com a onda de contusões no time o susto foi geral, mas felizmente os dois continuaram em campo, sem problemas.

A torcida aproveitou para gritar: “Edcarlos não!”. O rapaz nem chegou e já enfrenta a rejeição.

Parecia que o gol alvinegro sairia a qualquer momento, com muita correria e os atacantes se mexendo em campo. Tardelli chutando de longe, Jô quase fazendo em duas oportunidades, Guilherme perdendo chance em um cruzamento e Fernandinho querendo jogo.

O Tombense explorava os contra ataques, mas sempre com perigo.

Até que aos 27, o que raramente falha, falhou: Victor calculou mal o tempo da bola em um corner pela direita do ataque do Tombense e Junior Negão fez 1 a 0.

TOMB

Junior Negão comemora o 1 a 0

O Galo se encolheu e parecia que o Tombense é que estava perdendo o jogo. Nada funcionou mais a partir daí.

Para o segundo tempo Paulo Autuori tirou Guilherme e pôs Neto Berola, que quase nada mudou; aos 18 ele pôs Leonardo no lugar do Fernandinho e a torcida começou gritar “burro, burro, burro…”.

Aos 20 ele tirou Josué e pôs Rosinei e mais gritos de “burro… burro…burro…”.

Aos 22 Marcos Rocha foi expulso injustamente pelo árbitro Emerson de Almeida Ferreira.

Aos 40 o apitador errou de novo ao dar pênalti em Neto Berola. Foi falta, mas fora da área.

Tardelli bateu com displicência e deu chance para o veterano goleiro Flávio fazer uma boa defesa, garantindo o 1 a 0.

Aos 46 mais um contra ataque do Tombense e o tiro de misericórdia no Galo, através do Rafael, com justiça.


Futebol do Cruzeiro contra o Villa fez lembrar o de 2013

Certamente com a motivação a mais por se tratar de um clássico o Cruzeiro entrou para resolver logo a partida e sufocou o Villa Nova desde os primeiros minutos.

Aos 10 Egidio, que vinha fazendo um bom jogo, chutou, o goleiro Braz rebateu e Fidelis marcou contra. Mesmo vencendo, a pressão azul não diminuiu e o goleiro vilanovense se destacava. Até que Dagoberto fez 2 a 0, aos 33 em chute certeiro, de fora da área.

Aos 41, Everton Ribeiro cruzou para Marcelo Moreno, que marcou o terceiro gol, de cabeça.

O gol do Leão do Bonfim foi do Mancini, que recebeu cruzamento dentro da área, esperou a saída do Fábio e tocou debaixo das pernas do goleiro, aos 29 do segundo tempo, quando o Cruzeiro apenas administrava o resultado.

Neste jogo o time fez lembrar o time campeão brasileiro do ano passado e o Villa foi devidamente enquadrado, sem conseguir esboçar reação sustentável.

Marcelo Oliveira pôs para jogar o Julio Baptista que entrou na vaga do Ricardo Goulart; Marlone no lugar do Dagoberto e William no de Marcelo Moreno.

CRUFoto: Superesportes

O Leão não consegiu esboçar reação contra o Cruzeiro


A partir desta rodada o Campeonato Mineiro começa ficar mais atraente

A partir desta rodada os jogos começam a ficar mais interessantes. Além de os times estarem mais entrosados a briga pela classificação para o quadrangular decisivo e contra o rebaixamento começa a se acirrar.

Já rolando a terceira rodada do Mineiro, com Guarani x Minas em Divinópolis, 17 horas;

Caldense x Nacional, 19h30, em Poços de Caldas, mesmo horário de Cruzeiro x Villa.

Às 20 tem URT x Tupi em Patos de Minas e às 22, Atlético x Tombense.

A ficha de Cruzeiro x Villa Nova:

Cruzeiro:
Fábio, Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio, Lucas Silva, Souza, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart e Dagoberto; Marcelo Moreno.
Técnico: Marcelo Oliveira

Villa Nova:
Braz, Arilton (Chiquinho), Welton Felipe, Sidimar e Fidélis, Ferrugem, João Paulo, Igor e Mancini, Paulo Henrique e Leo Mineiro.
Técnico: Paulinho Kobayashi


Local: Mineirão

Arbitragem: Igor Junio Benevenuto, com Janette Mara Arcanjo e Ricardo Junio de Souza

images

Cruzeiro e Villa fazem o primeiro clássico do Campeonato

E, depois da novela e do BBB,  Galo x Tombense:


Atlético
Victor, Marcos Rocha, Jemerson, Leonardo Silva e Dátolo, Pierre, Josué, Diego Tardelli e Guilherme, Fernandinho e Jô.
Técnico: Paulo Autuori

Tombense
Flavio, Leonardo, André, Maílson e Wanderson, Júlio César, Jackson, Joílson e Thiago Azulão, Laércio e Júnior Negão.
Técnico: Moacir Júnior

Local: Independência
Arbitragem: Emerson de Almeida Ferreira com Márcio Eustáquio Santiago e Felipe Souza Leal


Zagueiro Edcarlos no Atlético; jornal paulista diz que Douglas e Danilo do Corinthians podem acertar também

O zagueiro Edcarlos está fazendo exames e deve ser anunciado oficialmente pelo Atlético hoje ainda.

edcarlos-rodrigofranco

Foto: Globoesporte.com

Atualmente com 28 anos de idade, já jogou no:

– São Paulo (2003 – 2007)
– Benfica – Portugal (2007 – 2009)
– Fluminense (2008 – 2009)
– Cruz Azul – México (2010 – 2011)
– Cruzerio (2010 – 2011)
– Grêmio (2011)
– Sport (2012)
– Seongnam Ilhwa Chunma – Coreia do Sul (2013)


Enquanto isso as especulações de nomes mais cotados continua. A coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo informou:

* “A fila anda”

Depois de Ibson, o próximo jogador que deve deixar o Corinthians é Douglas. O meia é cobiçado pelo Atlético-MG e pode acertar sua transferência para Belo Horizonte nos próximos dias. O clube mineiro também demonstra interesse em Danilo, mas a negociação é mais difícil porque o camisa 20 é titular da equipe. A negociação de um dos dois meias é novo capítulo da reformulação que o Corinthians faz em seu elenco.

Economia. Se for confirmada a saída de Douglas, somada à de Ibson, o Corinthians vai economizar R$ 550 mil por mês. O camisa 10 recebe R$ 350 mil, enquanto Ibson ganhava R$ 200 mil. Em um ano, sem os dois, o clube deixará de gastar R$ 7 milhões aproximadamente.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/150581-painel-fc.shtml


Futebol e política como fontes de ascensão social, a qualquer custo!

Faço minhas as palavras do Antônio Silva, que comentou no blog:

“A política no Brasil é suja!

Há corrupção em todo lugar do mundo em qualquer ambiente e nível social mas o meio político brasileiro é podre e as pessoas envolvidas nele e em suas engrenagens jurídicas tem tanta sujeira que fica difícil avaliar quem está mais apodrecido.

Gostaria de usar este espaço só para falar de futebol, de elogiar bons jogadores e criticar os jogos de baixa qualidade mas acima de tudo falar do futebol e não dos marginais de terno e gravata que o meio futebolístico faz surgir continuamente.

Aprendi a gostar de futebol com meu pai, ouvindo os jogos nas rádios Itatiaia, Guarani em um tempo não tão longe assim, em que sabíamos a escalação dos times de cabeça e se o futebol não era tão força, tão competitivo, se era digamos mais romântico o que pra mim não é nenhum demérito, era mais prazeroso!

Havia mais alegria em ver os estádios com torcidas (torcedores, não marginais em torcidas organizadas) vibrando e empurrando o seu time. Um tempo em que não se via ou ouvia falar, talvez por ter bem menos sordidez, de falcatruas e aventureiros que enriqueciam da noite pro dia e mesmos já sendo empresários financeiramente bem de vida usando o futebol como trampolim para ascensão política e no encontro desses dois mundos a sujeira de ambos os lados encobrindo toda a arte que um dia assistíamos nos gramados, um quadro de imagens que infelizmente meu filho e sua geração que ainda irá criar uma consciência crítica nunca terá a chance de ver em campo enquanto os ratos de gravatas e seus negócios sujos existirem…”

Uma das últimas gerações dos tempos em que o futebol era “romântico” como definiu o Antônio Silva no comentário acima.

Esta a seleção mineira que representou o Brasil na Copa América de 1975, vencida pelo Peru.

A Colômbia foi vice e este time ficou em terceiro lugar.

Único jogador que não atuava em Minas era o zagueiro Amaral, na época, do Guarani de Campinas.

O técnico era o paulista Oswaldo Brandão.

IMG

Da esquerda para a direita o saudoso massagista Gregório, do Atlético, Nelinho (Cruzeiro) , Piazza (Cruzeiro), Amaral (Guarani), Getulio (Atlético), Raul (Cruzeiro) e Vanderley Paiva (Atlético).

Agachados: Roberto Batata (Cruzeiro), Marcelo (Atlético), Campos (Atlético), Danival (Atlético) e Romeu (Atlético).

Esta foto foi extraida do excelente blog, cheio de histórias e imagens, que vale a pena acessar  www.ftt-futeboldetodosostempos.com/2011/04/o-craque-disse-e-eu-anotei-getulio.html


Parreira diz que Brasil já perdeu grande chance com a Copa; Dilma tenta abafar apagão!

Domingo, dia 26 de janeiro, Carlos Alberto Parreira desceu do habitual muro onde sempre fica quando o tema é polêmico e concedeu ótima entrevista à Rádio CBN, ao Carlos Eduardo Éboli, onde afirmou que o Brasil já perdeu a oportunidade de ganhar com a Copa, quando poderia mostrar ao mundo que estaria pronto para receber turistas do mundo inteiro com conforto e segurança.

__ É um descaso total. Os aeroportos vão ser licitados a partir de março, três meses antes da Copa. É uma brincadeira! Fomos indicados há sete anos e só agora vão licitar? A gente perdeu uma oportunidade de dar conforto e mostrar um Brasil diferente.

Hoje o jornal Valor Econômico estampa em manchete de capa principal:

* “Dilma comanda abafa sobre risco energético”

O risco de um apagão às vésperas da eleição de outubro, e, o que é pior, num ano em que o país sedia a Copa do Mundo, assombra o Palácio do Planalto e a presidente Dilma Rousseff. Não é à toa que a presidente, em pessoa, organizou a ofensiva do governo ontem para tentar tranquilizar o país sobre a situação dos reservatórios e da oferta de energia.

Leia mais em:

http://www.valor.com.br/brasil/3419798/dilma-comanda-abafa-sobre-risco-energetico#ixzz2sSUIOmqy

PARDIL

Dilma cerca de “mui” amigos!


Defesa de Perrela em Minas é feita por filho de presidente do TJ

Saiu no jornal O Globo, domingo:

* Escritório de advogado recebeu ainda R$ 234 mil de verba de gabinete

Ezequiel Fagundes

PERRELA

O senador Zezé Perrella (PDT-MG): defesa em Minas é feita por filho de presidente do TJ Divulgação/Agência Senado/9-8-2013 / Agência O Globo
BELO HORIZONTE – Processados no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) por enriquecimento ilícito, o senador Zezé Perrella (PDT-MG) e seu filho, deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG), contrataram o escritório do advogado Sérgio Santos Rodrigues, filho do presidente do tribunal, desembargador Joaquim Herculano Rodrigues, para defendê-los no caso. Sérgio Rodrigues também presta serviços para o gabinete do senador, em Brasília.

No caso do Tribunal de Justiça mineiro, a defesa pretende contestar efeitos de uma ação de improbidade movida pelo Ministério Público (MP) na qual pai e filho tiveram, na semana passada, bens bloqueados e as quebras de sigilo bancário e fiscal decretadas, em decisão liminar da juíza Rosimere das Graças do Couto, da 3ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte. Conforme O GLOBO revelou em novembro do ano passado, o MP sustenta que uma fazenda do senador recebeu verbas públicas do governo estadual para o fornecimento de insumos agrícolas. O bloqueio de bens alcança bens móveis e imóveis que perfazem o valor total de R$ 14,5 milhões.

R$ 234 mil para escritório

De julho de 2011 a dezembro de 2013, Zezé destinou um total R$ 234 mil da verba indenizatória do Senado para o escritório de advocacia, conforme levantamento feito no site da Casa na internet. Ao GLOBO, o advogado afirmou que o recurso da verba é usado exclusivamente para cobrir despesas relativas a serviços voltados ao mandato parlamentar.

Ele nega com veemência ter recebido do Senado Federal para atuar em processos particulares da família Perrela. Em 2011, o senador destinou R$ 54 mil para o escritório de advocacia. No ano seguinte, R$ 108 mil. Em 2013, R$ 72 mil. O valor das parcelas é de exatos R$ 9 mil. Zezé paga, apresenta notas fiscais, e depois recebe o reembolso da Casa.

“No Senado é outro trabalho. Faço assessoria do gabinete, sem relação com os processos particulares da família. Presto consultoria para elaboração de projeto de lei, parecer sobre a constitucionalidade de projetos, acompanhamento do senador em audiências públicas e assuntos do seu interesse. Todas as outras contratações são feitas a parte e são pagas pela pessoa física do Gustavo e do Zezé”, argumentou.

Presidente diz que jamais atuou em ações do filho

Por meio de assessoria de imprensa, o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Joaquim Herculano Rodrigues, declarou que nunca atuou e jamais irá atuar nos processos em que parentes participem como advogados.

O magistrado confirma que possui filhos que trabalham em grandes escritórios, mas que eles não advogavam em causas na área de atuação do presidente.

“Dessa forma, eles não aceitaram processos eleitorais ou criminais, quando desembargador Herculano era presidente do Tribunal Regional Eleitoral ou quando ele atuava na área criminal do Tribunal de Minas”, informou.

* Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/defesa-de-perrela-em-minas-feita-por-filho-de-presidente-do-tj-11477002#ixzz2sRbPVsE


A candidatura do ex-prefeito e deputado Paulo César de Freitas à presidência da Federação Mineira de Futebol

Recebi telefonema do ex-prefeito de Nova Serrana, Paulo César Freitas, para acrescentar informações ao que escrevi em minha coluna de ontem no jornal O Tempo e clarear algumas dúvidas.

Ele confirma que está viajando muito por todo estado em busca de votos dos clubes e Ligas para a disputa da presidência da Federação Mineira de Futebol, mas que não conta com o apoio do ex-presidente do Cruzeiro, Senador Zezé Perrella, com quem não se encontra há quatro meses.

Esclarece que quem o apoia decisivamente é o atual presidente celeste, Dr. Gilvan de Pinho Tavares, e que se o Zezé estivesse apoiando-o não contaria com a força do Gilvan, já que os dois não rezam mais na mesma cartilha.

Paulo César informou que não tem nenhuma participação societária no Nacional, cuja primeira cidade sede foi Cel. Fabriciano, que também emprestava o nome ao clube, que é Ltda., uma empresa, portanto.

Como prefeito, que apostou muito no esporte, em três mandatos, tinha interesse em ter um time profissional na cidade e daí o convite ao clube para a parceria, inclusive com a mudança de nome, para Nacional.

Informou que contou sim com o apoio do Cruzeiro, então presidido por Perrella, que inclusive conseguiu aprovar uma emenda parlamentar com recursos no valor de R$ 30 milhões para a instalação de cadeiras no estádio, mas com a perda do comando da prefeitura, tudo mudou, e a verba não saiu.

Garante que o sucessor dele não teve o mesmo interesse no Nacional, que procurou outras cidades, outros parceiros e se acertou com Muriaé, onde foi muito bem recebido, depois de rápida passagem por Patos de Minas.

Paulo César disse também que o estádio de Nova Serrana continua se chamando Arena do Calçado e que em momento algum ele baixou decreto dando o nome do Zezé Perrella à obra.

Caso chegue à presidência da FMF ele tomará algumas medidas imediatas, que enumerou:

– Abertura das contas da entidade aos clubes e às Ligas.

– Criar um portal da transparência que informe todas as arrecadações e gastos, começando pelo valor do patrocínio que a Chevrolet paga para dar o nome dela à disputa.

– Mudar a sede da Federação, tirando-a de onde está, na Avenida Barbacena, em condições precárias e levá-la para local de acesso mais fácil, possivelmente para o Mineirinho, em parceria com o governo do estado.

– Adotar um calendário mais racional que dê mais atividade aos clubes do interior. Ele lembra que atualmente, os que não chegam à fase decisiva, tanto da primeira, como segunda e terceira divisões, só jogam 36 dias por ano, já que não há nenhuma outra competição a ser disputada.

– Quem chega às finais tem mais 30 dias, exceção feita aos que disputam as séries A, B, C e D do Brasileiro, o que é muito pouco para um estado do tamanho de Minas Gerais.

– Valorizar os clubes do interior, revendo taxas de inscrição de atletas, recursais e de arbitragem.

– Hoje, para se entrar em campo em qualquer competição promovida pela FMF, o mandante já entra com uma despesa de R$ 12 mil. Só Atlético e Cruzeiro não têm prejuízos financeiros com o Campeonato Mineiro.

– Já conversou com o governador Antônio Anastasia para que seja feita uma reforma no hotel do Mineirinho, onde os clubes do interior poderiam se hospedar quando vierem jogar em Belo Horizonte e cidades vizinhas, por um custo muito mais baixo do que pagam atualmente.

– Valorizar as Ligas e os clubes amadores, que pagam altas taxas à FMF para manter as suas atividades e disputar campeonatos. Ele defende a não cobrança de taxa alguma do futebol amador.

Paulo César Freitas finalizou dizendo que dentro de alguns dias apresentará documento à imprensa, clubes e Ligas com as suas propostas.

Está confiante no sucesso da sua candidatura, que aproveita o relacionamento político e pessoal que adquiriu como deputado estadual por dois mandatos, como presidente do PDT de Minas e como prefeito em três oportunidades de Nova Serrana, onde afirma, que o esporte é marcado por duas eras: antes e depois de suas administrações.

PCF

Paulo César de Freitas em foto do blog www.silvanalves.com.br em entrevista ao Silvan.


Novo Mineirão fez um ano e estado bancou o prejuízo do Consórcio Minas Arena!

É difícil para qualquer autoridade explicar o motivo de tanto dinheiro público investido nos estádios da Copa.

Quem lê este blog e minhas colunas vai se lembrar que pouco depois da Copa de 2010 escrevi que, pelo menos dois estádios utilizados pela África do Sul, eram mais velhos e estavam em condições semelhantes ou piores que as do Mineirão naquela época: o Elis Park, em Johanesburgo, de 1928; e o Loftus Versfeld, em Pretória, de 1903.

Com um “banho de loja”, o velho Mineirão, de 1965, estaria apto a receber a meia dúzia de jogo de 2014 e dar mais conforto às torcidas que o frequentam no dia a dia.

Mas, não! Assim como em todas as 12 sedes gastou-se como se fôssemos um país rico, sem pobreza e com toda a estrutura de um país do primeiro mundo, com estradas, sistema de saúde, transporte público de qualidade, escolas de alto padrão, segurança e etecetera e tal!

Vivemos num país do faz de conta, porém, com estádios de primeira.

E o dinheiro dos absurdos impostos que pagamos, sustenta a farra.

Alguns leitores nos enviaram o link desta ótima reportagem do jornal O Tempo, ontem, data do primeiro aniversário do novo Mineirão:

* “Mineirão”

Estado ‘bancou’ Minas Arena

Pagamento está previsto na PPP; secretário garante que não haverá prejuízo

Antônio Anderson / Guyanne Araújo / Thiago Nogueira

mineirao

Apesar de a parceria com o Cruzeiro ter representado a maior parte da renda bruta de bilheteria de aproximadamente R$ 54,9 milhões no novo Mineirão em seu primeiro ano de funcionamento, a concessionária Minas Arena, que administra o estádio, operou no vermelho. Com isso, o governo do Estado precisou arcar com o montante de R$ 44,4 milhões em 2013 para cobrir o prejuízo da empresa. O valor se refere ao lucro mínimo de R$ 3,7 milhões mensais assegurado pelo Estado ao consórcio, conforme está previsto no contrato de parceria público-privada (PPP).

O secretário de Estado de Turismo e Esportes, Tiago Lacerda, explicou que os pagamentos públicos aconteceram em conformidade com o modelo do edital, ou seja, a quitação da parcela complementar foi integral nos 12 meses do primeiro ano de operação.

“Como previsto para os primeiros anos de operação, a Minas Arena não alcançou um resultado financeiro que permitisse compartilhamento de receitas”, frisou o secretário. Segundo ele, no contrato, o governo compartilha os lucros com a Minas Arena, mas não compartilha prejuízos.

“Todos os prejuízos são arcados, exclusivamente, pela Minas Arena. Essa é uma das grandes vantagens deste modelo de PPP. O governo não precisa se preocupar se o equipamento não der lucro. Ou seja, isso não ensejará em pagamentos superiores aos já previstos”, acrescenta Lacerda, que reforça que o Estado “nunca terá prejuízo”. De acordo com o secretário, se o Estado pagar as parcelas integrais durante toda a concessão, ele pagará o valor teto de R$ 677,3 milhões. Ao fim, segundo Lacerda, dos 25 anos de concessão, o Estado terá desembolsado menos do que custou a obra.

Satisfeita. “Não dá para quantificar, mas foi um ano bom financeiramente para a Minas Arena e o Cruzeiro”, afirmou Severiano Braga, gerente de operação da Minas Arena. Segundo ele, esse primeiro ano serviu como aprendizagem para todo mundo. “Todo jogo tem sua dificuldade. Felizmente, nenhum problema ocorreu duas vezes, e o Mineirão foi bastante testado em 2013”, completou o gerente.

A Minas Arena informa que está satisfeita com os contratos firmados com seus parceiros – Cruzeiro e América – e os produtores de eventos que já ocorreram no estádio.

A concessionária destacou que estará sempre disposta a aprimorar cada vez mais a operação do Mineirão para proporcionar ao torcedor momentos inesquecíveis no Gigante da Pampulha. Questionada se teve lucro ou prejuízo mensal neste primeiro ano, a Minas Arena informou que não comenta suas negociações comerciais.

Com shows e grandes jogos, estádio recebeu 1,2 milhão
Reinaugurado no dia 3 de fevereiro do ano passado, o novo Mineirão chega ao seu primeiro ano com números que impressionam. O estádio foi palco de 33 jogos (considerando o jogo da estreia do Cruzeiro neste ano) e cinco shows. O público total estimado ultrapassou a marca de 1,2 milhão de pessoas.

Os destaques foram as apresentações dos cantores Elton John e Paul McCartney, da cantora Beyoncé, das bandas de rock Black Sabbath e Magadeth e do show Axé Brasil.

Desde a reabertura do Gigante da Pampulha, marcada pela vitória do Cruzeiro por 2 a 1 sobre o Atlético, em jogo do Campeonato Mineiro, já foram anotados 109 gols no estádio. Chamam a atenção as conquistas do Mineiro e da Libertadores pelo Galo e as grandes apresentações cruzeirenses na campanha do tricampeonato brasileiro.

Somente com a bilheteria de jogos, o Mineirão obteve uma renda superior a R$ 54,9 milhões, destaque para a final da Copa Libertadores entre Atlético e Olimpia, que proporcionou um lucro de R$ 14,1 milhões. O estádio recebeu três jogos da Copa das Confederações, que não tiveram rendas divulgadas pela Fifa.

http://www.otempo.com.br/superfc/estado-bancou-minas-arena-1.782998