Primeiro, agradecer ao grande Duke a mensagem enviada ao blog.
E mais um ano para curtirmos as suas ótimas charges.
Uma honra ser companheiro dele no O Tempo e Super Notícia.
Profissional nota 10 e gente boa demais da conta:
* “Chico, ainda em tempo, um feliz 2014 pra você. Saúde, paz e sucesso!
Que continue a nos brindar com suas opiniões sempre sensatas e contundentes.
Grande abraço!”
Duke
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O Dr. Gilvan de Pinho Tavares está sendo elogiado pela imprensa séria do país pela radicalização contra os baderneiros que infernizam a vida de cruzeirenses e demais torcedores.
Estes elementos passaram da conta e agora se depararam com um dirigente que quer entrar pela porta da frente da história, fazendo o que é preciso e não optando por contemporizar ou fazer média e acordos políticos com essa turma.
Em entrevista hoje à Itatiaia, até citou o exemplo dos baderneiros que usavam as cores do Atlético, numa referência ao que sempre gosto de lembrar aqui e em minhas colunas: foi só prender, julgar e botar na cadeia alguns, que as badernas pararam.
Recebi, via twitter do Vinicius Grissi, da Globo/CBN, indicação do artigo escrito pelo jornalista Luiz Augusto Simon, o Menon, no blog dele, no Uol.
Vale a pena:
* “Gilvan Tavares faz primeiro gol de placa de 2014”
A primeira grande notícia vem do Cruzeiro e não se trata – e nem poderia – da contratação de Rodrigo Souza ou da manutenção de Luan em troca de Anselmo Ramón. É muito mais do que isso. A decisão tomada pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares pode influenciar o futebol brasileiro, desde que – eu duvido – seja imitada por outros clubes.
Ele proibiu que 50 integrantes da meiga associação conhecida como Máfia Azul participassem de uma missa em ação de graças pelos 93 anos do clube, realizada na sede do Cruzeiro. A Pavilhão Independente, outra associação que segue os preceitos de Mahatma Ghandi e Madre Teresa de Calcutá foi impedida de entrar no clube.
Gilvan Tavares está colocando em prática decisão tomada pelo conselho do clube que impediu as organizadas – sempre dando exemplo de cidadania – de usarem escudo e nome do clube. “Não os considero cruzeirenses. O conselho deliberativo do Cruzeiro, em reunião no dia 19, decidiu por unanimidade que o presidente do Cruzeiro impedisse estas pessoas de entrarem nos estádios”, afirmou Gilvan Tavares. “Não posso deixar de acatar decisão do Conselho Deliberativo, estaria desacatando a decisão do órgão máximo do clube, tomada por unanimidade”, acrescentou ao UOL.
Ao impedir o uso de nome e escudo do clube, o Cruzeiro corta uma das fontes de renda dos grupos organizados, exemplos de civilidade para o mundo. É lógico que nem todo o dinheiro vem da venda de camisas. Há outras formas de arrecadação que não cabem ser analisadas aqui nesse blog familiar.
Pode até ser uma atitude que não resulte em nada prático, mas serve como exemplo. Ao se afastar dessas falanges que pensam apenas em levar ao mundo os ensinamentos de Baden Powell, o Cruzeiro não pode mais – pelo menos não poderia mais – ser penalizado por suas atitudes violentas dentro de estádios.. Sim, porque mesmo porque potenciais vencedores do Prêmio Nobel da Paz como esses grupos – podem ter seu dia de cão e matar torcedores de outro time.
Normal, levante a mão quem não bateu com uma barra de ferro em um torcedor inimigo caído ao chão. Levante a mão quem não matou um garoto de 14 anos na Bolívia? Quem não foi usado por Juvenal Juvêncio para impedir protestos contra o grande Kaiser são-paulino? Quem não brigou contra torcidas organizadas do próprio time como a outra Mancha e a Tup?
O Cruzeiro, ao impedir a entrada desses congregados marianos, está deixando sua sede mais limpa. Foi uma atitude profilática que merece o respeito das pessoas de bem. E que não será seguida por outros dirigentes. O Palmeiras tem se afastado também desses javalis sanguinários, dessas capivaras intelectuais. Os outros também são coniventes.