Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Situação do América na luta por vaga na Série A: verdade verdadeira do Duke!

Está parecendo que ela se cansou de dar oportunidades ao Coelho e ele rejeitar, em casa.

Agora, corre atrás, dobrado!

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Hoje, no Super Notícia!


Sorteado para compra de ingresso da Copa está tendo problemas com a comunicação da Fifa

O leitor Roberto Rmces foi sorteado para adquirir ingresso para a Copa do Mundo mas está tendo problemas e pede ajuda a quem tiver alguma dica:

* “Bom dia , Chico Maia,
Fui sorteado para comprar ingressos para copa mas não enviaram o boleto para eu pagar. Liguei para o 0300 da FIFA e eles dizem não poder fazer mais nada pois já pediram o reenvio por 3 vezes. Não sei a quem recorrer pois recebi um e-mail da FIFA dizendo que se não pagar eu perderei o direito. Se vc disser na rádio pode ser que tenham outros desesperados como eu. Não tenho a quem recorrer, me ajude. Obrigado.”

Roberto Rmces

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Encaminhei a preocupação dele ao Bruno Sassi, jornalista que conheço desde 2005, que hoje trabalha para a Fifa.

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Ingressos da Copa da Alemanha 2006


Justiça na fórmula do campeonato, lógica e estatísticas

Sobre o artigo do jornalista Hélio Schwartsman, questionando a justiça da forma de disputa do Brasileiro, transcrito no blog ontem, dois comentários muito interessantes contestando-o.

Do Flávio de Castro e do Alisson Sol.

Confira:

Flávio de Castro:

* “O Schwartsman gosta de lógica, ciência e estatística. Sob o seu próprio ponto de vista, ele cometeu um erro lógico simples no último parágrafo. Fazendo um raciocínio que ele gosta de fazer, em uma competição de 20 times, se os outros 19 “não foram campeões”, “a rigor”, significa tudo, significa que o 20º foi! E isso é, logicamente, indiscutível!

Nos parágrafos anteriores, ele fala um monte de besteiras. Desde quando compeonatos, quaisquer que sejam, destinam-se a fazer justiça nesse sentido abstrato? A meu ver, o vencedor, legitimamente, é quem consegue melhor desempenho dentro das regras estabelecidas. Não abstratamente, mas no campo, esse é o melhor. Dando um exemplo recorrente: desde quando a Itália de 1982 é menos campeã por ter deixado pra trás a fenomenal seleção de Telê?!

Para além de tudo, eu concordo com a sua opinião, Chico, de que “poucas vezes na história do futebol brasileiro uma conquista foi tão justa e incontestável como essa do Cruzeiro”. Com seu apreço por estatísticas, o que Schwartsman tem a dizer da pontuação, do número de vitórias, do número de gols feitos, do saldo de gols, da distância para o segundo lugar, enfim, dos números do Cruzeiro?! Especialmente, o que ele tem a dizer desses números comparativamente aos dos times paulistas?!

É uma pena ver como o bairrismo no futebol é capaz de imbecilizar até pessoas genais como Hélio Schwartsman…”

Abs, Flávio de Castro

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Alisson Sol:

* “Vou fazer uma exceção ao minha determinação de não mais tecer comentários no blog para comentar sobre este absurdo, que creio ser ortogonal a controvérsias entre torcedores. Pessoas que dedicaram-se por anos a estudar e aplicar Física, Matemática e Estatística de maneira séria tem a obrigação de evitar que se multiplique informação errada, como a escrita nesta coluna pelo Sr. Hélio Schwartsman, onde se utilizou um cálculo estatístico correto de maneira completamente errada.

Modelos matemáticos dependem de entendimento do assunto para serem corretamente aplicados. Quanto três mulheres estão grávidas, e uma está grávida de 9 meses, enquanto outra está grávida de 1 mês, e outra de 2 meses, na média ela estão grávidas por 12/3 = 4 meses. A Estatística é incontestável, mas não se pode usar tal resultado para dizer que elas devem esperar pelo parto em aproximadamente 5 meses.

Da mesma forma, há muita gente que certamente entende de Matemática e Estatística que erra ao tentar aplicar seus conhecimentos ao futebol. Consideram que podem aplicar ao futebol modelos que consideram uma partida de futebol depois da outra como o mesmo que jogar uma moeda para o ar duas vezes. O problema é que o resultado de você jogar uma moeda para o ar pela segunda vez é independente do resultado de você ter acabado de jogar a moeda e lido o resultado (cara ou coroa). Mesmo isto, aqueles com entendimento mais profundo de Física irão contestar (pois há desgate na moeda, que já não é a mesma após a primeira medição).

No futebol, uma segunda partida entre dois times tem enorme correlação com o resultado de uma outra partida já disputada entre os mesmos times. E tal correlação aumenta quanto mais recente frequente é a disputa. Isto apenas já torna usar o modelo que leva à “final de 269 jogos” um absurdo. Adicione a isto fatores que sabemos que influenciam partidas profissionais (presença de torcida, premiação extra-campo, motivação dos times, etc.). O importante no futebol é aquela partida que foi marcada de acordo com regras pré-definidas. Não há como “repetir partidas”. Como se faria isto? (Mesmos jogadores? Mesma torcida? Mesma temperatura? Mesma grama? Mesmo “montinho artilheiro”? Mesmos erros do juiz?)

O modelo de campeonato de pontos corridos premia o “time mais regular durante o campeonato”. Esta é a definição de “melhor time para campeonatos”. O modelo de mata-mata (copas) premia o time que mais soube decidir jogos de ida e volta eliminatórios. Esta é a definição “melhor time para copas”. O Atlético-MG foi o melhor time da Copa Libertadores 2013. O Cruzeiro foi o melhor time do Campeonato Brasileiro 2013. Qualquer um que afirme o contrário demonstra ignorância na aplicação da Estatística a competições esportivas.”

Alisson Sol

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E ainda tem gente que questiona a fórmula do campeonato se a conquista do Cruzeiro foi justa!

É só um clube fora da trilha Rio/SP quebrar a hegemonia de títulos deles na era dos pontos corridos que a imprensa de lá começa a questionar se esta é a fórmula ideal para o campeonato e se, absurdo dos absurdos, houve “justiça” na conquista.

O fato é que, poucas vezes na história do futebol brasileiro uma conquista foi tão justa e incontestável como essa do Cruzeiro.

Mas o futebol é cenário para todo mundo falar o que quer e às vezes é menos ruim ouvir e ler determinados disparates do que ser surdo e cego.

Vejam por exemplo esta coluna da página dois da Folha de S.Paulo, de terça-feira passada, antes da oficialização do título da Raposa.

Interessante é que é um espaço de comentários políticos, além dos editoriais do jornal.

Pela primeira vez este cidadão escreveu sobre futebol.

Confira:

* “Hélio Schwartsman”

Justiça no futebol

SÃO PAULO – A virtual vitória antecipada do Cruzeiro no Brasileirão traz à baila uma discussão recorrente: o campeonato por pontos corridos é melhor que o velho mata-mata? Parece haver certo consenso de que, embora a antiga fórmula nos reserve mais emoções, os pontos corridos são mais justos. Será?

Minha impressão, amparada num pouquinho de matemática, é que seria impraticável desenhar uma competição capaz de medir com exatidão qual o melhor time e, assim, assegurar a justeza do campeonato. Na verdade, a dificuldade se coloca não apenas para o futebol mas também para a esmagadora maioria das modalidades esportivas. O problema de fundo é que essas disputas encerram uma dose muito alta de aleatoriedade.

Imaginemos dois times e suponhamos que um deles seja ligeiramente melhor do que o outro, derrotando-o em 55% das disputas, descontados os empates. A questão é que, mesmo com essa superioridade, o mais fraco vence o mais forte em 9 de 20 partidas que não terminam com igual número de gols. Para eu poder afirmar qual é o melhor com segurança estatística (margem de erro de cinco pontos e intervalo de confiança de 95%), seria necessário que eles se enfrentassem nada menos do que 269 vezes (a conta é de Leonard Mlodinow e me foi confirmada pelo Datafolha).

Se os atletas já reclamam do calendário do jeito que está, o que não diriam de uma final de 269 jogos?

É certo que evitar semifinais e finais de um ou dois jogos já reduz o espaço do acaso, mas não há como ignorar que mesmo as 38 rodadas do Brasileirão, nas quais os times se enfrentam apenas duas vezes, são uma amostra pequena demais para dizer quem é o melhor. O objetivo de “fazer justiça”, receio, é algo inatingível.

O lado bom dessa história é que nós, os torcedores dos 19 times que não foram campeões, podemos dizer de boca cheia que o fato de o Cruzeiro ter vencido, a rigor, não significa nada.

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BURRICE

Fazer o quê, né!?


Ufa! Alguns mensaleiros presos!

No país onde a justiça tarda e não funciona como a população precisa, a prisão de graúdos é uma novidade.

Mas a vida boa dessa turma continuará boa nas cadeias que vão ocupar, em relação às da maioria dos marginais nacionais, que cometeram crimes bem menos graves.

Pela cara do Zé Dirceu nas capas dos principais jornais, parece que está indo para umas férias e com pose de herói:

* “Dirceu, Genoino e mais
8 réus do mensalão se entregam à PF

STF expede 12 mandados de prisão para condenados
pelo esquema de corrupção no governo Lula

JD———————————————

MV

Aqui, o Marcos Valério, no banco de trás, em foto do jornal do jornal O Tempo, indo para a sede da PF em Beagá.


Verdade verdadeira do Duke!

E nessa aí, a bela e receptiva cidade de Santo Antônio do Monte, a famosa produtora de fogos, no centro de Minas, deitou e rolou.

Conheço vários fabricantes e vendedores de lá, o Magela, principalmente, com quem me encontrei semanas atrás em Belo Horizonte, sorrindo de orelha a orelha.

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Como sempre genial, o Duke, hoje, no Super Notícia!


Vontade e vitória do Galo no Horto; papo furado do Dorival no Maraca e o fim da era Tite no Corinthians

Jogo bom no Horto, vitória sem traumas do Atlético sobre o Internacional, bem definida pela manchete do Globoesporte.com “Galo vence o Inter em mais um treino para o Mundial”.

Tardelli e Fernandinho mais uma vez foram destaques, correndo demais, assim como todo o time, mas Tardelli comandando as ações e Fernandinho marcando um gol na raça, típico de jogadores para quem não há bola perdida: zagueiro vacilou, ele apareceu em alta velocidade e estufou as redes coloradas.

O segundo gol foi marcado pelo Alecsandro.

O argentino Dalessandro, que marcou de pênalti o gol gaúcho, foi sincero depois do jogo: “Vai ser difícil encontrar motivação para estes quatro jogos que faltam”.

Realmente, para quem não corre nenhum risco e não almeja mais nada na parte de cima da tabela, essa reta final será terrível.

fernandinho_atleticomg-brunocantiniFoto: Bruno Cantini

No complemento da rodada uma frase do Dorival Junior que mostra bem como são os discursos vazios de muitos treinadores, ele como referência disso:

“Houve uma mudança de postura dos jogadores e por isso o resultado veio”.

É, sobre o Náutico, 2 a 0 no pior time do campeonato. O “péssimo dos péssimos”, como diz o José Luiz Gontijo. E no Maracanã.

Minutos mais tarde, notando que exagerou na mão e saiu da sua postura pseudo politicamente correta, quis consertar e fazer uma média com os seus antecessores Abel Braga e Vanderlei Luxemburgo, alegando que o trabalho deles foi ótimo, que ainda não deu tempo de ele fazer nada e bla bla bla…

E com a derrota do Bahia para o Santos, o Fluminense saiu da zona do rebaixamento, deixando o time da “boa terra”.

Outro de discurso chato é o Tite, que anunciou a saída do Corinthians. Mas este é bom treinador. Possivelmente Mano Menezes já acertou a volta ao time paulista.

Foi fritado em gordura morna pela diretoria corintiana.


Vandalismo: em meio a tanta alegria e a tanta gente boa, sempre há marginais para tentar estragar a festa

Se houvesse mais rigor no trato com este tipo de baderneiro este tipo de coisa não aconteceria com tanta freqüência.

Do site do ESPN:

* “Festa cruzeirense em Belo Horizonte tem vandalismo, saques, prisões e morte”

Por ESPN.com.br

cruzeiro-torcida-washington-alves-divulgacao-292x280Foto: Wshington Alves/Vipcomm

O título do Campeonato Brasileiro 2013, conquistado pelo Cruzeiro na noite da última quarta-feira, fez muitos torcedores festejarem nas ruas de Belo Horizonte. A farra, porém, passou do ponto em muitos locais da capital mineira, e o que era para ser uma celebração transformou-se em caos em alguns pontos, com vandalismo, saques, prisões e agressões.Washington Alves/Vipcomm

A festa da torcida cruzeirense foi marcada por duas mortes na madrugada desta quinta-feira. Após a confirmação do título do Campeonato Brasileiro, com a vitória do Cruzeiro sobre o Vitória por 3 a 1, o adolescente Robson Almeida Alves morreu em acidente de carro, e Edimar Lourenço, de 36 anos, foi assassinado em uma confusão de torcedores na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O primeiro, de 16 anos, não resistiu a um ferimento na cabeça ao cair da carroceria de uma caminhonete em um acidente no bairro Céu Azul. Ele e outros dois jovens, entre as oito pessoas que estavam na caçamba festajando a conquista do título, foram arremessados do veículo em uma curva.

Segundo o jornal O Estado de Minas, 15 pessoas foram detidas no centro de BH vandalizando patrimônio público e privado. Entre os detidos, dois deles foram flagrados saqueando uma loja de calçados na esquina da ruas Amazonas e São Paulo, por volta da meia-noite.

No mesmo horário, um outro grupo de cruzeirenses arrombou e depredou uma loja do rival Atlético-MG, no bairro Savassi. A polícia, no entanto, não prendeu ninguém no local.

Além disso, policiais militares do BPE (Batalhão de Polícia de Eventos) foram atingidos por diversos objetos atirados por torcedores, como garrafas, barras de ferro, bombas e rojões. Os PMs usaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar o tumulto.

Dos 15 presos, sete são adolescentes e foram levados para a Central de Flagrante da Polícia Civil, na zona leste de Belo Horizonte.

O capítulo mais trágico da noite, porém, teve a morte de um adolescente de 16 anos. Segundo a TV Globo, Robson Almeida Alves bateu a cabeça após cair da carroceria de uma caminhonete e não resistiu. O motorista do veículo foi levado para a delegacia para prestar depoimento. No total, oito pessoas estariam no veículo, sendo que mais dois jovens se machucaram.

No próximo domingo, o Cruzeiro vai receber a Ponte Preta, mas como a equipe celeste perdeu mando de campo, a partida será realizada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A festa de campeão diante da torcida só será realizada no duelo contra o Bahia, em 1º de dezembro, no Mineirão.

Nas ruas da capital de Minas, porém, a comemoração volta a acontecer com a volta da delegação de Salvador, nesta quinta-feira, com os jogadores desfilando em carro aberto pela cidade.

* http://www.espn.com.br/noticia/369527_festa-cruzeirense-em-belo-horizonte-tem-vandalismo-saques-e-prisoes


Parabéns ao Cruzeiro! Vitória da simplicidade e da competência!

Essa conquista do Cruzeiro marca uma época na história do futebol brasileiro.

Do presidente a todos os jogadores ninguém escapava da desconfiança geral, até dos próprios cruzeirenses, antes de o campeonato brasileiro começar.

O Dr. Gilvan era tido como um “paraquedista” na presidência, que não daria conta de tocar o clube em seus três anos de mandato.

CRUZEIRO

Principalmente depois do fim das relações, ainda que aparentes, com o grupo dos ex-presidentes Zezé e Alvimar Perrella, com a saída do vice-presidente de futebol José Maria Fialho.

Gilvan apostou em Alexandre Matos, oriundo do América, estranho às alas políticas do clube, tido como dirigente semi-amador, que levaria o futebol cruzeirense ao fracasso.

Gilvan e Alexandre apostaram em Marcelo Oliveira, considerado treinador de “time pequeno”, além da origem atleticana.

Parte da imprensa apoiou movimento de torcedores que foram para a porta da Toca da Raposa gritar refrões contra a contratação.

Não me esqueço de um cabeça cozida, cujo nome não sei, berrando ameaças abertas: “Se contratar esse cara, o pau vai quebrar”.

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Gilvan peitou, contratou e deixou os seus “desacreditados” trabalharem.

Muitas contratações contestadas e dá-lhe desconfiança. Até que veio o primeiro jogo, clássico contra o Atlético e a vitória de um time em formação sobre o arquirrival, vice-campeão brasileiro meses atrás.

Na sequência do Campeonato Mineiro os contratados mais contestados começaram mostrar serviço e foram quebrando as desconfianças.

O jogo fácil, veloz, bonito e de muitos gols fizeram com que nem a perda do título estadual abalasse o trabalho.

No Brasileiro, campanha irretocável desde o primeiro jogo. A eliminação da Copa do Brasil foi o único contratempo, mas mesmo assim porque a confiança no grupo era tão grande, que a maioria da torcida tinha a passagem pelo Flamengo como “favas contadas”. Não era, e serviu para reforçar que a humildade do início não podia dar lugar à soberba.

O Brasileiro transcorria, o time continuava vencendo e convencendo, até que a imprensa nacional e os adversários se tocaram que ali estava um sério candidato ao título.

Mas aí era tarde. O embalo estava a muitos quilômetros por hora e não daria mais tempo dos concorrentes chegarem.

Time sem a dependência exclusiva de um só jogador, sem estrelas e sem estrelismos.

Onde as contratações mais caras foram as que menos fizeram diferença.

Um feito histórico; um case para o futebol brasileiro!

MARCELO

Marcelo em um de seus primeiros treinos comandando o time.


Rodada histórica: pelo título e pelos protestos dos jogadores!

Além de ter sido marcada pelo título do Cruzeiro, esta foi uma rodada diferente na história do Brasileiro, de repercussão mundial, por causa do protesto silencioso dos jogadores no apito inicial dos árbitros: cruzaram os braços durante um minuto, bagunçando inclusive a cabeça de muitos repórteres, locutores e comentaristas.

Em Salvador o pessoal da Globo chegou a dizer que seria uma “homenagem póstuma” a alguém. Depois de algum silêncio na transmissão, e certamente, com algum colega soprando no ouvido, veio a informação correta.

Nos canais pagos e nas rádios as notícias de que haveria este protesto começaram a ser faladas antes de a bola rolar nos jogos das 19h30.

Esta foi a segunda fase do protesto já que todos os jogadores entraram juntos nos gramados segurando faixas com os dizeres: “Por um futebol melhor para todos”, e “Amigos da CBF: e o Bom Senso?”.

FAIXASFoto: ESPN

No São Paulo x Flamengo o protesto foi diferente: avisados pelo árbitro Alício Pena Junior, que todos receberiam cartão amarelo em caso de cruzamento dos braços depois do jogo iniciado, eles deram chutões na bola de seus campos de defesa, durante um minuto, e só depois começaram o jogo pra valer.

Dentre as reivindicações, querem que se coloque em prática, duas básicas: férias de 30 dias e mais 30 dias de pré-temporada.

O fim disso tudo, todos nós sabemos: se a Globo topar, tudo bem. Caso contrário tudo continuará como está.

A CBF não tem poder para nada nessa história. Os clubes vivem na base do “cada um pra si e Deus para todos”; cada um defende o seu lado, dando espaço para a Globo manobrar no jeito que ela quiser, já que ela é quem paga a conta de todos.