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Torcida celeste acampa no entorno do Mineirão e CBF fala em entregar taça ao campeão em Varginha

O jornal O Tempo de hoje destaca o acampamento de torcedores do Cruzeiro no entorno do Mineirão aguardando o início da venda de ingressos para o jogo contra o Grêmio.

Destaca também mais um exemplo de avacalhação da CBF que até hoje não tem critérios definidos para a entrega da taça ao campeão.

A falta de bom senso pode fazer com que o Cruzeiro receba a deste ano em Varginha.

Confira:

* “Acampados

Na tarde desta segunda-feira, era possível ver inúmeros torcedores em uma fila que já contornava o Mineirão, palco do decisivo compromisso

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http://www.otempo.com.br/superfc/cruzeiro/por-ingressos-cruzeirenses-acampam-em-frente-ao-mineir%C3%A3o-1.741321

“IMBRÓGLIO”

Cruzeiro corre risco de receber taça longe do Mineirão

Ideia é que equipe vencedora receba taça no primeiro jogo como mandante após a confirmação do título; troféu poderá ser entregue ao Cruzeiro em Varginha

TAÇA

http://www.otempo.com.br/superfc/cruzeiro/cruzeiro-corre-risco-de-receber-ta%C3%A7a-longe-do-mineir%C3%A3o-1.741389


O Marrocos que aguarda o Galo e o Mundial da Fifa

O repórter Roberto Abras esteve lá mês passado e gostou demais de tudo que viu.

Não reclamou de nada: segurança, beleza das cidades, modernidade, tradição, funcionamento de tudo, enfim.

Mas o clima político e social está esquentando no Marrocos.

Espero que não ocorra nenhuma turbulência durante a realização do Mundial de Clubes da Fifa, lá, de 11 a 21 de dezembro.

Notícia da Folha de S. Paulo:

Mohammed VI

* “Inimigos do Rei”

Jornalista marroquino desafia Mohammed 6º com denúncias e é preso sob acusação de apoio ao terror; sob liberdade provisória, torna-se ícone da luta por liberdade de expressão

JULIANO MACHADO ENVIADO ESPECIAL A RABAT (MARROCOS)

O poderoso rei de Marrocos, Mohammed 6º, dono de uma fortuna estimada em R$ 5 bilhões, estava especialmente incomodado com o que se fazia num modesto escritório com oito computadores na capital, Rabat.

Na redação do site Lakome (“Para Vocês”, em árabe), um de seus fundadores, o jornalista Ali Anouzla, 49, vinha escrevendo uma série de reportagens desagradáveis ao monarca.

Até que Anouzla, descrito por amigos como “pacifista convicto”, resolveu dar um link para uma página do diário espanhol “El País” em que se reproduzia um vídeo da Al Qaeda com ameaças a Mohammed 6º.

Pouco depois, em 17 de setembro, foi preso sob a acusação de “fornecer apoio material” e “fazer apologia” ao terrorismo, podendo pegar até 20 anos de cadeia. Há 11 dias, porém, Anouzla foi posto em liberdade provisória.

Num país em que a realeza controla o Judiciário, o recado pareceu claro. “Isso foi uma vingança contra tudo o que Anouzla já havia publicado”, diz Ahmed Benseddik, ex-engenheiro que se juntou ao Lakome após discordar de decisões de Mohammed 6º.

Na lista de “desaforos” de Anouzla há uma série de artigos questionando os gastos do rei e seus períodos fora de Marrocos –o jornalista calculou que ele ficou 57 dias no exterior de janeiro a junho deste ano, sem delegar a ninguém suas funções de chefe de Estado –o primeiro-ministro, Abdelilah Benkirane, é o chefe de governo.

Mas o “basta” para Mohammed 6º teria sido a denúncia feita pelo Lakome, em julho, de que o rei concedera indulto a um pedófilo espanhol condenado a 30 anos por abusar de 11 crianças.

A notícia causou indignação, e o monarca foi forçado a retirar o perdão ao criminoso. A partir dali, Anouzla ganhou notoriedade e, com isso, ficou mais exposto aos olhos dos amigos do rei.

Prender jornalistas sob acusação de ligação com o terror não chega a ser novidade no Marrocos –Mustafa Hasnaoui cumpre pena de três anos por “fazer parte de grupo criminoso” após escrever sobre jihadistas marroquinos que vão para a Síria.

A diferença, no caso de Anouzla, é que várias entidades, como a RSF (Repórteres sem Fronteiras) e a Anistia Internacional, se uniram para denunciar o episódio e a perseguição a jornalistas –Marrocos ocupa a 136ª posição, entre 179, no ranking de liberdade de imprensa da RSF.

Co-fundador do Lakome (criado em 2010), Aboubakr Jamaï diz que Anouzla é o “exemplo de jornalismo independente que Marrocos precisa ter”. Com o amigo fora da prisão, Jamaï quer manter vivo o site –cujo acesso dentro de Marrocos está bloqueado desde 17 de outubro.

A Folha tentou conversar com Anouzla, mas por ora ele prefere o silêncio. Tem medo de que qualquer declaração possa prejudicá-lo em seu processo. A próxima audiência será em 23 de dezembro. Os colegas querem que ele volte a falar –ou, do contrário, agradará ao rei, algo que não está acostumado a fazer.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/137323-inimigos-do-rei.shtml


Uai! Não era proibido proibir?

Nesta história da tentativa de alguns artistas da prateleira de cima da música brasileira proibir biografias “não autorizadas”, eu só não estava entendendo uma coisa: não era o Caetano Veloso que cantava a todos pulmões “é proibido proibir, é proibido proibir…” nos anos 1960/70?

E agora quer proibir biografias?

Aí li esta coluna do Vinícius Mota, na página 2 da Folha de S. Paulo de ontem, e compreendi melhor:

TRIO

* “Vinicius Mota”

Perderam

SÃO PAULO – Quem passou da infância à vida adulta nas décadas de 1980 e 1990 acostumou-se ao padrão. Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil nunca perdiam. Alinhados às boas causas, eram reputados como reserva de sabedoria de nossa vida pública corrompida.

Tratava-se, obviamente, de uma fábula. O primeiro compromisso desses artistas sempre foi com seus legítimos interesses profissionais e empresariais. A qualidade intrínseca de suas intervenções na política e no debate de ideias jamais se aproximou do seu desempenho como letristas.

A influência que exerciam nos palanques nacionais indicava a rarefação de nossa esfera pública. A conversão de capital cultural em capital político não é certa nem imediata nas democracias consolidadas, que separam muito bem esses campos.

Celebre-se, portanto, como sinal de amadurecimento do país a derrota esmagadora do (ex-)grupo Procure Saber, encabeçado pelo trio de ouro da MPB, no debate das biografias não autorizadas.

A causa era decerto ingrata. O grupo propunha-se a convencer a opinião pública de que biografias só poderiam circular mediante autorização do biografado ou de seus familiares. Não há meio de aceitar essa cláusula sem ferir a liberdade de expressão, consagrada na Carta de 88.

Sim, a liberdade de expressão é também a liberdade de injuriar, caluniar e difamar. Para esses males, a lei determina remédios. Mas é sobretudo a liberdade de criticar e contar histórias e versões menos abonadoras sobre quem quer que seja. E de oferecê-las ao crivo do debate público.

Habituados a despertar solidariedade automática nos círculos intelectuais e políticos, Chico, Caetano e Gil talvez pensassem que iriam levar mais esta. O tempo passou na janela, mas eles não notaram.

O Brasil começa a descobrir que, como políticos e intelectuais, eles são apenas bons compositores e empresários.


América e crianças da Jornada Solidária esperam pelo apoio da torcida no próximo jogo em casa

Da assessoria do América Futebol Clube
Belo Horizonte

* “O América conta novamente com a força de sua torcida para tentar encostar no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro e manter vivas suas chances de voltar à Série A do Brasileirão. No jogo contra o Paysandu, o torcedor compareceu em massa e deu mostra de sua paixão pelo clube.

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Mas não só jogadores esperam por um estádio lotado nos jogos no Independência.

Cerca de três mil crianças das creches mantidas pela Jornada Solidária, programa assistencial dos Diários Associados, torce por uma grande vitória da equipe americana.

É que a parceria entre América e a rede de supermercado Super Nosso, que á garante uma tonelada de alimentos por jogo às instituições assistidas pela Jornada Solidária, gerou um desafio.

O Superintendente do Super Nosso, Rodolfo Nejm, estabeleceu que em cada vitória a doação será dobrada. “Vamos torcer, porque ganha o América, as crianças e a cidade com mais um time na Série A”, enfatizou.

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A primeira tonelada foi entregue na tarde de quinta-feira, na loja Xuá do Super Nosso, no bairro Sion.

A creche comunitária Padre Francisco Carvalho Moreira, do Bairro São Geraldo, representou todas as entidades assistidas pelo projeto. O Superintendente Geral do América, Alexandre Faria, juntamente com Superintendente do Super Nosso, Rodolfo Nejm, entregaram à presidente da entidade, Nazareth Teixeira da Costa, e à coordenadora do programa Izabela Teixeira da Costa o vale da primeira tonelada.

Portanto, até o final do campeonato serão mais três toneladas. Porém, o volume de doação pode chegar a seis toneladas com apoio dos torcedores na arquibancada.”

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E o Álvaro Damião twittou a imagem do novo ônibus do América:

BUS

Álvaro Damião® @alvarodamiao 3 min

América apresenta nesta terça o ônibus do clube, ficou maravilhoso, é o Expresso do Coelhão, confira:


Ademg e ex-lateral Alves respondem à Nota de Repúdio do Democrata Jacaré

Através do assessor de imprensa Felipe Scheid, a Ademg respondeu a Nota de Repúdio e acusações feitas pelo Democrata Jacaré.

O site do jornal Sete Dias, através da repórter Adrielle Lopes, ouviu o ex-lateral Alves, que também deu a versão dele para a nota:

ADEMG informa:

* “Com relação à nota de repúdio publicada pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo do Democrata-SL, a Ademg informa

– As taxas cobradas pela Ademg são relativas aos custos diretos de uma partida de futebol (quadro-móvel) e seriam despesa para o clube, ainda que o estádio fosse administrado pelo próprio Democrata. Por ser proprietário, o clube é isento da taxa de locação da Arena do Jacaré;

– No dia 29/10/2013 foi realizado o jogo Atlético x Santos pela Copa do Brasil sub-20, com entrada franca na Arena do Jacaré. A rua lateral do estádio foi fechada pelos responsáveis por explorar o estacionamento, o que gerou reclamações de torcedores junto à gerência do estádio. A Polícia Militar foi comunicada e compareceu ao local, liberando a rua.

– As apurações de irregularidades no uso do estádio serão apuradas por meio de sindicância, já aberta pela Ademg.

Assessoria de Comunicação Social – Ademg”

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Jornal Sete Dias:

* Em resposta ao Democrata, Alves diz não ter nada a esconder

Ao ser procurado pelo Jornal Sete Dias para falar a respeito da nota de repúdio divulgada pelo Democrata na tarde desta segunda-feira (04), Alves alega nunca ter tratado mal qualquer membro ou integrante do Democrata. “Esse tipo de manifestação é degradante, é covardia. Nunca tratei ninguém mal, mas as pessoas tem que entender que não sou funcionário do Democrata ou do Minas, apenas cumpro ordens e trabalho para o Governo”.

Segundo Alves, a nota foi uma conseqüência de um atrito que ocorreu em um jogo da Copa Sub20, entre Galinho e Santos, em que um funcionário do Democrata fechou todas as entradas do estacionamento, que também serve de acesso para bairros próximos. “Depois de fechar todas as entradas para cobrar o estacionamento, uma pessoa, que precisava passar pelo mesmo para ter acesso ao bairro chamou a polícia e o Democrata acha que eu tenho alguma coisa com isso, mas não tenho, estava trabalhando na hora do fato”.

Sobre as possíveis taxas para utilização da Arena, Alves alegou que é uma ajuda para a manutenção do campo e não uma obrigação. “O Democrata não precisa e nunca precisou pagar aluguel ou qualquer tipo de taxa para jogar na Arena, o que precisamos é de contribuição para a limpeza do estádio. É uma ajuda e nunca estipulei valores. Mas é válido lembrar que é preciso pagar materiais de limpeza e funcionário. Além disso, tenho cada valor de contribuição documentado”.

A nota ainda diz sobre o aluguel frequente do Estádio para peladas entre amigos, inviabilizando o seu uso para treinamentos/jogos, ainda que esporádicos, das divisões de base do Democrata. De acordo com Alves, o Democrata nunca foi impedido de jogar na Arena. “O time sempre teve liberdade para treinar no campo e quanto as demais pessoas que jogam no estádio, eu realmente empresto o campo. Mas como uma forma de parceria, já que eles me ajudam doando materiais para manter o campo em bom estado”.

Para finalizar, o funcionário diz que a prova do seu bom trabalho é o convite da Prefeitura Municipal para continuar na administração do estádio. “Se eu tivesse fazendo algo de errado, acredito que não seria chamado para continuar administrando. Hoje a Arena está em bom estado e sem um ‘tostão’ do governo e consigo essa manutenção através de parcerias. Mas isso ninguém procura saber. Além disso, gostaria que a diretoria me procurasse para dizer quando eu tratei alguém do clube mal. Estou e sempre estarei disponível para esclarecimentos, não tenho nada a esconder”.

Adrielle Lopes

NOTÍCIA RELACIONADA Democrata divulga nota de repúdio contra a Ademg e acusa Alves de perseguição

ARENADOJACAREFoto: Agência Minas

www.setedias.com.br


Democrata de Sete Lagoas divulga nota de repúdio contra a Ademg e acusa Alves de perseguição

Diretoria e Conselho Deliberativo do Democrata de Sete Lagoas divulgaram agora esta nota contra o tratamento que vem recebendo da ADEMG, autarquia do governo do estado que dá os seus últimos suspiros, já que será extinta no fim do ano:

“NOTA DE REPÚDIO”

A Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo do Democrata Futebol Clube (Democrata) vêm, por meio desta, manifestar sua insatisfação e repúdio ao tratamento que vem recebendo da Administração de Estádios de Minas Gerais (ADEMG), mais especificamente do funcionário desta autarquia, Feliciano Alves Diniz (Sr. Alves).

Como é de conhecimento público, em julho de 2009, o Democrata celebrou contrato com o Governo do Estado de Minas Gerais (Estado), com interveniência da ADEMG, através do qual cedeu, em comodato, o Estádio Joaquim Henrique Nogueira (Arena do Jacaré) para que lá fossem feitas obras que permitissem aos clubes de Belo Horizonte o seu uso durante o período de reformas do Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão) para a Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Por ser proprietário da Arena do Jacaré, é lá que o Democrata faz seus jogos, ainda que tenha que pagar taxas as quais considera imorais. Contudo, desde o início da relação com a ADEMG, o Clube e sua diretoria vêm passando por constrangimentos provocados pelo Sr. Alves, que insiste em desqualificar o proprietário do Estádio.

Entre outras situações, a diretoria destaca:

– Cobrança de taxas para utilização da Arena sem a devida apresentação do Documento de Arrecadação Estadual (DAE), indispensável para qualquer recolhimento aos cofres do Estado;

– Desacato frequente a diretores e funcionários do Democrata, utilizando-se de deboche e palavras de baixo calão;

– Privilégio a outras agremiações esportivas que se utilizam da Arena, ainda que em débito com o Estado de Minas Gerais;

– Aluguel frequente do Estádio para peladas entre amigos, inviabilizando o seu uso para treinamentos/jogos, ainda que esporádicos, das divisões de base do Democrata; e

– Tentativas sucessivas de prejudicar a exploração do estacionamento da Arena do Jacaré por parte de pessoal contratado pelo Democrata.

Por fim, deseja a administração democratense que medidas enérgicas sejam tomadas por parte do Estado de Minas Gerais, visando manter, ao menos, um cordial relacionamento entre as partes, uma vez que contrato de comodato vigorará até 2019.

Nunca é demais lembrar que o Democrata Futebol Clube é PROPRIETÁRIO/COMODANTE do Estádio Joaquim Henrique Nogueira e não um intruso ou inquilino inadimplente.

Sete Lagoas/MG, 04 de novembro de 2013.

Diretoria Executiva

Conselho Deliberativo

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ALVES

O ex-lateral Alves, atual gerente da Arena do Jacaré


Sindicato de Engenheiros de Minas dá troco em Ministro: “declarações levianas, inconseqüentes e indignas”

Do site do Senge-MG, postado ontem:
* Senge-MG repudia afirmação de ministro sobre atraso em obras de aeroportos para a Copa


O site Uol publicou, no último sábado, entrevista com o ministro Moreira Franco, da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. Nessa entrevista, o ministro responsabiliza engenheiros pelo atraso em obras de aeroporto, dizendo que estes “são ruins e elaboram projetos mal feitos” (http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/11/02/ministro-poe-culpa-em-engenheiros-ruins-por-atraso-nas-obras-da-copa.htm).

O Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) repudia veementemente essas declarações e considera-as levianas e inconsequentes, indignas de um ministro de Estado integrante de um governo democrático com origem no movimento dos trabalhadores – engenheiros entre eles.

O ministro demonstra claramente sua incompetência para o cargo e provavelmente na ânsia de se manter no poder, poupa a si mesmo e responsabiliza terceiros, como se o governo não fosse o responsável direto pelo atraso nessas obras. Basta consultar o site da Infraero e perceber que, nos boletins de andamento das obras dos aeroportos, existem várias notas dando conta da “abertura de licitações”, “homologação de licitações”, “assinatura de contratos” – tudo isso acontecendo neste ano de 2013. Como se o anúncio da realização da Copa no Brasil, feito em 30 de outubro de 2007, portanto, há seis anos – não tivesse sido suficiente para que essas providências burocráticas tivessem sido tomadas. Certamente a incompetência política foi preponderante para que isso esteja ocorrendo somente agora, quando falta menos de um ano para a Copa do Mundo. O despreparo do ministro chega às raias da irresponsabilidade, à medida que este se mostra incapaz inclusive de consultar o próprio site da Infraero antes de fazer afirmações descabidas.

O ministro aprofunda ainda mais a certeza sobre seu caráter duvidoso quando afirma que “os projetos que pegamos para executar são muito ruins e temos que refazer todos eles”. Mostra claramente com essa afirmação que não tem o mínimo conhecimento dos trâmites e das exigências feitas pelo próprio governo, que certamente contratou projetos básicos com objetivos puramente licitatórios e agora se vê na necessidade de elaborar projetos executivos. Não é demais relembrar que se passaram seis anos e que tudo isso já poderia estar pronto e solucionado há muito tempo. A pergunta que não quer calar é “qual o motivo de toda essa demora?”

O Senge-MG não se calará e nem aceitará passivamente esse ataque grosseiro, deselegante e covarde contra os engenheiros de Minas Gerais e do Brasil. Existem profissionais bem e mal qualificados em todas as profissões e o próprio mercado se encarrega de fazer a seleção natural daqueles mais aptos – e assim também ocorre com engenheiros. O que não se pode admitir é um ataque indiscriminado, que coloca no mesmo contexto todos os profissionais do país. Na verdade, se existe em um primeiro momento a possibilidade de se fazer algum juízo de valor da qualidade de algum profissional, essa pode ser feita com relação a políticos como Moreira Franco. Alguém que declara que “você entra em um aeroporto (no Brasil) e sua vida é entregue nas mãos de Deus” realmente é muito ruim e desqualificado para a importância do cargo que ocupa. Deveria ter a decência de se retirar e abrir espaço para alguém mais capacitado.

Posição do Confea

Causou espanto perceber que o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), que deveria ser a primeira pessoa a se contrapor firmemente às declarações descabidas do ministro, se omite e tergiversa, deixando com isso a clara impressão de que concorda com o que foi dito. O presidente se esquivou de responder diretamente ao ministro e se limitou a desfiar estatísticas e fazer ilações subjetivas a respeito da formação dos profissionais, fazendo inclusive referências aos ciclos irregulares de desenvolvimento brasileiro, que segundo ele provocaram a desvalorização da profissão de engenheiro. O Senge-MG discorda da postura e repudia as declarações do presidente do Confea, que deveria ter ressaltado a enorme contribuição que os engenheiros têm dado ao desenvolvimento deste país ao longo de sua história.

http://www.sengemg.com.br/index.php?ui=MTg1&ntc=MTY0Mg==&org=MTM4

MOREIRA

Ministro já foi governador do Rio de Janeiro e na época era chamado de “gato angorá” pelo engenheiro Leonel de Moura Brizola


O Atlético e os possíveis adversários no Marrocos

O Náutico não é parâmetro para avaliar nenhum adversário, porém, a postura do Atlético é outra em relação ao primeiro turno do Brasileiro.

O time não está desacelerando e alguns jogadores vêm se destacando pela determinação e vontade de vencer. Fernandinho está jogando muito; Luan, além de bom futebol, está mais equilibrado, quase não erra mais passes.

Tardelli voltou a marcar depois de 15 jogos, porém isso é de importância menor, já que vem sendo o melhor em campo na maioria dos jogos e principal articulador, na função que é exercida pelo Ronaldinho.

Com o time completo e com a garra que tem sido mostrada acredito que o Galo poderá passar pelo Monterrey, no Marrocos, que tem time muito bom, e será osso duro de roer.

Não acredito em zebra em relação ao Bayern, no primeiro jogo deles. Deverá passar fácil.

Por isso, caso o Atlético bata os mexicanos, decidirá o título mundial contra os alemães.

Vi a vitória deles sobre o Hoffenheim, sábado, fora de casa, 2 a 1, quando o time bateu recorde na história do campeonato alemão: 36 jogos consecutivos sem perder, ultrapassando o Hamburgo, que ficou 35 entre 1982 e 1983.

O Hoffenheim fez 1 a 0 numa falha do goleiro Neuer, que saiu catando borboleta num cruzamento.

O empate veio cinco minutos depois, com grande jogada do Riberry, com  a bola “carambolando” na zaga e sobrando para o Mandzukic.

O desempate foi aos 30 do segundo tempo, novamente com Riberry fazendo a jogada para Muller desempatar.

bayerngettyFoto: portal Terra

O Bayern teve 61% de posse de bola e deu 17 chutes a gol, contra 7 do Hoffenheim.

Pensando em um possível confronto com o Atlético, entendo que dá jogo e assim como o Inter venceu um Barcelona muito superior em 2006, o Galo pode chegar lá também.

Não pode é repetir o exemplo do Santos, contra o Barcelona de Guardiola em 2011, quando o time brasileiro entrou em campo quase que pedindo autógrafo a Messi e Cia.

Tomou de quatro e foi pouco, porque o Barça teve dó!


Rodada da segundona foi ótima para o América e o Santa Cruz começa a renascer

Pois é!

Com os resultados da rodada, não fossem tantas derrapadas em casa, a última semana passada contra o Payssandu, o América estaria hoje entre os quatro primeiros da Série B.

Caso vença o São Caetano, amanhã, lá, o céu volta a ficar de “brigadeiro” para o Coelhão nessa luta!

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Gostei muito da volta ao Santa Cruz à Série B, com a vitória sobre o Betim por 2 a 1, num estádio Arruda com mais de 60 mil pessoas.

ARRUDAArrudão lotado, em foto do Superesportes

E torço para que em 2014 consiga voltar à Série A.


Verdade verdadeira do Duke!

Hoje . . .

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. . . no Super Notícia!