Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

As agressões e os marginais que se superaram no fim de semana!

Notas da minha coluna de amanhã no O Tempo:

“… Com o calendário que prevalece no Brasil em relação ao primeiro mundo do futebol, é impossível mudar o quadro: o campeão da Libertadores sempre vai privilegiar a decisão do Mundial e apenas se resguardar contra o rebaixamento.

Movimento

Amanhã o América enfrenta o Paysandu no Independência e a diretoria está fazendo a mobilização na medida certa para chamar americanos e quem torce pelo futebol mineiro para encher o Independência e ajudar a conquistar os seis pontos que serão disputados nos dois próximos jogos em casa.

A volta do Coelho à Série será benéfica para todos, independentemente da cor clubística em Minas Gerais.

O caos

Para mim, apesar de tantos jogos de futebol no fim de semana as imagens que mais marcaram foram as cenas de violência em Natal, no América x Ceará, e a absurda agressão de marginais ao Cel. da PM de São Paulo, que comandava as ações contra os baderneiros numa estação de metrô da capital paulista, sexta-feira. Inaceitável!

reynaldorossi620Foto: Globo.com

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América e Ceará no Rio Grande do Norte!

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Selvageria sem controle!

Quando os bandidos perdem o medo e não respeitam as instituições e seus agentes é porque o caos está próximo.

Atores

O pior de tudo é que os marginais agressores conseguem espaços preciosos na mídia, e alguns, bons de fala, ainda conseguem passar a imagem de vítimas, com o apoio que conseguem angariar de boa parte dos colegas.

Enquanto essa gente não for tratada como bandidos comuns e penar atrás das grades, a violência e o desrespeito à cidadania vão prevalecer.

Apesar dos pesares

Com a ausência de risco do rebaixamento a maioria dos atleticanos que nos escreve não reclama muito do Cuca, do time ou da diretoria. A bronca é com o uniforme da Lupo, que além de não ter elaborado uma camisa bonita, não conseguiu abastecer as lojas e pontos de venda com as camisas dos principais ídolos do time.

Especulações dão força a possíveis tratativas com a Adidas e Nike.”


Ritmo acelerado no Mineirão e semelhança com amistoso no Maracanã

Na maior cara de pau o técnico Argel pôs a culpa do quase rebaixamento do Criciúma nas arbitragens, incluindo essa goleada que tomou do Cruzeiro.

Ridículo! Como o time dele, que correu muito, conseguiu virar o jogo para 3 a 2 ainda no primeiro tempo, aproveitando-se unicamente de uma relaxada que o Cruzeiro deu, tamanha a facilidade que a partida estava.

No segundo tempo o time voltou a jogar sério e Marcelo Oliveira trocou Henrique por Julio Baptista e Wlliam por Élber, aumentando a velocidade e sufocando o Criciúma, que jogava com um a menos, já que Suéliton foi expulso, com razão.

Um ótimo jogo, não só pela quantidade de gols, mas pela vontade dos dois times que buscavam a vitória, cada um com o seu objetivo: o título e o desespero contra o rebaixamento.

CRU

Com Atlético e Botafogo no mesmo horário, não dava para largar o controle remoto, zapeando entre os canais 127, com as imagens do Maracanã, e 130, do Mineirão.

Os dois alvinegros faziam um jogo burocrático até a informação de que o Criciúma tinha virado o jogo. Seedorf e Cia. passaram a correr muito mais, num sopro de esperança de reagir na classificação. Pelo menos estava conseguindo naquele momento se igualar ao Grêmio e ficar a “apenas” nove pontos do Cruzeiro.

Com o placar adverso o Galo também desligou o piloto automático e passou a buscar o empate, que não aconteceu.

Um jogo em ritmo de amistoso, com o Botafogo mais motivado por jogar em casa e continuar na luta por uma vaga na Libertadores 2014.

BOTA

Torcida do Botafogo levou faixa “exigindo” a vaga na Libertadores.


Futebol no ENEM: verdade verdadeira do Duke!

Hoje. . .

DUKE

. . .  no Super Notícia!


Leis erradas que só servem para gerar holofotes e dividendos

Sábado de Atlético e Cruzeiro jogando no mesmo horário pelo Brasileiro: 18h30.

O Galo contra o Botafogo que luta por vaga na Libertadores, no Maracanã, e o Cruzeiro, perto do título, no Mineirão, contra o desesperado Criciúma brigando contra o rebaixamento.

O América só volta a campo terça-feira, no Independência, contra o Payssandu e passa a rodada secando seus concorrentes por uma das vagas da Série A 2014.

Ontem Atlético e Cruzeiro foram “punidos” pela briga de facções azuis no clássico.

O Brasil é cheio de leis criadas para não serem cumpridas. Leis idiotas, diga-se, voltadas para o foco errado.

Vagabundo que vai a estádio para brigar é que tinha de ser punido com privação de liberdade de ir e vir.

O tal estatuto do torcedor prevê que os estádios têm que ter câmeras de segurança, certamente para flagrar os marginais em ação.

Mas e daí?

O sujeito apronta repetidas vezes, continua indo aos estádios e o clube é que é multado e perde mando de campo!

Onde está a razão nessa estupidez?

O futebol é usado para agente da lei aparecer e ganhar minutos de fama.

Um promotor em São Paulo jogou para a platéia alguns anos atrás, conseguiu a proibição de torcidas organizadas nos estádios de lá durante alguns meses e virou sub-celebridade nacional, com direito a incontáveis entrevistas e palestras país afora.

Na eleição seguinte virou deputado e se aliou à pior raça de cartolas e políticos do Brasil.

E nos estádios tudo continuou antes!

Só quando a imprensa parar de falar os nomes de promotores, procuradores, juízes e advogados, da justiça desportiva e justiça comum, as coisas funcionarão como deveriam.

Claro que há gente séria destes setores, que querem resolver o problema, mas a maioria aparícia prevalece.

O Cruzeiro perdeu um mando de campo, vai entrar com liminar para evitar essa perda e seguramente que jogará no Mineirão contra os gaúchos. Não tenham dúvida.

Em com razão, porque esse emaranhado de leis não serve para muita coisa, além de serem burras.

Mas as multas prevalecerão, porque dinheiro é que essas entidades “punidoras” querem.

O Galo terá que pagar R$ 20 mil e a Raposa R$ 30 mil.

Essas leis e essa turma toda também servem para dar munição ao Duke, como hoje, no Super Notícia:

DUKE

A classificação do Brasileiro, do portal Terra:

Times

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

1 Cruzeiro >> 62 30 19 5 6 60 26 34 68
2 Grêmio >> 53 30 15 8 7 37 26 11 58
3 Atlético-PR >> 51 30 14 9 7 47 38 9 56
4 Botafogo >> 50 30 14 8 8 44 35 9 55
5 Goiás >> 46 30 12 10 8 38 34 4 51
6 Atlético-MG >> 45 30 12 9 9 34 29 5 50
7 Vitória >> 44 30 12 8 10 42 42 0 48
8 Santos >> 43 30 11 10 9 39 31 8 47
9 Internacional >> 42 30 10 12 8 45 42 3 46
10 São Paulo >> 40 30 11 7 12 30 29 1 44
11 Flamengo >> 40 30 10 10 10 36 36 0 44
12 Corinthians >> 40 30 9 13 8 23 18 5 44
13 Portuguesa >> 38 30 10 8 12 45 43 2 42
14 Coritiba >> 37 30 9 10 11 33 39 -6 41
15 Fluminense >> 36 30 9 9 12 33 37 -4 40
16 Bahia >> 36 30 9 9 12 31 38 -7 40
17 Vasco >> 33 30 8 9 13 40 49 -9 36
18 Criciúma >> 32 30 9 5 16 38 51 -13 35
19 Ponte Preta >> 30 30 8 6 16 31 43 -12 33
20 Náutico >> 17 30 4 5 21 20 60 -40 18

http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro-serie-a/


Em entrevista a Placar, Alex ataca ex-jogador Roger e comentaristas esportivos

É claro que há gente ruim e incompetente em toda atividade profissional, mas essa do Alex dizer que para ser comentarista o sujeito deveria ter jogado futebol é uma idiotice sem tamanho.

E ele mesmo se contradiz ao atacar o ex-jogador Roger.

Daqui uns dias o Alex também vira comentarista e será atacado do mesmo jeito por um jogador em atividade.

Mas bobagens ditas por jogadores e ex-jogadores vendem muito e aumenta a audiência, por isso eles estão tomando conta dos espaços que eram dos jornalistas, cada dia mais.

Igual a essa edição da Placar, que venderá mais que o normal!

Aliás, Pelé e Maradona, que jogaram demais, são ex-jogadores cujas declarações só demonstram a “inteligência” da maioria dos ex-craques:

ALEX

Do site Mídia Esportiva, que peguei do facebook do Eber Vaz:

* “Na bronca com comentaristas esportivos, Alex dispara contra Roger Flores: “Irresponsável”

Em entrevista à Revista Placar de novembro, o meia do Coritiba Alex fez duras críticas à imprensa esportiva por causa de comentários em relação ao desempenho dos jogadores.

A crítica da imprensa é irresponsável. ‘Ah, fulano é ruim.’ Com base em que ele tá dizendo que o fulano é ruim? O cara nunca jogou bola!”, diz o camisa 10, que também estende sua alfinetada a ex-companheiros como Roger Flores, comentarista do SporTV com quem Alex atuou na Olimpíada de Sydney, em 2000:

Tenho visto o Roger [Flores], que foi jogador. Eu ainda não o vi falar de mim – e estou cagando pra isso –, mas ele tem batido forte em alguns jogadores. Vi dois jogos do Fluminense que ele comentou. Porra, difícil, cara! Difícil… Porque a gente conhece o Roger, sabe como ele se comportava no dia a dia, sabe o tipo de jogador que ele era, até onde podia contar com o cara. Aí ele vem falar do Deco na televisão. Não dá pra falar dele. Quando o Deco jogava, a gente tinha de bater palma pra ele no fim do jogo”, afirma.

O Roger não tem sentimento de ex-jogador. Ele deixou de ser vidraça para se tornar uma das pedras. E fala com a mesma irresponsabilidade dos outros“. continua na entrevista. Que será publicada completa nas bancas a partir desta sexta-feira.

http://www.midiaesportiva.net/2013/10/na-bronca-com-comentaristas-esportivos.html

ROGER

Roger no Sportv


A revolta do Milagres, na visão de um americano e de um atleticano que assistiram ao jogo

Infelizmente os clubes e a FMF não valorizam como deveriam os jogos oficiais pelas categorias de base. Marcam partidas para horários e locais absolutamente impróprios, impedido que os torcedores compareçam.

Inventam desculpas para que a meninada não jogue nas preliminares dos profissionais e o anonimato toma conta de ótimos jogos entre infantis, juvenis e juniores.

Algumas competições nacionais são apoiadas pelas TVs pagas, mas o importante mesmo não é contemplado: a presença de público, que já colocaria os jogadores no clima dos grandes desafios profissionais.

Quarta-feira Atlético e América se pegaram em decisão de vaga pela Copa do Brasil de juniores e o pau quebrou.

O americano Marcus Vinicius Bragaglia de Montenegro escreveu ao blog dando apoio a um desabafo do ex-goleiro e atual técnico do junior do Coelho, que teve resposta do atleticano Marco0 Tulio.

Confiram:, a íntegra, do que escreveram:

Milagres

* Caro Chico Maia,

Tomo a liberdade de postar um desabafo do técnico Milagres em relação ao jogo dos juniores contra o atlético. Parece brincadeira, mas no profissional em mais de 30 partidas o América não teve uma penalty marcado a seu favor e tivemos vários marcados contra.
Nos juniores então, nem se fala.
Para sua leitura.
Abraços
Marcus Vinicius bragaglia de Montenegro

Queridos(as) amigos(as), gostaria de externar meus verdadeiros sentimentos, agora já passado a adrenalina do jogo de ontem, e com total equilíbrio das minhas faculdades: _ Em primeiro lugar, conforto os meus atletas pela entrega, comprometimento, garra,orgulho de envergar o MANTO AMERICANO,e acima de tudo a dignidade de lutarmos juntos contra um sistema corrupto e vicioso, que é a arbitragem brasileira, e especialmente a mineira, com salvação de raríssimas exceções, como no caso do quarto arbitro ontem, o Sr. Flávio, que se sentiu envergonhado e constrangido com tantos absurdos que foram cometidos por seus ”companheiros de oficio”, pois arbitragem não é profissão , Sr. Cláudio de SP , e o assistente número 2, Sr. FREDERICO, da FEDERAÇÃO MINEIRA, que foi capaz de marcar um impedimento do meu atleta, estando este (atleta), meus amigos(as), pasmem, a mais ou menos 20 metros (estou falando, vinte metros) antes da linha defensiva do nosso adversário de ontem. Sempre vou preferir acreditar no ser humano, e relevar seus erros, pois me incluo como um, e sei que mesmo quando temos caráter, e educação de berço, os erros sempre farão parte da nossa trajetória evolutiva nesse planeta terra. Ser bom CARÁTER, ter EDUCAÇÃO, não é adjetivo meus queridos(as) amigo(as), é simplesmente questão de obrigação para com o próximo, e acima de tudo consigo mesmo, pois apenas colhemos o que semeamos. As atitudes desonestas e levianas teem sido tão constantes no nosso convívio social,que as vezes fazemos vista grossa e não nos posicionamos contrariamente a essas atitudes com medo de sofrermos alguma represália. Não bastasse o erro absurdo citado acima desse assistente, na minha estréia, no AMÉRICA, como téc. do sub20 em outubro de 2010, contra o mesmo adversário de ontem, o cidadão Sr. Marcus … árbitro daquela partida na ocasião, hexagonal final do campeonato mineiro , terminou a partida com a bola entrando no gol adversário , que nos daria a vitoria (vide imagem no youtube- América x Atlético hexagonal camp. Mineiro 2010) e pasmem!!! Mesmo assim prefiro continuar acreditando no ser humano, por que se nos que temos consciência social e respeito ao próximo desistirmos, o,que será dos nossos filhos, netos… O semelhante atrai o semelhante, pois o mal mesmo que persista JAMAIS vencera o BEM!!! A CADA AMANHECER RENOVO MINHA FÉ COM ESSE PENSAMENTO. ÓTIMO dia a todos(as)!!!”

– Belo Horizonte – Marco Antônio Milagres

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* Marco Tulio:

Chico, me desculpe se estou fugindo do assunto, mas não posso ignorar o post sobre o Milagres. Assisti ao jogo dos juniores ontem e estou impressionado com o despreparo do Milagres para ser técnico de futebol. Não obstante o eterno complexo de inferioridade dos americanos, sempre se julgando prejudicados e sem resolver as questões mais importantes que seriam montar bons times, e perceberem que há muito deixaram de ser grandes para se tornarem um time pequeno. No lance em questão o treinador tem realmente razão ,foi um erro absurdo. Porém não era sequer uma chance claríssima de gol, com a jogada se desenrolando no lado do campo. O árbitro vinha errando PARA OS DOIS LADOS, inclusive não advertindo os jogadores americanos que confundiam raça com violência o tempo todo. Tinha inclusive um baixinho , capitão do time que “apitou” grande parte do jogo. Após esse primeiro erro grave da arbitragem contra o América, o Milagres começou um chilique interminável, discutindo com a torcida, ofendendo a todos os presentes, inclusive chamando insistentemente um rapaz para a briga pós o jogo. Ficou muito claro , que percebendo que sua equipe sequer chutava a gol, ficou esperando qualquer erro pra justificar a derrota. Qualquer profissional de futebol sabe que se ficar próximo à torcida adversária será ofendido e ironizado o tempo todo. Presume-se que um ex -atleta esteja condicionada o lidar com isso. É um tolo, chorão e chiliquento
, tendo tentado inclusive destruir o patrimônio do nosso amado Democrata com chutes e pontapés .Pra terminar gostaria de afirmar que o rapaz com quem ele resolveu brigar, dava uns treis dele em tamanho e força, indicando que ele deveria estar confiando em seguranças pra lhe ajudar, pois não teria a menor chance sozinho. Enfim , um espetáculo deprimente, protagonizado por quem deveria dar o exemplo da não violência e autocontrole. E depois vem pagar de sensato e lúcido .

Marco Tulio

– Belo Horizonte

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Algumas razões do sucesso mundial do Sada Cruzeiro

Senhoras e senhores, o jornal Sete Dias, de Sete Lagoas, vai publicar amanhã, uma bela entrevista com o empresário Alberto Medioli, vice-presidente do Sada Cruzeiro.

Tive o prazer de fazer esta entrevista.

Leiam em primeira mão.

Vale a pena conhecer detalhes desse trabalho que deveria ser tomado como exemplo por outros grandes grupos empresariais mineiros.

* SL pode receber Mundial Sub 23 de vôlei

MEDIOLI1

A conquista do mundial de vôlei pelo Sada Cruzeiro, encerrado domingo em Betim, é muito comemorada também em Sete Lagoas, uma das sedes do Grupo Sada. O empresário Alberto Medioli, diretor do grupo, conta na entrevista a seguir detalhes do trabalho realizado com a equipe e da experiência de organizar uma competição de âmbito mundial. Parceiro da conclusão do ginásio do Centro Universitário UNIFEMM, ele anuncia a vontade de trazer para Sete Lagoas um torneio internacional de vôlei sub 23 e infanto-juvenil. Confira:

SETE DIAS – O senhor esperava tanto sucesso tanto dentro quanto fora da quadra do Sada Cruzeiro nesse Campeonato Mundial de Clubes?

Alberto Medioli- Claro que sou suspeito para falar, mas realmente foi um sucesso além do esperado, sob qualquer ponto de vista. Eu participei da edição passada, no Catar, quando fomos vice-campeões, e aqui nós tivemos uma média de público que foi pelo menos 1000% a mais do que lá. Recebemos elogios por parte da Federação Mundial de Vôlei por todos os aspectos. Apenas no primeiro dia tivemos um problema, por nossa inexperiência em organizar um mundial em apenas 45 dias. Mas acertamos o que era preciso e deu tudo certo. Tivemos um público total de quase 30 mil pessoas, com um entusiasmo muito além do esperado, e depois Deus quis que nós fôssemos coroados com esse título que estávamos esperando. Não vou esconder que nosso time era muito forte, mas estávamos com muito medo de enfrentar o Trentino, da Itália, que era o grande campeão do mundo; e o time russo, o Lokomotiv, eu defini como “robocop”. Na rede eles tinham uma muralha, jogadores com 2m15, 2m17, 2m19, aparentemente impossíveis de superar. Os nossos jogadores tiveram uma raça que realmente em poucas quadras e gramados se viram, estavam muito concentrados, querendo ganhar, e não tiveram absolutamente medo desses grandalhões. Sabiam que a parte técnica não era inferior à de ninguém e com muita garra e determinação conseguiram o objetivo que no início parecia impossível.

SD – Como explicar o fato de o Sada Cruzeiro, em tão pouco tempo no esporte, obter tantos títulos?

Alberto Medioli- Na realidade, eu e meu irmão Vittorio nascemos em uma cidade italiana chamada Parma, com uma estrutura pequena quando éramos crianças, logo depois da 2ª Guerra Mundial, mas o primeiro esporte que pegou na cidade foi justamente o vôlei. Assistíamos o time de Parma que por muitos anos foi campeão Italiano no Campeonato Europeu e foi até o primeiro campeão do mundo em 1986. Então já trazemos desde criança essa paixão pelo vôlei. Paixão que foi reacesa pelo prefeito de Betim, Carlaile Pedrosa, que seis anos atrás pediu nossa colaboração para montar um time de vôlei, por entender que investir no esporte era uma forma para tirar os jovens da marginalidade. Com muito prazer ajudamos o prefeito a montar aquele time e depois, como muitas vezes acontece, já em outra administração, a prefeitura não conseguiu levar pra frente o projeto. Nós ficamos com o time na mão, mas o Grupo Sada tem um perfil, quando entra em um setor é pra valer. Atuamos nos transportes, indústrias de auto peças, indústria de álcool, na área de jornais (O TEMPO e SUPER NOTÍCIA, entre outros), sempre para fazer bem feito. Temos colaboradores e também escolhemos jogadores com perfis de guerreiros, não de estrelas. Sempre falei para nossos jogadores, e para quem acompanhou os jogos foi realmente o que aconteceu. Esses guerreiros deram as almas para alcançar o objetivo e que parecia impossível.

SD – E como surgiu essa idéia de organizar um Mundial em menos de dois meses?

Alberto Medioli- Quando participamos do mundial no Catar, vimos como era organizado e entendemos que era uma coisa possível. Batemos na porta do governador que nos atendeu de braços abertos porque ele entendeu que era uma coisa fantástica para Minas Gerais. Batemos na porta do Carlaile porque ele é o incentivador do esporte, batemos também na porta de alguns patrocinadores e conseguimos e a Federação Brasileira de Vôlei também deu total apoio. Com esse suporte e nossa experiência de administrar conseguimos organizar o mundial que foi um sucesso.

SD- A parceria com o Cruzeiro foi em função da origem italiana do time de futebol?

Alberto Medioli- Acho que 99% dos italianos que vieram para cá acabaram torcendo pelo Cruzeiro em função do Palestra Itália. Mas eu uma vez brinquei com o Gilvan (de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro), que nós hoje temos mais torcedores que o time de futebol. Como Sada nós temos também alguns atleticanos torcedores, e além disso ganhamos a totalidade dos torcedores cruzeirenses, por isso considero que hoje temos mais torcedores do que o time de futebol. Quando o Vittorio tinha amizade com o Zezé Perrela (ex-presidente do Cruzeiro), nós entendemos que associando o nome do nosso time com o do Cruzeiro iríamos ganhar muitos torcedores, foi realmente uma coisa fantástica. Em qualquer lugar que jogamos em Minas Gerais, como São Sebastião do Paraíso, Mariana, Itabira, enchemos os ginásios.

SD – Como o Grupo Sada se sente em Sete Lagoas, há quase três décadas?

Alberto Medioli- Nós adquirimos uma forjaria em 1988 e hoje nós é que somos honrados de ter feito esses investimentos em Sete Lagoas, porque aqui nós sempre encontramos um clima favorável para levar pra frente os nossos negócios. Hoje eu tenho orgulho de dizer que 99% dos meus funcionários são sete-lagoanos, o grupo criou quase 2 mil dependentes diretos, por isso o motivo de tanto orgulho. Nós é que temos que agradecer a cidade por termos alcançado resultados maravilhosos.

SD– Com essa parceria do Grupo Sada com o UNIFEMM, estamos ganhando um ginásio de alto nível. Há alguma possibilidade da equipe passar a jogar em Sete Lagoas?

Alberto Medioli- O grupo investe muito no social; entendemos o esporte também como social. Nós teremos o maior prazer em realizar eventos aqui em Sete Lagoas.

Quando fui procurado pelo empresário Antônio Pontes e pelo reitor Antônio Bahia, foi um grande prazer doar aquele telhado que faltava para praticamente terminar o ginásio. Hoje praticamente 80%  está terminado. Minhas expectativas são de, no próximo ano, trazer alguns jogos para homenagear a cidade, assim como fizemos em Mariana, em São Sebastião do Paraíso, com grande sucesso. Estou entusiasmado com aquele ginásio e gostaria de levar ao pessoal da Federação a proposta de organizar aqui um Mundial Sub 23 e infanto-juvenil. O ginásio pertence à Universidade, mas ele seria ocupado na competição por uma semana ou no máximo 10 dias. Eu já comecei a lançar essa ideia e assim que o ginásio for terminado vou precisar de grandes apoios para levá-la adiante.

SD- Isso pode despertar uma vocação que Sete Lagoas historicamente tinha que era o vôlei, incentivando a meninada a praticar esse esporte.

Alberto Medioli- Já temos atletas daqui. Tivemos o Acácio, meio de rede e que nasceu na cidade de Sete Lagoas, que tenho um grande orgulho. E um dia fui procurado por uma funcionaria que me disse que tinha um filho com uma disposição e talento para o vôlei, com 13 anos e 1m95 de altura. Levei aquele menino ao nosso centro de treinamento, ele fez um teste, e, final da história, hoje, com 16 ou 17 anos, é jogador fixo da Seleção Brasileira infanto-juvenil, um grande talento. Ajudamos com despesas de passagem de Sete Lagoas a Belo Horizonte para treinar e frequentando a escola aqui em Sete Lagoas, o Juninho, que já foi convocado três vezes pela seleção. É um orgulho que nos temos.

SD- Como ex-presidente da Associação Comercial de Sete Lagoas, como está vendo esse momento econômico que a região esta vivendo?

Alberto Medioli- Eu fui escolhido naquela época pelos empresários porque estava chegando a Iveco e por essa origem italiana entenderam que eu era a figura mais oportuna para aquele momento. Eu considero Sete Lagoas uma das melhores cidades de Minas Gerais porque oferece boa mão de obra, escolas, rede hospitalar; claro que as pessoas sempre se queixam, se lamentam, pois existem realidades melhores, então acredito que a cidade está aproveitando de todas essas oportunidades para crescer e está crescendo.

* Jornal Sete Dias, toda sexta, nas bancas!

Acesse e conheça: www.setedias.com.br


A "cabeça de burro" descoberta pelo Galo: verdade verdadeira do Duke!

Hoje . . .

DUKE

. . . no Super Notícia!


Reunião em Buenos Aires confirma que a Cidade do Galo será da Argentina durante a Copa

Notícia dada ontem pelo diário Olé, de Buenos Aires, foi confirmada pelo site do Galo:

Cidade do Galo receberá a Seleção Argentina na Copa do Mundo de 2014

CAM

Foto: Bruno Cantini

Melhor centro de treinamento do Brasil, a Cidade do Galo receberá a Seleção Argentina na Copa do Mundo de 2014.

O acordo foi selado nesta quarta-feira, em reunião realizada na sede da Associação do Futebol Argentino (AFA).

Estiveram presentes o presidente do Clube Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, o vice-presidente Daniel Nepomuceno, o presidente da AFA, Julio Grondona, o secretário adjunto de Seleções Nacionais, Juan Carlos Crespi, e o diretor de Seleções Nacionais, Carlos Salvador Bilardo.

http://www.atletico.com.br/noticias/?p=19559


Uai, punição!!! Que punição?

Em Belo Horizonte, o Ministério Público anunciou, com um alarde injustificado, que duas organizações que andam brigando entre si, levando violência a jogos do Cruzeiro estão proibidas de portar faixas e levar instrumentos aos estádios onde o time for jogar, até março. Os baderneiros podem continuar indo aos jogos.

Isso seria uma punição?

Faz lembrar a estória do sujeito que flagrou a mulher traindo-o no sofá na casa do casal e “resolveu” o problema vendendo o sofá!

Punição é quando baderneiro é condenado à prisão, como foram alguns líderes de uma organização similar que usa as cores do Atlético. Depois dessas cadeias, alguém já ouviu falar de alguma briga dessa organização?

Todos os clubes possuem torcidas organizadas. Na maioria, sérias, divertidas, do bem, que só querem incentivar o seu time e gozar os adversários.

Porém, algumas se desvirtuaram e deixaram se ocupar por baderneiros e oportunistas comerciais. Vendem seus produtos, ganham muito dinheiro, nada pagam aos clubes e em muitos casos ainda recebiam ou recebem incentivos de muitos dirigentes, motivados por interesses políticos e ou pessoais.

NAZI1

Isso no país inteiro.