Blog do Chico Maia

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América esta noite; São Paulo sem quatro contra o líder e o Galo em Campinas

O América tem chance de se aproximar de vez da classificação à Série A esta noite.

Porém, o maior problema não é o fato de jogar contra o segundo melhor time do campeonato, a Chapecoense.

Jogar no Independência é que tem sido o risco maior do Coelho.

Jogo às 19h30.

O time do técnico Silas:
Matheus, Elsinho, César Lucena, Vitor Hugo e Danilo, Marcelo Rosa, Leandro Ferreira, Elvis, Bady e Nikão, Wéverton
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O São Paulo luta contra o rebaixamento e vai enfrentar o Cruzeiro, amanhã, 21h50, no Mineirão, sem quatro titulares: os zagueiros Antônio Carlos e Rafael Tolói e os atacantes Denilson e Luiz Fabiano.

Vixe!

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Washington Alves/Textual

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Amanhã à tarde o Atlético fica sabendo contra quem jogará dia 18 de dezembro, na primeira fase do Mundial no Marrocos. O presidente Alexandre Kalil e os diretores Eduardo Maluf e Adriana Branco estão em Marrakech para o sorteio.

À noite o time joga contra a Ponte Preta, de novo, agora pelo returno, em Campinas.

Mas o futebol que mexe com todo mundo esta semana já é o clássico de domingo no Independência, 16 horas.


Leis que acabariam com as gangs no futebol não são cumpridas e marginais continuam agindo à vontade

Uma quantidade enorme de “especialistas”, filósofos e experts em tudo é ouvida pelos meios de comunicação para explicar a violência no futebol, das brigas entre torcedores e gangs infiltradas.

Um show de “achismos” e bla, bla, blas…

A violência que persiste só tem um motivo: impunidade.

Lei até existe, mas não é cumprida.

Em Minas e no resto do país.

Vejam esta reportagem do Hoje em Dia, de domingo:

* “Torcedores impedidos de ir ao estádio ignoram punição em Minas Gerais”

Rodrigo Rodrigues – Hoje em Dia

Quarta-feira, 18 de setembro. Vestido a caráter, Caio H. V. sai de casa, na Região Noroeste da capital, para empurrar o Cruzeiro em busca de mais uma vitória no Campeonato Brasileiro. Um “descuido”, porém, impede que ele acompanhe a goleada sobre o Botafogo, por 3 a 0, no Mineirão. “Vacilei. Esqueci de esconder o ‘baseado’”, lamenta o jovem de 23 anos, referindo-se ao cigarro de maconha apreendido com ele, durante revista na entrada do Gigante da Pampulha.

“Nos próximos três jogos do Cruzeiro em Belo Horizonte, você precisará se apresentar à Justiça. Assim, terá tempo para refletir sobre o que está fazendo com a própria vida. Vai pensar que poderia estar no jogo, mas está lá no Juizado Especial Criminal (Jecrim)”.

A sentença, em forma de sermão, é dada por Geraldo Luiz Ribeiro, juiz de plantão naquela noite. No mesmo instante, o termo circunstanciado é lavrado na delegacia do estádio, na presença do defensor público, Henrique Vilaça Belo, e do promotor, André de Oliveira Andrade.

Cumpridas as formalidades, o cruzeirense é liberado e deixa o local visivelmente aliviado. Promete respeitar o acordo que assinou. “Obrigado”, agradece, ao apertar a mão do magistrado. Torcer para o Cruzeiro no Mineirão, somente no fim deste mês, quando a Raposa receberá o Criciúma, no dia 27.

A exemplo de Caio, outros cidadãos têm sido impedidos de frequentar estádios em várias regiões do país. O objetivo da medida é afastar os considerados “maus” torcedores.

CADEIRAS

A sala deserta do Jecrim é certeza de impunidade dos banidos dos estádios

Acordo no lixo

Embora a Justiça esteja fazendo sua parte, ao definir penas de forma rápida, não se pode afirmar que os infratores estão longe dos jogos dos seus times. Na última quarta-feira, o Cruzeiro goleou a Portuguesa, por 4 a 0, no Mineirão. Enquanto o time de Marcelo Oliveira garantia mais três pontos no Brasileirão, Caio deveria estar no Jecrim.

No prédio da Avenida Juscelino Kubitschek (Via Expressa), 3250, ele se “encontraria” com Arthur Augusto Ferreira, 20 anos, Cristiano Pereira da Silva, 25, e Edivaldo Luiz de Avelar, 18.

Por dois meses, o trio está proibido de torcer pela Raposa, além de ter de prestar serviço comunitário pelo mesmo período. No duelo contra o Flamengo, em 8 de setembro, eles foram presos com outros três cruzeirenses, após briga generalizada no entorno do Mineirão. “Os envolvidos são da Máfia Azul e Pavilhão Independente, e vêm se enfrentando com frequência, devido a uma briga antiga de torcidas”, descreve o boletim de ocorrência.

O jogo contra a Lusa já está no segundo tempo, mas nem sinal dos quatro torcedores no Jecrim. “Mesmo se chegarem agora, não posso emitir a certidão. Vou encaminhar ao promotor, para que sejam tomadas as providências”, informa um funcionário do Juizado.

FMF descumpre procedimentos por três anos

Quem for proibido de ir ao estádio deve ter o nome publicado no site da federação local, bem como em todas as entradas dos estádios onde ocorrerão as partidas. É o prevê o Estatuto do Torcedor. O inciso que determina a divulgação foi incluído em 2010.

O Estatuto promete rigidez no cumprimento da lei. Em alguns casos prevê, até mesmo, a destituição dos seus dirigentes, “na hipótese de violação das regras”, após a tramitação do processo legal.

Na prática, contudo, a situação é outra. A Federação Mineira de Futebol (FMF), por exemplo, descumpriu esse item por mais de três anos. Até o último dia 30, o registro mais recente de torcedores impedidos era de fevereiro de 2010. À época, seis cruzeirenses e dois atleticanos compunham a lista, com as sanções terminando em abril e maio daquele ano.

“Os nomes são divulgados no site a partir do encaminhamento de ofício do Juizado Especial Criminal. Porém, segundo o órgão, esse tipo de punição não tem sido constante desde o retorno dos jogos dos times para os estádios da capital”, alega a FMF.

Mando de campo

Em relação às outras três principais federações do país (SP, RJ e RS), a Paulista é a exceção. Em seu site há uma lista atualizada semanalmente. A mais recente, publicada na última quinta-feira, contém 129 torcedores, entre eles Leandro Silva de Oliveira. O corintiano ficou preso seis meses na Bolívia, acusado de envolvimento na morte do jovem Kevin Espada, de 14 anos, em fevereiro.

Vinte e dois dias após voltar ao Brasil, foi flagrado brigando no jogo Vasco e Corinthians, no Mané Garrincha, em Brasília. Raimundo Cesar Faustino, seu parceiro de confusão, também está na lista. Eles só poderão voltar a jogos do Timão em 25 de novembro.

Além disso, os dois times perderam quatro mandos de campo cada. O Palmeiras também perdeu dois mandos por uma confusão entre seus torcedores, no fim de julho, em Guaratinguetá. Já Atlético e Cruzeiro foram multados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por uso de sinalizador em suas torcidas no Serra Dourada, contra o Goiás.

Nem a Justiça tem controle sobre os condenados

CAMBISTA

Preso por atuar como cambista, Aguilar da Cruz Jesus, que é cruzeirense, cumpre a pena durante os jogos do Atlético (Foto: Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) admite não ter o controle exato sobre quantos torcedores estariam proibidos de frequentar o Mineirão e o Independência atualmente. “O TJ não possui um sistema que centraliza esse dados”, informa a assessoria do órgão.

Na Coordenadoria Administrativa do Juizado Especial Criminal há o registro de seis homens que estariam cumprindo a medida. A reportagem do Hoje em Dia identificou mais dois, entre os quais, Aguilar da Cruz Jesus, 36 anos, aposentado por invalidez.

De jeito simples e muito humilde, ele afirma ter sido vítima de uma “armação”. Aguilar foi flagrado pela polícia com três ingressos para a final da Copa Libertadores, entre Atlético e Olimpia, em 24 de julho.

“Eu tinha o costume de ficar na fila para comprar ingressos para um taxista, e recebia R$ 15 por isso. Na final, paguei R$ 150 a meu primo para ele ficar para mim. Ele comprou dois, depois, um colega me deu mais três para vender. O de R$ 200 iria passar por R$ 500. Acho que esse taxista ‘armou’ para mim”, relata, sem revelar o nome do suposto delator.

Preso em flagrante como cambista, no bairro Caiçara, Aguilar perdeu três ingressos, R$1,3 mil e um celular com dois chips. Outros R$1.150 encontrados com ele, para pagar um boleto, foram devolvidos pela Justiça. Como pena, ficou impedido de ir a jogos do Galo por três meses. “A coisa mais difícil é eu ir em jogo. Sou bobo de dar dinheiro para jogador?”, indaga. “Para completar, sou cruzeirense, mas agora tenho que ficar aqui de castigo”, brinca.

Em dia

Na última quinta-feira, Aguilar marcava presença no Jecrim, enquanto o Atlético vencia a Ponte Preta, por 3 a 0, no Horto. O aposentado fez questão de mostrar os demais comprovantes de comparecimento. Pelo visto, é o único dos impedidos que tem levado a punição a sério.

http://www.hojeemdia.com.br/esportes/torcedores-impedidos-de-ir-ao-estadio-ignoram-punic-o-em-minas-gerais-1.177764


Luto no esporte e na comunicação de Minas pela morte do Dr. Lycio Cadar

O esporte, em especial o Atlético, e a comunicação mineira estão de luto pela morte do Dr. Lycio Cadar, conselheiro importante na história do Galo, grande apoiador do Ginástico e fundador da TV Vila Rica, hoje, Band Minas.

A Secretaria do Conselho Deliberativo do Atlético enviou o comunicado:

LYCIO CADAR (DR.)

“Com profundo pesar, comunicamos aos Senhores Conselheiros o falecimento do nosso Conselheiro Nato Dr. LYCIO CADAR.

Filho de Antônio Cadar (Cônsul da Síria) e Rosinha Salum Cadar (ambos já falecidos), nasceu em 09/12/1929.

Era Conselheiro do Clube desde o final de década de 50, tendo prestado inestimáveis serviços ao Clube.

Foi o empresário particular pioneiro em Televisão no Estado de Minas Gerais, quando implantou a TV Vila Rica, hoje Band-Minas.

Era casado com a Sra. Ângela Maria Sad Cadar. deixa os filhos Lycio Márcio Sad Cadar (também Conselheiro do Clube), Maria Virgínia Sad Cadar e Vítor Sad Cadar.

Os irmãos : Jorge Cadar, Adelmar Cadar (Pai do Conselheiro Antônio Cadar Neto), Lecy Cadar, Emira Cadar, Emir Cadar (Presidente do Conselho Deliberativo e Pai do Conselheiro Emir Cadar Filho) e Leda Cadar de Almeida, Mãe dos Conselheiros Ricardo e Márcio Cadar de Almeida.

Seu corpo está sendo velado no Velório 1 do Cemitério do Bonfim, onde ficará até às 16:00 horas, quando seguirá para a cerimônia de cremação no Parque Renascer.”


Novo espaço celeste para o João Duarte; homenagem do Domênico ao Cuca e o Tupi na Série C

Dicas de espaços interessantes no facebook, que trazem boas informações e comentários:
Do Vitor Lima Gualberto, de Juiz de Fora, que fala da ascensão do Tupi para a Série C nacional e tudo sobre a terceira (segundona) divisão mineira . . .

TUPI

https://www.facebook.com/vitorlimag?hc_location=stream

. . .  do Domênico Bhering, assessor de imprensa do Atlético, que fala da marca do Cuca no Galo . . .

“Parabéns ao técnico e meu amigo, Cuca. Hoje completa 139 jogos comandando o time com muita competência. Mais uma marca na sua carreira. Galo será hoje a tarde o clube que ele mais dirigiu.

DOMENICO

https://www.facebook.com/domenico.bhering?fref=ts

. . . e do João Chiabi Duarte, conterrâneo e amigo de Conceição do Mato Dentro, emprestado aos capixabas, morador de Vitória-ES, que agora escreve também para o Globoesporte.com

João Chiabi Duarte
Prezados Amigos (as),
A partir desta semana vou compartilhar com vocês a coluna que escrevo no BLOG do TORCEDOR do CRUZEIRO no portal da Globo Esporte.
O comando do espaço é do grande cruzeirense Bellini Andrade que também tem ligação afetiva com a minha terra natal.
Afinal de contas, a esposa dele é a grande Flávia Abreu que é nossa conterrânea.
Apareça e comente no espaço, porque o mesmo é interativo.
Um grande abraço – João Chiabi Duarte
Em tempo : o Cruzeiro é líder, tem 11 pontos ganhos de vantagem, mas, ainda não é campeão.

joao2

https://www.facebook.com/joao.chiabiduarte?hc_location=stream


Cuca assina renovação de contrato quando quiser; São Paulo ficará satisfeito com 1 ponto no Mineirão

No Uol de hoje, dois importantes jornalistas nacionais exaltam a força do futebol mineiro.

Paulo Vinícius Coelho e Juca Kfouri.

PVC, inclusive, informa que o contrato de Cuca com o Atlético para 2014 pode ser assinado até hoje, caso ele queira, já que é o desejo do presidente Kalil.

Juca diz que caso o São Paulo consiga “um pontinho” no Mineirão, esta semana, contra o Cruzeiro, estará de ótimo tamanho.

Os trechos das colunas onde eles enchem a bola do futebol mineiro:

JUCPVCFoto: www.espn.com.br

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PVC:

“Fico!”

Se Tite quiser, será o técnico do Corinthians no ano que vem. E o mesmo vale para Cuca, no Atlético-MG.

“Mesmo que ele perca para o Mazembe, não sai”, diz Alexandre Kalil, presidente do Galo. “Cuca só sai se quiser.”

A mesma frase é dita pelo presidente do Corinthians, Mario Gobbi, sem alarde. A direção do Corinthians quer a permanência de Tite no ano que vem.

“Queremos que fique. Não sabemos se ele quer”, diz Gobbi.

Querer nem sempre é poder.

Uma sequência de oito partidas sem vencer, como aquela finalizada quarta-feira passada pelo Corinthians, pode produzir pressões que tornem a demissão inevitável. Fora isso, Tite fica. Cuca também.

As decisões não têm nada a ver com o desempenho do Campeonato Brasileiro. Nem com o jogo de ontem, em que o Atlético foi melhor na maior parte do tempo, mas chegou a ser ameaçado no segundo tempo.

Repleto de desfalques, sem Victor, Richarlyson, com Diego Tardelli na função de Ronaldinho Gaúcho, o Atlético não tem do que reclamar do empate sem gols e sem graça de ontem.

O Corinthians, sim. Pode contestar os últimos dez jogos, com uma só vitória.

As decisões de Alexandre Kalil e Mario Gobbi de oferecerem mais tempo de contrato a seus dois treinadores têm a ver com o sucesso recente. Não é um caso de gratidão, mas de reconhecimento.

Alex Ferguson não foi demitido quando perdeu o título inglês para o modesto Blackburn, em 1995. Tinha sido campeão pelo Manchester United depois de 25 anos. Ficou pelo conjunto da obra.

É o caso agora.

Tite e Cuca são exceções no opaco futebol brasileiro dos últimos anos. São os dois últimos campeões da Libertadores, Tite tem como bônus o Brasileiro de 2011.

Atlético e Corinthians foram os mais modernos times brasileiros dos últimos dois anos. Marcaram no campo de ataque, diminuíram os espaços dos adversários, apresentaram equipes de muita velocidade.

Atlético e Corinthians são os times mais atuais do futebol brasileiro. Os que praticam futebol mais parecido com o que se vê na Europa. Os técnicos brasileiros não fazem times modernos porque são arcaicos ou são arcaicos porque nossa lógica de demissões não é moderna?

Há excesso de jogos ruins no calendário inchado do futebol brasileiro ou o calendário inchado do futebol brasileiro produz jogos demais e eles tornam-se ruins?
É lógico que a segunda opção é mais certa. Cuca e Tite conseguiram os melhores desempenhos em clubes brasileiros porque tiveram as melhores condições de trabalho.

É por isso que Alexandre Kalil e Mario Gobbi querem mantê-los.

Esqueça o insosso 0 x 0 de ontem. Tite e Cuca merecem ficar.

A coluna completa está no: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pvc/2013/10/1352759-fico.shtml

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Juca Kfouri:

“. . . o São Paulo, mesmo que monte uma retranca muricystica, dificilmente voltará de BH com um pontinho que seja.

Aliás, nunca foi fácil jogar com os mineiros, principalmente depois que o Mineirão foi inaugurado, em meados dos anos 60 do século 20.

Surgiram Tostão e companhia, um Cruzeiro tão estelar que tinha Dirceu Lopes, dos maiores gênios de nosso futebol, como coadjuvante.

O Galo de Telê e Dadá, depois de Reinaldo e Toninho Cerezo, outro Cruzeiro de Jairzinho e Palhinha, mais um de Alex, o Atlético de Ronaldinho Gaúcho, meus caros, abram os olhos, o futebol das Minas Gerais não surpreende ninguém, uai!, está onde sempre esteve, entre os melhores do Brasil, portanto do mundo, como o futebol gaúcho, o carioca e o paulista.

Dito isso, se o São Paulo repetir o Corinthians e trouxer um empate de Minas estará de ótimo tamanho. . .”

Mais Juca no: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/2013/10/1352751-minas-onde-sempre-esteve.shtml


Outro passeio celeste e quarta-feira Galo conhece roteiro do Marrocos

Quando o time está bem arrumado a maioria dos jogos fica fácil porque os adversários não conseguem neutralizá-lo. É o caso do Cruzeiro, que deu mais um passeio, agora em Recife, dando sequência à contagem regressiva para por a mão na Taça. O Náutico até que deu um algum aperto, obrigando o Fábio a fazer boas defesas, principalmente no primeiro tempo.

Aos nove minutos tomou o gol, mas reagiu e conseguiu fazer empatar a partida. Mas a supremacia azul se impôs logo nos primeiros minutos da etapa final.

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Dessa vez foi o Ricardo Goulart quem desequilibrou. Não só pelos dois gols. Correu muito, desnorteou os marcadores e sempre aparecia bem posicionado para receber a bola dos companheiros.

A essa altura como tirar 11 pontos de diferença de um time desses? Grêmio e Atlético-PR que ainda nutrem esperanças já entram em campo pressionados pela obrigação de vencer.

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No Independência o Atlético criou muitas oportunidades, sufocou o Corinthians a maior parte do jogo, mas parou no goleiro Cássio.

Mais a vontade no meio do que atuando pelas laterais do campo, Diego Tardelli teve outra grande atuação e comandou as ações do Galo.

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Quarta-feira o Atlético fica sabendo tudo sobre os jogos que terá pela frente no Mundial da Fifa, no Marrocos, de 11 a 21 de dezembro. O adversário inicial e principalmente se poderá usar ou não os jogadores que contratou depois do dia 31 de julho.

Torcedores falam no jogo “contra o Bayern” de Munique, mas antes disso será preciso passar por um adversário asiático, africano ou mexicano.

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Não acredito em rebaixamento do São Paulo. Tem jogadores que costumam resolver individualmente; Muricy Ramalho é um ótimo treinador e quando há necessidade, os árbitros têm uma compulsão enorme a errar a favor do tricolor paulista.

Sábado foi assim no grande jogo contra o Vitória. Na dúvida, o gaúcho Anderson Daronco apitava tudo contra os baianos.

Vitória paulista aos 42 do segundo tempo.

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Quem explica o comportamento dos jogadores do América que jogam melhor na casa do adversário e dão vexame em seu estádio? Contra o Bragantino a situação se repetiu e o time voltou a brigar por uma das quatro vagas da Série A de 2014.

Terça-feira, 19h30, receberá a Chapecoense, vice-lider e com o acesso quase garantido.

Que os jogadores não sintam o fator “casa”.

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O Inter foi um dos clubes que mais investiu em jogadores para este Brasileiro, mas ressuscitou Dunga como treinador. Primeiro clube na carreira do ex-volante, cuja única experiência na função tinha sido a seleção. Contestadíssimo, mesmo podendo convocar os melhores jogadores.

O maior problema dele é o relacionamento pessoal e segundo companheiros da imprensa gaúcha, os jogadores o derrubaram.


Leitura de fim de semana: “A Copa e o banheiro do papa”

Melhor artigo que li sobre a Copa das Confederações e os preparativos do Brasil e Minas Gerais para a Copa do Mundo do ano que vem. No Jornal Turismo em Minas  www.turismoemminas.tur.br


É do Mestre em Turismo e também hoteleiro, Luiz Neves de Souza (Hotel Solar Corte Real, de Sabará).

Ele cita essa comparação com o filme “O banheiro do Papa”, feita por “um comentarista esportivo” numa palestra em Belo Horizonte em 2011.

Coincidentemente eu estava presente e o este comentarista foi o Emanuel Carneiro, que comparou com toda a razão.

Confira:

* “A Copa e o banheiro do Papa”

Bastou a FIFA anunciar na Suíça a escolha do Brasil como sede da Copa’2014 para começarem as especulações em torno dos números e projeções de resultados do mega evento.        Os últimos três anos foram marcados por uma enxurrada de eventos relacionados ao Mundial no Brasil, em forma de workshops, painéis, seminários, palestras e debates, sempre com o objetivo de se discutir as oportunidades e perspectivas para o certame anunciado.

Nesses encontros os mesmos atores, repetidas vezes apresentaram seus diagnósticos, números, cases de sucesso e resultados de pesquisas, demonstrando suas expertises e mostrando os caminhos para o sucesso durante a Copa. Nesta etapa o jogo foi comandado pelos representantes dos governos municipal, estadual, representantes das entidades patronais, trade turístico representado especialmente pela hotelaria, agentes de viagens e produtores de eventos. Tudo sob o olhar e a batuta da FIFA que sempre colocou à mesa seu padrão e os legados como justificativas para os gastos e investimentos.

Os representantes da hotelaria lamentavam o aumento vertiginoso da oferta hoteleira em Belo Horizonte e em seu entorno, apresentando os estudos das empresas de consultorias que apontam para uma queda considerável nas taxas de ocupação dos hotéis no “pós-copa”, prevendo um futuro negro para o setor.

As entidades do Sistema “S” que funcionam quase sempre como financiadoras e patrocinadoras desses encontros, também colocaram suas percepções, como a capacitação de profissionais para os setores que serão mais impactados com a Copa.

A construção civil trouxe ao debate suas novidades em termos de projetos sustentáveis, inovações e tecnologias que estão sendo vistos nas obras em andamento e também nas concluídas, como o Mineirão.

Por outro lado, os governos locais apresentaram suas dificuldades financeiras e também as experiências bem sucedidas de outros países; casos da África do Sul e Alemanha. Nas coloridas apresentações prometeram investimentos e obras que vão passar longe da Copa, como a revitalização do Anel Rodoviário, novos Centros de Convenções, metrô, restauração das cidades históricas e sinalização turística, apenas para citar alguns.

Em um desses painéis, um palestrante chamou a atenção de todos para as promessas feitas nesses encontros, principalmente, as perspectivas de ganhos financeiros para as pequenas empresas e setores mais envolvidos com o evento.

A discussão referida foi ilustrada pelo palestrante com o filme “O Banheiro do Papa” de Cesar Charlone e Enrique Fernandez que retrata a ida do Papa João Paulo II à cidade de Melo, no Uruguai em 1988. Mostra como foi anunciada a visita à pequena cidade, com promessas da chegada de milhares de pessoas. A população local com dificuldade de emprego e em pobreza extrema viu a oportunidade de negócios e dinheiro, o que de fato não ocorreu.

Com apenas três jogos em Belo Horizonte; dois deles envolvendo seleções de pouca expressão, a Copa das Confederações contribuiu muito pouco com o turismo na Capital. A hotelaria vivenciou dias piores, comparados com o mesmo período de 2012.

As perspectivas de circulação de turistas estrangeiros em Minas, tão prometidas nestes eventos foram totalmente desconstruídas. Menos de 3% dos pacotes turísticos e ingressos vendidos para os jogos foram para estrangeiros. Algumas cidades históricas, como Sabará, por exemplo, sequer viram um turista internacional, apesar das projeções apresentadas.

Agora, recomenda-se aos empresários debruçarem sobre os números, visando um planejamento melhor e mais adequado à realidade para a Copa que se avizinha. Aos representantes dos governos e entidades envolvidas recomenda-se também rever os discursos sobre oportunidades e legados.

Do contrário, reviveremos também na Copa do Mundo de 2014 a terceira versão do filme “O Banheiro do Papa”.

LUIZ NEVES DE SOUZA

Mestre em Turismo e Meio Ambiente

LUIZ

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A cidade de Melo, no Uruguai

Melo é uma cidade do Uruguai, capital do departamento de Cerro Largo. Situada no nordeste do país, faz divisa com os municípios brasileiros de Herval e Pedras Altas no estado do Rio Grande do Sul. Melo é relevante centro comercial, agrícola e pecuário.

A cidade foi fundada em 27 de junho de 1795. Dada a sua localização próximo das fronteiras do Brasil, foi invadida por tropas portuguesas em 1801, 1811 e 1816.

Melo foi uma das cidades visitadas pelo Papa João Paulo II em 8 de maio de 1988. Em agosto de 2007, estreou-se o filme El Baño del Papa, de César Charlone, que retrata os dias anteriores à chegada de Juan Pablo II à cidade, as expectativas e desilusões dos seus habitantes.

Possui a única equipe de futebol não sediada em Montevideo que disputa a primeira divisão do Campeonato Uruguaio, o Cerro Largo Fútbol Club.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Melo_%28Uruguai%29

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A foto da capa do filme em DVD

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O banheiro do Papa

SINOPSE

1998, cidade de Melo, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai. O local está agitado, devido à visita em breve do Papa. Milhares de pessoas virão à cidade, o que anima a população local, que vê o evento como uma oportunidade para vender comida, bebida, bandeirinhas de papel, souvenires, medalhas comemorativas e os mais diversos badulaques. Beto (César Trancoso), um contrabandista, decide criar o Banheiro do Papa, onde as pessoas poderão se aliviar durante o evento. Mas para torná-lo realidade ele terá que realizar longas e arriscadas viagens até a fronteira, além de enfrentar sua esposa Carmen (Virginia Mendez) e o descontentamente de Silvia (Virginia Ruiz), sua filha, que sonha em ser radialista.


Coelho hoje; Galo e Raposa no mesmo horário amanhã e mais uma "verdade verdadeira", do Duke!

O América tem todas as condições de ganhar mais uma na casa do adversário, hoje, 21 horas, contra o Bragantino.

Ninguém conseguiu explicar ainda os motivos do time jogar melhor fora do Independência.

Amanhã, 16 horas, o Cruzeiro não terá o lateral Egídio, suspenso, nem o zagueiro Dedé, servindo à Seleção Brasileira, contra o Náutico, em Recife. Mas, o lanterna do Brasileiro não deverá oferecer muita resistência e é candidato a uma nova goleada em casa.

O Atlético recebe o Corinthians também às 16 horas de amanhã. Não terá Victor e Jô, servindo à Seleção, além do Ronaldinho. Porém, Tardelli foi bem como substituto do R10 no comando do time em campo. Jogando até mais à vontade pelo meio do que pelas pontas.

E o Duke mandou essa “verdade verdadeira”. . .

image

. . . hoje, no Super Notícia!


Mário Marra, Leo Bertozzi e Mauro Beting lançam livro sobre a conquista da Libertadores pelo Galo

De 12 às 18 hs, na sede do Galo.

Só mesmo este trio de amigos, gente boa, grandes profissionais, para me fazer sair da roça em um sábado e enfrentar “Belzonte”.

* ‘Nós Acreditamos’: Livro sobre título do Atlético-MG na Libertadores será lançado neste sábado

CAM

Mais detalhes no site do ESPN

http://www.espn.com.br/noticia/359271_nos-acreditamos-livro-de-leonardo-bertozzi-sobre-titulo-do-atletico-mg-na-libertadores-sera-lancado-neste-sabado


Alexandre Kalil, Dr. Gilvan de Pinho Tavares e o que eu penso sobre a política brasileira

Senhoras e senhores,

nosso espaço é para falar de esportes, futebol principalmente, mas como cidadãos, falamos de tudo.

Principalmente quando o futebol se envolve diretamente com a política, e os presidentes dos nossos maiores clubes se filiam a partidos.

Muita gente tem perguntado a minha opinião.

Então vamos lá!

O texto ficou grande, mas a situação exige.

imageCapa do jornal O Tempo de hoje: Kalil filia-se ao PSB em cerimônia com presença de Campos

O passado nos mostra que o futebol raramente, ou nunca, ganha com essa mistura, quando alguém quer usá-lo para se promover ou se eleger, e atua diretamente numa entidade ou um clube.

A história conta que o então governador Magalhães Pinto queria lançar seu filho, Eduardo, mas para isso era preciso que ele se tornasse popular.

Botou o moço na presidência do Atlético. Com muito dinheiro do banco do pai (Nacional), Eduardo montou uma seleção para tentar acabar com a hegemonia do emergente Cruzeiro no recém criado Mineirão. Até então só dava o time do Felício Brandi, com Raul, Piazza, Dirceu Lopes, Natal, Tostão e Cia.

Fortunas do Galo e do banco foram gastas para se montar as primeiras “selegalo” da história atleticana, e o Cruzeiro continuou mandando e crescendo.

Não teve jeito!

Eduardo saiu da presidência um pouco menos rico, desmoralizado com a torcida e deixou o Atlético quebrado. Custou o Estádio Antônio Carlos, vendido para pagar dívidas, e que graças a manobras de atleticanos bons de serviço nas áreas jurídicas, administrativas e políticas, voltou a pertencer ao clube, muitos anos mais tarde, e hoje é o Diamond Mall.

No presente, Zezé Perrella foi um grande presidente do Cruzeiro, mas resolveu se enveredar pela política.

O clube virou um enorme bureaux político dele e depois do filho. Aí, ai do Cruzeiro!

Felizmente, quando os cruzeirenses mais tradicionais do Conselho Deliberativo e da cúpula viram o caminho que a Raposa estava tomando, agiram, a tempo.

E sem barulho na imprensa e escândalos, mineiramente, destronaram o Zezé, cuja última vontade não se concretizou, que era eleger Dimas Fonseca seu sucessor.

Pelo que conheço de ambos, não acredito que Alexandre Kalil e Gilvan de Pinho Tavares se candidatem a alguma coisa. Mas, quando se trata de política, tudo pode acontecer.

A porta de entrada é fácil e conhecida, mas a sequência e a porta de saída, imprevisíveis.

Caso se candidatem, as chances de se eleger deputado, estadual ou federal, são de quase 100%. Para os cargos majoritários (senador, governador, presidente), quase impossível.

Ano que vem será o último de Kalil como presidente do Atlético e ele não estaria mais na direção do clube caso fosse exercer algum mandato em 2015.

Diferente do Dr. Gilvan, que certamente será candidato à reeleição no Cruzeiro ano que vem, com toda justiça e pelos seus méritos.

Não creio que ele pretenda ser deputado e presidente ao mesmo tempo, porque ele mesmo sabe que dificilmente essa mistura dá certo.

Também, baseado no que conheço dos dois, eu votaria tanto em um quanto no outro. Seria um ganho para a política mineira e nenhum poderia ser acusado de ter usado os clubes para se tornar conhecidos.

Kalil é sinônimo de Atlético desde a chegada da colônia árabe a Belo Horizonte.

Gilvan está no Cruzeiro há mais de 50 anos, onde começou como atleta.

image

Aproveito para falar da minha visão pessoal do atual momento político que vivemos.

Termina amanhã o prazo para filiação partidária para quem quiser ser candidato a alguma coisa nas eleições do ano que vem.

Nessa época os partidos políticos ficam loucos atrás de quem potencial de votos para somar às suas legendas e eleger seus deputados, estaduais e federais.

A maioria desses convidados a se filiar serve apenas como “bucha de canhão” para agregar votos a fim de eleger os “donos” dos partidos.

Alguns surpreendem e estouram de votos, se elegendo e formando boas bancadas. Tiririca foi um desses casos nas eleições de 2010.

Nos últimos dias fui convidado pelo PV e pelo PPS para me filiar.

Agradeci “penhoradamente”, mas respondi a ambos que não tenho a menor intenção de me filiar nem me candidatar a nada.

Militei politicamente enquanto tinha ilusão que existia idelogia. Certamente em um passado mais distante, houve, mas acabou faz tempo!

Eu era “brizolista”, pededista, por acreditar nas ideias dele e do Darcy Ribeiro para a Educação.

Ambos devem estar se revirando em seus túmulos por “verem” o que virou o PDT.

Virei “lulista” e acreditei piamente que o país tomaria jeito com o PT no poder. Achava que a partir do dia 1º de janeiro de 2003, iniciaríamos uma nova era, com transparência, caça à corrupção e corruptos, aposta maciça na educação e bla, bla bla…

O regime militar foi a pior coisa que aconteceu para o país, depois vieram o PMDB de Sarney e a tucanada do FHC.

Nenhuma saudade deles!

Só me restou jogar a toalha para a política e para esse povo todo dessa área.

Cumpro com minhas obrigações cidadãs, e assim como você que me lê e a maioria dos brasileiros, pago os muitos e altíssimos impostos para irrigar a farra deles todos.

Revoltado, mas pago, porque sou obrigado, como pessoa física e jurídica.

Leio, vejo e ouço todos os dias as notícias das bandalheiras cometidas com o nosso suado dinheiro e me resigno.

Fazer o quê?

Continuo votando, porque se não votar, pode ficar pior.

Tem sempre uma brasa de esperança de que das urnas surja alguém competente e sério, em alguma parte do país, que dê um jeito.

Voto em quem imagino que possa ser bom deputado, bom senador, bom governador e bom presidente.

Normalmente a decepção é grande, mas continuarei voltando. O partido não importa mais, pois todos são farinha do mesmo saco.

Quem sabe um dia acertamos no voto?

Para resumir tudo isso que escrevi, dos interesses que movem a política, e a transformação que a maioria sofre quando assume um mandato, leiam esta coluna do Vinicius Torres Freire, de ontem, na Folha de S. Paulo.

Vale a pena!

oi

* “Oi?”

Vinicius Torres Freire

Empresa que se funde com a Portugal Telecom foi uma “campeã nacional” patrocinada pelo Estado

A OI É de certo modo uma das maiores empresas privadas estatais do Brasil, se não a maior.

Oi? Como assim, privada e estatal? Talvez seja mais preciso dizer que a Oi é resultado de uma grande parceria público-privada. Talvez também seja impreciso dizer que a empresa seja “do Brasil”, pois até ontem, ao menos, não se sabia muito bem quem controlaria a CorpCo, fusão da Oi com a Portugal Telecom.

A Oi nasceu TeleNorteLeste no estrambótico leilão de privatização da telefonia estatal, em 1998. Como tantos grupos que venceram leilões, talvez um pouco mais, ficou de pé apenas com auxílio financeiro estatal. A empresa privatizada seria a Telemar, mais tarde Oi, que engoliria a Brasil Telecom com ajuda estatal em 2008-2009. Desde a privatização, a Telemar-Oi seria a empresa do setor que mais receberia empréstimos do BNDES.

Como se recorda, em 2008 vivíamos os anos do Brasil Grande de Lula, do “milagre do crescimento”, do Brasil petrolífero em breve com assento na Opep, quiçá no Conselho de Segurança da ONU. Um país grande precisa de grandes negócios, ou de grandes empresas internacionalizadas, “campeãs nacionais”. Isto é, de multinacionais brasileiras, naturalmente criadas com grandes empréstimos baratinhos do BNDES e outras parcerias público-privadas.

O governo Lula patrocinou politicamente e garantiu o financiamento oficial de fusões e aquisições de empresas (algumas meio falidas), a criação de oligopólios privados, por meio do BNDES e arranjos com Petrobras, Banco do Brasil e fundos de pensão paraestatais. Patrocinou a reorganização do controle da grande empresa, o que o governo FHC fez por meio das privatizações subsidiadas. O que FHC privatizou, Lula conglomerou.

Pode ser que a criação de empresas de grande escala seja útil (para quem?), que valha a pena do financiamento estatal subsidiado (qual o tamanho da pena?), mas o processo todo está sub judice, e não devido à possível “desnacionalização”. Com a palavra, os universitários.

A Oi pegou esse bonde do Brasil Grande de Lula. Vários bondes. Pelas normas que pautaram a privatização e o pós-privatização das teles, a Oi não poderia comprar a Brasil Telecom. O governo Lula arranjou a mudança legal, ad hoc, depois de anunciada a operação entre as empresas, tudo em 2008.

O BNDES indireta, mas pesadamente, barateou a operação financeira, que beneficiou as empresas Andrade Gutierrez e La Fonte (família Jereissati), até outro dia na prática donas da Telemar e da Oi.

Até 2010, o BNDESPar tinha uns 31% do capital; fundos de pensão de estatais, controlados politicamente pelo governo, tinham 18%. Nesse ano, Lula e a direção do BNDES articularam com o governo português, a Oi e a Portugal Telecom a entrada dos portugueses na tele “campeã nacional”, então superendividada, entre outros problemas. Lula resolveu um problema político e empresarial em Portugal e ajudou a arrumar a vida da Portugal Telecom, que deixava a sociedade com a Telefônica na Vivo.

Sim, a Oi foi grande investidora numa pequena empresa de um filho de Lula, motivo de grande escândalo, ora esquecido. Mas essa andorinha não fez o verão da onda de oligopolização patrocinada pelo Estado. Esse buraco é mais fundo.

* Vinicius Torres Freire