Blog do Chico Maia

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O calendário do futebol brasileiro e um dos motivos do sucesso do Cruzeiro

O ex-meia do Cruzeiro está correto na grita contra este calendário maluco nosso; porém, nisso a Europa nos imitou, com jogos nos meios e fins de semana.

Por este motivo jogadores quando passam um pouco da casa dos 30 anos lá, são “descartados”. Primeiro dos times da prateleira de cima, indo para as do meio e depois para as de baixo ou retornam para os seus países de origem.

Um grupo de treinadores e jogadores está se movimentando esta semana para pressionar a CBF a alterar o calendário de 2014, divulgado cinco dias atrás. Vamos ver se surtirá efeito.

Quanto a formação de elenco para o Brasileiro, o Cruzeiro é o grande exemplo acerto deste ano.

Por ter trabalhado tanto tempo no América o diretor Alexandre Matos conhecia bem jogadores de bom potencial nas Séries B e C.

Marcelo Oliveira ficou um ano como auxiliar do Ney Franco no Coritiba e depois duas temporadas como técnico do Coxa, onde conheceu a fundo jogadores paranaenses e adversários que tinham bons valores, porém, pouco conhecidos no país, já que não têm cobertura da mídia nacional.

Com investimento não tão alto o Cruzeiro mesclou alguns nomes famosos com outros “emergentes” e montou um grande time.

A fala do Alex, que sintetiza esta situação:

ALEX

* “Alex volta a fazer críticas ao calendário: ‘Você perde o prazer de vencer’”

Prestes a completar a maratona de 18 jogos em 58 dias nesta terça-feira, o Coritiba, assim como muitos dos times brasileiros, vem perdendo o fôlego…

Prestes a completar a maratona de 18 jogos em 58 dias nesta terça-feira, o Coritiba, assim como muitos dos times brasileiros, vem perdendo o fôlego. A equipe não tem mantido o ritmo por conta do calendário cheio. É essa a opinião do meia Alex, que voltou a fazer críticas ao modelo do futebol nacional.

“Todos os jogos, no segundo tempo o nível cai muito. Os jogadores têm falado a respeito, comentando. Infelizmente, tem gente que acha que isso é uma desculpa. Mas é algo geral. O calendário para o ano que vem é absurdo para todos”, disse o atleta, lembrando que, em 2014, a pré-temporada irá durar apenas quatro dias. “A pré-temporada não é para o Estadual, é para o ano todo. O calendário não é pensado nos jogadores.”

O experiente meia argumenta que o excesso de jogos é um problema que não se limita ao cansaço dos jogadores. “Como questionar os técnicos? Não temos tempo de treinar. Você perde o prazer de vencer, de sentir o resultado. Não tem tempo pra isso”, afirmou. “Se as pessoas olharem para isso, sem a visão do clube, vão ver que é algo ruim para todos os clubes e atletas. Quem está perdendo qualidade é o futebol brasileiro.”

Alex ainda apresentou uma linha a ser seguida no momento da definição do calendário para os próximos anos. “O Campeonato Brasileiro tem que ser o carro chefe. Acredito que os regionais deveriam ser classificatórios e vistos de outra maneira. Regulamentos, datas, isso tudo pode ser discutido. O calendário da CBF já não bate com o da Federação Paranaense, por exemplo”, declarou.

A equipe alviverde enfrentará nesta terça o Itagui (Colômbia) no Couto Pereira, às 21h (de Brasília), pelo confronto de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana.

* http://esportes.br.msn.com/futebol/alex-volta-a-fazer-cr%C3%ADticas-ao-calend%C3%A1rio-voc%C3%AA-perde-o-prazer-de-vencer


Cuca pegou pesado; Victor engoliu um frango, mas têm crédito de sobra!

Obrigado ao Alexandre Nogueira, primeiro comentarista de hoje, que fez esta cobrança:

* “Chico,

Porque você não postou aqui o devaneio do Cuca que ainda sonha com o brasileiro, mesmo tendo 19 pontos de desvantagem?

Deixa a galera comentar sobre este devaneio!”

CUCA

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Aproveito para falar também sobre a falha do goleiro Victor:

Ele e Ronaldinho Gaúcho foram as aquisições mais felizes que vi o Atlético fazer na história, pelo retorno que deram e dão, dentro e fora de campo.

É a famosa relação “custo/benefício”!

Sendo assim, o frango que o grande goleiro levou contra o Vasco, está na cota de crédito infinito que ele tem com a massa do Galo.

Com uma vantagem: na maior tranquilidade ele assumiu o erro, diferente de outros que nem chegaram à prateleira de baixo, que põe culpa nos colegas ou na imprensa.

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Sobre Cuca, é claro que ele está buscando motivar seu time e a torcida. Deu uma exagerada na mão. Não sei se foi pensado, mas possivelmente tentando se redimir da fala infeliz do pós-Libertadores, quando disse que a prioridade seria a Copa do Brasil.

Mas (tem sempre um “mas”, né?), quando se trata de Cuca é preciso sempre um pé atrás quando o assunto é uma missão impossível.

Lembram quando o Fluminense estava virtualmente rebaixado?

Matemáticos, imprensa, torcedores e profetas de toda ordem já diziam que o Flu pagaria por ter subido da Série C para a A numa virada de mesa.

Joel Santana, muito ético, deu entrevistas se oferecendo para a “operação salvação”, dizendo que ganhar sete partidas em oito, não seria tarefa  complicada para “papai Joel”.

E agora? Quase os mesmos diziam que Cuca não ganharia a Libertadores nem que a vaca tossisse!

Pois é!

Deu uma exagerada, mas é o jeito Cuca de ser, e assim está cravando o seu nome entre os melhores treinadores da história do nosso futebol.


Parabéns ao Duke!

O jornalista Henrique André twittou parabenizando e junto-me a ele nesta homenagem:

aniversário do grande chargista, de quem tenho a honra de ser amigo e companheiro de trabalho no O Tempo e Super Notícia.

DUKE

Parabéns Duke!


Atlético e Cruzeiro vão decidir se Presidente da FMF irá a festa política de Andrés Sanchez

É o que diz a coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo, hoje:

* “Vagas abertas”

Pretexto para Andres Sanchez se aproximar de presidentes de clubes e federações estaduais, a festa de aniversário do Corinthians ainda não garantiu grande adesão. Ednaldo Rodrigues, presidente da federação baiana, foi o primeiro a confirmar presença. Mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aposta de Sanchez para ser seu cabo eleitoral na disputa pela CBF, ainda não decidiu se irá ao evento no Itaquerão, dia 28.

Marcando presença. Ednaldo Rodrigues diz que estará presente no evento, sábado, como representante dos desportistas baianos. O dirigente afirma possuir relação de cordialidade com a diretoria do Corinthians.

Assembleia. Paulo Schettino, presidente da Federação Mineira de Futebol e cartola que era rebelde quando José Maria Marin assumiu a CBF, também não sabe se vai ao evento. Ouvirá Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, e Gilvan de Pinho Tavares, do Cruzeiro, para decidir de comparecerá.

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LUANDRESFoto: Uol

Andres Sanchez ganhou um estádio do então presidente Lula e agora conta com ele como cabo eleitoral para virar presidente da CBF


Jornal de São Paulo destaca Everton Ribeiro e comentarista diz que Felipão precisa convocá-lo

Everton Ribeiro foi destaque do caderno de esportes da Folha de S. Paulo, ontem.

O jornal contou um pouco da história dele e os motivos que o levaram a não se firmar no Corinthians, o clube onde começou.

Ao fim da reportagem a opinião do Paulo Vinícius Coelho que o considera o melhor jogador do Brasil no momento e defende a sua convocação para a seleção:

CRUEVERTONRIBEIRO_DD_060213Globoesporte.com

“Reviravolta”

Craque do Cruzeiro, time líder do Brasileiro, Everton Ribeiro enfrenta  …. o Corinthians, a equipe que o dispensou em 2011

Everton Ribeiro iniciou a carreira no Corinthians há seis anos, mas nunca teve a chance de se firmar.

Hoje, na condição de craque do Cruzeiro, líder do Brasileiro, ele reencontra o time que não quis mantê-lo.

Nascido em Arujá, a 45 km de São Paulo, ele já enfrentou o time paulista em outras quatro situações, mas em todas ainda era tratado como coadjuvante. Agora, não.

O caminho deste meia de 24 anos mudou a partir das suas atuações pelo líder do Brasileiro e, especialmente, depois do gol anotado contra o Flamengo, no Mineirão, pela Copa do Brasil, em 21 de agosto deste ano.

A beleza do tento foi comparada ao de Pelé, então com 17 anos na Copa do Mundo de 1958, na final contra a Suécia.

O reencontro com o Corinthians, onde sonhava despontar, é encarado sem o sentimento de provar que o clube errou ao permitir sua saída. Não há mágoa, contou.

“Eu era muito novo, e o Corinthians brigava contra o rebaixamento. Com a queda, a diretoria procurou jogadores consagrados para acalmar a torcida. Fiquei sem espaço.”

Ele é da geração do atacante Dentinho (hoje no Besiktas, da Turquia) e dos meias Lulinha (Ceará) e Willian (Chelsea, da Inglaterra).

Ao ser lançado no profissional, teve de incluir o sobrenome Ribeiro para se diferenciar de Everton Santos e Heverton, que já faziam parte do grupo corintiano.

Fez poucos jogos em 2007 e, em 2008, foi emprestado ao São Caetano, onde abandonou a lateral esquerda para retomar sua posição de origem, a de meia esquerda.

“Era um desejo antigo para projetar minha carreira. O técnico que concordou com a mudança foi o Antônio Carlos Zago [já em 2009]”.

Em 2011, ele voltou ao Corinthians por um breve período. E, mais uma vez, não houve chance. Acabou sendo vendido ao Coritiba, pelo qual foi bicampeão estadual e duas vezes vice da Copa do Brasil. O técnico era Marcelo Oliveira, o mesmo que agora o orienta no Cruzeiro.

O meia chegou ao clube mineiro a pedido do treinador em janeiro. E Everton Ribeiro sabe como retribuir.

Agora ele espera que a projeção atual seja concretizada com o título do Campeonato Brasileiro e, por que não?, uma convocação para a Copa do Mundo de 2014.

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Opinião

Meia do Cruzeiro é o melhor jogador deste campeonato

PAULO VINÍCIUS COELHO COLUNISTA DA FOLHA

Everton Ribeiro já era bom quando lateral esquerdo. E de Copa São Paulo de Futebol Júnior, torneio que o melhor jogador do Brasileirão 2013 disputou pelo Corinthians.

É o tipo de história de desperdício das divisões de base. Há outros casos assim, como Djalminha, que foi craque da Copa São Paulo de 1990, antes de ser rifado pelo Flamengo e brilhar no Guarani e Palmeiras.

Everton Ribeiro foi titular no jogo do rebaixamento do Corinthians, como ala. Desperdício. Marcelo Oliveira escalou-o como armador no Coritiba, para onde levou-o depois de uma excelente passagem pelo São Caetano.

Arma, passa, marca. Antes jogava pela direita, meia aberto pela ponta, e hoje Everton Ribeiro atua pela esquerda. É o segundo colocado em assistências do Campeonato Brasileiro.

O melhor jogador do campeonato pede passagem também na seleção.

* http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/130338-reviravolta.shtml


Continua no caminho certo e a razão dos ingleses

Para mim um dos poucos equívocos do Felipão é não chamar o Cássio, do Corinthians. Ontem ele confirmou o que penso dele: é o melhor goleiro do país. As defesas, principalmente no primeiro tempo, evitaram a vitória do Cruzeiro. Andou engolindo uns frangos recentemente, coisa de qualquer goleiro, mas na média, suas atuações são acima da maioria dos colegas de posição.

O Cruzeiro jogou como se estivesse no Mineirão e essa forma de jogar está fazendo a pena ver as suas partidas. Meu conterrâneo Luciano Rocha e o conterrâneo do Domingos Sávio Baião (Ponte Nova), Geraldo Gomes Pinto, cruzeirenses, pediram que eu escrevesse que o time do Marcelo Oliveira está jogando como a Holanda de 1974.

Recomendei a eles o que sempre recomenda o mestre jornalista Rogério Perez: “menos, companheiros, menos!”.

Está melhor que todos os concorrentes, em todos os aspectos, mas o campeonato é longo e não permite nenhum momento de relaxamento.

CRU

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A charge do Duke, no Super Notícia de quinta-feira, mostra a realidade do atual momento do Brasileiro: a Raposa deitada em uma rede, enquanto os seus concorrentes ralam.

É só administrar, até que o título chegue, mas sem achar que já ganhou.

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E pensar que ainda há quem defenda a volta da fórmula do Brasileiro para a base do “mata-mata”. Cruzeiro e Corinthians empatavam; o Botafogo vencia o Bahia, no Rio, até os 37 do segundo tempo, quando tomou o empate e mexeu consideravelmente com a classificação, nas partes de cima e de baixo da tabela. Aos 44 os baianos viraram o jogo.

É preciso dizer mais alguma coisa?

Só se for por algum interesse inconfessável.

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Sábado O TEMPO mostrou reportagem do The Independent, de Londres, valorizando o futebol mineiro, dizendo que Belo Horizonte é atual capital do futebol brasileiro.

Mostrou a campanha do Cruzeiro no Brasileiro e que o Atlético é o atual campeão da principal competição do continente sul-americano. Quando um dos principais jornais do Reino Unido destaca alguém dessa forma é porque o mundo está de olho. E com toda a razão.

Os ingleses só não disseram nessa bela reportagem é que Atlético e Cruzeiro recebem muitíssimo menos dinheiro que os seus concorrentes do Rio e São Paulo, nas cotas de televisionamento e publicidade nas camisas e estádios.

Nem que a diferença está na competência e correção dos dirigentes de ambos, que conseguem montar times melhores, com orçamento absolutamente menor.

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Neste contexto faltou incluir o América, que, por não ter ainda se consolidado na prateleira de cima do futebol nacional, não tem a mesma visibilidade dos seus maiores rivais no estrado.

Mas, apesar dos erros no futebol (contratação do técnico Vinícius Eutrópio em fins de 2012, por exemplo), essa diretoria americana operou milagres nos últimos anos.

É o clube que mais aumentou o seu patrimônio, que tem menos dívidas e que melhor negociou a sua participação na estruturação da Copa do Mundo 2014.

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CAMFotos: Superesportes

O Atlético marcava um gol antológico contra o Vasco quando eu finalizava a coluna. Com qualquer resultado, não vejo motivo para tanta exasperação dos atleticanos. O time precisa se cuidar para uma competição que poucos clubes brasileiros tiveram o privilégio de disputar, em dezembro. A temporada europeia estará no auge, quando a nossa estará terminada. É preciso preservar os principais jogadores e evitar o rebaixamento no Brasileiro. Pronto!


Imprensa britânica destaca Atlético e Cruzeiro e diz que Belo Horizonte é a atual capital do futebol brasileiro

O jornal O Tempo de hoje destaca a valorização do futebol mineiro pela imprensa britânica, com toda a razão.

E vejam que os ingleses nem citam que Atlético e Cruzeiro recebem muito menos dinheiro que seus concorrentes cariocas e paulistas nas cotas de televisão e patrocínios.

Mas a competência dos nossos dirigentes nas montagens dos times é reconhecida:

* “DESTAQUE INTERNACIONAL”

Jornal inglês exalta Belo Horizonte: ‘A capital do futebol brasileiro em 2013’

Diário britânico ‘The Independent’ destacou os times do Atlético, atual campeão da Copa Libertadores, e do Cruzeiro, líder isolado e com folga do Brasileirão

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DA REDAÇÃO

@SUPER_FC

A imprensa mineira e nacional tem destacado Atlético e Cruzeiro neste ano de 2013. E não é para menos: o Galo é o atual campeão da Copa Libertadores da América, enquanto a Raposa lidera o Campeonato Brasileiro com sete pontos de vantagem para o Botafogo, segundo colocado. O futebol mineiro, em especial, o da capital, Belo Horizonte, atravessa um momento espetacular, e essa fase foi reconhecida pelo jornal inglês ‘The Independent’, que chamou Belo Horizonte de “a capital do futebol brasileiro em 2013”.

O veículo lembra que ainda faltam 16 rodadas para o fim do Brasileirão, mas exalta a vitória celeste sobre o Botafogo, por 3×0, e a vantagem de sete pontos em relação aos cariocas. “O pensativo Marcelo Oliveira faz um bom trabalho com sua liderança astuta”. O ‘The Independent’ ainda afirma que o sucesso cruzeirense também é fruto do bom trabalho da dupla Gilvan e Alexandre Mattos, presidente e diretor de futebol do Cruzeiro, respectivamente, “que fizeram alguns inteligentes e não insignificantes investimentos em jogadores nos últimos meses”.

Um destes jogadores, segundo o veículo, é Nilton, “um volante com excelente senso de posicionamento e com um olho para o gol, que foi comprado do Vasco da Gama em dezembro”. O estilo de jogo da Raposa também é exaltado: “o Cruzeiro atua com um jogo de puro ataque e troca de passes rápidos liderados por Everton Ribeiro, que marcou um belo gol contra o Flamengo, no mês passado, e veio do Coritiba no início do ano. Menções honrosas para Ricardo Goulart, parceiro de Ribeiro, que veio do Goiás, e vários outros”.

O título da Libertadores pelo Atlético também é lembrado. O jornal inglês afirma que “o momento mais memorável de Belo Horizonte neste ano foi o título da Copa Libertadores pelo Atlético, de Ronaldinho, no final de julho, quando o Galo reverteu uma desvantagem contra o Olimpia em uma final dramática para conquistar seu primeiro título da Libertadores e a primeira grande conquista em 42 anos”. O veículo ainda afirma que “em alguns lugares da cidade, as comemorações pelo título atleticano continuam”.

Segundo a reportagem do ‘The Independent’, o crescimento de Atlético e Cruzeiro neste ano ocorreu por conta das duas recentes contratações dos times. O jornal afirma “que a contratação de Ronaldinho, a revelação de Bernard, e o triunfo na Libertadores do Atlético, determinaram o Cruzeiro a não ser uma sombra do rival e fazer um esforço maior fora de campo, o que fez o time contratar Dedé, zagueiro emergente do futebol brasileiro, que chegou a ser especulado no Manchester United semanas antes. A contratação de Dedé foi o recorde de transferência do Cruzeiro”, lembra o jornal.

O veículo continua a análise e faz críticas ao zagueiro, mas também o elogia: “Dedé tem alguns lapsos de concentração que às vezes mais o fazem parecer Titus Bramble do que ‘Dedéckenbauer’. Apesar de sua destreza física, Dedé, às vezes, comete erros estranhos, mas é um craque”. A contratação de Júlio Baptista e sua apresentação também são lembradas pelo jornal inglês, que destaca a boa atuação do meia na vitória contra o Botafogo, quando ele marcou dois gols.

Com tudo isso, o jornal destaca que “os times de Belo Horizonte estão mais fortes que os times de Rio e São Paulo, que caíram de rendimento neste ano e tem mais influência na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e nos meios de comunicação nacionais”.

O diário inglês ainda lembra da reinauguração do “icônico Mineirão, que é um símbolo do futebol e um dos estádios da Copa do Mundo”, em fevereiro. O ‘The Independent’ afirma que o Mineirão e o Independência também são responsáveis pela força de Atlético e Cruzeiro em 2013, já que nos últimos dois anos, jogando em Sete Lagoas, longe de casa, os dois times brigaram contra o rebaixamento.

O jornal ainda fala da importância do Mineirão durante a Copa das Confederações, remetendo ao jogo dramático entre Brasil e Uruguai nas semifinais, quando a seleção brasileira venceu por 2×1 com um gol de Paulinho nos minutos finais e com Júlio César defendendo um pênalti no começo da partida. Além disso, o ‘The Independent’ lembra que, durante o jogo, ocorriam manifestações próximas ao estádio.

* http://www.otempo.com.br/superfc/futebol/jornal-ingl%C3%AAs-exalta-belo-horizonte-a-capital-do-futebol-brasileiro-em-2013-1.716554

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E por falar em dirigentes de futebol, o ex-presidente Zezé Perrella está agora nas páginas da política nacional:

* “Estado de Minas @em_com

Justiça condena Zezé Perrella por usar imóvel da Câmara de forma irregular http://bit.ly/18KP3mv via @em_com


Não fossem as perdas em casa, resultado do América teria sido bom, ontem!

Saiu na frente logo aos dois minutos, através do Bady, e parecia que faria mais gols.

O Oeste foge do rebaixamento para a série C e reagiu, mesmo tendo um time bem fraco.

Empatou aos 12 do segundo tempo.

Com tantos pontos “bobos” perdidos em casa, este empate foi frustrante para as pretensões americanas.

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A classificação:

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 Palmeiras 52 23 16 4 3 47 19 28 75.4
2 Chapecoense 46 22 14 4 4 43 20 23 69.7
3 Paraná 42 23 12 6 5 38 18 20 60.9
4 Joinville 41 24 12 5 7 39 25 14 56.9
5 Icasa 38 24 12 2 10 38 42 -4 52.8
6 Sport 37 23 12 1 10 37 37 0 53.6
7 Avaí 37 24 10 7 7 36 32 4 51.4
8 América-MG 35 24 9 8 7 36 33 3 48.6
9 Boa Esporte 35 23 9 8 6 21 23 -2 50.7
10 Bragantino 33 24 9 6 9 23 23 0 45.8
11 Ceará 32 23 8 8 7 34 28 6 46.4
12 Oeste 30 24 8 6 10 24 35 -11 41.7
13 Figueirense 29 22 9 2 11 38 37 1 43.9
14 Guaratinguetá 27 23 8 3 12 24 33 -9 39.1
15 América-RN 26 23 6 8 9 27 34 -7 37.7
16 Atlético-GO 24 23 7 3 13 23 33 -10 34.8
17 ASA 23 24 7 2 15 26 43 -17 31.9
18 São Caetano 23 24 6 5 13 29 36 -7 31.9
19 Paysandu 23 23 6 5 12 25 36 -11 33.3
20 ABC 17 23 4 5 14 20 41 -21 24.6

http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-b/#/classificacao-e-jogos


Marketing de gado: o tratamento dado ao torcedor II

Senhoras e senhores,

ontem, na porta do Palácio das Artes, fui abordado pelo cruzeirense Marcelo (desculpem-me, mas não perguntei o sobrenome), que aguardava a esposa com a filha de colo, que saíam de um evento da Minie (do Mickey).

Ele foi ao Cruzeiro 3 x 0 Botafogo.

Vibrou com o time, mas deu bomba geral, como cidadão e torcedor, para o tratamento que ele e a maioria absoluta de quem foi receberam.

MINEIRAO

Seguiu o que a lógica recomenda para um grande jogo no Mineirão: saiu muito cedo de casa, 17h50; gastou duas horas para chegar às imediações do estádio.

Aí, bateu com a cara na fila de carros, quase parados, que esperaram o tardio estacionamento abrir.

Aberto, a fila custava a se movimentar.

Nisso, chegava a delegação do Botafogo, e sobraram para ele, também, pedras, foguetes e esbarrões no carro, dos marginais que partiram para cima do ônibus dos cariocas.

Acostumado com este tipo de situação, só lamentou que, ao voltar para casa, seria obrigado a dizer para a esposa que ela tem razão: apesar de adorar futebol e desejar muito ir ao Mineirão, com ele e com a filha, terá de continuar ausente, pois os riscos e transtornos não valem a pena.

Mas as dificuldades estavam apenas na metade: carro estacionado, ingresso na mão (é sócio-torcedor), foi para a enorme fila e enquanto aguardava a sua vez de entrar, ele e demais pessoas de bem passavam aperto com a ação de mais marginais, que chutavam portões, ameaçavam as pessoas ao mesmo tempo em que xingavam palavrões de toda ordem.

Durante o jogo, a felicidade pela exibição de gala do time o fez esquecer o tumulto vivido momentos antes.

Hora de voltar para casa, novo sufoco, com o risco pessoal aumentado pelo fato de já ser madrugada nessa Belo Horizonte, desse Brasil, cada dia mais violento.

A demora para sair do estacionamento foi inacreditável, segundo ele, que ainda teve de enfrentar um tráfego que parecia ser do horário de pico na Av. Catalão, na volta para a região central da cidade.

Chegou em casa às 2h30 da manhã.

E olhem que o Cruzeiro é um dos poucos clubes brasileiros que evoluem positivamente no relacionamento com os seus torcedores, através da diretoria de marketing, comandada pelo Marcone Barbosa.

Mas se os clubes não se unirem, todos, das séries A e B, para pressionar e negociar com federações, CBF, Rede Globo, governos municipal, estadual e federal, tudo continuará desse jeito, com tendência a piorar.


Marketing de gado: o tratamento dado ao torcedor I

No post anterior relatei a experiência de um cruzeirense em um grande jogo.

Vejam agora o que recebi do atleticano Leandro Heringer, que apresenta inclusive ideias para os clubes:

torcidaatletico-mg02_tarcisiobadaroGloboesporte.com

“Li seu texto sobre os ingressos e os depoimentos.

Chamo o tratamento dado ao torcedor de “marketing do gado”.

Tira foto do gado em fila para impressionar.

O Atlético foi campeão mineiro, da Libertadores, bateu recorde de bilheteria com 14 milhões de reais.

Fatos que mostram a força do Clube e de sua torcida.

Contudo, a alegria das conquistas não deve ofuscar a confusão e o desrespeito ao maior bem de um clube: a torcida (texto no site da Fifa sobre o Galo – Galo, grandeza que vai além dos troféus ).

Apostando no “marketing de gado” o clube não disponibiliza facilidades para aquisição de ingresso.

A imagem de atleticanos dias antes do início das vendas da final do torneio continental mostra a realidade dúbia: consciência do tratamento inadequado ao torcedor e esperteza de cambistas que se misturam aos apaixonados.

A não disponibilização de compra online através do registro de número dos programas de sócio torcedor e/ou CPF demonstra total desrespeito com o torcedor.

Outro fator preocupante, inclusive por questão de segurança, é a venda de ingresso apenas em dinheiro. Não eram permitidos cheques nem cartões de débito ou crédito. Mais uma falta de visão para potenciais parceiros.

Os programas de sócio-torcedor do Clube Atlético Mineiro não proporcionam tantas facilidades quanto de outros clubes.

Na categoria Galo na Veia Black, não se inclui estacionamento por exemplo.

Já na categoria Prata, o único benefício é uma fila exclusiva no dia anterior ao início das vendas gerais.

A título de comparação com outro mercado, percebe-se o atraso no tratamento com o torcedor.

Quando um brasileiro vai a Buenos Aires, há a possibilidade de comprar pacotes internacionais que oferecem traslado ida e volta do hotel ao estádio, tour pelo museu do Boca, ingressos e até bater pênalti no famoso estádio. Isso ao custo de 200 dólares.

Por valor similar (400 reais), ingresso no Independência não inclui nem estacionamento. Isso mostra a falta de visão de relacionamento do clube e do gestor do estádio com os torcedores/consumidores.

No próprio Mineirão, há camarotes no valor de 120 mil reais anuais e, embora haja conforto no estádio, não há nenhum tratamento diferenciado. Por exemplo, um ônibus leito que busque os torcedores e ofereça “comes e bebes”, publicações dos patrocinadores, eventos vips, entre outras estratégias de marketing de relacionamento.

Em tempos de lei seca, seria interessante este “mimo”. Uma empresa, por exemplo Volkswagen, poderia oferecer o transporte personalizado e convites para eventos que tivesse interesse em atrair o público específico.

Infelizmente, o marketing de relacionamento com o torcedor é praticamente inexistente, principalmente em se tratando de Minas Arena e Clube Atlético Mineiro. A própria diversidade de produtos licenciados é muito baixa considerando-se os diversos públicos (bebês, infantil, masculino, feminino e em suas divisões de renda).

Sem querer esgotar o tema, mas pretendendo abrir uma discussão, ficam as críticas à falta de visão e ação na relação clube x torcida. Já a relação torcida x clube, essa dispensa comentários.