No Brasil é sempre recomendável um pé atrás quando políticos ou o judiciário adotam alguma medida simpática. Sempre há algum angu debaixo da carne!
O STJD eliminou a Aparecidense da Série D, anteontem, mas ontem mesmo o procurador do mesmo tribunal, Paulo Schmitt, já anunciou que a decisão foi “ilegal” e que vai recorrer.
A tendência é que o jogo seja anulado, beneficiando o patrão do massagista irresponsável.
Ontem, comemorava-se o fato de o Senado ter limitado em apenas uma reeleição o mandato de presidentes de entidades esportivas que recebem benefícios do governo.
Porém, mês passado, o mesmo Senado aprontou mais uma contra o interesse popular e quase ninguém ficou sabendo.
Obrigado ao Aldair Miranda, comentarista do blog, que enviou estas informações e comentários.
* Chico Maia,
Sou leitor assíduo deste blog, embora não tenha o costume de comentar,
e gostaria que você comentasse sobre este tema:
A CPI da Copa foi abortada por conta da desistência de quatro senadores (Entre eles Zezé Perrela e Clésio Andrade). Essa notícia tem quase um mês, e não vi a imprensa mineira se manifestar.
* “Sem assinaturas suficientes, Senado aborta CPI da Copa do Mundo”
Requerimento acabou não atingindo o mínimo de 27 apoios necessários no Senado
20 de agosto de 2013 | 22h 37
BRASÍLIA – A retirada de assinaturas por quatro senadores enterrou a proposta de uma CPI mista sobre a Copa do Mundo. O requerimento acabou não atingindo o mínimo de 27 apoios necessários no Senado e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), aproveitou a sessão do Congresso Nacional de votação de vetos presidenciais para fazer o comunicado oficial de que a investigação não será realizada.
Autor do pedido, o deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) afirma que tinha coletado 28 assinaturas no Senado e que Zezé Perrela (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro, João Durval (PDT-BA), Jayme Campos (DEM-MT) e Clésio Andrade (PMDB-MG) foram os parlamentares que retiraram o apoio e contribuíram para a impossibilidade da investigação. Na Câmara, o requerimento teve apoio de 178 deputados, sete a mais que o necessário.
“O jogo é muito pesado, o governo atuou, os presidentes de partido e as pessoas ligadas ao evento. É desanimador ver que não há preocupação do Congresso com a fiscalização destes gastos”, lamentou Izalci.
O objetivo da investigação era de averiguar possíveis irregularidades no uso de recursos públicos federais nas obras para a Copa do Mundo de 2014. O requerimento falava em “superfaturamento de estádios” e de suspeitas em obras de infraestrutura.