Sobre a invasão do gramado pelo funcionário da Aparecidense, em Juiz de Fora, tenho a mesma opinião do Frederico Dantas, que escreveu ao blog:

“Isso é muito fácil de resolver, mesmo que o resultado de campo não possa ser alterado (e não pode mesmo, senão vira bagunça ainda maior).

É só o STJD, que faz e acontece quando lhe é conveniente, banir o clube desta e de futuras competições por um período qualquer. Fica tudo como deveria ser e o clube que arque com a inconsequência de seus funcionários.”

Os nossos maiores problemas são a memória curta nacional, e a impunidade.

Mesmo com tanta tecnologia à disposição, fatos históricos não são lembrados em momentos como este.

O “Fantástico” de ontem deu grande destaque ao assunto, levou quase que na base da brincadeira, entrevistou o marginal invasor, mas não mostrou imagens de lances semelhantes no futebol brasileiro.

Não foi a primeira vez que isso ocorreu e as conseqüências foram mínimas para os transgressores. Lembro-me de uma decisão no Paraná, onde o preparador físico foi o vilão.

Caso o clube patrão do sujeito tivesse tomado a punição sugerida pelo Fred Dantas, isso dificilmente se repetiria.

Hoje tem rodada da Série B, com o Boa recebendo o Bragatino, 21h50, e o América buscando a segunda vitória sob comando do técnico Silas, em Florianópolis, contra o Figueirense, que por ironia do destino é comandado hoje pelo Vinícius Eutrópio, a contratação equivocada do Coelho para montar o time para a temporada deste ano.

Foto: www.americamineiro.com.br

Com a saída do Rodriguinho as esperanças americanas se voltam novamente para Alessandro e os seus gols.

A ficha do jogo, do Superesportes:

* “FIGUEIRENSE X AMÉRICA”

FIGUEIRENSE
Tiago Volpi; André Rocha, Douglas Marques, Bruno Pires e Wellington Saci; Nem, Tinga, Maylson e Tchô; Ricardinho e Rafael Costa
Técnico: Vinícius Eutrópio

AMÉRICA
Matheus; Leandro Silva, Jaílton, Vitor Hugo e Danilo; Claudinei, Andrei Girotto, Willians (Kaio) e Bady; Alessandro e Fábio Júnior
Técnico: Silas

Motivo: 21ª rodada da Série B
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)
Data: segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Árbitro: Antônio Denival de Morais (PR)
Assistentes: Carlos Henrique Selbach (RS) e Daniel Luiz Marques (SP)

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A classificação do Globoesporte.com:

Quem age à margem da lei é marginal.

Concordo totalmente com o Luciano Marinho Silveira, que reclama do tratamento nada sério que grande parte da imprensa nacional está dando à invasão do gramado pelo funcionário moleque da Aparecidense, que impediu a vitória do Tupi.

Confira:

* “Lamentável a conotação cômica dado pelos apresentadores ao lance da série D do futebol brasileiro onde o massagista do time da aparecidense tira um gol que daria a classificação ao TUPI de Juiz de Fora.
Num país onde se sai às ruas pedindo moralidade e contra a corrupção, uma emissora de ambito nacional deveria no minimo tratar com seriedade este mal exemplo.
Perderam uma oportunidade de começar a mudar o país.

OLHEM A DECLARAÇÃO DO MASSAGISTA:

Essa era nossa única chance. Se eu não fizesse isso, a Aparecidense seria eliminada. Eu estava atrás do gol e, quando vi que a bola iria entrar, tirei em cima da linha, de chapa. Não me arrependo porque peguei amor pelo clube. A gente se apega, nosso grupo é muito unido. Não queria que a Aparecidense fosse eliminada – disse Esquerdinha à Rádio 730.
O massagista do time goiano ainda descreveu os momentos de apuro que passou para não ser agredido.
saiba mais
Massagista tira gol, Aparecidense
segura empate e elimina Tupi-MG
– Graças ao motorista do nosso ônibus eu não apanhei, porque ele trancou o vestiário quando eu entrei. Me escondi dentro de um baú. Todo mundo queria me bater, inclusive o maqueiro.
Este time da aparecidense deveria ser no minimo desclassificado do campeonato, este pseudomassagista ser banido do futebol e a vaga continuar com o TUPI que tem a melhor campanha da serie D e o melhor aproveitamento entre todas as divisões do brasileirão 2013.

Por favor nos ajude! Isso não pode ficar assim!!!

Atenciosamente,

Luciano Marinho Silveira

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E o juizforano Vitor Lima Gualberto, deu mais detalhes da palhaçada:

“7 de setembro de 2013, um dia que entrou para a história do futebol brasileiro”

Estava 2 a 2, o Tupi Futebol Clube precisava de apenas um gol para se classificar às quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série D, quando Ademilson chutou, a bola passou pelo goleiro e o massagista (isso mesmo, o MASSAGISTA!!) Romildo Fonseca da Silva, do Aparecidense, tirou a bola que estava passando sobre a linha do gol de sua equipe.

A diretoria do Tupi já se pronunciou e o advogado Lucas Ottoni, especialista em direito esportivo, que também defende o Clube Atlético Mineiro, foi acionado e deverá cuidar do caso.

Esperamos que a justiça seja feita e, na pior das hipóteses, tenhamos um novo jogo.

Vídeo: www.youtube.com/watch?v=IALfK4_vQQA&feature=youtu.be

FOTO: Leonardo Costa – Tribuna de Minas

Terminado o primeiro turno o Cruzeiro se consolida como principal candidato ao título. Não só pela qualidade do elenco, mas também pela irregularidade dos principais concorrentes. O Botafogo que liderou durante várias rodadas, sem peças de reposição para as vagas dos que foram vendidos e dos que se machucam ou são suspensos, luta agora para manter-se entre os quatro primeiros.

O Grêmio embalou, perdeu fôlego e suou muito para vencer a Portuguesa, sábado, com gol de pênalti muito contestado. Está há seis pontos do Cruzeiro. Não acredito que o Atlético-PR se sustente durante muito tempo entre os quatro primeiros. O Corinthians, que muitos chegaram a dizer que finalmente tinha engrenado, empacou em casa ao empatar com o Náutico, hoje.

Dentre os maiores do país, vejo o Internacional com maior potencial de crescer no returno, em função do forte plantel e a tradição gaúcha de chegar entre os primeiros.

Os demais, da prateleira de cima, estão muito distantes e não têm times para iniciar uma reação que incomode aos comandados do Marcelo Oliveira.

O Atlético está sendo remontado e com o pensamento no Marrocos, em dezembro.

O Cruzeiro fez um turno sem altos e baixos e mesmo quando perdeu algum titular considerado “intocável”, o reserva entrou, manteve o ritmo e em alguns casos até superou ao até então dono da posição. Caso do Lucas Silva, que virou titular por seus próprios méritos e visão do treinador.

O meio e o ataque estão funcionando bem demais; a defesa é que ainda não chegou ao mesmo nível, mas ainda assim é uma das menos vazadas.

Além do belo futebol, de opção pelo ataque, os números atestam a superioridade cruzeirense: 70,2% de aproveitamento, contra 59,6% do Grêmio, segundo colocado. Melhor ataque, disparado, 42 gols, contra 34 do Atlético-PR.

Saldo de 24 gols; 14 a mais que o segundo neste item, o Atlético-PR.

Apesar da dificuldade que é o Brasileiro, são números para deixar qualquer celeste otimista.

Centenas de leitores escreveram pedindo medidas enérgicas contra o absurdo do qual o Tupi foi vítima, na disputa de vaga contra a Aparecidense pela Série D. Edvaldo Ramos Teixeira disse: “Vocês tem que ajudar a divulgar essa barbaridade que o massagista do aparecidense fez com o Tupi. Se o tupi for eliminado é o fim do futebol brasileiro.

Um país que vai sediar copa do mundo tem que banir do futebol pessoas de má índole como esse senhor que ultrapassou a barreira canalhice!!”

Atlético e Vitória não tiveram condição de jogar o primeiro tempo, com o gramado do Barradão completamente encharcado. No segundo a água baixou, o Galo dominou e conseguiu o empate no fim, com o Berola.

Cruzeiro e Flamengo não fizeram o grande jogo que se esperava. O sistema defensivo armado por Mano Menezes quase atingiu de o objetivo de beliscar um ponto, mas o oportunismo do Ricardo Goulart falou mais alto.

Silas estreiou bem como técnico do América, no 1 a 0 sobre o Guaratinguetá! Sucesso ao Coelhão daqui pra frente.

O Cruzeiro está igual a um jacaré, de boca aberta para comer o urubu neste domingo.

O jogo do Galo rola no mesmo horário que começam os shows dessa noite do Projeto Matriz, aqui em Conceição do Mato Dentro.

Não sei se volto neste espaço daqui a pouco pra falar sobre a partida, mas certamente, amanhã falarei.

Ontem o show do Luiz Melodia foi espetacular. Ele e o público gostamos tanto que o “bis” dele durou “só” 50 minutos. Ou seja: outro show!

Nesta foto, ele na Pousada Alto do Baú, com a dona e patroa do Geraldo Afonso Costa Lima, no melhor humor do mundo. Figura humana fantástica!

O ambiente na pousada é este . . .

. . . Galo . . .

. . .  visual da sacada da suíte aonde estou . . .

. . . sentado no trono da suíte, a vista é esta . . .

. . . é um quadro? Uma pintura na parede?  Ou o visual de quem está deitado na cama da suíte?

. . . e o ambiente continua desse jeito!

Vida de jornalista é isso: ganha-se pouco, mas diverte-se!

Sobre os 6 a 0 da seleção brasileira sobre a Austrália, li o comentário do Globoesporte.com. . .

“Bernard e Jô revivem tempos de Galo”

Em outra coincidência com a Copa das Confederações, a Seleção não perdeu tempo e abriu o placar logo aos sete minutos. Antes disso, a Austrália sequer havia passado da defesa. A pressão brasileira era sufocante e, diante da passividade rival, até os zagueiros se aventuravam no ataque. Foi de um passe de David Luiz para Neymar que saiu o gol. O camisa 10 recebeu na esquerda, gingou para cima de Neill e cruzou para Bernard, que se esticou e chutou na trave. No rebote, Jô, oportunista, mandou para o fundo das redes: 1 a 0.

Fortes e disciplinados taticamente, os australianos tinham apenas um recurso para ameaçar o Brasil: os cruzamentos para a área, que foram facilmente anulados pela defesa. Não satisfeitos, os visitantes resolveram sair das características e começaram a sair para o ataque. Era tudo o que o Brasil queria.

Sem fazer força, a Seleção passou a encaixar diversos contragolpes. Primeiro, aos 22 minutos, Neymar recebeu passe de Bernard, passou por quatro marcadores dentro da área, mas chutou por cima.

Aos 33, não teve jeito, e entrosamento de Bernard e Jô voltou a aparecer. O agora meia do Shakhtar foi lançado pela direita por Maicon e cruzou rasteiro, na medida, para o centroavante completar para as redes. No minuto seguinte, novo contra-ataque: Ramires lançou Neymar, que invadiu a área e, de frente para o goleiro Schwarzer, tocou de bico no canto esquerdo para fazer 3 a 0.

Dois comentários dos amigos do blog:

Paulo Henrique fala do abuso nos preços dos ingressos do futebol em Belo Horizonte, com razão!

Alan Veloso, exalta o Cruzeiro na história do Mineirão e fala da beleza das redes do novo Maracanã:

* Paulo Henrique

“Ao invés de brigarmos para ver quem está levando ao torcida ao estádio, as torcidas deveriam enxergar em consenso o alto custo de se ver um jogo hoje.

Elitizaram o futebol e estamos aqui perdendo tempo com debates miúdos.

Moro no interior e tive a oportunidade de ir ao Horto ver Galo 2×2 Botafogo pela Copa BR.

Só fui porque a oportunidade era rara.

Um absurdo!!! Ingressos caríssimos, alimentos com preços extorsivos. Um saco de pipoca pequeno custa 10,00, o médio custa 15,00.

Ingresso mais barato 60,00. Só consegui comprar no setor de 120,00

Pensem quem tem família para levar ao estádio!

Obras com indícios de superfaturamento e com erros absurdos.

No Mineirão não é diferente.

Todas as torcidas mineiras fazendo papel de palhaço!!!

Fui ao Palácio das Artes ver o musical sobre a vida de Tim Maia. Ingresso a 150,00. Em outubro teremos Djavan a 140,00.

Paguei 100,00 para ver a final do Mineiro, no Mineirão, e 120,00 para ver um jogo da Copa BR no Horto.

Isso sem falar no ingresso de 400,00 para a final da Libertadores (para ver Paul Mc Cartney, paguei 180,00)

Isso é Minas Gerais!!!

Paulo Henrique

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* Alan Veloso

“Como falar de Mineirão e não referenciar o Cruzeiro??”
O time de Minas que mais ganhou competições importantes neste estádio e recordista de público em uma única partida.
Parabéns pela Toca 3 pelos seus 48 anos.

Chico, viu ontem no jogo do Botafogo no Maracanã as redes em formato “véu de noiva”??

Me lembrou muito o velho Mineirão…e como o campo fica mais bonito sem aquelas redes quadradonas, com cara de campo europeu sem alma!

Alan Veloso

Obrigado ao Breno Xavier que enviou e-mail com questões interessantes, que repasso às senhoras e senhores do blog, inclusive com a minha resposta:

* “Caro Chico Maia bom dia…….

Sabe, sou Galo na Veia, acompanho o futebol há muito tempo e não paro de pensar que o Cuca está inventando mal !!!!!!!!!!!!!!!

Se é pra ele inventar, não está pensando direito. O que vc me diz se o Galo tivesse esse time: Victor, M.Rocha, Leo Silva e Emerson, Jr Cesar. REVER com a 5 ( Pois Pierre está mal ) e um parceiro que pra mim poderia ser o Lucas Candido ou o Donizete se ele voltar este ano , Tardelli, R100, Fernandinho e Jô !!!!!!!!!!!!!!!

Além de buscarmos outra opção teríamos um esquema tático diferente pois o Rever é Clássico e pode ajudar a defesa e o ataque. O Jean do Fluminense joga na lateral e no meio muito bem………

Um abraço,

Breno”

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Caro Breno,

o momento é delicado para testes deste porte. Não acho que o Pierre esteja mal.

Nos anos 1980 vários treinadores tentaram o Luizinho, um dos melhores zagueiros do mundo na época, como volante. Muitos achavam que ele seria um novo Beckembauer nessa função. Não deu certo, mas até todos se conscientizarem disso o Atlético perdeu e empatou jogos por causa de falhas de marcação provocadas por estes testes. Menos mal, que foram em amistosos e jogos do Campeonato Mineiro, mas mesmo assim causaram arranhões na imagem do Luizinho que voltou para a quarta zaga.

Eu confio na competência do Cuca e acredito que ele vai conseguir remontar o time, enfrentando  as turbulências naturais que o momento impõe.

Você poderia dizer que se ele está testando o Luan em outras posições, porque não fazer o mesmo com o Réver. Eu te responderia que cada caso é um caso e que são jogadores de pesos e funções diferentes, onde estragos em casos de insucessos são menores.

Abraço,

obrigado e escreva sempre.

Chico Maia

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Luizinho, entre Falcão e Júnior (direita) na seleção brasileira na Copa da Espanha em 1982

Luizinho em um dos maiores times da história do Galo e do Brasil, em 1980

Pedaço importante da minha vida, pessoal e profissional.

Todo mundo que já entrou lá tem uma história pra contar.

Minha primeira vez foi com 10  anos de idade; levado pelo meu irmão Gilmar, em dia de visitação, sem jogo.

Lá estava a placa “Gramado em tratamento – Não pise”.

Cabeça cozida como toda criança, fiz questão dar uma pisadinha pra contar depois que pisei onde pisaram alguns dos maiores craques do mundo.

Quase um ano depois voltei para ver um Atlético x Ceará. Consegui chegar ao vestiário e peguei o único autógrafo que pedi a alguém na vida: Ladislao Mazurkiewicz Iglesias, o melhor goleiro do mundo na época, que infelizmente morreu dia primeiro de janeiro deste 2013, aos 67 anos.

Pouco tempo depois me tornei repórter e o Mineirão virou uma segunda casa.

Histórias demais e emoção sempre.

Por incrível que pareça, toda vez que passo em frente ou o vejo de longe, me emocio, e faço reverência!

Quando entro lá, sempre parece que é a primeira vez que estou entrando.

É como chegar perto do Vaticano, da Torre Eiffel, do Portão de Brandemburgo ou da Cachoeira do Tabuleiro em Conceição do Mato Dentro!

Ave Mineirão!

Conte a sua história também.

Mande pra cá, inclusive com foto, pra gente destacar aqui no blog.

Minha homenagem ao nosso maior estádio.

A Minas Arena enviou estas informações e a foto:

* “Mineirão 48 anos”

“Desde as primeiras horas da manhã uma enorme camisa laranja de 35m², com os dizeres “Mineirão 48” ficou estendida no centro do gramado do Gigante da Pampulha para comemorar o 48º aniversário do estádio. Crianças da Casa de Apoio às Crianças e Adolescentes com Câncer, Casa Aura, também estiveram no local para homenagear o Mineirão e cantaram um alegre “Parabéns a você” ao Gigante da Pampulha.

Com a lona utilizada para confeccionar a “Camisa do Gigante” serão feitas bolsas comemorativas, desenhadas pelo estilista e alfaiate mineiro Marcelo Blade. As sacolas serão doadas à Casa Aura e os interessados em ajudar a entidade podem  adquiri-las na instituição pelo valor de R$ 20 ou no Mineirão, em dias de jogos.”

Foto: Sylvio Coutinho/Divulgação Minas Arena

Redes Sociais :

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Twitter: @minasarena

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Minha homenagem também ao Mazurkiewicz, que através dessas fotos, dos tempos dele quando era o melhor do mundo . . .

. . . e de meses antes da morte. . .

Confirmam a verdade da frase do filósofo popular diamantinense Waldívio Marcos de Almeida (o Dico da D. Ordália): “O tempo é praga e arregaça com o sujeito!”.

O Cruzeiro se deu ao luxo de ter Ricardo Goulart no banco e ver Borges brilhar novamente, Julio Baptista começar jogando e marcar mais um gol e Everton Ribeiro sobrando em campo, além de outro belíssimo gol.

Com os 3 a 1 no Bahia, na Fonte Nova, distanciou-se em quatro pontos do segundo colocado, Atlético-PR, e independentemente do resultado contra o Flamengo, domingo, no Mineirão, vai terminar com a melhor campanha do turno do Brasileiro.

Atlético e Fluminense fizeram um jogo feio, truncado, cheio de passes errados, principalmente por parte do Galo, e alguns jogadores “talhando o sangue” da torcida.

Parecia que o time do Cuca jogava com dois a menos, já que Guilherme não suava a camisa e Richarlyson desconhecia a sua função em campo; até trombar com Pierre no segundo gol do Fluminense, que esteve duas vezes à frente no placar.

Cuca tenta descobrir em Luan um volante moderno, mas até um atacante como ele aprender a marcar não é fácil, principalmente quando o aprendizado tem que ser à força, em um Campeonato Brasileiro.

Pelo menos saíram quatro gols e qualquer jogo com essa quantidade segurança a atenção de quem está assistindo.

Ronaldinho Gaúcho marcou dois belos gols de falta, muito parecidos, e disse que foram resultados de muito treino nestes dias de folga de jogos que andou ganhando.

Menos mal que a opção para substituir o Paulo Comelli foi pelo ex-meia Silas que teve boas passagens por clubes como o Avaí e Grêmio.

Não foi bem no Flamengo, nem no Náutico, e está na hora de reaparecer com sucesso no cenário nacional.

Vai estreiar contra o Guaratinguetá no Independência, sexta-feira.

Comentários e informações que recebi através de e-mail, que valem a pena ser espalhados.

O cruzeirense Ronaldo Vicente Toffolo escreveu:

“Chico,

assisti a estréia em casa da Velha Senhora Juve, no campeonato Italiano, jogo valido pela 2ª rodada….  Eita inveja boa… Estádio lotado, festa para os torcedores antes do jogo, ou seja espetáculo e entretenimento.

Mas escrevo por outro motivo, fico triste ao ver os jogos do Cruzeiro no Mineirão onde se vê um monte de torcedores do lado direito (gol da cidade) e o centro abandonado, às moscas! Porque a Minas Arena e o Cruzeiro não entram em um acordo para jogos desse Brasileiro e liberam o “centro” para sócios torcedores, é feio ver aquele grande vazio! Em alguns jogos que fui ao campo (como sócio torcedor) falava com meus amigos “o campo esta cheio” e recebia em troca “mas pela TV esta vazio” De fato, pelas posições das câmeras, esta vazio!!!!  Ajude a gente Chico, fale por nós!!  E outra…. Estamos no Brasil… Onde o salário é mínimo!!!! Ingressos a preços populares já!

Abraços,

Ronaldo Vicente Toffolo”

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O atleticano Anderson Muniz protesta e radicaliza. Só discordo dele quando pede a cabeça do Cuca:

“Boa noite Chico,

Mais uma vez o Cuca coloca esse lateral que não vou nem citar o nome, não marca, não apoia, não sabe cruzar, só passes errados.

Alguma coisa está errada, não seria hora de trocar de técnico?

Ao meu modo de ver o tempo do CUCA já passou.

Técnico novo viria em boa hora.

grande abraço,

Anderson Muniz

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Outra cobrança ao Cuca; está mais amena, do Daniel Andrade:

“Chico gostaria de merecer uma gentileza sua: sugerir ao Cuca que indicasse aos jogadores do Galo, como parte da preleção e estudo, que assistissem aos jogos do BOA ESPORTE,  para aprender como se joga simples, objetivo, prá frente com grande poder de marcação e sem

fazer o que mais irrita o torcedor: voltar bola para o goleiro! o Galo é o campeão e o Richarlyson, o mestre!.   e viva o Boa Esporte.

Grande abraço.

Daniel Andrade.

Ps. Os jogos contra Palmeiras e Sport foram dignos de louvor, para um time pequeno e sem recursos.”

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O Leonardo Braz denuncia mais um absurdo contra o cidadão belorizontino.

Vergonha!

O que eles chamam de “Metrô” em Belo Horizonte! Se for, trata-se do mais ridículo do mundo!

“Chico,
ontem ouvindo o programa do João Victor Xavier fiquei impressionado com a notícia que nos dias de jogos no Independência o metrô não mais irá estender o horário de parada dos trens.
É por isto e por outras que EU dificilmente volto aos estádios: só querem prejudicar e tirar o conforto dos torcedores!!!!
O motivo alegado pela CBTU é que está havendo um prejuízo financeiro.
O que mais me deixa impressionado é que a CBTU é um órgão federal, portanto a sua sede deveria ser em Brasília. Mas não! A sede da CBTU é no Rio de Janeiro! E com mais um detalhe: o metrô do Rio NÃO é gerenciado pela CBTU!
Então vem um sujeito e simplesmente impõe que os trens do metrô de BH irão funcionar em horário normal mesmo em dia de jogos do Independência valendo para quaisquer jogos ou eventos!!!
Acho isto um absurdo! Deveríamos cobrar de nossos deputados uma solução urgente para este assunto. Já não temos metrô, imagina limitar o horário do pouco que nos sobra!!!
Abraços,
Léo

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E vejam trecho da ótima coluna do Fernando Rocha no Diário do Aço, de Ipatinga:

“O Vasco acaba de ganhar a Taça BH, uma das principais competições nas categorias de base do futebol brasileiro, derrotando na final o Vitória da Bahia.

São equipes tradicionais, que realizam há anos boas colheitas nas divisões inferiores, duas exceções neste deserto que já não produz mais craques com qualidade e quantidade como antigamente.

Um dos motivos para esse queda na produção de jovens valores, se deve principalmente à política mercantilista implantada na maioria dos grandes  clubes, que avaliam o trabalho nas suas  divisões de base não apenas pelo número de jogadores revelados, mas sim pelos títulos sem importância conquistados, como é o caso desta Taça BH.

Os jovens que conseguem se sobressair são precocemente lançados nas equipes principais e logo vendidos ao exterior, (Bernard pelo Galo e Vitinho no Botafogo, são dois exemplos recentes), abrindo espaço aos veteranos repatriados ou “hermanos” importados, o que no final das contas nivela por baixo a principal competição nacional.

·        De fato a bola multicolorida da Nike, utilizada neste Brasileirão, é pra lá de  muito feia e dificulta a visão de todo mundo. Pior, ainda, quando o jogo é ruim e quem assiste pela TV fica com dificuldade de se concentrar, preferindo mudar de canal ou sair da sala.

·        A direção da Globo já reclamou formalmente junto à CBF e ao fabricante, que talvez agora resolva retornar com a bola branca tradicional neste segundo turno. Na Liga Espanhola, por exemplo,  também patrocinada pela Nike, a bola é branca.

·        Incrível a notícia que li no jornalão carioca “o Globo” esta semana, sobre o novíssimo Estádio Mané Garrincha em Brasília, que consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos: “Faltou pouco para o amistoso Brasil x Austrália, marcado para o próximo sábado, em Brasília, mudar de cidade. O mau estado de conservação do gramado do Estádio Mane Garrincha gerou reclamações da comissão técnica. Felipão e Parreira temiam a possibilidade de lesões e consultaram o presidente da CBF, José Maria Marin. O dirigente acertou com a administração do estádio um reparo de emergência. Para a Copa do Mundo do ano que vem, não haverá jeitinho. O gramado terá de ser trocado”.

·        Hummmm! Trocar o gramado. Já?”