“Parabéns para um dos clubes mais tradicionais de MG!”
Faço minhas as palavras dele!
Parabéns Fabril; parabéns Lavras!
Saudade de tantos jogos que já transmiti de lá!
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* Programação Projeto Matriz 2013
Largo do Rosário
Conceição do Mato Dentro – MG
06/09/2013
19 hs- Intervenções Leo Ladeira
20 hs- Armatrux- A Banda- Teatro de Bonecos
21:30 hs- Angu Stereo Clube
23:00 hs- Luis Melodia e Trio
07/09/2013
18 hs- Lançamento do Livro“Dorival Caymmi na era do Rádio”- Stela Caymmi
Fundação Casa de Cultura
19 hs- Pó da Terra- Procissão Mascarada- Cia Tal de Teatro
Desfile carnavalesco saindo do Bairro Cruzeiro para o espetáculo no Largo do Rosário
21 hs- Hamilton de Holanda
23 hs- Roberta Sá e Banda
08/09/2013
11:00 hs- Fino choro apresenta“Choro em fino trato erudito”
12:30 hs – Oficina de brincadeiras com recicláveis- Leo Ladeira
16:00 Hs- Gabriel Rocha
18:00 hs- Beto Guedes
Conceição do Mato Dentro fica a 160 km de BH, passando pela Serra do Cipó.
A cidade dispõe de boas pousadas, veja por exemplo a Alto do Baú: http://www.pousadaaltodobau.com.br
Restaurantes, opções de turismo cultura, ecológico, religioso e histórico.
Informações do Projeto Matriz:
M.Lima Produções
João Bosco Costa Lima
(31) 8867 8991 / 3484-5177
E-mail: mlproducoes@terra.com.br
Outras informações sobre a cidade:
Recebi release da Minas Arena dizendo que os torcedores que se utilizaram do serviço especial de ônibus para ir ao Mineirão gostaram da experiência.
A idéia é realmente boa e caso algum leitor do blog tenha experimentado ou conhece alguém que experimentou, que nos informe, por favor.
O release:
* “Torcedores aprovam ida ao Mineirão em ônibus executivo”
O serviço especial de ônibus com Linha executiva para o Mineirão agradou os torcedores que experimentaram a opção pelo conforto, comodidade e segurança. Ontem foi o primeiro dia que a BHTrans passou a oferecer a solução de transporte de maneira regular. Com o pagamento de R$ 15, o torcedor pode ir e voltar do estádio em veículos com ar condicionado, internet sem fio e televisão.
Os ônibus partem da Savassi e seguem pela Avenida Antônio Carlos, sem fazer paradas pelo caminho para garantir agilidade nas viagens. Neste jogo, a BHTrans disponibilizou 11 veículos para oferecer o serviço especial. Como o início da partida estava marcada para as 18h30, as três saídas dos coletivos foram agendadas para 16h30, 17h00 e 17h30.
De acordo com o gerente de Operações da Minas Arena, Severiano Braga, o serviço chega como mais uma opção de conforto e segurança para os frequentadores do Mineirão. “É uma solução muito benéfica para quem vem assistir às partidas de futebol e prova que a BHTrans também está interessada em prestar um bom serviço aos torcedores. Agora quem vem ao estádio conta com boas condições dentro e fora do estádio”.
O casal Gustavo e Rose Cotta aprovou o ônibus executivo no primeiro dia de funcionamento para partidas regulares no Mineirão. “É uma facilidade poder utilizar estes ônibus. A viagem foi bem tranquila, sem confusão nenhuma e com toda a comodidade. Voltarei e recomendarei para os amigos”, destaca Gustavo. Já Rose ressalta a limpeza e a organização dentro do coletivo.
Desde terça-feira, 27/08, os cartões de acesso aos ônibus da linha executiva estavam sendo comercializados e, o torcedor que desejar, pode recarregá-lo para as próximas partidas. Os mesmos veículos que transportaram os torcedores hoje circulam regularmente pela cidade em dias de semana e durante a Copa das Confederações também fez o transporte de pessoas até o estádio.
Para os que optarem em ir ao estádio com os amigos de carro, o estacionamento do Mineirão continua em funcionamento pelo valor de R$ 30. O horário de funcionamento é definido a cada jogo, mas está sendo aberto, normalmente, três horas antes do inicio das partidas de futebol.
Serviço linha executiva
Venda – Posto Transfácil (Rua Professor Morais, 216 – Savassi)
Redes Sociais :
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Twitter: @minasarena
Fonte: Camila Coutinho – atendimento – FSB COMUNICAÇÕES
Cruzeiro e Vasco fizeram um jogo memorável.
A vocação para o gol celeste contra a determinação de um time ainda em montagem carioca.
O primeiro tempo foi especial com seis gols seguidos que deixaram a partida com resultado imprevisível e expectativa de mais emoções e nervos à flor da pele na segunda etapa.
E assim foi. Porém, o Cruzeiro está com o time entrosado e com o apoio da torcida pressionou o Vasco desde o primeiro minuto do recomeço do jogo e conseguiu mais dois gols de bela feitura.
Destaque para Lucas Silva, pelos chutaços de longa distância, coisa rara no futebol brasileiro e pelo grande futebol que mostrou.
Foto: Superesportes
Julio Baptista começou jogando, marcou gol e foi substituído na hora certa, quando o gás tinha acabado. Boa presença e expectativa positiva para quando estiver 100% fisicamente.
Dagoberto entrou e fez besteira ao chutar por trás o Abuda e tomar o cartão vermelho.
Difícil entender a reclamação do Vasco pelo quarto gol do Cruzeiro. Juninho Pernambucano criticou William por devolver uma bola de “fair play” na podre; porém o jogo seguiu e depois de quase um minuto é que a bola caiu nos pés do Lucas SiIva, que teve tempo para dominar, pensar, ajeitar e chutar sem marcação o chute do quarto gol.
Reclamação injustificável.
Minha coluna do jornal O Tempo, desta segunda-feira:
Durante minhas caminhadas e corridas ouço rádio. Todo domingo, o ótimo programa do Carlos Eduardo Éboli, na CBN, de 9 às 12 horas, ou o Acyr Antão, na Itatiaia. Ontem não deu pra ficar no Acyr, já que os assuntos tratados pelo Éboli impossibilitaram qualquer mexida no dial.
Um deles, a praga da violência das torcidas organizadas que continua afastando famílias dos estádios, mesmo nas milionárias arenas construídas para a Copa, onde só não há câmeras de segurança dentro dos banheiros. A cada debate que ouço sobre o tema reforço a minha convicção: a impunidade, movida por interesses políticos e comerciais perpetua o problema. Dirigentes de clubes dão privilégios a dirigentes dessas organizações em troca de apoio político. É um absurdo uma “organizada” faturar fortunas usando a marca do clube sem pagar nada pelo direito de imagem. Chega um jogador contratado, famoso, e ao invés de usar a camisa ou boné do clube, razão de ser de todo o circo, usa da “organizada”. Em troca o dirigente garante que a “organizada” não o xingará quando o time estiver mal, e caso ele seja candidato a deputado, senador ou coisa assim, essa “organizada” será um dos seus maiores cabos eleitorais.
Coppola
Funciona como “taxa de proteção” celebrizada pelos filmes “O Poderoso Chefão”, I, II e III. E uns usam aos outros.
Em São Paulo um promotor resolveu acabar com uma “organizada” e conseguiu, temporariamente. Ganhou fama nacional e a simpatia dos paulistas. Virou deputado e esqueceu do futebol. A tal torcida voltou com a mesma violência, mas o ex-promotor continua deputado.
É geral
Para não ser acusado de fingir que não sei que isso envolve toda a sociedade brasileira, lembro que na imprensa também há colegas que fazem acordos tácitos ou formais com essas “organizadas” por interesses políticos/partidários ou comerciais.
A solução? Punir os clubes dessas “organizadas”, tirando-lhe pontos ou rebaixando-os.
Só assim os dirigentes se preocupariam em agir de verdade. Mexer no bolso ou inverter mando de campo não faz nem cócegas em um cartola desse naipe.
Jogo fraco
O horário impede que se fale sobre os jogos que começam às 18h30, caso de Cruzeiro x Vasco, ontem.
Sábado, o Atlético mandou na partida no primeiro tempo, mas na segunda etapa não forçou a barra o suficiente para sair do zero com o Goiás.
Valeu a excelente estréia do zagueiro Emerson e outra grande atuação do Fernandinho, que sobe de produção a cada jogo.
Muricy
Também na CBN o Éboli entrevistou o técnico Muricy Ramalho, que aguarda o momento de voltar. Lembrou dos ensinamentos do Telê Santana, em quem se inspirou até para cuidar melhor da saúde e reconhecer os próprios erros. Não vê ninguém se despontando para conquistar o Brasileiro, mas lembrou que a receita é infalível: campeão é quem tem o maior elenco com qualidade. Citou o Cruzeiro, Corinthians, Inter e Grêmio. Para ele o Botafogo está perdendo fôlego com a liberação de bons jogadores.
O Atlético mandou na partida no primeiro tempo e quase abriu o placar em chutes perigosos do Fernandinho, Guilherme e Tardelli.
O time começou com Jô no banco; Tardelli no comando do ataque e Guilherme na armação. O zagueiro Emerson estreou mostrando muita firmeza.
Fernandinho foi o destaque, correndo e deslocando o tempo todo pelas pontas.
Foto: Superesportes
No segundo tempo o Goiás voltou tentando fazer um gol logo de cara e quase conseguiu, em dois lances de muito perigo até os cinco minutios, com bola trave e uma defesa espetacular do Victor.
Esse ímpeto durou até os 12 quando diminuiu o ritmo e voltou a jogar o normal. Aos 16 Cuca tirou Guilherme, pôs Jô e Tardelli voltou à armação. Poucos minutos depois Luan demonstrou cansaço e Neto Berola foi acionado para a vaga.
Quase no mesmo momento em que o gordo Walter saia do jogo, cansado, depois de participação apenas razoável no jogo.
Aos 26 o árbitro paranaense Edivaldo Elias da Silva expulsou o lateral Vitor, do Goiás, por tentar chutar a cabeça do Pierre, depois de sofrer uma falta do volante atleticano.
O mesmo Pierre que aos 35 foi substituído pelo Rosinei.
Os lances de perigo cessaram; o Atlético não ameaçou mais o time goiano e os dois times passaram a impressão de que estavam satisfeitos com o 0 a 0.
Passada a decepção dupla pela eliminação da Copa do Brasil, Atlético e Cruzeiro voltam as atenções ao Brasileiro, a partir deste sábado, quando o Galo enfrenta o Goiás, 18h30, em Goiânia, e o Cruzeiro aguarda o Vasco, domingo, também 18h30.
Com Leonardo Silva suspenso pelos três cartões amarelos, Emerson, o novo contratado que veio do Coritiba, poderá estrear.
No Goiás, 11 jogadores e o treinador, são íntimos do futebol mineiro, conforme bem lembrou o Superesportes:
* “Os goleiros Harlei e Edson passaram por Cruzeiro e Atlético. Mas o titular tem sido Renan. Nas laterais, Vitor vestiu a camisa celeste e Eron a alvinegra.
No meio-campo, o volante Dudu Cearense é outro que defendeu o Galo. No setor de armação, outros três ex-alvinegros: Yuri, Renan Oliveira e Caio. Há ainda o meia Ramon, ex-América.
No ataque, o destaque do Brasileirão, Walter, jogou no Cruzeiro. Araújo defendeu o Atlético ainda nesta temporada, além do próprio time celeste.
Além dos 11 jogadores, o técnico Enderson Moreira já trabalhou na base de Atlético, Cruzeiro e América.”
O gordo Walter badalado pela imprensa nacional pelo bom futebol que está jogando, apesar da barriga
Dátolo, à disposição do técnico Cuca para dar velocidade ao ataque atleticano.
Foto: Site do Galo
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A derrota para o Flamengo serviu para turbinar novamente a antipatia que muitos cruzeirenses, inclusive da imprensa, têm pelo fato do técnico Marcelo Oliveira ter o Atlético como origem no futebol.
Nada a ver.
Até o presidente Gilvan de Pinho Tavares entrou na onda. Chegou a dizer que “faltou experiência” dos jogadores do ataque, dizendo que a diretoria contratou nomes como Dagoberto e Julio Baptista, para situações como a de quarta-feira, no Rio.
Dr. Gilvan, em foto do Superesportes
Ora, ora! Recado claro ao treinador, já que os dois estavam no banco.
Mas estavam lá porque não tinham condições físicas de começar jogando e no decorrer do jogo o Marcelo entendeu que não precisaria deles.
E só não deu certo porque o Elias acertou aquele chute, aos 43 do segundo tempo.
Se tivessem sido escalados e mesmo assim o time perdesse, o treinador seria acusado de ter sido precipitado em suas escalações.
Depois que o jogo acaba é muito fácil avaliar.
O futebol é cheio de engenheiro de obra pronta!
Esperto é o Dorival Junior que já se preveniu para uma possível derrota domingo no Mineirão.
Na coletiva após a classificação contra o Nacional de Manaus, ontem, pela Copa do Brasil, reclamou que seu time estará mais cansado que o Cruzeiro, que jogou na quarta, e que o Marcelo já está trabalhando há oito meses na montagem da Raposa.
E que o Cruzeiro foi um dos clubes que mais gastaram com a contratação de reforços para a atual temporada.
A classificação do Globoesporte.com:
| CLASSIFICAÇÃO | P | J | V | E | D | GP | GC | SG | % | |
| 1 | Cruzeiro | 31 | 16 | 9 | 4 | 3 | 33 | 14 | 19 | 64.6 |
| 2 | Botafogo | 29 | 16 | 8 | 5 | 3 | 27 | 19 | 8 | 60.4 |
| 3 | Grêmio | 28 | 16 | 8 | 4 | 4 | 22 | 15 | 7 | 58.3 |
| 4 | Atlético-PR | 27 | 16 | 7 | 6 | 3 | 28 | 22 | 6 | 56.2 |
| 5 | Corinthians | 26 | 16 | 6 | 8 | 2 | 15 | 7 | 8 | 54.2 |
| 6 | Coritiba | 24 | 16 | 6 | 6 | 4 | 20 | 17 | 3 | 50 |
| 7 | Bahia | 23 | 16 | 6 | 5 | 5 | 15 | 16 | -1 | 47.9 |
| 8 | Internacional | 23 | 15 | 5 | 8 | 2 | 27 | 24 | 3 | 51.1 |
| 9 | Vitória | 22 | 16 | 6 | 4 | 6 | 21 | 23 | -2 | 45.8 |
| 10 | Goiás | 22 | 16 | 5 | 7 | 4 | 17 | 21 | -4 | 45.8 |
| 11 | Vasco | 20 | 16 | 5 | 5 | 6 | 23 | 27 | -4 | 41.7 |
| 12 | Atlético-MG | 19 | 15 | 5 | 4 | 6 | 15 | 19 | -4 | 42.2 |
| 13 | Santos | 19 | 14 | 4 | 7 | 3 | 16 | 12 | 4 | 45.2 |
| 14 | Flamengo | 19 | 16 | 4 | 7 | 5 | 17 | 17 | 0 | 39.6 |
| 15 | Fluminense | 18 | 16 | 5 | 3 | 8 | 19 | 22 | -3 | 37.5 |
| 16 | Criciúma | 17 | 16 | 5 | 2 | 9 | 21 | 28 | -7 | 35.4 |
| 17 | Ponte Preta | 15 | 15 | 4 | 3 | 8 | 18 | 24 | -6 | 33.3 |
| 18 | São Paulo | 14 | 15 | 3 | 5 | 7 | 15 | 18 | -3 | 31.1 |
| 19 | Portuguesa | 13 | 16 | 2 | 7 | 7 | 18 | 26 | -8 | 27.1 |
| 20 | Náutico | 8 | 14 | 2 | 2 | 10 | 8 | 24 | -16 | 19 |
O América só volta a campo terça-feira, 21h50, em Natal contra o ABC.
Tempo para discutir os problemas do time e publico, na íntegra, considerações muito importantes do Marcio Amorim, americano dos mais freqüentes a todos os jogos do Coelho:
* “Caro Chico Maia!
A era Comelli no América já dá sinais de que se aproxima do fim.
Não há como contestar a sua competência mas a sua insistência com alguns jogadores fá-lo parecer ridículo, além de ajudar a colecionar resultados negativos, não importando mais onde esteja jogando.
Já escrevi no blog várias vezes que ele tira o Willians por inoperância em todos, todos os jogos.
Ou seja, ele não mostra nada que justifique a sua escalação no jogo seguinte. E por que volta como titular? O que é pior nisto tudo é que ele só é substituído após os 30 minutos do segundo tempo. Seria exigência de empresários?
O América sempre foi vitrine mas quando exibia Éder, Gilberto Silva, Fred e muitos outros. Hoje submete-se à interferência e à imposição de empresários e coloca na sua vitrine atletas ridículos como a maioria dos atuais.
Virou vitrine de produto suspeito quanto ao prazo de validade ou quanto à qualidade. Na última vergonha que passamos no Independência (já foram tantas), com o time perdendo, ele substitui o único atacante de ofício que tinha em campo por um outro seu protegido, o Kléber. Quanto aos dois, Kléber e Willians, eu tenho uma única e terrível dúvida: não sei mais qual dos dois é o pior jogador que já vi vestindo a camisa do América. Já pensei que fosse o Willians e ultimamente o Kléber me trouxe esta dúvida. São horríveis.
O América não merece isto.
O técnico foi chamado de “burro” por 100% dos presentes. É a senha para a demissão.
Acontece que demissão de técnico no América também traz nuvens negras porque pode vir Mauro Fernandes ou Flávio Lopes.
Não merecemos, principalmente nós que estamos ao lado do time em qualquer situação.
A manutenção dele ou a contratação de um dos citados pode ser um prenúncio, quase certeza, de Série C.
Abraço.”
Marcio Amorim
Treino do América, em foto do Superesportes
O “Estadão” de ontem deu a notícia que está repercutindo em toda a mídia nacional hoje.
Lamento que o tradicional banco mineiro não pratique as mesmas taxas de juros a todos os cidadãos que pratica para o Ministro do Supremo.
Brasillllllllllllllllll
* “Ministro do STF relata ações de banco no qual obteve empréstimo milionário”
Responsável no Supremo por dois recursos de autoria do Banco Mercantil do Brasil, Dias Toffoli conseguiu R$ 1,4 milhão em créditos, além de descontos de juros, numa operação considerada ‘pouco usual’ até por superintendente da instituição
Fábio Fabrini e Andreza Matais – O Estado de S.Paulo
Brasília – Relator de processos do Banco Mercantil do Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli obteve empréstimos de R$ 1,4 milhão da instituição financeira, a serem quitados em até 17 anos. Com sede em Minas, o banco de médio porte concedeu desconto nos juros dos dois empréstimos feitos pelo magistrado, após decisões nos processos. A alteração assegurou uma economia de R$ 636 mil no total de prestações a serem pagas.
Toffoli relata ações do Mercantil desde que assumiu a cadeira no Supremo, em 2009. Ele contraiu os dois empréstimos em 2011. A redução dos juros, em abril deste ano, foi considerada “pouco usual” para os padrões da instituição até por funcionário do banco.
O primeiro empréstimo, de R$ 931 mil, foi concedido em setembro de 2011, em 180 parcelas fixas de R$ 13,8 mil, a serem pagas até 2026. Conforme escritura da operação, registrada em cartório, Toffoli deu como garantia de pagamento sua casa no Lago Norte, em Brasília.
Liberado três meses depois, o segundo crédito, de R$ 463,1 mil, teve pagamento definido em 204 prestações fixas de R$ 6,7 mil, com vencimento até 2028. Para assegurar o pagamento da dívida, o banco aceitou o mesmo imóvel de Toffoli, fazendo uma “hipoteca em segundo grau”.
Em ambos os casos, os juros fixados num primeiro momento foram de 1,35% ao mês.
As parcelas inicialmente definidas nos contratos somavam R$ 20,4 mil, mais que a remuneração líquida de Toffoli no Supremo à época, que girava em torno de R$ 17,5 mil. Em abril deste ano, as duas partes repactuaram os empréstimos, por meio de aditivos às cédulas de crédito originais, registrados em cartório.
Conforme os registros, o banco baixou a taxa para 1% ao mês. Com a alteração, a soma das prestações caiu para R$ 16,7 mil mensais – representa um comprometimento de 92% dos ganhos atuais do ministro no Supremo.
Toffoli afirmou ter outras fontes de renda e negou relação entre os processos dos quais é relator e os empréstimos. O banco não quis se pronunciar sobre o caso (mais informações abaixo).
Mais que VIP. O Estado consultou dois gerentes da agência responsável pelo relacionamento com Toffoli, em Brasília. As taxas oferecidas para empréstimo de mesma natureza e com garantias semelhantes a “clientes VIP” variaram entre 3% e 4% ao mês, com parcelamento em, no máximo, quatro anos.
O superintendente do Mercantil em Brasília, José Alencar da Cunha Neto, representou o banco em uma das operações com Toffoli. Ele afirmou que não participou da negociação, mas admitiu que a redução de juros, nas condições descritas nas escrituras do negócio, é atípica: “Não saberia dizer o que aconteceu com a negociação. Confesso que não é muito usual”, disse.
Segundo Cunha, a redução é mais comum quando o cliente oferece mais garantias do pagamento. Assim, como o risco de calote fica menor, é possível aliviar os juros. No caso do ministro, conforme os documentos, isso não ocorreu.
Vaivém. Em um dos casos que Toffoli relata, o Mercantil tenta ser compensado por contribuições que afirma ter feito em porcentual maior que o realmente devido ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em junho de 2011, três meses antes do primeiro empréstimo, Toffoli negou recurso do Mercantil nesse processo. Segundo ele, não cabia reapreciação do caso, com base na jurisprudência do tribunal, por se tratar de “coisa julgada”.
Depois de concedidos os dois empréstimos, em janeiro de 2012, ao analisar um agravo regimental do banco, o ministro suspendeu o processo até o julgamento de outros dois recursos nos quais foi reconhecida repercussão geral de questão similar. Na prática, a decisão manteve o caso em discussão no Supremo.
A repercussão geral é um instrumento que permite ao STF selecionar um recurso, considerado relevante, para julgamento. A decisão nesse recurso servirá de parâmetro para as demais instâncias em casos idênticos.
Em outro processo sob relatoria de Toffoli, o Mercantil questiona lei que aumentou de 3% para 4% a alíquota da Cofins para bancos. O processo foi distribuído ao ministro em 16 de setembro de 2011, 14 dias após o primeiro empréstimo. Em 28 de novembro do mesmo ano, ele reconheceu repercussão geral. “Foi uma decisão favorável, porque demonstra que é um assunto que o STF vai discutir”, disse a advogada Daniela Procópio, do escritório que representa o banco.
“Toffoli mantém sigilo sobre renda para empréstimos”
Assessoria não detalha ganhos do ministro do STF, que obteve financiamentos de R$ 1,4 milhão no Banco Mercantil do Brasil, do qual é relator em duas ações
* http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,toffoli-mantem-sigilo-sobre-renda-para-emprestimos,1069331,0.htm
Houve quem tenha despencado!
Está na coluna da Keila Kimenez, na Folha de S. Paulo:
* “Sem Libertadores, Fox Sports perde 80% de seu público”
A Fox lançará em janeiro no Brasil seu segundo canal esportivo, a Fox Sports 2, mas ainda luta para levar o primeiro filhote do gênero, a Fox Sports, além da Libertadores da América.
No ar desde fevereiro de 2012, a Fox Sports assombrou o segmento ao deter a exclusividade na TV da principal competição de futebol entre clubes profissionais da América do Sul. Vieram, então, os bons números de audiência e, na sequência, um acordo da Fox com a Globosat cedendo alguns jogos para o SporTV em troca de outros campeonatos de futebol, dos quais a Globo detém os direitos de transmissão.
Mas isso ainda não foi suficiente para a Fox Sports perder o estigma de canal de um campeonato só.
Segundo dados do Ibope, entre os meses de fevereiro e maio, época da Libertadores, a Fox Sports foi o segundo esportivo mais assistido no horário nobre da TV paga entre o público masculino.
Em junho, sem o campeonato, o canal caiu para quinta colocação na mesma faixa, entre o mesmo público.
Em primeiro lugar no mês aparece o Sportv, seguido por Sportv 2, ESPN Brasil e ESPN.
Sem os jogos do campeonato, a Fox Sports perde cerca de 80% de sua audiência, registrando média até seis vezes inferior as registradas pelos jogos da Libertadores.
* Folha de S. Paulo de ontem.
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