Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Atleticano torce é para o Atlético; futebol é apenas o elo de ligação!

Três textos muito legais de atleticanos que me foram enviados por e-mail, que confirmam o que me disse o Yan Falchetto, que mora em Vitória-ES, e que fez um “bate-volta” para a final, de ônibus, sem ingresso, sem autorização do patrão, correndo sério risco de retornar à capital capixaba desempregado:

“atleticano torce é pelo Atlético, o futebol é apenas o elo de ligação, um detalhe”

O primeiro texto é do Bruno Moura:

* “CAMpeão explodindo a fantasiosa terra do nunca!”
Acabou a sina de ser apenas competitivo, acabou o jejum dos títulos tidos de expressão. Bateu tudo na canela do Victor e desmoronou.
Já queixei do nervosismo do Cuca, por temer uma influência no time na necessária frieza na hora das decisões em uma competição, mas isso também acabou.
Aliás, o Galo acabou ou explodiu o termo nunca, como muitos diziam… E quanto mais falavam “nunca”, mais massificante permaneceu a relação CAM e Massa.
Não acabou a nossa característica do sofrimento, todavia, o sofrer tem outra versão com o Galo e a Massa, pois, é um sofrer feliz, gera alegria… Já se vai para um jogo sabendo que o sofrimento irá acontecer, porque faz parte.

A Massa continua se fudendo para o que os outros tem e por isso nunca abandonou o time. Sim, queríamos ter também, comemorar depois de décadas de grandes times e campanhas que não alcançaram resultados máximos e o Mineiro (no exterior é assim conhecido, além de Galo, o resto é tudo brasileiro) conseguiu. O Galo torna Minas independente do Brasil.

Uma torcida menos dependente da materialidade – espero que isso nunca acabe. Assim não cansarei de cantar que somos “campeões do Gelo” convicto de que aquela excursão pelo velho e frio continente, imortalizado no hino, é motivo de orgulho… Que ter vencido a seleção de Pelé num amistoso é motivo de orgulho… E não são títulos… Que as conquistas oficiais, tidas como menos expressivas, como as taças da Comenbol, também são importantes.

Ver Verón e outros jogadores do Estudiantes, devido o ano de 2009, gratuitamente postarem foto parabenizando o Galo e a Massa pelo titulo, é um valor imaterial que só a torcida do Galo foi capaz de fazer no futebol brasileiro – em terra Argentina (2009 e 2000eGalo).

Queremos o Mundo! Queremos mais Libertadores, Brasileiros e outros, contudo, que a Massa nunca caia na soberba utilitária dos títulos pelos títulos nem despreze demonstrações como as de Verón, Roberto Drummond e de tantos que conosco formam a Massa. E que os pobres tenham lugares nos estádios, porque a Massa sem massa se desabará.

abraços,

Bruno Moura

———————————————————————————-

O segundo texto é do Marcelo D Agostini

* “Prezado Chico,

Impressionante a reação da torcida azul, ontem, após a vitória contra nosso time alternativo, na verdade um combinado de reservas e jogadores recém subidos da categoria júnior. Demonstrou como “mexeu” com os azuis nosso Histórico título de Campeões da Libertadores! Demonstra como gradativamente os papéis estão se invertendo em Minas. Nós é q comemorávamos “não cair”, carimbar a faixa de campeão deles, como ocorreu em 1997, quando de forma semelhante, foram campeões em uma quarta e domingo ganhamos de 2 x 0. Aproveito para ponderar q em minha modesta opinião devemos almejar simultaneamente a Copa do Brasil, o Brasileiro e o Mundial. Veja: jogamos 8 vezes, sendo 5 com o time alternativo: Santos, Vasco, Criciuma, Corintians e Cruzeiro e fizemos 6 pontos. 3 vezes completo : Coritiba, São Paulo e Gremio e fizemos 4 pontos. Estamos com um jogo a menos e 8 pontos atrás do “lider”. A Copa do Brasil, terá as oitavas na segunda quinzena de Agosto e as quartas somente em Outubro! A semi-final e final em Novembro. Ou seja, perfeitamente compatível com o Brasileiro. Não é sonho, podemos fazer a QUINTUPLA CORÔA, como nenhum Clube brasileiro conseguiu!

Ah, em tempo: embora ele nem saiba q eu existo, fiz as pazes com o Kalil.

Abração.”

Marcelo D Agostini

————————————————————————————————-

O terceiro é do Ricardo Siqueira, que me foi enviado pelo Marco Antônio Falcone:

* “Tentei por vezes escrever algo sobre o Galo, sobre o que significava
pra mim ter o ingresso de Galo x Vasco do dia 27 de Novembro de 2005,
e o ingresso do dia 24 de Julho de 2013, e o quanto eu quero mostrar
pro mundo inteiro esses dois objetos “inanimados”, que emanam algo que
me arrepia o corpo inteiro, e que me colocaram em momentos que
cravaram em mim sentimentos tão diversos, tão opostos, que só mesmo
Deus pode explicar terem partido de um mesmo coração, um mesmo ser, de
mim. Mas desisto, pois não é mais necessário, pois nada traduz melhor
os meus sentimentos do que o seu “Obrigado a cada atleticano do
mundo.”, que li hoje no jornal. Eu não estive naquele dia em 1987, mas
vivi a final de 1999 e tantos outros momentos com o Galo tão
intensamente quanto o que você nos transmite em seu depoimento. Eu
também ainda não sei o que será de mim pois, de certa forma, não sei o
que está acontecendo, o que é esse momento de glória e PAZ que agora
vivemos. Eu me acostumei a aguardar o próximo jogo desesperadamente,
como se o próximo jogo fosse sempre o último, o mais importante, a
última chance de alçar voo em direção ao céu, e no jogo seguinte, ou
ao final de mais um campeonato, a decepção, o voo tinha partido em
direção ao céu, mas chegava sempre ao destino errado, o nada. Mas
agora a sensação é outra, me sinto como se a partir de quarta eu
entrasse de férias pela primeira vez na vida. Mas mesmo com essa
sensação de poder agora gozar de suadas e merecidas férias, sei que
como Atleticano isso só dura até logo mais, quando vem o próximo jogo
e o coração e a alma clamam por um grito de GAAAAAAALOOOOOOOOOOO assim
que a bola estufa as redes. E assim espero seguir, pois agora eu já
tenho uma história bonita pra contar aos meus filhos, tal qual todas
as outras do Galo que eu vivi, mas agora a história é outra, é
diferente, agora a história tem final feliz. A história conta como nós
Atleticanos torcemos a vida inteira contra o vento enquanto a camisa
esteve estirada no varal durante a tempestade, e foram anos de
tempestade. Até que, enfim, o vento perdeu. EU ACREDITO! Mas e daí?
Isso pra mim não é novidade, eu nunca deixei de acreditar.”

Ricardo Siqueira

E um deles enviou esta imagem que ilustra a derrota de domingo para o Cruzeiro:

mail.google.com

2009/2013


“Verdade verdadeira”; não a do Duke e sim a do Juca!

Muitos atleticanos discordaram do post anterior, da “Verdade verdadeira do Duke”.

Dentre eles o J. Luiz e o LCV, que enviaram esta charge publicada pelo Juca Kfouri no blog dele:

* “Chico, dessa vez a verdade verdadeira é a do Juca!”

http://blogdojuca.uol.com.br/2013/07/a-inveja-carimbada/

INVEJA

http://blogdojuca.uol.com.br/2013/07/a-inveja-carimbada/


Verdade verdadeira do Duke!

Hoje . . .

image

. . . no Super Notícia!


Lavada azul

E neste contexto das voltas que a bola dá, no clássico de ontem o Atlético com o seu time reserva parecia uma coadjuvante do Brasileiro. Os únicos titulares que jogaram pareciam estar de ressaca, os demais desentrosados; ao ponto de a partir dos 25 do segundo tempo os atleticanos estarem torcendo para o jogo acabar rápido para não amargar uma nova goleada histórica.
O Cruzeiro se impôs e fez o que quis em campo.


Rixa argentina que mexe com atleticanos e cruzeirenses!

Um amigo argentino que mora em Beagá, diz que isso é reflexo de uma pendenga antiga entre Verón e Sorin, que viviam às turras na seleção argentina.

Está no Superesportes:

* “COPA LIBERTADORES”

Jogadores do Estudiantes parabenizam o Galo pela conquista da Copa Libertadores

ESTUDIANTES

Alguns jogadores do Estudiantes – entre eles a lenda Verón – parabenizaram o Atlético pela conquista da Copa Libertadores. Em 2009, quando o clube de La Plata venceu a competição sobre o Cruzeiro, torcedores do Galo apoiaram os argentinos na grande decisão do torneio, no Mineirão.

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/atletico-mg/2013/07/26/noticia_atletico_mg,257725/jogadores-do-estudiantes-parabenizam-o-galo-pela-conquista-da-copa-libertadores.shtml


Clássico domingo, Coelhão contra o Boa, homenagem à massa do Galo, e as comemorações, que continuam

Galo x Raposa é sempre imperdível, mesmo quando os times não jogam completos, como será domingo, em função da promessa do técnico Cuca de dar uma folga aos que mais jogaram na campanha vitoriosa da Libertadores da América.

De qualquer jeito dá jogão, e o Cruzeiro está na briga pela primeira posição do Brasileiro. 

Pela Série B uma disputa mineira no fim de semana, quando o Boa Esporte recebe o América, sábado, 16h20, em Varginha.

Coelhão é o sétimo colocado, 14 pontos; o Boa é o 12º, com 12.

Enquanto isso, continuam as comemorações atleticanas e o blog recebeu ótimas dicas de reportagens e vídeos da melhor qualidade e agradeço a todos.

Começando pelo grande jornalista da ótima Montes Claros, Christiano Jilvan, que nos mandou essa, sobre a emoção de um jornalista que veio a Belo Horizonte fazer uma reportagem sobre a torcida atleticana e se apaixonou por ela, e certamente, tornou-se mais um:

* “Fala Chico…”
Saudações montes-clarinas…
O amigo Raphael Correa, da ESPN Brasil, fez esse vídeo-documentário sobre a torcida do Atlético antes, durante e depois da final…
Vale dar uma lida e postar em seu conceituado blog…
Paulistano da gema e palmeirense de coração, Raphael, apesar de novo, já cobriu US Open, Roland Garros, Copa do Mundo, Olimpíadas e até gravações com a Giselle Bünchen (putz….)
Por isso mesmo é que depoimento dele sobre a cobertura no Mineirão é que surpreende:
“EMOCIONANTE… É o que posso dizer como foi fazer essa matéria no meio da torcida do Galo! Conseguir passar a emoção dos atleticanos diante de um título inédito me custou muitas imagens e uma noite de sono…mas creio que consegui fazer a minha melhor vídeo-reportagem até hoje… PARABÉNS GALO DOIDO!!!”
O link é este: http://abre.ai/finalespnbrasil
Abs

 

CRISGLOBAL

 

Aliás, o Christiano Jilvan é este aí, com a Maíra, da Globo, durante a solenidade em Montes Claros este ano, quando ele recebeu troféu como o jornalista do ano.

———————————————————————- 

O Amador lembrou que, por mais que tenha sido alertada, a Minas Arena, deixou o pau quebrar e muita gente se ferrar para ir à final:

* “Bem que um visitante seu avisou:”

http://sportv.globo.com/platb/jogos-que-eu-vi/2013/07/25/uma-noite-para-sempre/

O consorcio minas arena é ridículo…porque não abriu os portões do estacionamento mais cedo ?

Final das contas….deu tumulto:
http://www.youtube.com/watch?v=y8z6NNX1m1c&feature=player_embedded

—————————————————————– 

Do Ricardo Lemos:

* “E teve idiota falando que atleticano era bobo, que tinha tomado um drible da delegação do Olímpia, kkkkkk:”
http://extra.globo.com/esporte/taca-libertadores/dirigente-do-olimpia-critica-organizacao-em-belo-horizonte-cobra-protesto-formal-9192428.html

Não acho legal fazer estas coisas, mas parto do princípio Constitucional da reciprocidade. Basta nos tratar bem que serão bem recebidos.

———————————————————————- 

Do Lucas Viana:

* “Grande Chico, veja esse vídeo, emocionante.”
http://sportv.globo.com/site/programas/ta-na-area/noticia/2013/07/cronica-homenageia-titulo-e-lembra-renegados-do-galo-azar-dos-outros.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=SporTV

Belo Horizonte

————————————————–

O Márcio BH mandou outra de uma comemoração maluca de um atleticano:

* “Mais um maluco aí Chico. Ainda estou esperando video daquele que fechou a rua. Isto, se ele sobreviveu. Quando tiver eu mando.

Abcs . Márcio Martins”

https://www.facebook.com/photo.php?v=704482769568492&set=vb.100000203257128&type=2&theater

——————————————-

E o Márcio Luiz mandou essa ótima, gravada pelo artista montesclarense Tino Gomes:

* “Chupa que é do Galo. Huhauhauhauhauhaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!”

http://www.youtube.com/watch?v=9EQlqEkpVbM


Bom demais da conta; acordar e confirmar que não foi sonho!

O mais interessante nesta conquista da Libertadores pelo Atlético foi acordar e certificar que era verdade; não foi sonho de uma noite bem dormida.

Ao contrário de tantas decisões perdidas, quando o atleticano acordava e pensava: “poderia ter sido apenas um pesadelo”.

Ainda mais do jeito que foi!

Campanha espetacular na primeira fase, queda de produção nas seguintes, e o pensamento voltava no tempo e vinham as famosas frases: “morrer na praia”, “cavalo paraguaio” e tantas outras!

Decidir nos pênaltis? Pavor dos pavores! A perda do brasileiro de 1977 para o São Paulo, em pleno Mineirão, continuava viva na cabeça alvinegra, até na de quem nem tinha nascido naquela época!

E não é que o time passou pelo Newell’s, nos pênaltis?

Gol aos 48 do segundo tempo em Assunção? Ter que reverter 2 a 0 contra um time que chegou sete vezes à final da Libertadores, e venceu três, fora de casa?

Sair do Independência? Decidir num estádio “neutro” que é o Mineirão, de tristes lembranças?

Também voltaram à cabeça tantas trapaças de bastidores que tiraram o time de momentos decisivos de brasileiros e da própria Libertadores! Era a CBF e agora essa Conmebol, cuja sede é no Paraguai, e onde o Olimpia sempre mandou!

O Defensores Del Chaco não atendia à exigência dos 40 mil de público, assim como o Independência, mas a Conmebol aceitou uma declaração fajuta da Federação paraguaia, que dizia caber 40.759.

Mais falsa que os uísques deles!

Fazer o quê? Juntar a sina de duas “vítimas” do destino, Atlético e Cuca, não “tinha” como dar certo, mesmo!

Pois é!

Primeiro tempo, 0 a 0!

Deu! Está na hora de ir embora desse Mineirão e escutar os foguetes dos cruzeirenses mais tarde!

Mas, não custa esperar até uns 15 do segundo tempo!

Uai, gol, logo de cara?

E não é que o Pittoni, autor do segundo gol do Olimpia, lá, foi quem furou e deixou a bola de bandeja pro Jô marcar?

É, o que para mim teria sido o gol do título dos paraguaios, estava zerado, e dali em diante poderia sair o segundo gol!

Esperança viva!

Aí, o “‘El Tanque’ Ferreyra”, tropeça e perde um gol, depois de passar pelo Victor, que seria o fim do sonho, e início de novo pesadelo!

Uai, que trem é esse? Será que os deuses do futebol resolveram tirar dos atleticanos essa eterna sina de “vítimas” do destino?

Mas o tempo passava, o Olímpia administrava bem o jogo e tudo indicava que não haveria prorrogação!

Hora de resignação e preparar justificavas para mais uma desilusão, dentro do Mineirão! Pelo menos, O Galo chegou a uma final de Libertadores; muito para um clube desmoralizado até outro dia!

Quem sabe, ano que vem poderia voltar a essa disputa?

Alguns colegas já deixavam a tribuna de imprensa. Um deles, experiente, ótimo analista de futebol, de longe, fez um gesto para mim, dizendo: “insistiu demais em bolas altas; tudo que o Olímpia precisava num jogo desses”.

Antes que eu balançasse a cabeça, concordando, Bernard, “põe” a bola na cabeça do Leonardo Silva, que faz o gol salvador!

Tinha que ser o Bernard, prata da casa, injustiçado na própria base do Galo, mas guerreiro e tenaz, como a própria história do Galo! E tinha que ser Leonardo Silva, cuja aquisição cheguei a questionar, já que um diretor do Cruzeiro tinha me dito que ele tinha sido liberado porque estava “bichado”.

Otimismo para a prorrogação, em função de uma convicção simples: a condição física do time é excelente, diferente dos paraguaios, que lá em Assunção “morreram”, depois do 25 do segundo tempo.

Pensei: vai ser igual no Campeonato Mineiro, onde os times do interior abrem o bico no fim dos jogos para os times da capital.

E não é que o Olímpia resistiu?

Pênaltis, de novo?

No mesmo gol que Cerezo, Joãozinho Paulista e Marcio Paulada erraram contra o São Paulo, depois de o João Leite defender duas penalidades paulistas, que acabaram campeões, e o Galo, vice, invicto em toda a disputa!

Dessa vez, deu no que deu!

Como disse o capitão Réver, a ficha ainda vai levar um tempo para cair.

Depois do jogo, enfrentei o engarrafamento mais prazeroso da minha vida, com direito a muitos foguetes e buzinaço, coisas que detesto, mas que soavam como a sinfonia de Beethovenn que a Conmebol mandou executar enquanto preparava o palco para que os campeões subissem e recebessem as suas medalhas e a Taça Libertadores 2013 para ser levada para a sede de Lourdes, na Olegário Maciel, 1516!

No réveillon passado eu estava em Conceição do Mato e os amigos atleticanos desejavam um “Feliz dois mil e Galo”!

Pois é, 13, é Galo! O ano está no meio e pode ser que ainda pinte algum título!

Há três para ser disputados: Brasileiro, Copa do Brasil e o Mundial Interclubes, em Marrocos!

Bora Galo!

Eu acredito!

 

 

 

atletico-mg-wallpaper-campeao-libertadores-640x480-fox

Foto site Fox Sports


Por onde se anda, preto e branco e foguetes que fazem lembrar bombardeios!

Vale a pena ver de novo esta imagem criada pelo Duke, agora mais do que nunca, e a postagem do Kalil no twitter, reproduzida pelo site da Itatiaia:

 

DUKEGALO1 

 

* “Kalil se emociona, dedica título ao pai e diz que taça é ‘mais gostosa do que mulher'”

Presidente do Atlético caiu no choro após a conquista nos pênaltis e postou no Twitter a foto com o troféu

KALIL

* http://www.itatiaia.com.br/noticia/kalil-se-emociona-dedica-titulo-ao-pai-e-diz-que-taca-e-mais-gostosa-do-que-mulher


A comemoração dos campeões da Libertadores não para!

Senhoras e senhores,

depois de algumas horas de muita tensão no Mineirão, onde o Galo conquistou o seu segundo título este ano, vou deixá-los com o texto escrito pelo colaborador do blog, Sidney Braga, a quem agradeço.

O dia está quase raiando e tão logo eu acorde, e tenha condições, escreverei sobre este título do Clube Atlético Mineiro, campeão da Libertadores da América!


Sabe quando a gente era criança e zerava um jogo de video-game? Então, podemos dizer que o Galo zerou a Libertadores.

Começou no sorteio dos grupos. Muito azar sair no grupo do campeão argentino, do São Paulo tri-campeão do torneio e do melhorzinho dos times da altitude boliviana.

Passamos o trator. Parecia tudo muito fácil. Mas se perguntássemos a qualquer torcedor de qualquer time no momento do sorteio, todos responderiam que não queriam pegar o grupo que o Galo pegou.

Depois vieram as estatísticas: Somente o River Plate em 1996 havia sido o melhor time da primeira fase e levantado o caneco no final.

Mesmo com a melhor campanha, Galo pegou o time que ninguém queria nas oitavas: O Jason tri campeão da Libertadores. Fiquei chateado ao ver que o Galo ficou no chaveamento dos argentinos e do Corinthians. Mas a fé no título continuava. Atropelamos.

Veio o jogo da grama sintética. Galo foi o único time a fazer gol nos mexicanos na Califórnia do México.

Fizemos um jogo ruim no Horto, mas a qualidade individual do nosso goleiro garantiu a classificação.

Vieram os argentinos, recém campeões no seu país. Pensei, o Galo deu tanto azar, que pegou o campeão do clausura argentino na primeira fase. Aí a Argentina tem um novo campeão do clausura e o Galo o tem como adversário. Primeira vez que um time enfrenta dois atuais campeões argentinos na mesma Libertadores.

Aí veio a semifinal. Que azar: perdemos a zaga titular pro jogo na Argentina. Fudeu! Perdemos os dois volantes titulares pro mesmo jogo. Galo se preparou pro jogo sem os 2 zagueiros, 2 volantes e os 3 da seleção. Ou seja, a preparação foi feita com apenas 3 jogadores de linha do time titular. Era muito azar.

O Pierre se recuperou um dia antes do jogo e Newell’s jogou muita bola em Rosário. Isso engrandeceu a campanha atleticana. É grande demais eliminar um time que tem Maxi Rodrigues e Scocco.

Tivemos problemas com a arbitragem no jogo da volta. Problemas superados com bom futebol.

De novo precisamos da nossa qualidade individual pra decidir.

Veio a final contra o Olímpia, um velho conhecido. Não fizemos boa partida em Assunção, mas não era pra 2 x 0. O goleiro olimpista fez milagre nos pés de Jô e eles ainda acharam uma falta faltando 5 segundos pro juiz apitar o final do jogo.

Mas estava escrito que seríamos campeões. A torcida acreditava, ou melhor, tinha certeza. Estava na hora da história fazer as pazes com Galo. Todos sabiam disso.

Tinha que ser no ano 13, o número do Galo, o número do azar. Azar que virou a nossa sorte.

Tinha que ser no gol da direita, o mesmo gol do fantasma de 1977. Desde aquela disputa de pênaltis em 77, a história tinha contas a acertar com esse time.

E nos primeiros minutos do dia 25 de julho, a história do futebol começou a pagar a sua dívida com os atleticanos. As lágrimas da dor no passado viraram lágrimas de felicidade.

O Galo fez o que quase nenhum time foi capaz: zerou a Libertadores da América, como nos vídeo-games. Fomos os melhores na primeira fase e copamos. Vencemos a chave mais complicada. Vencemos as contusões. Vencemos os problemas de arbitragem.

Nenhum time nesse continente merecia mais esse título do que o Clube Atlético Mineiro. Todos irão lembrar das defesas do Victor, dos gols do capitão Rever, do gol salvador do Leo Silva, da parede invisível do Gilberto Silva, dos motorzinhos Donizete, Pierre e Josué, do jogo que fez o Bernard na semifinal, da liderança e assistências do mágico R10, do gol do Luan em Tijuana, do gol abençoado do Guilherme, dos 6 gols e da garra do Tardelli e do artilheiro da Libertadores Jô.

Podem comemorar atleticanos, a história é testemunha de que finalmente a América é nossa. O gigante acordou!”

Sidney Braga

DUKEACREDITA

E esta semana até atleticano Duke andou zombando do “Eu acredito”, da massa do Galo.


Só o futebol para gerar festa com qualquer resultado!

Coluna que escrevi para os jornais O Tempo e Super Notícia, antes do jogo de ontem:

*De segunda-feira a ontem Belo Horizonte viveu dias de rara alegria com clima de festa no ar. A cidade toda colorida de preto, branco e azul. Sim, porque apesar do Olímpia também ser alvinegro as bandeiras do time paraguaio à venda em todas as regiões da capital e decorando incontáveis automóveis tinham as bordas azuis, e cinco estrelas.

Bandeiras, faixas e camisas e camisas do Atlético eram vistas nas ruas, bares, em casas, prédios e barracos. Não raro, carros passavam com seus alto falantes em volume exagerado tocando o hino do Galo e outras músicas que remetem ao clube. De minutos em minutos, o inconfundível grito de Gaaallllooo!!!

Festança

Escrevi esta coluna ao som de fogos e bombas que vinham de todos os lados e distâncias, e olhem que o jogo ainda não tinha começado, muito pelo contrário; eram 16h15, mais de cinco horas antes, portanto.

Só o futebol é capaz disso! Os cruzeirenses na espreita, prontos para iniciar a sua festa também; igual aos atleticanos fizeram festa madrugada afora, depois daquela fatídica noite do dia 14 de julho de 2009, contra o Estudiantes, comandado por Juan Sebastián Verón, no antigo Mineirão, quando os argentinos levaram a Taça!

Troco

Pela manhã o presidente do Olímpia, Oscar Carísimo, esbravejava contra o barulho dos foguetes na madrugada, nas imediações do hotel da delegação, na fronteira com Nova Lima, que segundo ele, não deixaram os jogadores dormir.

Detonou com Belo Horizonte e com o Brasil, dizendo que não temos condição de sediar uma Copa do Mundo, já que não garantimos a segurança dos visitantes.

Recíproca

Ora, ora! Lá em Assunção os jogadores do Atlético passaram pela mesma coisa, com direito a frangos de macumba, bebidas, farofa e demais ingredientes que proporcionam uma macumba “infalível”, de acordo com quem gosta e acredita. Tudo registrado pela imprensa paraguaia e estrangeira.

Acho tudo isso uma bobagem, mas defendo o princípio da reciprocidade. Fizeram lá, tiveram o troco aqui.