Blog do Chico Maia

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Oração atleticana para quarta-feira!

Muito legal este e-mail que o José Lino Souza Barros recebeu, para ser lido no programa dele, Rádio Vivo, na Itatiaia, ontem.

Do Renato Ferreira, que mora em Campinas-SP:

“Será que acreditar demais é pecado e Deus nos castiga por isso?

Será que querer muito este titulo é ser escravo da ambição…

Se isso for pecado Deus, perdoe a nós os atleticanos, que na maioria das vezes colocamos o Atlético como nossa religião e oramos a Ti pedindo sua divina intervenção.

Perdoe-nos por acreditar naquele pé salvador aos 47 e aquela defesa inacreditável fazendo chamar nosso goleiro de santo.

Se for pecado ser atleticano que nos perdoe pois não somos capazes de amar outro clube senão o Atlético.

Pode até ser arrogância acreditar demais, porém não acho justo termos nossas esperanças desvalidas quando pedimos para iluminar nossos jogadores.

Deus, eu não sei orar, mais sei cantar o hino do Galo, perdoe nos novamente, mas quando a massa canta o coração acende, quando ganhamos o dia seguinte pode cair um pé d`agua que nada nos tira a paz.

Meu Deus nos perdoe, pois vamos nós para 90 minutos de sofrimento, e para nós atleticanos sempre é tudo com muito sofrimento, mas quero pedir lhe novamente sem a certeza que seremos atendidos, vá conosco, nos guie e nos dê a vitória e se isso for pedir demais, por favor Deus nos perdoe.”

O jornal O Tempo traz detalhes da exposição da Taça no Mercado Central:

* “Exposta a torcedores, taça da Libertadores vira a sensação no Mercado Central”

 

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Troféu de campeão ficará exposto no local até o dia do grande confronto, na próxima quarta-feira

http://www.otempo.com.br/superfc/exposta-a-torcedores-ta%C3%A7a-da-libertadores-vira-a-sensa%C3%A7%C3%A3o-no-mercado-central-1.683328


José Maria Marin o “mui amigo” do Kalil!

Alexandre Kalil tem quase 100% de acertos na condução do Atlético e estes quatro anos da sua presidência mostram isso. Assumiu um clube quase falido e o recolocou entre os mais respeitados do país, com crédito dentro e fora dos gramados.

Só não conseguiu mais, ainda, porque nunca foi exemplo de diplomacia e articulação de bastidores.

Não se afinava com Ricardo Teixeira, com toda a razão, mas, reconheçamos, o ex-genro do João Havelange, mandava no futebol brasileiro e na Conmebol. Controlava tudo com mão de ferro, das eleições nas federações e própria CBF, aos contratos milionários de publicidade com a TV e patrocínios da seleção.

Caiu de podre e deixou um sucessor cujo passado não era nada animador.

Mas Kalil caiu no conto do José Maria Marin, figura alheia ao futebol mas conhecido nacionalmente pelas ligações com Paulo Maluf e a ditadura militar.

MARINDel Nero (esquerda) e o padrinho Marin, em foto do Terra.com.br

O presidente atleticano chegou ao ponto de abrir seu voto e dar entrevistas dizendo que votará no candidato da situação nas eleições da CBF, Marco Polo Del Nero, atual vice.

Certamente pensava na defesa dos interesses do Atlético, mas, no primeiro teste, levou uma bomba sem tamanho: o presidente da CBF não tem nenhuma força da Conmebol e não conseguiu nada para o Atlético nessa disputa com o Olímpia.

O jogo de ida foi em um estádio infinitamente pior que o novo Independência. Só ganha da Arena do Jacaré em capacidade de público, 10 mil pessoas a mais, e mesmo assim, sem nenhuma segurança na área externa, onde assaltantes agem livremente, e a torcida adversária e jornalistas estrangeiros são agredidos verbal e fisicamente.

Particularmente entendo que 64 mil atleticanos no Mineirão vão exercer muito mais pressão que 20 mil no Independência, mas a questão não é essa. O presidente da CBF engoliu cordeiramente os argumentos fajutos da Conmebol, que aceitou uma declaração da federação paraguaia de que o Defensores del Chaco tem capacidade para mais de 40 mil pessoas.

Para inglês ver; aliás, para Kalil ver! E ele foi o primeiro penalizado. Por falta de segurança no local destinado aos dirigentes do Atlético, o presidente assistiu ao jogo pela TV, dentro do vestiário.

Foi o prêmio que recebeu por declarar apoio a um comandante da CBF fraco, impotente e descompromissado.

E pior: Kalil não é de voltar atrás no que fala, e sendo assim, votará no candidato do Marin, mesmo tomando a rasteira que tomou.


Antes do jogo, patrocinador já anunciava sorteio para torcedores do Olímpia irem para o Marrocos

Antes mesmo do jogo, TVs, rádios e jornais veiculavam anúncios da Bridgestone, que vai sortear idas de torcedores do Olímpia para Marrakech/Marrcos, para a disputa do título mundial contra o Bayern de Munique, em dezembro.

 

ENGENHOCA 

Independente disso, o Olimpia é um time perigoso em qualquer circunstância e não foi à toa que chegou a sete finais de Libertadores, vencendo três fora de casa. A primeira delas, verdadeira façanha, no La Bombonera, do Boca Juniors, ao empatar de 0 a 0 no jogo da volta. Na ida, em Assunção, fez 2 a 0, contando com um peru histórico do lendário Hugo Gatti; lance repetido à exaustão pelas TVs paraguaias durante estes dias.

Mas, também já quebrou a cara, vencendo em casa por 2 a 0 e perdendo na volta.

Em 1990, outra conquista fora de casa: venceu o Barcelona do Equador em Assunção,  2 a 0, e buscou um, 1 a 1, na volta, em Gauiaquil.

Em 2002, apesar de o adversário não ter a tradição dos anteriores, a missão foi tão difícil quanto, já que perdeu em Assunção por 1 a 0, começou perdendo em São Caetano, para o dono da casa, na volta; virou para 2 a 1 e ganhou nos pênaltis.  

Também deixou escapar três, ao empatar em casa com o Peñarol, em 1969, e perder em Montevideo, 1 a 0; em 1989, para o Atlético Nacional da Colômbia, vencendo por 2 a 0 em casa, perdendo pelo mesmo placar em Bogotá, sendo derrotado nos pênaltis, por 5 a 4. A perda “menos difícil” foi em 1991 para o Colo-Colo, depois de um 0 a 0 em Assunção e derrota de 3 a 0, em Santiago.

 

 

FOGOS 

Mudança

A tranqüilidade geral durante o dia e para se chegar ao Defensores del Chaco foram impressionantes. Sem problemas de trânsito, polícia e segurança privada procurando facilitar a vida de todos, com atenção especial aos brasileiros, e boas posições para a imprensa e torcida do Atlético dentro do estádio.

Para uma final de Libertadores, em Assunção, situação inusitada, já que no passado, era a cidade mais complicada para se jogar.

 

Porém. . .

Sempre tem um “porém”, né!?

Faltando poucos minutos para a bola rolar, a internet à disposição da impressa ficou lenta e depois pifou de vez. Só voltou a funcionar depois do segundo gol.

Torcedores e seguranças ficavam em pé, em frente a tribuna de imprensa, impedindo a visão do campo.

Vários atleticanos reclamaram que foram obrigados a soprar bafômetro nas imediações do estádio, resultando em 15 detidos.

É lei, e ninguém sabia.

Menos mal que diante a grita geral a detenção foi relaxada e os alvinegros puderam assistir ao jogo normalmente.

Para sair do Defensores Del Chaco, um perigo, entre olimpistas bêbados, tirando onda, procurando briga, e marginais, tentando arrumar uma grana de brasileiros que saíam sozinhos ou em pequeno número de pessoas. Polícia perto? Nem pensar.

O trânsito infernal. Mais de meia noite e uma farra dos diabos. Gente sobre o capô, mulheres com os corpos pra fora dos carros, provocações ao arquirival Cerro Porteño e tudo com o embalo de muito álcool.

 

 

ONIBUS

Outros tempos

Dentro de campo, entretanto, só aquelas pedras jogadas quando o Ronaldinho foi cobrar um corner, no início do jogo. Dali em diante, nenhum problema que atrapalhasse o andamento do jogo.

A torcida deles não empurra o time o tempo todo, como a Newell’s, por exemplo.

Certamente a mudança de comportamento dos paraguaios, neste aspecto, foi em função das punições que receberam em 2008 e 2011, também pela Libertadores. Respectivamente em jogos do Cruzeiro e do Santos. A Raposa vencia o Cerro Porteño por 3 a 2, quando aos 24 minutos do segundo começou uma chuva de pedras no gramado, obrigando o árbitro a acabar com a partida.

Em 2001 o então técnico do Santos, Muricy Ramalho levou uma pedrada na cabeça, e a Fifa interditou o estádio.

 

 

BEMPOSICIONADA 

A torcida do Atlético ficou em posição melhor que em Rosário, dentro do estádio

 

 

ASSUNÇÃO 

Assunção está um pouco mais limpa, mas não perde as suas características.

 

 

CAIXA

Mário Henrique “Caixa” nos braços da torcida no Defensores del Chaco. Desceu da cabine da Itatiaia para abraçar a galera. 

Organização

A diferença da competência das associações dirigentes dos principais continentes do futebol mundial é inacreditável. Enquanto a UEFA trata a final da Champions League como uma Copa do Mundo, a própria Conmebol avacalha e desvaloriza a Libertadores, ao marcar para o mesmo dia, a final da Recopa Sul-americana.

E a CBF marca jogos da copa do Brasil para o mesmo horário da final da principal competição das Américas.

 

 

ASSUNÇÃOPANTEON 

Monumento aos Heróis da Pátria, no centro da cidade.

 

ESCOPETA

Seguranças e suas escopetas guardam as portas do comércio e muitas residências, mostrando que a violência continua sendo um dos maiores problemas do país.

 

JOAOMARCELO

O atleticano gente boa João Marcelo dando entrevista a uma rede paraguaia, bem cedo, no hotel do Atlético.

O repórter pensou que ele fosse dirigente e gastou 10 minutos, numa “exclusiva”.  A mãe dele, D. Guará, ficará feliz de ver o prestígio dele na TV em terras paraguaias.


A luta continua!

O Atlético era melhor quando levou o gol do Alejandro aos 23 minutos. Começou fazendo uma ótima partida, atacando, pressionando o Olímpia em seu campo defensivo, mas não chutava a gol.

No chute do Tardelli, que seria o primeiro gol, o árbitro deu impedimento.

Aos 15 e aos 17 Ronaldinho perdeu bolas no meio, esperou o árbitro apitar faltas, e quase complicou a defesa.

A partir daí foram muitos passes errados até que aos 23 minutos Alejandro Silva abriu o placar, aproveitando-se de um apagão do sistema defensivo, que apenas assistiu o jogador paraguaio chegar na cara do Victor.

O Olimpia continuou no mesmo ritmo, tocando a bola, se aproveitando de contra ataques e da péssima noite de Ronaldinho.

Parecia que o time jogava com 10 jogadores.

No segundo tempo o Galo voltou melhor, mas Ronaldinho continuou mal, até que Cuca o tirou, junto com Luan, paras as entradas de Rosinei e Guilherme.

Uma nova melhora, com maior ocupação dos espaços e mais pressão sobre o Olímpia, que pôs em campo o “Tanque Ferreira” para escorar jogadas para os companheiros e segurar a zaga atleticana que estava apoiando muito.

Quando tudo parecia que terminaria no 1 a 0, Richarlyson, que já tinha tomado o amarelo, sem necessidade, no primeiro tempo, tomou o vermelho depois de outra entrada dura no adversário.

No contra ataque, falta perto da área, propiciando uma das mais mortíferas jogadas do Olímpia, e Pittoni fazendo 2 a 0.

O Olímpia é um time perigoso em qualquer circunstância e não foi à toa que chegou a sete finais de Libertadores, vencendo três, fora de casa. A primeira delas, verdadeira façanha, no La Bombonera, do Boca Juniors, ao empatar de 0 a 0 no jogo da volta. Na ida, em Assunção, fez 2 a 0, contando com um peru histórico do lendário Hugo Gatti; lance repetido à exaustão pelas TVs paraguaias durante estes dias.

A torcida atleticana, que fez muito bem a parte dela no estádio, gritou depois do apito final do árbitro: “Eu acredito!”.

Caso jogue com a determinação que sempre joga em Belo Horizonte, pode sim fazer o placar que precisa.


Regulamento

Para quem ainda tem dúvidas, o regulamento na final da Libertadores é diferente das fases eliminatórias anteriores, quando gols na casa do adversário serviam como critério de desempate.

Agora, em caso de igualdade no saldo de gols nas duas partidas, há prorrogação de 30 minutos, e persistindo o empate, a decisão ocorre através dos pênaltis.


Charges gozando Ronaldinho, foguetes, bombas e macumba!

Os jornais de Assunção mostram charges de incentivo ao time do Olímpia, sempre tendo Ronaldinho como alvo.

CHARGERONALDINHOMANSUR

Nesta, o volante Mansur, responsável por marcar o 10 do Galo, aparece perseguindo-o em um trator.

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Nesta, Ronaldinho roga a “César” fantasiado de Olímpia “O Rei de Copas”, para deixá-lo ganhar a primeira.

Alguns exemplares do resto do que foi encontrado perto do hotel do Atlético esta manhã.

CAIXAFOGOS

Foguetes e . . .

FOGUETE

. . . baterias . . .

FAROFA

. . . despachos . . .

XARUTO

. . . charutos . . .

MUSA

. . . musa paraguaia do Olimpia na capa de um dos principais jornais.

Continuo achando tudo isso na porta de hotéis uma grande bobagem e primitivismo, pois dentro de campo é que as coisas se resolvem; além de motivar os jogadores alvos dessas besteiras.

Em Belo Horizonte, condenei o que foi feito contra o Newell’s porque o Atlético não sofreu esse tipo de agressão no hotel dele em Rosário; pelo contrário, foi muito bem tratado.


Foguetes e macumba na madrugada de Assunção, em frente ao hotel do Atlético

O que escrevi na coluna de O Tempo segunda-feira está se confirmando aqui em Assunção: trata-se de “questão nacional” e tratam o primeiro jogo da final da Libertadores como guerra mesmo.

MEIACOPAHOJE

Para eles, a chance é hoje, de pegar a metade da Taça e concluir a tarefa semana que vem em Belo Horizonte.

HOTEL

A noite foi de foguetes e até macumba na porta do hotel Bourbon, onde está hospedado o Atlético.

GARRAFABONECA

A macumba visa principalmente Ronaldinho, que se for “amarrado”, segundo eles, o Galo não anda em campo.

PRATOCOMPLETO

A imprensa começou a cobertura pela TV às 5h30 da madrugada; as rádios mantiveram plantões; os jornais, todos, trazem mensagens de força ao Olímpia . . .

MANCHETE1

. . . e aprovam todo tipo de artifício que possa ajudar o time a vencer esta noite.

GOZADORESTV

Fazem gozações dos foguetes e da macumba!

Paraguaio que torce contra, é tratado como traidor da pátria! Caso dos torcedores do Cerro Porteño, maior rival do Olímpia, chamados de antipatriotas pela mídia.

Até o ex-jogador Romerito, um dos melhores da história do país, teve de se explicar e jurar que está neutro, mas que “detesta” o Atlético, pois torce para o Fluminense no Brasil, e que apesar de torcer pelo Deportivo Luqueño, aqui, gostaria de ver a Libertadores ficando com o futebol paraguaio.

ROMERITO

Isso porque ele deu uma entrevista à Rádio Ñanduti, domingo, dizendo que Ronaldinho poderia fazer diferença nesta final.

Na segunda-feira o jornal Crónica o colocou na capa com uma camisa do Atlético e ele teve que passar o dia dando explicações.

ESTADIO

O estádio Defensores Del Chaco é um Independência muito piorado, em termos de estrutura, mas o gramado parece que está bom.

Se for assim, e a polícia garantir segurança, basta o Atlético correr como o Olímpia correrá, que poderá conseguir um bom resultado.

O time deles é raça, vontade pura!


Força Coelhão!

Também às 21h50 de hoje o América tem decisão, contra o Inter, pela Copa do Brasil.

Perdeu em Caxias do Sul por 3 a 1 e precisa reverter no Independência, onde não tem vencido.

america_x_inter_interna_-_Vinicius_Costa-VIPCOMMVinicius Costa/VIPCOMM

Quem sabe, esta noite?

Difícil é, porém, não impossível!


No Rio, atleticanos vão ver a final comendo o legítimo tropeiro

É coisa da turma gente boa da Cariogalo que enviou o seguinte comunicado:

* “Prezados,

Apenas para avisá-los que nos dois jogos da  FINAL DA COPA LIBERTADORES, os Atleticanos no Rio de Janeiro estarão no “SINDICATO DO LEME”, na Av. ATLÂNTICA, 514.

SINDICATO

Embora o planejamento inicial fosse de 300 a 500 pessoas, não será surpresa ter 1.000 ou mais pessoas, devido ao feedback que temos recebido por e-mail e pelas rede sociais.

Até porque em BH, há uma fila enorme para o jogo da outra semana

A quantidade de pedido de informações do local aqui no Rio é uma coisa absurda.

Um Belo Horizonte no Rio de Janeiro!

E ainda estará conosco o jornalista Chico Pinheiro, atleticano ilustre e muito benquisto pela massa do #GALO!

Àqueles que estão no Rio, passem lá, podem procurar pelo Custodio Neto que serão bem recebidos, sobretudo porque terá um especial Buffet de Tropeiro ao estilo do velho Mineirão

Àqueles fora de Minas, ainda teremos uma próxima oportunidade.

PORTANTO, FINAL DA LIBERTADORES (17/07 e 24/07) os Atleticanos no Rio de Janeiro estarão no “SINDICATO DO LEME”, AV. ATLÂNTICA, 514.

Para o Atleticano, vencida a Libertadores, o mundo já pode acabar em paz…”

Mais detalhes do local e fotos em:

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.565444226830843.1073741854.175121292529807&type=1


Em entrevista ao Cosme Rimoli, irmão de Ronaldinho fala da gratidão dele à massa do Galo

Ótima entrevista do Cosme Rimoli com o Assis, ex-jogador, irmão e procurador do Ronaldinho. Passado, presente e futuro do craque neste papo que transcrevo na íntegra, com a devida licença do amigo Cosme:

* “Um precisava do outro”.

O Ronaldo precisava do Atlético Mineiro.

E o Atlético Mineiro precisava do Ronaldo.

Foi o casamento perfeito.

O destino os uniu.

Por isso o sucesso todo.

Até na Libertadores…”

As frases são de Assis.

Ele foi o responsável pela ida do irmão à Cidade do Galo.

E na véspera da final da Libertadores, está muito orgulhoso.

Com a morte prematura do pai, Assis tem uma relação paterna com o meia.

É responsável por todas as suas decisões na carreira.

Em entrevista exclusiva ao blog, ele mostra sua ansiedade.

E revela que estavam sem rumo com a turbulenta saída do Flamengo.

Até que o seu celular tocou.

Do outro lado estava Cuca.

E deu no que deu…

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O Atlético começa a decidir a Libertadores amanhã.

Você imaginava todo esse sucesso do Ronaldinho.

Esse casamento de corpo e alma com Minas Gerais?

Ele já é um dos maiores ídolo da história do Atlético Mineiro…

Há situações que só Deus e o destino podem explicar. Nós estávamos muito chateados pelo que aconteceu no Flamengo. Foi muito ruim o final da sua passagem por lá. A gente estava ainda decidindo o que fazer quando toca o meu celular e era o Cuca. Nós jogamos juntos no Grêmio, somos amigos. Ele me falou do projeto sério que tinha com a direção do Atlético Mineiro. E que o Ronaldo era o camisa 10 que precisava. Acreditamos no Cuca e no poderio do Atlético Mineiro. Não é fácil sair do eixo Rio-São Paulo e entrar de cabeça em um projeto. Foi a melhor coisa que nos aconteceu. Ficou muito claro que o do Atlético precisava do Ronaldo e o Ronaldo precisava do Atlético. Ele quer muito ser campeão da Libertadores. Está focado demais por esse título.

Qual era o plano de Cuca?

Fazer o Atlético buscar os grandes títulos. O clube tem uma torcida maravilhosa, um potencial incrível e infraestrutura que poucos no Brasil possuem. O elenco é excelente, com o respaldo do Kalil para o que precisar. Havia a possibilidade de brigar, buscar o que viesse pela frente. A Libertadores é algo muito possível. O trabalho foi feito da maneira mais séria possível. Com todos empenhados. Aos poucos, o projeto foi se materializando. Foi um trabalho cuidadoso. Mas com uma evolução incrível. Veio a classificação para a Libertadores, a conquista do Campeonato Mineiro. A campanha excelente e agora a final da Libertadores. Tudo foi colocado em prática e deu muito certo. A nossa escolha foi a melhor possível.

O Ronaldinho deu uma reviravolta na carreira.

Muitos não acreditavam mais nele.

Seus últimos dias no Flamengo foram péssimos…

Sinceramente, não quero falar sobre Flamengo. O que passou, passou. O que está provado é que se o Ronaldo tiver condições de trabalhar ele rende. Mas é preciso estrutura. A resposta está aí por tudo o que ele está fazendo no Atlético Mineiro. Ele é um vencedor na vida. Dê uma olhada na carreira dele. Por onde passou, foi campeão. Em todos os clubes. Até no Flamengo. O tempo passou e a resposta está aí. Mostrou mais uma vez a qualidade do Ronaldinho como jogador. Um atleta humilde que faz questão de valorizar o grupo onde está. A sua presença só faz bem para o time e para o clube onde estiver. Minas Gerais estava esperando por ele. Está tudo certo. O que passou, passou. (Ainda não, já que ele e o irmão processam o Flamengo em R$ 55 milhões.)

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Assis, e Seleção Brasileira?

O Marin deu uma entrevista falando que ele se atrasou na concentração.

E deixou claro que as portas estão fechadas…

Não comento entrevista de outra pessoa. O que posso dizer é que o Ronaldo sonha sim com a Seleção. Que grande jogador não quer disputar uma Copa do Mundo? Ele também. Mas não vai falar nada, bater boca com ninguém. Respeita. Todos sabem do seu potencial. Ele quer servir o Brasil. E continuará mostrando em campo se merece disputar a Copa. Mas focado no Atlético Mineiro. Fazendo de tudo pelo clube. Se essa dedicação o levar para a Seleção, ótimo. Se acontecer será algo natural, com as pessoas reconhecendo o que ele pode fazer para ajudar. Como ele sempre ajudou para onde foi. Não vai se expor, falar, cobrar. Se houver o reconhecimento, ótimo. Sonhar com a Seleção Brasileira ele sonha. Tem um orgulho danado quando coloca a camisa amarela. E o reconhecimento do mundo do futebol.

Você fala em foco.

E é impressionante como o Atlético se transformou com ele.

O clube passou a ser mais respeitado.

E dentro de campo, a confiança dos outros jogadores.

Com direito a três deles irem para a Seleção.

O elenco do Atlético Mineiro é excelente. Mas um jogador com o currículo do Ronaldo é raro no mundo. Todos os títulos. Ter sido melhor do mundo duas vezes. As decisões pelas quais passou. O planeta todo conhece o Ronaldo. Ele levou tudo isso para o time. Mas o segredo de ter dado certo é a sua humildade. Ele faz questão de se comportar como um jogador do grupo. Sem privilégios. Deixando seu currículo para lá na hora de trabalhar. Mas ele vem à tona durante as partidas, contra os adversários. Sempre houve um enorme respeito pelo Atlético Mineiro. O Ronaldo só agregou trazendo toda a sua vivência, seus títulos. Ele é um dos maiores vencedores do futebol mundial. Um dos grandes ídolos do futebol mundial. Isso pesa, não há como negar. E insisto, ele não se coloca acima de ninguém. Este é o segredo que faz com que os jogadores do Atlético tenham tanta amizade e parceria com o Ronaldo.

Independente de título, qual é o projeto agora.

Ele ficará muito mais tempo no Atlético?

Acabará a carreira em Minas Gerais?

Não há projeto mirabolante de futuro. Vamos esperar o que irá acontecer até o final do seu contrato. E depois iremos ver o que acontece. É um passo a cada vez. O momento é excelente, isso que importa agora.

A postura da torcida atleticana foi emocionante.

O apoio quando a mãe de vocês estava doente marcante…

Foi uma das maiores demonstrações de carinho. Não só à minha mãe, a mim, à família toda. A adoração dos torcedores mineiro é algo inexplicável. Ainda mais em um estado que nunca tivemos qualquer ligação. São coisas que só o futebol pode proporcionar. Nos sentimos em casa em Belo Horizonte. O carinho e respeito que temos da direção do Atlético nós faz muito bem. Mas a postura da torcida atleticana é maravilhosa. Por isso que falo em casamento perfeito. Eles precisavam de um jogador como o Ronaldo. E ele desse apoio incondicional. O resultado está no campo.

A idolatria em relação a Ronaldo continua no mundo.

E não é só da torcida do Atlético.

O ano que será lançado uma animação indiana sobre ele…

Sim, o Ronaldo está em projeto de animação que será lançado em 2014. Tudo está acontecendo na Índia, onde foi feito o lançamento. O grupo envolvido é dono do clube inglês Blackburn. Além disso, há o gibi feito pelo Maurício de Souza sobre o Ronaldo que é vendido na Itália e vai muito bem, obrigado. E há outro filme vindo por aí. É sobre o Atlético Mineiro, Ronaldo, essa campanha fantástica do clube na Libertadores. Ele é um ídolo e vive uma vida de ídolo. Ele movimenta o mercado. A adoração das pessoas é impressionante. Em qualquer lugar do mundo. Há a necessidade de sempre estar protegido. É o retrato do sucesso da sua carreira. E mais o seu carisma. O Ronaldo é mais do que atleta. É uma pessoa especial.

ASSISR9

Ronaldo teve várias propostas durante a carreira.

Quais as do futebol paulista?

Concretas..

Houve duas vezes que ele esteve para jogar no mercado paulista. Que é excelente, pela tudo que mobiliza. Recebemos boas propostas do Palmeiras e do São Paulo. Conversamos, negociamos. Mas não fechamos. É uma coisa de destino. As negociações bateram na trave.

O pai de vocês morreu precocemente.

Você virou a figura paterna, a referência de Ronaldo.

Qual sensação que tem quando analisa a carreira do seu irmão?

Eu tenho muito orgulho. Ele tem carisma, futebol, talento e um excelente caráter. Nós estivemos juntos em todas as vitórias, conquistas, momentos tristes, decepções, derrotas. E ele sempre me deu orgulho pela postura íntegra. O Ronaldo é um excelente profissional. Abriu mão de coisas que as pessoas normais têm na vida. Só para poder jogar futebol de altíssimo nível. E ninguém pense que é fácil. A sua carreira é excepcional. Passou pelo Grêmio, Paris Saint Germain, Barcelona, Milan, Flamengo e agora Atlético Mineiro. Foi campeão por onde passou. E grande ídolo de todos esses clubes tão importantes. Não é para qualquer um. Mais do que jogador, é uma pessoa muito especial. Quem tem a chance de conhecer de verdade, sabe. Tenho muito orgulho em dizer que sou seu irmão.

http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/o-atletico-mineiro-precisava-do-ronaldo-o-ronaldo-precisava-do-atletico-mineiro-foi-o-casamento-perfeito-o-destino-os-uniu-exclusiva-com-assis-irmao-empresario-e-pai-de-ronaldinho-gauc-16072013/


Conmebol encontra “jeitinho brasileiro” para confirmar jogo da volta no Mineirão

As rádios e TVs paraguaias não falavam de outra coisa desde ontem e com mais intensidade esta manhã, que o jogo de volta entre Atlético e Olímpia tinha grandes chances de ser no Independência porque o presidente da CBF, José Maria Marin, estava pressionando neste sentido e enviara um ofício com termos duros, exigindo que o regulamento da Libertadores fosse respeitado ou que o Atlético tivesse o mesmo direito que o Olímpia, de jogar em estádio com capacidade inferior a 40 mil pessoas.

E os comentaristas emendavam: “É sempre assim: tudo que a Argentina e o Brasil querem, a Conmebol aceita. Se com o paraguaio Nicolas Leoz era assim, imagine agora com um uruguaio na presidência”.

Lembrando que a sede da entidade é na capital paraguaia e a maioria absoluta dos funcionários é de Luque e Assunção.

Pois a federação paraguaia e o presidente da Conmebol, Eugênio Figueredo, encontraram um “jeitinho”, à brasileira, e arrumaram mais de 40 mil lugares pro Defensores Del Chaco, e o jogo da volta será no Mineirão, segundo comunicado oficial publicado no site da Conmebol, às 11h51 daqui; 12h51 em Belo Horizonte.

Confira:

CONMEBOL

* “Mar, 16/07/2013 – 11:51”

La CONMEBOL reafirmó al Mineirao como el estadio en que At. Mineiro jugará la revancha ante Olimpia

En una nota dirigida al señor José María Marín , presidente de la Confederación Brasileña de Fútbol y firmada por el señor Eugenio Figueredo,  presidente de la Confederación Sudamericana de Fútbol,  la CONMEBOL señala en primer término la capacidad oficial del estadio Defensores del Chaco y adjunta una documentación al respecto.

En segundo término,  reafirma que la sede del partido revancha entre el Atlético Mineiro y el Olimpia deberá ser el estadio Mineirao.

A continuación la nota central enviada por el señor Figueredo al señor Marín titular de la CBF.

Señor

Jose Maria Marín

Presidente de la

Confederación Brasileña de Fútbol

Rio de Janeiro – Brasil

Ref.: Partidos Finales de la Copa Bridgestone Libertadores 2013

Estimado Presidente y amigo,

Hacemos referencia a su nota del dia de ayer, donde hace mención a los partidos finales de la Copa Bridgestone Libertadores de América, y los estadios donde se disputarán dichos encuentros, entre los equipos de Olimpia de Paraguay y Atl. Mineiro de Brasil.

Al respecto le comunicamos, que conforme a la información que contamos en la CONMEBOL, solicitada a la Asociación Paraguaya de Fútbol, el Estadio Defensores del Chaco cuenta con 40.759 lugares, discriminados debidamente, conforme a la carta adjunta a esta misiva, adecuandose por tanto a las normas reglamentarias para un partido Final.

Cabe resaltar que el Estadio Defensores del Chaco, ya fue sede en varias oportunidades de partidos finales de este mismo torneo y de las Eliminatorias de la Copa Mundial de la FIFA.

En cuanto a la razón por la cual la CONMEBOL dictaminó que el partido de vuelta se dispute en el Estadio Mineirao, y no en Arena Independencia, es sencillamente porque el citado estadio cumple con los requisitos establecidos en la reglamentación (Art. 9.4) en cuanto a capacidad para un partido final (40.000 personas), en relación a la capacidad inferior del Estadio Arena lndependencia (23.000 personas).

Espero sepa comprender, que la posición institucional que fundamentamos, esta ceñida a la reglamentación vigente y principalmente, a fin de dar mayor brillo y realce al evento culminante del torneo mas importante de la CONMEBOL.

Con el aprecio de siempre,

Eugenio Figueredo

Presidente

Con respecto a la capacidad del estadio Defensores del Chaco la Asociación Paraguaya de Fútbol envió el número exacto de personas que caben en él detallando la división de la siguiente manera:

Capacidad de venta al público: 32.000 personas
Capacidad de sillas vitalicias: 2.000 personas
Capacidad de palcos de Honor, VIP, oficial: 6.000 personas
Capacidad de palcos privados, prensa: 759 personas
Capacidad total: 40.759 personas

mineirao

* http://www.conmebol.com/es/content/la-conmebol-reafirmo-al-mineirao-como-el-estadio-en-que-mineiro-jugara-la-revancha-ante