Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Margaret Thatcher e o futebol; semelhança da Fonte Nova com o Independência e a sentença a favor do Mineirão

Senhoras e senhores,

Ontem lamentei as mortes prematuras do músico Marku Ribas e do jornalista curvelano Delém.

Desde anteontem estou pra falar da morte da ex-primeira ministra do Reino Unido, Margareth Tatcher, mas estava faltando um “gancho”.

Foi uma grande líder, mas era contra o fim do apartheid na África do Sul e chamava Nelson Mandela de “terrorista”.

Manteve a absurda posse das Ilhas Malvinas em poder britânico, mas em compensação aquela guerra serviu para acabar com a ditadura militar na Argentina.

Com a mão de ferro dela, os hoolighans das torcidas inglesas foram enquadrados e o futebol deles modernizado, porém, cometeu muitas injustiças, como contra o Liverpool, por exemplo.

Ontem li esta ótima coluna do Lúcio Ribeiro, na Folha, onde ele aborda bem demais este tema e ainda traça um paralelo com problemas do futebol brasileiro, especialmente sobre os estádios da Copa de 2014.

Conta que a Fonte Nova está cheia de pontos cegos, lembra que a justiça mineira deu estranha sentença contra ação de torcedor que acionou o Mineirão pelos problemas na reinauguração e fala da fidelidade de torcedores aos seus clubes.

Vale a pena ler:

THACTCHER

* “Quando Thatcher morrer. . .”

Não me recordo exatamente quando foi a última vez em que estive em um jogo do Liverpool, se em 2007 ou 2008, mas o que me lembro é que naquele dia a torcida do time cantou “When Maggie Thatcher Dies”.

O cântico, entoado não por poucos, dizia na letra que eles fariam uma festa quando a ex-primeira-ministra britânica morresse.

No dia achei engraçado e depois fui me inteirar sobre por que aquela música, naquela altura, anos depois do governo Thatcher, de figura tão escanteada do noticiário à época, ainda estava saindo a plenos pulmões na torcida do Liverpool.

Eles jamais perdoaram a ex-premiê por ter botado a culpa pela tragédia de Hillsborough (a superlotação que virou desastre em 1989) na torcida do Liverpool. Uma investigação, divulgada em 2012, comprovou que grande parcela de culpa foi da inabilidade policial.

Se em 2007, 2008 eles já cantavam a música da Thatcher, com vozes até da nova geração de torcedores que nem frequentava estádio em 1989, imagina no ano passado, quando a apuração foi revelada com tal veredito. E imagina no próximo jogo do Liverpool, uma vez que Thatcher morreu mesmo, ontem. Torcedor não esquece.

Ainda pelos lados ingleses, ainda sobre torcedor, é impressionante a história de um senhor de 67 anos, simpatizante do Nottingham Forest, que na semana passada estava especialmente #chatiado (desculpe, soube do caso pelo Twitter).

Por causa de uma cirurgia, Stuart Astill deixou de presenciar em campo um jogo do Forest pela primeira vez em 40 anos. Dados da imprensa inglesa: foram 1.786 partidas seguidas, com um percurso entre Inglaterra e Europa que aponta 160 mil km viajados. Astill, que já viu seu time do coração, no estádio, 2.534 vezes desde 1956, não perdia um jogo desde 1973, quando foi a um casamento. “Sabia que um dia minha sequência ia ser interrompida, mas não esperava ser tão cedo.”

Ando sensível com o assunto “torcedor”. Pelo visto, mais que Marin, presidente da CBF.

Nova Fonte Nova (Copa das Confederações e do Mundial) inaugurada com pontos cegos para o público. Pelo que vi no Instagram, não tinha nem lugar para pôr os pés, quando sentado. Juiz em BH negando ressarcimento de torcedor que entrou na Justiça contra a falta de água, comida e higiene nos banheiros do Mineirão (Copa das Conf…), com o argumento de que “estádio não é lugar para se esperar conforto”. O caso dos 12 corintianos presos na Bolívia desde fevereiro.

Não estou comparando exemplos ingleses com brasileiros. Nem quero entrar no mérito de torcedor comum x torcida organizada.

Mas, se um torcedor brasileiro sobrevivesse para ver quase 1.800 jogos seguidos de seu time, ele não mereceria uma mera reportagem. Mereceria, sim, virar o nome do estádio desse clube. Ou uma estátua.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/lucioribeiro/1259494-quando-thatcher-morrer.shtml


Os riscos de feras em casa! Pitbull mata a dona dentro da própria residência

Essa discussão também é longa e antiga.

Tenho amigos que pensam como este casal pensava: “bem tratado, não oferece risco nenhum”.

Mas determinados tipos de cães precisam de algumas precauções dos donos, por mais amistosos que sejam.

Neste caso, até o veterinário fez recomendações, mas a tragédia não foi evitada.

Do portal Uol:

* “Mulher é morta pelo próprio pitbull no interior de São Paulo”

Uma mulher foi atacada e morta por seu próprio cão, um pitbull, na noite de sexta-feira (5), em Itapira (176 km de SP). A farmacêutica Bárbara de Oliveira, 35, estava sozinha em sua casa, no bairro Jardim Soares, no momento do ataque.

MORTA

Ao ouvirem os gritos da mulher pedindo socorro, vizinhos ligaram para a Guarda Civil Municipal da cidade. Os guardas encontraram a casa de Bárbara trancada e tiveram de arrombar as portas para tentar socorrê-la.

A farmacêutica foi encontrada morta. O pitbull estava ao lado do corpo, que tinha ferimentos nos braços e no pescoço.

O pitbull foi sedado e levado para o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Itapira, onde está em observação por dez dias até que os veterinários decidam o que será feito.

Vizinhos de Bárbara informaram à Guarda Municipal de Itapira que ela e o marido criavam o cão havia cerca de dez anos e que o animal foi acostumado a conviver dentro da casa dela.

No momento do ataque, o marido da farmacêutica estava viajando.

Um veterinário do CCZ, amigo de Bárbara, já havia feito um alerta para ela sobre o perfil do cão, considerado um “mordedor vicioso” por já ter atacado o casal outras vezes.

* http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1259062-mulher-e-morta-pelo-proprio-pitbull-no-interior-de-sao-paulo.shtml


Minas Arena detalha as medidas que estão resolvendo os problemas de acesso ao Mineirão

O jornalista Rivelle Nunes, assessor de imprensa da Minas Arena enviou importantes esclarecimentos ao blog:

* “No jogo entre América e Cruzeiro, ocorrido no último domingo, não foi registrada reclamações de pessoas que não conseguiram entrar para assistir à partida e menos ainda foi constatada a formação de filas gigantescas para compra de ingressos.

Foram disponibilizadas 30 bilheterias para a venda de ingressos no setor sul e outras 30 no setor norte, desde a quinta-feira anterior ao jogo, ou seja, o número máximo de espaços disponíveis para a venda. Essa foi uma exigência da Minas Arena à BWA, empresa que fez essa operação no último jogo, sendo prontamente atendida, para dar todo o conforto ao torcedor que acompanhou o clássico.

O acesso ao estádio, também de responsabilidade da BWA, ocorreu de forma tranquila. 

Outro ponto a ser destacado é a questão de a ADEMG ser a solução para resolver esse hipotético problema. É importante ressaltar que a ADEMG não trabalha com a venda de ingressos e acesso de torcedores ao estádio desde 2007. Esse procedimento era responsabilidade dos clubes mandantes das partidas e seus parceiros, no chamado “antigo Mineirão”. 

Gostaríamos também de pontuar que a abertura das 60 bilheterias acontece desde a partida entre Cruzeiro e Caldense, do último dia 24 de março, quando também não ocorreu nenhum tipo de ocorrência durante as vendas ou acesso ao estádio. Nessa oportunidade, a empresa que fez o trabalho foi a Outplan, parceira da Minas Arena/Cruzeiro.

Entendemos que em tempos de redes sociais, o torcedor ganhou voz e nós apoiamos esse tipo de comportamento, pois dessa forma ele é sempre melhor atendido. No entanto, nem tudo o que é comentado na rede reflete a verdade. Sabemos que quando se trata de multidões, algumas pessoas podem ficar desapontadas por alguma razão e a nossa intenção é evitar ao máximo que isso aconteça.

Reflexo dessa nossa preocupação foi encontrar a melhor solução para todos os questionamentos apontados pelo torcedor desde a reinauguração do Mineirão. 

Desta forma, gostaríamos de ressaltar que a venda de ingressos e acesso ao estádio nas duas últimas partidas ocorreram de maneira satisfatória e estamos trabalhando com muito empenho para que nos próximos jogos tudo continue funcionando dessa forma. 

Aproveitando a oportunidade, gostaríamos de nos posicionar com relação à receita líquida da partida América e Cruzeiro, realizada nesse domingo.

As despesas dos jogos são dimensionadas conforme o público esperado pelo mandante e são informadas aos clubes previamente e acordadas antes das partidas.

Os valores são compatíveis com os serviços prestados e, além disso, atendem ao sistema de mensuração de desempenho previsto no edital da PPP.

O acordo do rateio da receita do borderô é feito entre os clubes e não há participação da Minas Arena. Estamos sempre disponíveis.

Um abraço. 

Equipe Minas Arena”


Minas, Eike, Conceição e o governo!

Conceição do Mato Dentro e região foram sacudidas alguns anos atrás por Eike Batista que lançou este empreendimento lá; passou pra frente e partiu para outras.

Sexta-feira passada saiu uma notícia sobre o assunto na Folha de S. Paulo, e hoje, outra, sobre o próprio empresário, no Estadão:

 * “Mineradora procura sócio para projeto comprado de Eike”

Anglo American quer vender pelo menos 30% do quarto maior empreendimento do setor no país

Minas-Rio se tornou um problema para a empresa, que teve perda de US$ 4 bilhões devido a alta de custos

A mineradora Anglo American busca um comprador para uma fatia de seu megaprojeto de minério de ferro no Brasil, o sistema Minas-Rio.

Adquirido em 2008 de Eike Batista por cerca de US$ 5 bilhões, o empreendimento, localizado em Minas Gerais, é o quarto maior do país, atrás apenas de minas da Vale, da CSN e da Samarco.

Atrair um sócio para o projeto Minas-Rio, contudo, não será tarefa fácil, relatam executivos próximos à empresa.

* http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/102157-mineradora-procura-socio-para-projeto-comprado-de-eike.shtml

—————————————–

O Estado de São Paulo: 

* “Governo discute socorro a Eike Batista”

Uma das propostas é o uso pela Petrobrás do Superporto do Açu, pertencente ao empresário, como base à produção do pré-sal da Bacia de Campos

* http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios-industria,governo-discute-socorro-a-eike-batista,149900,0.htm


Tristeza pelas partidas do Marku Ribas e Delém!

Obrigado ao Dr. André Pelli, Delegado Regional da Polícia Civil em Curvelo, que enviou esta triste notícia, do Portal Pequi:

“A imprensa curvelana está de luto pela perda de um dos seus maiores expoentes.

Morre o comunicador Marcos Mathias, o Delém.”

http://portalpequi.com.br/morre-um-dos-maiores-comunicadores-da-historia-de-curvelo/ DELEM

Além de grande desportista, Delém era uma figura humana fantástica e escritor brilhante.

Aliás, outra grande figura, cuja morte continuo lamentando, é o Marku Ribas, que se foi no sábado.

MARKU

Piraporense, ótimo músico e ator, gente boa demais da conta!

A eles a minha homenagem!


Convocação da Avacoelhada para jogo do Coelho em Nova Lima

É decisão!

Quem vencer vai pra decisão do Campeonato:

@Avacoelhada 

Ônibus da Avacoelhada para Nova Lima:

contatos Saraiva 8857-5576

R$ 15,00.


Quem mantou John Lennon e os Mamonas!

Com essa, o presidente da Comissão dos Direitos humanos vai conseguir virar notícia internacional

Brasiiiilllll!

Do jornal O Tempo, de hoje:

* “Direitos Humanos”

FELICIANO

Deus “matou” John Lennon, diz Feliciano

Mamonas foram fulminados por Deus, completa presidente da CDHM da Câmara

Brasília. Em meio aos debates sobre a permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, começam a repercutir na internet vídeos em que o pastor “justifica” a morte de artistas, como John Lennon e os integrantes do grupo Mamonas Assassinas. “Ninguém afronta Deus e sobrevive pra debochar!”, disse Feliciano, sobre o integrante dos Beatles.

Durante a pregação, Feliciano sustenta que a morte de John Lennon foi por revanche de Deus. Segundo o deputado, Lennon afrontou Deus ao afirmar que a banda era mais popular que Jesus Cristo.

* http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=224009,OTE&IdCanal=1DUKE

Só mesmo o Duke para dar conta!


E o Corínthians continua deitando e rolando nas verbas públicas

O torcedor maior, Lula, mandou o afilhado dele liberar a verba e a obra do Itaquerão vai seguir seu curso.

Notícia da Folha de S. Paulo, de 04/04:

ITAQUERAOFoto: Itaquerão 24 horas

* “Prefeitura libera R$ 156 mi, e Itaquerão ganha fôlego”

2014
Corinthians e Odebrecht já pediram aprovação de uma nova quantia

O Itaquerão receberá sua primeira cota de dinheiro público. A Prefeitura de São Paulo aprovou a liberação da primeira parcela dos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento, de R$ 156 milhões, para a obra do estádio.

A arena receberá a abertura da Copa do Mundo em 12 de junho de 2014.

A decisão da gestão Fernando Haddad (PT) foi tomada anteontem à noite em um encontro do comitê de construção da arena, órgão da prefeitura para fiscalizar o andamento das obras.

A emissão dos CIDs (títulos de incentivo fiscal) dará fôlego à construção do estádio, já que o empréstimo do BNDES ainda está travado.

Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians e homem designado pelo clube para cuidar da obra, ameaçou parar a construção caso não nenhum financiamento fosse liberado logo.

De acordo com a prefeitura paulistana, a emissão dos certificados está em andamento, e os títulos devem ser entregues à construtora Odebrecht e ao Corinthians nos próximos dias.

Emitidos, esses títulos serão vendidos no mercado, gerando receita líquida para tocar a obra. Os compradores dos papéis poderão abater o valor de impostos.

Como os CIDs são liberados de acordo com o andamento da construção do Itaquerão, Corinthians e Odebrecht já fizeram outro pedido à prefeitura para a liberação de uma nova parcela.

Os R$ 156 milhões são referentes a uma solicitação de 2012. O ano passado fechou com pouco mais de 60% das obras concluídas. Ontem, a medição da Odebrecht apontou 70% da obra pronta.

EMPRÉSTIMOS

Os responsáveis pela construção esperam que, até o fim do ano, grande parte dos R$ 420 milhões de CIDs programados para o estádio já tenham sido emitidos.

A ansiedade pela emissão dos certificados se dá porque nem a Odebrecht nem o Corinthians quer realizar empréstimos-ponte.

Com o atraso no financiamento público -do BNDES e dos CIDS-, a Odebrecht precisou fazer dois empréstimos-ponte com bancos. Levantou R$ 100 milhões com o Santander e outros R$ 150 milhões com o Banco do Brasil.

O problema é que esses empréstimos têm juros superiores aos que são ofertados pelo BNDES. A estimativa do Corinthians é que esses financiamentos tenham encarecido a obra em R$ 30 milhões.

O empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES ainda está travado porque o BB, escolhido para ser o repassador da quantia, não aceita as garantias da Odebrecht.

O imbróglio não tem prazo para ser resolvido, pois nenhum dos lados cede: a Odebrecht se recusa a oferecer as garantias pedidas, e o BB afirma que só libera a verba após suas exigências serem atendidas.

* http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/102372-prefeitura-libera-r-156-mi-e-itaquerao-ganha-folego.shtml


PM de Minas mostrou, de novo, a sua competência; agora só falta a mídia completar o serviço

A imprensa deu pouco destaque para a o excelente trabalho da Polícia Militar, que cumpriu com o seu dever e garantiu a segurança para dois jogos realizados ao mesmo tempo em Belo Horizonte, domingo.

Com isso cai a última máscara da omissão, incompetência e medo de muitos dirigentes de clubes, da FMF e até Ministério Público que proíbem ou evitam tanta coisa normal, sob a alegação de questões de “segurança”.

No início do ano o governo se rendeu às evidências e acabou com a idiotice de “torcida única”, que nunca deveria ter existido.

Quando acionada devidamente a PM dá conta, e sempre foi assim, mas ela fica sujeita a interesses políticos, já que cumpre ordens superiores.

A lamentar, o tratamento que a mídia dá a este tipo de situação. Manchetes e muitas horas de noticiário quando há confusões e pancadaria, e apenas notas e rápidas imagens quando marginais são presos no trabalho preventivo dos militares, como domingo.

Aqueles elementos estavam armados e preparados para uma guerra de gangues e usavam camisas do Atlético. Deveriam ter as caras mostradas nas capas dos jornais e noticiários da TV, com seus nomes amplamente repetidos para que passassem por este constrangimento público.

MARGINAISFoto: Superesportes

Fico na expectativa do que será feito para puni-los. Deveriam ser enquadrados, no mínimo, na lei que proíbe gente desse tipo a entrar em estádios de futebol por um bom tempo.

Mas muitos estavam era rindo diante das câmeras. A essa altura devem estar dando gargalhadas da rápida detenção e se preparando para o próximo jogo, quando esperam não ser apanhados pela polícia antes.

E com essa impunidade judicial e midiática a violência vai só aumentando em todos os segmentos do país.

Por isso, palmas para a Bolívia, que está negociando caro a soltura dos corintianos que estavam na cena do crime do rapaz no estádio em Oruro.

MARGINAIS2Foto: Revista Placar

Quando estiverem soltos, esses, vão recomendar aos colegas que a violência ou o incentivo a ela não compensa.


Clubes levam o público, mas a maior parte da grana não fica com eles

Há idiotas e analfabetos funcionais que escrevem ao blog dizendo que trato este assunto com parcialidade.

Não leem direito, não sabem interpretar texto, não se informam a fundo e aparecem aqui para falar bobagens.

A estes, repito: os dois maiores clubes de Minas, estão faturando muito menos do que poderiam e deveriam. Têm torcidas gigantes, que consomem tudo que os clubes põem do mercado, de ingresso para jogos a souvenir e qualquer outro produto.

Por isso, precisam ser alinhados aos maiores do Brasil e do mundo, que sabem explorar o próprio potencial e não ficar contando migalhas, dependendo de favores políticos, tendo de engolir sapos como têm engolido. Pensar e agir com grandeza, de acordo com o tamanho que chegaram, graças à sua trajetória, que lhes deram o maior capital que qualquer empresa pode ter: público e fidelidade.

Seria preciso citar Grêmio, Inter, São Paulo, Boca, River, Barcelona, Real Madri ou os grandes italianos, ingleses e demais que têm seus estádios próprios?

Atlético e Cruzeiro estão nessa, porque ao invés de construirem as suas próprias casas, pois já tinham parceiros privados para isso, preferiram acordos com o governo do estado, na época comandado por Aécio Neves.

Seus  presidentes de então, Zezé Perrella e Ziza Valadares, eram e são políticos, aliados do então governador que pavimentava e continua pavimentando a sua candidatura à presidente da república. Zezé virou senador; Ziza voltou a ocupar alto cargo em uma estatal e largaram os clubes, depois dos objetivos pessoais cumpridos.

Escrevi isso logo no início desse debate, assim como já escrevi sobre os absurdos dessa obra milionária e cheia de defeitos, também, do Independência, outro absurdo com verba pública, dentro do mesmo projeto político.

É só voltar a posts deste mesmo blog ou recorrer às minhas colunas no O Tempo e Super Notícia.

Mas ainda assim, aparecem idiotas e analfabetos funcionais dizendo que estou sendo parcial no tratamento do assunto.

Só faltam dizer que é porque o Aécio é cruzeirense, como se o Anastasia, que pertence e dá sequência ao mesmo projeto, não fosse atleticano!

Ufa!

Vamos ao texto, novamente:

A cena de filas gigantes e torcedores voltando pra casa frustrados por não conseguir comprar ingressos para ver América 1 x 4 Cruzeiro voltou a se repetir.

A Minas Arena não está dando conta de resolver o problema e já deveria ter recorrido a alguém experiente da Ademg há muito tempo.

Vai acabar aprendendo, à custa de muita sacanagem com famílias inteiras que se deslocam ao Mineirão.

O torcedor é que se dane!

Hoje saiu o borderõ da partida, com as despesas absurdas, onde quem menos arrecada são os clubes, responsáveis pelo espetáculo.

A turma do oba-oba está alardeando a renda bruta de R$1.475.765,00, porém, não fala que dessa grana toda, o Cruzeiro, dono de quase 100% do público presente e pagante, ficou com apenas R$ 66.647,39.

Atlético e Cruzeiro têm que ter os seus estádios próprios e ninguém vai conseguir me convencer do contrário.

Como os antecessores de Gilvan de Pinho Tavares e Alexandre Kalil entraram no jogo político e aceitaram as regras impostas pelo governo do estado, não há outra opção para os atuais presidentes, no momento, em se contentarem com o quadro atual. O Galo satisfeito com o Independência e o Cruzeiro com o Mineirão, ambos faturando muito menos do que deveriam.

Mas no futuro, terão de buscar suas casas próprias!

O Superesportes publicou hoje o borderô: 

* “Borderô revela renda líquida de América e Cruzeiro no clássico desse domingo” 

A Federação Mineira de Futebol divulgou, na tarde desta segunda-feira, o borderô do clássico entre América e Cruzeiro, realizado nesse domingo. O documento mostra que o Coelho ficou com R$ 522.386,08, enquanto a Raposa ganhou R$ 348.257,61.

Na prática, porém, o clube celeste só recebeu 66.647,39, pois os outros R$ 281.610, relativos aos sócios do futebol, já estavam em poder da diretoria. O América ficou com R$ 470.147,77, abatido o valor de penhora.

Além das taxas comuns de jogo cobradas em todas as partidas, o América pagou um aluguel de R$ 103.303,55 para usufruir do Gigante da Pampulha. Nas partidas em que o Cruzeiro é o mandante, esse valor não é cobrado, por conta da parceria do clube celeste de fidelização por 25 anos com a Minas Arena.

Veja o borderô da partida:

BORDERO

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2013/04/08/noticia_cruzeiro,247253/bordero-revela-renda-liquida-de-america-e-cruzeiro-no-classico-desse-domingo.shtml