Cheguei faltando pouco mais de uma hora para o início do jogo e ainda fiz a besteira de ir de carro.
Mais de meia hora procurando uma vaga, até encontrar uma, quase na esquina de Elóy Mendes com Bicas, a uns quatro quarteirões do estádio.
Mas valeu a pena demais até essa chatice de ficar procurando vaga, porque pude ver a festa que se tornou o Bairro nas imediações do Independência, antes, durante e depois das partidas.
Pra começar, nada de violência; clima de confraternização entre atleticanos e policiamento garantindo o trânsito e o bom andamento de tudo. Policia Militar, Guarda Municipal, BHTrans e Batalhão de Trânsito, todo mundo mostrando a cara e trabalhando bem.
O comércio é intenso e a vizinhança está faturando com estacionamento, cerveja, churrasquinho, artesanato, bandeiras do Galo, Galão de gesso, de madeira e de borracha, além do legítimo tropeiro.
Bem humorados, moradores fazem de suas garagens ponto de comércio e muitos gritam o tempo todo oferecendo vantagens em qualidade e preço.
Placas de estacionamento nas garagens particulares anunciam o preço de R$ 20, 25 e 35 dependendo da distância do estádio.
Cerveja é na base de três latões por R$ 10,00.
Paguei R$ 10 para deixar uma ladeira e na volta o carro estava intacto e, acredite: os rapazes que “pediram” pra tomar conta, estavam lá quando voltei.
Subi e desci ladeiras para chegar à Rua Pitangui, e me dirigi ao portão 7.
Dessa vez, a convite da Rede Comunicação de Resultado e da Ambev, troquei a tribuna de imprensa pelo camarote da Brahma!
Bom demais da conta! Bernard assistiu o jogo de lá e quase foi às lágrimas quando a massa começou gritar seu nome, antes da bola rolar.
Com os olhos marejados, disse que nunca imaginou passar por uma emoção dessas. Sonhar, sonhava, desde de criança, mas nem passava pela cabeça que isso se tornaria realidade.
Pena que também neste camarote, cerveja, só sem álcool, Líber.
Mas você acaba se acostumando e depois de algumas latinhas até tem a sensação que está de fogo!
Escorreguei numa escada lá, quase fui à lona, mas o copo ficou intacto. Se fosse cerveja “normal”, todo mundo que viu diria que foi “bicudagem”.
É desse jeito!
Em foto da gente boa Isabela Martins, da Rede Comunicação de Resultado, Bernard, se recuperando de contusão no ombro esquerdo, entre o primo dele, Lucas Dayrrell; o “locutor que vos fala” e o diretor de marketing local da Ambev, Marcelo Pimenta.