Blog do Chico Maia

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A triste realidade brasileira

Toda vez que vejo notícias como essa, em qualquer parte do Brasil, penso nas vítimas e nas famílias das vítimas dessa turma.

E me lembro que grande parte dessa turma é vítima dos ladrões instalados nos palácios, travestidos de parlamentares e governantes, desviando os recursos que recebem dos nosso impostos, nas nossas, estados e união.

O Brasil vive um ciclo perverso, permanente!

* “Presos se rebelam e fazem dois reféns”

REBELIÃO

Detentos da Nelson Hungria iniciaram motim ontem pela manhã supostamente por causa de restrição nas visitas

http://www.otempo.com.br/supernoticia/noticias/?IdNoticia=78784


A verdade mais verdadeira dos últimos tempos, por Duke

Precisa dizer mais alguma coisa?DUKE

No Super Notícia, hoje.


Ano começa com muitas mexidas na comunicação mineira

Neste início de ano muitas mexidas importantes envolvendo nomes conhecidos e competentes da comunicação mineira: Teodomiro Braga, ex-diretor dos jornais O Tempo e Super Notícia, deixou o comando do jornalismo da Band e assumiu a Superintendência de Imprensa do Governo do Estado. 

João Vitor Xavier acertou com a Band e vai comandar o novo programa de esportes que entrará no lugar do “Golassô”, que não emplacou. Terá duração de meia hora, de 12h30 às 13 horas.

E o João continua normalmente na Rádio Itatiaia.

Antônio Claret Nametala é o novo Diretor de Marketing do Minas Tênis Clube, atuando com a sua empresa Serápis Bey. Ele assume a vaga que era ocupada por Marcelo Vido, que já assumiu a diretoria de esportes especializados do Flamengo, a convite da diretoria que assumiu este ano.

Depois de 25 anos, Haroldo Lemos deixou a diretoria comercial do Hoje em Dia e foi substituído pelo Wagner Espanha, que já comandava o comercial da Rede Record Minas.

Ontem recebi convite do Álvaro Cotta Teixeira da Costa, ex-Diretor de Marketing do Atlético, dono de uma das maiores empresas de marketing esportivo do estado, para a posse dele como novo presidente da Federação Mineira de Basquete, que será na próxima terça-feira.

Certamente o basquete mineiro ganhará muito com isso e deverá voltar aos seus melhores momentos.

No futebol, o América apresenta hoje, às 16 horas, o ex-goleiro Fabiano, como novo gerente de futebol do clube. O Jair Albano, que era o titular desse cargo, virou superintendente de futebol.

Só espero que o que importa mesmo melhore: o time professional.


Cruzeiro tem mais planos para fidelização de torcedores

Em retorno ao questionamento do Daniel Batista Amorim da Silva, que reclamou não ter outra opção que não seja o cartão de crédito para se tornar sócio do futebol do Cruzeiro, o Diretor de Marketing do clube, Marcone Barbosa, nos escreveu:

* “Chico,

O Cruzeiro tem sócios que pagam através de boleto bancário e sócios que pagam via cartão de crédito. Apenas os sócios que permaneceram em nossa base durante o período em que os estádios da Capital estiveram fechados pagam boleto, os que estão aderindo ao programa a partir de 2013 só tem a opção de pagamento via cartão de crédito.

Neste primeiro momento, optamos por fazer novos Sócios apenas no cartão de crédito para fazer caixa. Em breve, teremos outras opções de pagamento, tais como débito automático, débito recorrente e boleto à vista. Trata-se de uma estratégia para evitar inadimplência e ter maior fidelidade dos sócios.

Claro que não estamos com uma fórmula fechada e vamos avaliar a resposta do mercado para possíveis ajustes na estratégia. Grande abraço,

 

Marcone Barbosa”

Diretor de Marketing


Mário Marra pede demais!

O grande comentarista lamenta a morte do garoto, atingido por um foguete atirado pela torcida do Corinthians e cobra uma posição dos dirigentes da Confederação Sul-Americana de Futebol!

É pedir demais, caro Mário!

A cartolagem que comanda essas entidades, e muitos dirigentes dos clubes, não estão nem aí para o futebol. Muito pelo contrário, detestam o esporte, assim como a maioria dos governantes e políticos.

Chegam a ter nojo de torcedor e os querem cada dia mais distantes dos estádios.

Desse mundo milionário da bola, só querem os milhões que ele rende, de dinheiro e votos.

Usam o esporte como um todo, mas o futebol é a galinha dos ovos de ouro.

Nas campanhas políticas prometem “desenvolver” o esporte para “tirar os jovens das drogas e promover a inserção social”.

Discurso demagogo, hipócrita, “bonitinho, mas ordinário”, parafraseando Nelson Rodrigues. 

Depois que passam as eleições o eleitorado nem presta a atenção aos secretários de esporte que são nomeados: ilustres desconhecidos do mundo esportivo, maioria absoluta sem nenhuma identidade com o setor. Às vezes nem sabem a cor das camisas dos times e se determinados esportes são jogados com as mãos ou com os pés.

Pastas como a do esporte são usadas para barganhas políticas, para acomodar derrotados nas urnas ou aliados que exigem que o apadrinhado de momento ocupe uma posição de destaque no governo ou nas casas legislativas.

É assim na maioria das prefeituras, estados e no governo federal! Ou não?

Pintam e bordam, fazem o que bem entendem, porque sabem que a paixão cega da maioria das torcidas, não está nem aí se eles roubam e aprontam. O cego de paixão só pensa no time dele e esquece que é cidadão, que paga impostos, paga ingressos, compra os produtos gerados pelo seu clube e até das gangs organizadas que se aproveitam desse mundo milionário também.

Aconteceu na Bolívia ontem, como ocorre em Belo Horizonte, São Paulo, Rio, Recife, Porto Alegre, enfim…

Para quem comanda, o importante é que o circo continue e que a grana entre em seus bolsos, chegue de onde chegar!

Cadáveres e feridos, pouco ou nada importam para essa gente!

E aposto que este post terá menos comentários que o anterior, onde falo da situação do Mineirão, onde os políticos não deixaram os nossos clubes construirem seus próprios estádios, dizendo que o novo seria deles, mas na hora “agá” mudaram tudo e deram uma rasteira neles e em seus torcedores.

Não permitiram nem que os clubes participassem do edital de licitação para a construção da  “nova casa do futebol mineiro”.

A crônica do Marra no blog dele sobre o assunto: 

* “Kevin Beltran morreu e a Conmebol não quis ver

Vamos lá.
Morreu um menino de 14 anos.
O menino saiu da cidade dele e foi apenas ver um jogo da Libertadores.
Não me importa se ele era torcida de A ou de B.
Não me importa mesmo.
O que importa, na minha visão, é que um cara que morreu no estádio.
Os culpados têm que aparecer e têm que pagar.
É torcedor do Corinthians?
É torcedor do San José?
Novamente não importa.
Não endosso o discurso fraco de que foi apenas um momento de inconsequência.
Na verdade, não importa nem mesmo o discurso.
O que me assusta nem é a violência no futebol.
O que me deixa indignado é que a Conmebol, que é quem organiza e lucra com o torneio, não é capaz de escrever uma linhazinha de solidariedade aos familiares do menino que morreu.

* http://www.blogdomarra.com/kevin-beltran-morreu-e-a-conmebol-nao-quis-ver/


E o Grêmio, hein!?

Perde em casa para o Huachipato, fica sob ameaça de crise, mas vai ao Engenhão e detona com o Fluminense por 3 a 0, com facilidade, sem passar por nenhum aperto.

Aí o Huachipato recebe em casa o Caracas e toma de 3 a 1.

Quem entende?

Por essas e outras é que o futebol continua arrastando multidões!


Cruzeiro não paga aluguel, mas arca com 70% das despesas no Mineirão

A exemplo do contrato do Atlético com a BWA, o João Vitor Xavier também desvendou o “mistério” do contrato do Cruzeiro com a Minas Arena. O Superesportes transcreveu alguns trechos.

Nada de muito diferente do que vinha sendo dito pelas partes. As mesmas condições firmadas com o Cruzeiro têm de ser firmadas com qualquer clube que quiser jogar lá; via de mão dupla, com ônus e bônus.

A única coisa que considero anormal é o clube ficar com 70% das despesas, quando deveria ser o contrário.

No antigo Mineirão a arrecadação do estacionamento era toda dos clubes.

Afinal, quem leva o público são eles e não o consórcio de empreiteiras.

Nessa história toda, a conversa inicial do então governador Aécio Neves, de que os clubes administrariam o estádio, em uma empresa montada por eles, foi só para a mineirada ver.

O único clube que levou vantagem nessas reformas de estádio foi o América, que ganhou um estádio novo e mesmo sem ter uma grande torcida recebe aluguel de quem quiser jogar lá.

Atlético e Cruzeiro têm que ter seus estádios próprios, sob pena de perderem competividade nacional em relação aos seus co-irmãos gaúchos. Já são muito inferiorizados em arrecadação de direitos de TV e patrocínios aos clubes do Rio e de São Paulo.

Na sequência isso fará diferença.

Veja os detalhes publicados pelo Superesportes:

“Detalhes do contrato de fidelização entre Cruzeiro e Minas Arena vêm a público”

Jornalista João Vitor Xavier, da Rádio Itatiaia, conseguiu documento com exclusividade

O contrato de fidelização firmado entre Cruzeiro e Minas Arena para uso do Mineirão até dezembro de 2037 veio a público nesta quarta-feira. O jornalista João Vitor Xavier, da Rádio Itatiaia, teve acesso o documento com exclusividade.

Alguns detalhes do acordo foram revelados e outras dúvidas puderam ser esclarecidas. A Cláusula Quinta ratifica que o Cruzeiro não paga aluguel para utilizar o estádio. 

 

Em contrapartida, o clube celeste arca com 70% dos custos operacionais de cada partida, enquanto a Minas Arena fica com 30% das despesas.

Conforme as partes noticiaram no ato da assinatura do contrato, em novembro do ano passado, o Cruzeiro tem direito a 100% de 54.201 ingressos, sem destinar nenhum percentual desta receita à Minas Arena. Já a concessionária comercializa cadeiras VIP, camarotes e cadeiras especiais.

Uma novidade é a participação do Cruzeiro na arrecadação de estacionamentos, bares e lanchonetes no estádio. O clube celeste tem direito a um terço da renda líquida desses setores comerciais da Arena.

Outra curiosidade é que o Cruzeiro receberá R$ 2 milhões da Minas Arena pela fidelização. O preço mínimo de ingresso praticado pelo clube em seus jogos no estádio será, por força de contrato, de R$ 20.

O contrato entre Cruzeiro e Minas Arena será suspenso automaticamente quando o estádio estiver a serviço da Fifa na Copa do Mundo e na Copa das Confederações. Isso significa que o clube celeste não pagará multa para jogar em outro estádio nessas datas, caso seja necessário.

Caso o Cruzeiro descumpra o contrato e decida arbitrariamente jogar em outro estádio, terá que pagar R$ 2,5 milhões à Minas Arena. Em contrapartida, se a concessionária não disponibilizar o Mineirão para o clube celeste em algum jogo oficial, por conta de shows ou outros eventos, terá que pagar o Cruzeiro o mesmo valor.

A multa rescisória do contrato de fidelização é de R$ 10 milhões.
Por fim, o acordo revela que outro clube pode assinar o mesmo tipo de contrato do Cruzeiro (de fidelização) e, caso a diretoria celeste entenda que as condições da outra equipe são melhores, poderá assumir os mesmos direitos dela.

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2013/02/20/noticia_cruzeiro,242823/detalhes-do-contrato-de-fidelizacao-entre-cruzeiro-e-minas-arena-vem-a-publico.shtml


Mais um estádio problemático para a Copa do Mundo

Pois é!

Não é fácil trabalhar com as notícias quando se envolve política.

Recebi um release sobre a Arena Pantanal, em Cuiabá, detonando o atraso das obras e falando da situação financeira delicada da construtora que a está construindo.

Claro que não seria um release de algum órgão governamental.

De tão alarmante a notícia, até duvidei e antes de publicar, consultei outros veículos de comunicação e pessoas que conhecem o setor.

Constatei inclusive que a notícia não é nova, pois saiu no portal Uol, no dia dois de fevereiro, às 6 horas.

Mas, de acordo com o “Portal da Copa”, site oficial do governo federal que deveria dar informações precisas sobre o andamento das obras de cada sede, estaria tudo normal pelas bandas de Cuiabá.

Lembrando que Cuiabá, Mato Grosso, competiu com Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul para ser uma das sedes da Copa, e só venceu essa disputa porque a família Sarney entrou na parada a seu favor. O Fernando Sarney, filho do ex-presidente, é amigo/irmão do Ricardo Teixeira, que era o chefão da CBF e do Comitê Organizador da Copa na época.

Confira as duas informações:

* “Dívidas da construtora atrasam a finalização do Arena Pantanal”

Às vésperas da Copa do Mundo, a construção de um dos mais sustentáveis estádios brasileiros encontra-se à beira de um colapso

Marina Brandão

Com apenas 62% da meta executados, o Arena Pantanal em Cuiabá, um dos 12 estádios sedes dos jogos do Mundial 2014, corre risco de não ser concluído. Com dívidas de mais de 500 milhões de reais, a construtora Santa Bárbara Engenharia, uma das responsáveis pela obra do estádio, estaria à beira da falência, colocando em risco sua finalização. A construtora avançou com pedido de recuperação judicial, com intenção de apresentar aos seus credores um plano de pagamentos, para que os empreendimentos da empresa não sejam paralisados.

O projeto 

O Arena Pantanal, estádio que abrigará quatro dos jogos da Copa do Mundo de 2014 da FIFA, idealizado à beira de uma região de flora e fauna riquíssima, não poderia deixar de apresentar entre suas metas a construção e manutenção de uma estrutura sustentável desde a concepção de seu projeto.

Munido de arquibancadas independentes e formado por quatro módulos separados, o estádio sofrerá uma redução de mais de 30% de sua construção depois de 2014, quando dois desses módulos (Norte e Sul) serão desmontados com a cobertura e remontados em outro estádio.

“A proposta é que o legado da Copa do Mundo não se limite a Cuiabá, mas que seja reaproveitado em


Verdades da política!

Aí é que mora o perigo!

* Dilma e Aécio sobem
ao palanque e abrem campanha de 2014

http://www.folha.uol.com.br/

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A partir de agora é só campanha e números inflados para enganar a eleitorado.

Vão jurar que a violência baixou; que obras tão sonhadas, “finalmente” estão saindo do papel; que a oferta de emprego está batendo recordes; que o sistema de saúde nunca esteve tão eficiente; as estradas são de primeiro mundo; que a educação está sendo premiada por órgãos internacionais em todos os níveis, que Minas e Brasil são exemplos de gestão, bla, bla, bla…

E a realidade vai continuar sendo a que vivemos no dia a dia…DUKE

Mas, de vez em quando a justiça pega um, mesmo que seja da prateleira de baixo, conforme essa charge do Duke, hoje, no Super Notícia.

Resta saber se a punição vai se confirmar ou se o condenado ficará livre, não devolverá nenhuma grana ao erário público e a única punição será a execração pública, através da mídia e redes sociais, que mesmo assim, dura pouco, porque logo logo aparece um outro escândalo para abafar o do momento.

O mensalão nem está sendo tão falado mais, e ninguém está preso, nem perdeu mandato. Pelo contrário, teve condenado que assumiu na Câmara Federal, depois da sentença!

Já já ninguém se lembra!

E o Duke mostrou mais uma realidade mineira e nacional, como essa. . .

DUKE

 . . . no O Tempo.


Adversário encardido e avaliação do Coelho

Notas que estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas:

O jogo mais duro do Atlético este ano, até agora, será o de terça-feira em Buenos Aires, contra o Arsenal. Contra o São Paulo foi um clássico, onde tudo poderia acontecer. Este time argentino é apontado como o melhor do país no momento, ao lado do Velez. Menos mal que não tenha torcida tão numerosa, para fazer do estádio um caldeirão. 

 

Pelada internacional

Conforme escrevi no início de janeiro, este Brasil x Chile marcado para o Mineirão é um “esfria sol”, jogo entre “cascudões” dos dois países. Não se espantem se o técnico Felipão chamar vários jogadores do Atlético e do Cruzeiro, formando um “combinado” para encher o estádio com as suas torcidas. De Minas, a CBF e a FIFA só querem o dinheiro dos torcedores e do estado, e as nossas autoridades aceitam tudo, caladinhas, fazendo o que essas entidades mandam.

 

Perigo

Aos americanos que cobram que eu fale mais sobre a situação do time, recorro a trecho de coluna que escrevi no dia 5 de novembro do ano passado, e torço para estar errado: “O América precisa lembrar bem o seu passado recente para não repetir erros que o levaram à segunda divisão mineira.

Quando assumiu a presidência, o bem intencionado, porém inexperiente em futebol Antônio Baltazar, se empolgou com a ideia de inovar na comissão técnica do Coelho.

Alguém disse a ele que havia um treinador “espetacular” no Rio Grande do Sul, que poderia “revolucionar” o futebol brasileiro e que o América seria o clube ideal para o cidadão iniciar essa “revolução”.

O curriculum dele era muito bom, mas na prática não surtiu o efeito desejado.

Foi um fracasso retumbante e o preço pago foi o rebaixamento.

Agora, de repente o Coelho lançou o nome de Vinícius Eutrópio, técnico do Duque de Caxias, do Rio, de curriculum também muito interessante.”