Sobre a interdição do estadio do Villa Nova e os campeonatos regionais, Fernando Rocha acrescentou dados interessantes, na coluna dele, no Diário do Aço, de Ipatinga:
* “… tudo na vida é produto da relação causa e efeito, pois isto só foi possível por conta de uma exigência da direção da Rede Globo a nível nacional, conforme a coluna adiantou, pois onde não haja condições mínimas de se realizar uma transmissão, dentro dos padrões técnicos de qualidade da sua cartilha, não haverá jogos dos campeonatos aos quais patrocina.
Sendo assim, – “manda quem pode, obedece quem tem juízo”-, os cartolas da FMF não tiveram outro jeito, senão vetar o “Alçapão do Bonfim”, bem como anteriormente o “Farião” de Divinópolis, uma vergonha para as duas cidades e seus clubes centenários, Villa Nova e Guarani, os mais novos integrantes do já extenso grupo dos “sem teto” no futebol mineiro.
Bem pior
Mas se alguém pensa que não existe por aí coisa pior enganou-se redondamente, pois o Campeonato de Brasília bate recordes, como por exemplo na “emocionante” Ceilandense x Unaí, com 96 pagantes, além de Legião x Ceilândia, onde foi registrado o mega-público de 144 torcedores pagantes e renda de R$ 955,00.
E vejam só: segundo matéria do “Correio Braziliense”, houve ainda um aumento de 142% na média de público em relação a 2012.
No Rio de Janeiro, que possui um dos campeonatos estaduais de maior visibilidade no país, os problemas estão aumentando na mesma proporção da queda de qualidade a cada ano. Agora, além da péssima qualidade técnica dos times, estamos vendo jogos programados para os horários mais estapafúrdios, com os chamados “grandes” jogando no meio da semana à tarde, sábado 21 horas e, pior ainda, clássico de domingo na parte da noite, etc, coisa e tal.
Sem esquecer que lá no RJ, a venda dos ingressos virou o próprio caos, pois o clube dá uma informação à torcida e a Federação dá outra em seguida, uma casa da Mãe Joana.