Blog do Chico Maia

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Preocupação do José Maria Marin em mostrar que não é a Rainha da Inglaterra

Há figuras que não valem a pena gastar tempo lendo ou ouvindo suas falas. Mas, dependendo de quem entrevista, é diferente, pois o assunto pode render alguma coisa.

É o caso do presidente da CBF, que o Globo de ontem dedicou uma página. Como os entrevistadores são dois dos melhores jornalistas do país (Jorge Luiz Rodrigues e Tadeu Aguiar), li, e transcrevo para os senhores do blog.

* “Marin: ‘Nosso país esperava um motivador como Felipão’

Presidente da CBF revela ter mantido conversa preliminar com o novo técnico antes da demissão de Mano

Jorge Luiz Rodrigues

Tadeu de Aguiar

MARIN

Veemente, José Maria Marin chama de mentiroso quem afirma que existe comando duplo na CBF. Em entrevista ao O GLOBO, presidente da CBF revela que a seleção brasileira quer jogar com a França no Mineirão e que proibirá contatos de jogadores com empresários nos hotéis do time brasileiro.

O GLOBO: Por que o senhor mudou o técnico da seleção brasileira?

Esperei o Campeonato Brasileiro estar decidido e a seleção ter jogado sua última partida no ano. Não foi a primeira, nem a última troca de treinador. É uma coisa normal a avaliação do trabalho. Acompanho de perto. Estive nas Olimpíadas, em amistosos. Senti, ouvi, amadureci. Nós perdemos a Copa América. Perdemos as Olimpíadas. Ganhamos a taça (do Superclássico), mas perdemos o jogo.

Quando o senhor percebeu que era o momento de mudar?

Foi após uma avaliação muito, muito demorada. Consultamos detalhes das partidas. Também sentimos a manifestação do torcedor. E, por último, que é muito importante, o termômetro, que é a imprensa. Havia um anseio pela mudança. Agora, uma insignificante parcela acha que é bom aquilo que, no passado, era ruim.

Mas o time havia melhorado, a seleção estava jogando com a bola no chão, tocando rápido, no estilo brasileiro, sem chutões e chuveirinho…

O Felipão, no sistema de disputa da Copa do Mundo, é o grande especialista. Pesa também a favor do Felipão a experiência comprovada através de título conquistado. Com um currículo internacional comprovado quando esteve também à frente da seleção de Portugal. Ele também é um grande motivador. E o nosso país esperava um motivador como o Felipão.

Quando o senhor anunciou a decisão de demitir Mano Menezes faltavam oito dias para o sorteio da Copa das Confederações. O senhor anunciaria o substituto só em janeiro. Mas precisava do técnico para a coletiva da Copa das Confederações. Foi por isso que o senhor antecipou a escolha do Felipão?

Foram vários os motivos. Quando o presidente (da Fifa) Joseph Blatter e o secretário-geral Jérôme Valcke tomaram conhecimento, antecipadamente, de que eu tinha escolhido a dupla Felipão/Parreira, eles acharam que seria um desperdício não apresentá-los no evento da Fifa. Teria repercussão mundial. Seria uma agenda positiva não só para o Brasil, mas para a Fifa. Outro detalhe que eu ponderei: o Corinthians vai ter um grande compromisso (o Mundial de Clubes) e eu não queria que, amanhã ou depois, o Tite pudesse sair do foco de seu objetivo principal, que é ganhar o título. É verdade o que eu estou falando, pode acreditar.

Mas o Felipão jurou para a imprensa que jamais fora procurado por ninguém da CBF. Pelo que o senhor disse agora, então, quando havia tomado a decisão de demitir o Mano, o senhor já tinha o nome do substituto…

Eu já havia falado por telefone com o Felipão, quando ele estava com a mãe doente. Ele veio correndo para cá. Havia uma conversa preliminar. Depois da demissão é que acertamos definitivamente. É isso mesmo. Foi uma conversa de cinco minutos. Ele colocou, em primeiro lugar, a satisfação de voltar a dirigir a seleção.

Felipão fez alguma exigência?

Nenhuma! Nenhuma exigência.

Nem de salário?

Nem de salário! O contrato nem foi feito. E nem será contrato. Será com carteira de trabalho. Felipão só pediu para trazer um nome: Flávio Murtosa, seu auxiliar.

O senhor colocou para o novo treinador a mesma exigência feita ao Mano, a de saber os nomes convocados 48 horas antes da divulgação?

É a coisa mais natural possível. Felipão me falou que me dará os nomes até antes disso…

O senhor imporia algum nome?

Estive com Fred, Ronaldinho, Neymar. Disse a eles que eu assumo total e exclusiva responsabilidade, veja bem o termo, pelas vindas do Felipão e do Parreira. Entretanto, José Maria Marin não convoca nenhum jogador, muito menos escala qualquer jogador. Da mesma forma que José Maria Marin não irá permitir, de maneira alguma, a presença de empresários em treinamentos, em hotéis em que a seleção brasileira esteja hospedada. Respeito a liberdade democrática de circular, mas contato com os jogadores em hotéis, quando convocados, está terminantemente proibido.

Na outra gestão havia essa liberdade para os empresários?

A outra gestão eu respeito. Esta é a do José Maria Marin.

O senhor consultou o ex-presidente Ricardo Teixeira antes de contratar Felipão e Parreira. Procede?

Quem fez esta afirmação, preciso ser duro, é mentiroso. Mentiroso! Não consultei ninguém. E dentro do futebol também não consultei ninguém. Quem afirmar, mesmo de leve, que consultei alguém, dentro ou fora do futebol, é mentiroso! Torno a repetir: mentiroso!

Outra coisa que se comenta é que o comando da CBF é duplo…

(interrompendo) A responsabilidade é do José Maria Marin em todos os sentidos. O primeiro a respeitar a hierarquia é o vice-presidente Marco Polo del Nero. Ele trabalha duro na questão administrativa por sua experiência de muitos anos à frente da Federação Paulista. É bom que tenhamos trabalhando conosco uma pessoa dessa capacidade. É uma intriga dizer que o Marco Polo queira se intrometer nas questões que competem exclusivamente à presidência da CBF. Jamais irão conseguir fazer qualquer tipo de intriga entre nós.

Mas a eleição da CBF foi antecipada para abril de 2014… O senhor pretende tentar a reeleição?

Mas o final de mandato atual continua em abril de 2015 (um ano depois da eleição). O primeiro pensamento é terminar bem este mandato, que é a minha missão. O segundo é que eu não pretendo mexer em nada nos estatutos da CBF visando a qualquer alteração que possa me beneficiar. Vou cumprir a minha missão nos campos futebolístico e administrativo. Só poderei mexer no estatuto, se for necessário, para transformar o cargo de diretor de seleções, que eu extingui, em diretor de relações internacionais. Posso garantir que nenhuma mudança será efetuada. Quando eu digo que quero terminar minha missão, acho que, para bons entendedores, pouca palavra basta.

Seu candidato seria Del Nero?

É muito cedo para falar em eleição. Estou preocupado com duas missões: a Copa das Confederações e o grande objetivo que é a Copa do Mundo.

A CBF pediu e a Fifa negou, a princípio, autorização para jogar um amistoso com a Inglaterra, no dia 2 de junho de 2013, no Maracanã…

(interrompendo) Deixa eu revelar uma coisa. São dois amistosos: dia 2, e também dia 9 de junho, este último, no Mineirão, contra a França. Estamos dependendo do aval da Fifa porque nessas datas os dois estádios já estarão entregues a ela para a Copa das Confederações (começará a 15 de junho). Estamos evoluindo, não é fácil, mas estamos conversando. Se não houver jeito, vamos procurar uma alternativa. Envolve não só o estádio, mas também patrocinador. Os da Fifa não são os da CBF. É uma coisa complexa.

O Campeonato Brasileiro completou dez edições em pontos corridos, mas já há cartolas pregando mudança de fórmula e até o inchaço do campeonato. Qual é a sua posição?

Não existe. Fazer calendário comparando Brasil à Europa não dá. O Brasil é um país continental. O futebol não é só dos grandes centros. Veja o Paysandu, com sua força. Quando fiz minha estreia numa reunião da Fifa, eles quiseram eliminar Recife da Copa das Confederações. Eu me levantei e disse: “Os senhores não sabem a grandeza do estado de Pernambuco, sua economia, sua história, a tradição”.

Existe possibilidade de o calendário se adequar ao europeu?

É um estudo complexo. Temos a Série A. A Série B está super valorizada. A Série C está sendo vendida. Ninguém queria disputar a D. Agora, estamos gastando mais de R$ 20 milhões para subsidiar a D. Hoje, os clubes brigam para jogar, buscando até aspecto jurídico. Para trajeto com mais de 750km de distância, damos passagem de avião. Damos comida e hospedagem para delegação de 25 pessoas e mais sete bolas para cada time. Para menos de 750km, vão de ônibus leito. José Maria Marin não é só Série A.

Mas pode mudar ou não?

A CBF está de portas abertas para ouvir sugestões. Vou encaminhar ao Departamento Técnico. O que eu não quero é criar falsa ilusão. Amanhã, sai que o José Maria Marin diz que vai mudar, e isso não é bom.

Como senhor vê o futebol jogado no Brasil?

Não é só o futebol do Neymar. É um grande celeiro, a renovação se faz sempre. Acredito também na qualidade do treinador brasileiro. Temos Abel, Luxemburgo, Muricy Ramalho e tantos outros. Felipão é o perfil adequado para o momento, era o anseio do torcedor, pela experiência, pelo sistema de disputa. Até o Ricardo Teixeira gostou… Ele me cumprimentou pela escolha, eu confesso a vocês.

* http://oglobo.globo.com/esportes/marin-nosso-pais-esperava-um-motivador-como-felipao-6984731


Novo Mineirão: verdade verdadeira do Duke

Tomara que ele erre nessa e que a civilidade volte a existir entre os maiores rivais.

DUKE

Hoje, no jornal O Tempo


O futuro incerto de algumas das mais caras maravilhas de Minas!

Veja este vídeo, entenda um pouco de como funcionam as coisas no Brasil e se emocione.

Obrigado ao e ao Rafael Matos que me enviaram e parabéns ao autor José Daniel Utsch: 

http://www.youtube.com/watch?v=AHJrZ3SjqJU

“Infelizmente, petistas e tucanos são 2 marionetes, dos mesmos protagonistas!”


Tucanos, petistas e outros incompetentes responsáveis pelo nosso atraso!

Amigos, ontem passei uma das maiores raivas da vida na famigerada BR-381, cada dia pior, por culpa da incapacidade e descompromisso da maioria da classe política mineira.

A presidente Dilma, nascida aqui, deveria ser levada lá, de carro, nessa vinda dela ao Mineirão, hoje, para este oba-oba, que reúne tucanos e petistas!

Nos últimos anos tivemos Itamar presidente da república; Aécio presidente da Câmara com FHC presidente e Azeredo governador, todos do mesmo partido; Anderson Adauto, Ministro dos Transportes do primeiro governo Lula, mais Zé Alencar, vice-presidente do Lula, e um punhado de outros ministros mineiros, como Patrus Ananias, Luiz Soares Dulci, Nilmário Miranda, Tilden (Embaixador) e vários outros, sem falar em Eliseu Resende, que mandou na área dos transportes na época da ditadura militar, Clésio Andrade, atual senador, e chefão há muito santos da Confederação Nacional dos Transportes, e outros das prateleiras de cima, do meio e de baixo.

Minas oscila entre a segunda e terceira economia do país, mas tem a pior infra estrutura nacional.

Quando o Nordeste do país quer alguma coisa, a bancada federal deles se une, mesmo tendo diferenças históricas e radicais entre eles, mas pressionam o governo, ameaçam, travam pautas do Congresso e arrancam o que querem.

Nossos políticos visam o próprio umbigo e os mineiros que se danem.

Gastei cinco horas para percorrer os 70 Km que separam Belo Horizonte de São Gonçalo do Rio Abaixo, onde eu tinha um compromisso profissional, às 19 horas; uma palestra.

Saí às 16 horas, cheguei às 21! Cinco horas!!! Pode?

Só para sair de Beagá foi uma hora, já que o tal anel rodoviário é do jeito que é!

Dois acidentes na BR-381, com direito a um morto e muitos feridos.

E pensar que a base da economia de Minas e de boa parte do Brasil passa por aquela região, da Vale, Usiminas e etecetera e tal.

Muitos políticos batem no peito e dizem: “Somos a 5ª economia do mundo; estamos passando a Inglaterra!”

E deviam completar, com sinceridade: “Mas o dinheiro a gente dá um jeito de ficar com ele; o povo que se foda!”.

Mas falta honestidade até para isso!

Apesar dos pesares, estar em São Gonçalo é sempre ótimo, e agradeço ao prefeito Nozinho e à sua equipe, pela confiança.

Mesmo com todas as campanhas que ele vem liderando para que essa BR-381 seja duplicada e reconstruída, nossos graúdos da política não ajudam!


Graças à competência do Dr. Lucas Ottoni e a crença do Democrata na Justiça, o Jacaré chegou lá!

* Jogo limpo

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva – STJD, corrigiu uma injustiça histórica que vinha sendo cometida pela Federação Mineira de Futebol e o TJD mineiro. Por causa de um critério de desempate esdrúxulo da FMF o Democrata estava perdendo um direito conquistado dentro de campo.

O Jacaré teve a melhor campanha em todo o Campeonato da Terceira Divisão; apenas uma derrota, mas por causa de um cartão amarelo a mais que a Esportiva de Guaxupé, seria desclassificado e ficaria mais um ano na fila na sua árdua luta para voltar ao principal cenário do futebol mineiro.

Por seis votos a um o STJD determinou o óbvio, que a FMF não quis enxergar e o Tribunal de Justiça Desportivo mineiro, estranhamente, homologou em duas oportunidades: o futebol deve ser decidido pelo que os jogadores fazem dentro de campo, envolvendo vitórias, empates, gols marcados e sofridos. Para resolver uma questão omissa do regulamento, alguém muito “inteligente” da Federação resolveu que o critério de desempate na fase decisiva seria a quantidade de cartões amarelos e vermelhos; uma situação subjetiva, que não tem nada a ver com o alegado “fair-play” pela entidade mineira e o seu tribunal.

Por duas vezes o TJD negou a pretensão do Democrata, que em duas vezes a conseguiu no STJD, no Rio. Interessante é que essa coincidência ocorreu também com o Montes Claros, nesta mesma disputa da Terceira de Divisão, porém, na fase de classificação: perdeu duas vezes em Belo Horizonte e saiu vitorioso na instância superior e definitiva no Rio. Uma coincidência incrível essa “sintonia” dos interesses da FMF com o que pensa o TJD; um órgão que tem a obrigação de ser isento da vontade da Federação, e fazer justiça; não mais que isso.

Desanimado e desiludido com a mistura de incompetência e desleixo da FMF com os seus filiados e o Campeonato, o Montes Claros desistiu da disputa e não exerceu o seu direito, restituído pelo STJD.

O Democrata não! A atual diretoria que marca a sua gestão pelo jogo limpo e transparente, dentro e fora do clube, resolveu brigar até as últimas conseqüências pelos seus direitos. Questão de honra, nessa luta dificílima para recuperar um clube cuja história se mistura com a de Sete Lagoas e do futebol mineiro – fará 100 anos em 2014 – mas que foi arruinado por muitos anos seguidos de má administração.

Importante destacar o Dr. Lucas Ottoni, nome emergente do Direito em Minas Gerais, com destaque na área desportiva. Apesar de jovem, é um dos responsáveis por consecutivas vitórias do Clube Atlético Mineiro nos tribunais e agora entrou para a história do Democrata. Foi ele o grande idealizador das ações que deram essa vitória ao Jacaré, e o maior motivador da diretoria encabeçada pelo presidente Flávio Reis nessa disputa que muitos diziam ser impossível.

* Editorial do Jornal SETE DIAS, de Sete Lagoas


Direitos, privilégios e regalias. Quem tem, ou merece? E quem não tem e não merece?

Recebi e publico na íntegra, uma mistura de protesto com apelo e apreensão do ex-goleiro Zolini, do Atlético nos anos 1970.

Um assunto delicado que divide opiniões. Há quem defenda regalias para várias categorias nos estádios e outros espaços de lazer; há os que são radicalmente contra; também os que defendem avaliação de caso a caso.

No frigir dos ovos quase todas as categorias querem uma “beirada” e como diz a música Lero Lero, do Edu Lobo: “bom cabrito é o que mais berra, onde canta o sabiá…”.

Eu gostaria de saber a opinião dos senhores que prestigiam este blog.

* “Caro Amigo Chico Maia, suadações!

Estou lhe enviando a mesma mensagem que enviei ao João Vitor para que você nos ajude nesta informação…, pois tá todo mundo calado…!!
Veja abaixo:

Caro João Vitor, boa noite.

Meu nome é Ronaldo Zolini ( sou conhecido como Zolini – Ex Goleiro do CAM ( 1971 a 1979 ).
Em rpimeiro lugar quero parabenizá-lo pelo ótimo trabalho que você tem feito à frente do Jornalismo Esportivo de Minas Gerais, trabalho sério e transparente acima de tudo…

Caro João Vitor, o motivo deste meu contato é no sentido de saber qual é a posição para nós ex atletas profissionais no Estado de Minas com relação ao nosso acesso gratuíto às dependencias do Estádio Mineirão, Independencia e outros, principalmente por ocasião da Copa do Mundo?

Das vezes em que eu ia ao Mineirão…, o meu acesso era mediante à apresentação da minha Carteira do Sindicatto dos Atletas Profissionais no Estado de Minas Gerais e nossa entrada se dava pelo Portão de ”Autoridades ”…,
Como já faz algum tempo que não vou, pois, estou esperando pelo Mineirão…, gostaria muito desta informação, se possível, é claro!

Um abraço,

Zolini.

UM ABRAÇÃO CHICO MAIA! ZOLINI – BELO HORIZONTE”


Reinauguração do Mineirão: verdade verdadeira do Duke

Hoje…

DUKE

… no Super Notícia.


Verdade verdadeira indicada pela Márcia Flávia

Do facebook da Marcia Flávia . . .

MARCIA

… amiga e conterrânea.


Sem casas próprias Atlético e Cruzeiro continuam pagando aluguel! E caro!

Atlético e Cruzeiro estiveram perto de ter os seus estádios próprios.

Zezé Perrela e Alvimar chegaram a anunciar nomes de grupos portugueses que estavam praticamente fechados.

Ziza Valadares, então presidente do Atlético, chegou a informar até uma área e um parceiro comercial, disposto a investir.

O então governador Aécio Neves os chamou e disse que caso os dois clubes partissem para seus próprios estádios o Mineirão ficaria inviável.

Os dirigentes disseram que acertaram com o governo que o Mineirão, depois de reformado, seria administrado por eles, numa co-gestão, semelhante à do San Siro/Giusepe Meazza, pelo Milan e Inter de Milão.

Zezé e Ziza, políticos aliados fiéis do Aécio, pararam de falar em “casa própria”.

Antônio Anastasia sucedeu Aécio, criou a Parceria Público Privada – PPP – que reconstruiu o Mineirão, que passou a pertencer ao consórcio de empreiteiras, que ficará com a parte do leão do dinheiro arrecadado das duas torcidas.

Pergunto: quantos torcedores essas empreiteiras têm ou quantos craques e que história possuem, para levar algum torcedor ao estádio?

Pois é!

Aécio encaixou Zezé como primeiro suplente do Itamar Franco, que morreu com poucos meses de mandato.

O presidente do Cruzeiro ganhou um mandato de senador.

Ziza, que ocupou cargos importantes nos governos tucanos de Minas e do FHC, renunciou à presidência do Atlético e virou vice-presidente da Copasa, do governo do estado.

Ah! Ia me esquecendo: o Alvimar se tornou um dos maiores fornecedores de refeições do governo de Minas. Claro, que, depois de vencer licitações, né!?

Mas a maioria absoluta ds torcedores não quer saber deste tipo de assunto. Ir pras ruas protestar; nem pensar?

Eles se esquecem que um grande clube para ter um grande time precisa de dinheiro, que o próprio torcedor, paga ao clube, mas que este dinheiro tem vários destinos antes de chegar aos cofres de quem realmente é o dono.

Ou seja: Atlético e Cruzeiro levam multidões ao Mineirão, mas a maior parte da grana não vai para eles.

Quem acompanha o meu trabalho jornalístico vai se lembrar que sempre abordei este tipo de assunto; portanto, que ninguém me acuse de ter ficado em silêncio ou ter sido conivente.

Prestem a atenção neste comentário enviado pelo Adriano Melillo.

A única dúvida que tenho em relação ao que ele escreve é sobre a quantidade de lugares que o consórcio das empreiteiras tem. Iniciamente diziam que seriam 14 mil, e ele diz que são “apenas” 10 mil.

Confira:

* “Caro Chico Maia,

ouvi atentamente a entrevista do Kalil no programa Bastidores e gostei da forma que o mesmo esclareceu a situação “mineirão”, que é um presente de grego para os clubes mineiros.

Realmente, a empresa Minas Arena, ficará com 10 mil ingressos na parte central, cadeiras próximas do gramado, ou seja, o setor mais valorizado.

Da renda bruta dos clubes, há um desconto de 22,5% para empresa, mais a dedução da despesa com água e luz.

O valor do ingresso a ser cobrado será fixado de acordo com a Minas Arena.

A questão é que tudo isto está na licitação, no edital elaborado pelo “Governo de Minas”.

Se juntarmos ainda, o pagamento de 5% da renda bruta para o INSS, ai deverá ser incluso a totalidade da venda (Minas Arena + clube) e ISSQN para prefeitura de BH, constataremos que os clubes pagarão a reforma da estádio durante 25 anos e ao final, não terão nenhum patrimônio.

A não participação dos lucros relativos a publicidades, venda de camarotes, produtos consumidos no estádio, torna os clubes meros locadores, como aquele cidadão que paga aluguel da casa até a morte, sem nunca ter casa própria.

Ridículo!

O Grêmio, Corinthians, Internacional, todos pagarão participação às empresas construtoras de seus estádios, mais ao final, terão seu patrimônio.

Volto a afirmar, presente de GREGO!”

Adriano Melillo