Blog do Chico Maia

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A arbitragem brasileira em discussão III

Mesmo morando nos EUA o mineiro Alisson Sol está ligado nos debates importantes daqui.

Vejam a opinião dele sobre o que o Harley Coqueiro e o Dr. Lincoln Pinheiro escreveram em posts anteriores:

* “In medio stat virtus”

Primeiro, muita estranha a colocação do Harley Coqueiro: “E o árbitro latino, emocionalmente inconstante por natureza, neste ambiente hostil, está fadado a “amarelar” e a cometer erros comprometedores.

Que é isto? Quer dizer que a pessoa, por nascer em um país latino, tem de ser “emocionalmente inconstante”? Eu creio que há uma correlação muito maior entre o nível educacional das pessoas e sua “Inteligência Emocional” do que o lugar onde nasceram. E o árbitro não foi parar ali no meio de campo por voluntarismo. É treinado e, supostamente, preparado para isto.

Recentemente, houve uma greve dos árbitros no Futebol Americano, e os resultados passaram a ser contestados. Os “árbitros reservas” reconheceram que algumas de suas decisões tinham sido “provavelmente não as melhores possíveis”. Mas havia também a “revisão”, feita muitas vezes por árbitro nas cabines, com vídeos de diversos ângulos, e aqueles não eram “árbitros reservas”. Muitas destas decisões foram erradas (vide link com interessantes informações sobre este caso).

Agora, o Juiz Federal Lincoln Pinheiro Costa mostrou que não acompanha muito o futebol europeu ao escrever coisas como “Comparar campeonato Inglês e Espanhol, cada qual com uns 2 times que disputam o título e o restante, meramente coadjuvante ( e satisfeito com este papel) com o Brasileirão é um erro de método.“. Primeiro, porque campeonatos como o Inglês e o Espanhol, assim como o Italiano e o Alemão, tem vários times campeões. O Inglês, que acompanho mais, tem 6 campeões diferentes só na era da “Premier League”. E se engana quem pensa que é porque os outros são “coadjuvantes satisfeitos”. O Liverpool, time reconhecido mundialmente, jamais venceu a Premier League. Chamar o Liverpool de “coadjuvante satisfeito” é o cúmulo do absurdo! (e olha que, como torcedor do Chelsea, quero que o Liverpool desapareça!).

O interesse econômico no futebol tem uma grande influência: ele leva os melhores jogadores e técnicos para os times com melhor capacidade econômica, que por sua vez ganharam mais campeonatos, premiações, acesso a competições mais importantes, melhor patrocínio, etc. Deixar de reconhecer tal ciclo virtuoso e apenas achar que há times “comprando campeonatos” é absurdo. Há erros de arbitragem sim. Mas há jogador de futebol chutando a bola fora do estádio a partir da marca do penalti. Passam a mão na cabeça do jogador que ganha milhões e “teve um mal momento”, e jogam a responsabilidade em cima do árbitro não profissional apitando a partida. Talvez aí sim, tenhamos um exemplo da “cultura latina”…


No ESPN Ronaldinho renova a sua gratidão e diz que carinho da torcida pesou para ele ficar no Galo

Do site do canal ESPN:

* “Ronaldinho em 4min31s: Resposta ao Flamengo, arrepio por Cerezo e ‘fico’ pela torcida”

Por Jean Pereira Santos, de São Paulo (SP), para o ESPN.com.br

Você sabe qual foi o último jogador a ganhar a Bola de Ouro pelo Atlético-MG?

Ronaldinho Gaúcho
Não tenho nem ideia, cara.

ESPN.com.br
Toninho Cerezo, em 1980.

Ronaldinho Gaúcho
Que é isso, cara… Orra, que alegria!

ESPN.com.br
Faz só 32 anos.

Ronaldinho Gaúcho
Que é isso, cara, pô, minha idade. Quando eu estava nascendo, pô, mais uma para mim [risos]… Pô, fiquei arrepiado agora de tu falar, cara [mostrando o braço esquerdo, de fato com os pêlos ouriçados].

O diálogo acima se deu há dois dias, na sede da ESPN, na capital paulista. Boina, camiseta, calças largas. Estilo próprio. Ronaldinho Gaúcho ignorou o protocolo, abriu mão do traje mais refinado e foi à premiação do Bola de Prata na última segunda-feira à vontade, como quis. Podia. Foi eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 2012 e, por isso, recebeu a Bola de Ouro.

Algo histórico, ainda mais sendo pelo Atlético-MG, que não via um jogador seu ficar com a honraria há mais de três décadas. Além da surpresa por entender o tamanho do feito que acabara de alcançar, o jogador fez uma breve avaliação da retomada de seu futebol atuando no time mineiro. Julgou como “uma volta por cima”, em clara resposta ao Flamengo, de onde saiu no dia 31 de maio e cobrando R$ 40 milhões na Justiça.

Aos 32 anos, garante escolher onde quer jogar independentemente do lado financeiro. Diz preferir mais o “carinho”, a acolhida, coisas que segundo ele foram encontradas em Minas Gerais por meio dos atleticanos, bastante responsáveis pelo seu “fico” no Atlético-MG, com o qual renovou contrato até o final de 2013. 

“Sem dúvida, foi uma das partes que mais pesou”, afirmou.

Mesmo experiente, prefere não opinar em assuntos dos mais jovens, como no caso do companheiro Bernard, de 20 anos, já sondado por clubes europeus. “Se conselho fosse bom, a gente não dava, vendia”, falou.

Ronaldinho tem claro em sua mente os objetivos para 2013: ganhar títulos, o que ainda não conseguiu com o Atlético-MG [não estava no time quando da conquista invicta do Mineiro], e voltar à seleção brasileira, agora com Luiz Felipe Scolari, com quem foi pentacampeão mundial em 2002.

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Qual é o principal motivo de você ter resgatado o teu futebol no Atlético-MG?

Ronaldinho Gaúcho
Não, eu tive momentos maravilhosos com o Flamengo. Minha saída foi conturbada. E quando eu cheguei lá [no Atlético-MG], o grupo me abraçou, uma estrutura, uma das melhores do Brasil, te dão condições de se preparar bem para uma grande competição, acho que tudo isso foi fundamental.

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Ganhar a Bola de Ouro significa o quê?

Ronaldinho Gaúcho
Oh… É dar a volta por cima, né! Do jeito que eu saí do Flamengo, muita gente falando um montão de
coisa. E chegar aqui depois de cinco meses e conseguir comprovar depois de tantos anos de carreira que, mesmo com a idade que eu estou, nada mudou, então é muito bom.

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Você sabe qual foi o último jogador a ganhar a Bola de Ouro pelo Atlético-MG?

Ronaldinho Gaúcho
Não tenho nem ideia, cara.

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Toninho Cerezo, em 1980.

Ronaldinho Gaúcho
Que é isso, cara… Orra, que alegria.

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Faz só 32 anos.

Ronaldinho Gaúcho
Que é isso, cara, pô, minha idade. Quando eu estava nascendo, pô, mais uma para mim… Pô, fiquei arrepiado [mostrando o braço esquerdo] agora de tu falar, cara. Alegria fora do normal mesmo porque o Toninho também era um ídolo, ídolo, idolo. 

E pô, trazer o nome do Atlético-MG, conseguir levar junto com os meus companheiros, assim, no auge do futebol brasileiro é algo fora do normal porque é uma torcida muito apaixonada, é uma tocida que é sofredora e não abandona, então é muito legal poder levar o nome do Atlético assim no auge, é maravilhoso.

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Você falou da torcida. Foi preponderante para você, Ronaldinho, continuar no Galo?

Ronaldinho Gaúcho
Sem dúvida, foi uma das partes que mais que pesou. Meus companheiros, direção, tudo isso, mas a
torcida quando entra em campo foi algo que me abraçou, e é algo fora do normal, algo diferente de tudo que eu já tinha vivido. E fiquei por eles.

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Toda vez que a gente fala nessa coisa de “a torcida é importante”, surge a história: “não, mas
o que vale é o dinheiro, é a grana, tal…”. Faz diferença, sim, para o jogador ter esse carinho da torcida?

Ronaldinho Gaúcho
Faz, faz e é como em toda profissão, o cara quando é jovem tem que pensar no lado financeiro. Porque sabe que a carreira é curta, entende tudo isso, em qualquer profissão, como na tua, como na minha, como na de qualquer um outro, tem que pensar no outro lado. E depois, quando tu já tem, já está estabilizado, que dá para escolher, botar na balança aquilo que vale, não vale, aí o que mais conta é o amor da torcida.

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Para a gente fechar. 2013 tem Libertadores pela frente e Luiz Felipe Scolari agora na seleção. Dá para repetir a dobradinha do penta?

Ronaldinho Gaúcho

Oh, seria maravilhoso! Tive a felicidade de ser campeão com o professor Parreira, campeão com o professor Felipão, então eu quero fazer o meu melhor nessa Libertadores, neste início de competição para mostrar que eu estou bem. E me mostrar à disposição, este é o meu objetivo.

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Ele já falou que quer mais experiência. Você pode ser um desses caras, não é, junto com o Kaká e outros caras que ele gosta também que a gente sabe, principalmente um zagueiro, já que ele deve levar ali um cara mais velho. Você é um desses caras?

Ronaldinho Gaúcho

Não sei, né, cara. Mas eu, como eu disse, tem que estar provando a cada dia que está bem. Acho que
na seleção merece lugar aquele que está bem no momento, então, eu procuro estar mostrando que
estou bem no momento para estar sempre convocado à seleção.

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Você tem aconselhado o Bernard a ficar ou a ir [para o exterior]?

Ronaldinho Gaúcho
Não, não dou conselho. Se conselho fosse bom, a gente não dava, vendia.

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Não fala, então, sobre isso com ele?

Ronaldinho Gaúcho
Não, isso aí é uma decisão dele. É um jovem talento, tem uma carreira brilhante aí por vir, mas esse tipo de coisa a gente não pode opinar muito. É lógico que se ele tomar a decisão de ficar, do meu lado seria muito bom porque é um grande jogador. Mas isso daí ele vai decidir com a família dele, ele tem que seguir o coração dele, ver se é o momento dele, acho que isso tudo vai de cada um.

* http://espn.estadao.com.br/noticia/297135_ronaldinho-em-4min31s-resposta-ao-flamengo-arrepio-por-cerezo-e-fico-pela-torcida?timestamp=1354702677451


A arbitragem brasileira em discussão II

O Juiz Federal Lincoln Pinheiro Costa discorda da opinião do Harley Coqueiro no primeiro post sobre este assunto.

Pelo que percebo ele segue a mesma linha daqueles que acreditam na fala do Walter Klark, um dos mentores da Rede Globo, que em seu livro de memórias contou um pouco da sua experiência como vice-presidente de futebol na primeira gestão do Márcio Braga, no início dos anos 1980.

Diz o Klark que “enganam-se aqueles que pensam que não se compra mais árbitros de futebol” no Brasil.

Está no livro “O Campeão de Audiência”.

A opinião do Dr. Lincoln:

* “Chico,

Com todo respeito, essa é mais uma análise superficial, a-histórica, sem enfrentar as verdadeiras causas e contradições do fenômeno.
Comparar campeonato Inglês e Espanhol, cada qual com uns 2 times que disputam o título e o restante, meramente coadjuvante ( e satisfeito com este papel) com o Brasileirão é um erro de método.
Dizer que todos torcedores veem mais erros contra seus times e que os juízes erram contra todos é fazer vista grossa para as estatísticas.
Defender os erros de arbitragem para o futebol “não perder a graça” é chegar à raias da má-fé.
E, curiosamente, o tipo de analista que justifica isso geralmente fica indignado com a corrupção noticiada pela imprensa.
Qualquer análise sobre ‘erros de arbitragem’ que não leve em consideração os interesses políticos e econômicos envolvidos no futebol; que não enxergue a supremacia política e econômica do eixo RJ-SP e, consequentemente, que as entidades que controlam o futebol (CBF/STJD/mídia) têm seu arcabouço institucional desenhado para favorecer aqueles estados chega a conclusões risíveis.
Esse tipo de análise – se divulgado e não debatido – acaba se tornando mais um elemento ideológico para justificar o favorecimento aos interesses do eixo RJ-SP.
Se o autor da análise sabe o que está fazendo (justificando dissimuladamente a corrupção no futebol) está de má-fé; se não sabe, é um inocente útil.
Saudações atleticanas,
twitter.com/lincolnpinheiro


O dilema de Itair Machado que seria um bom nome para Grêmio ou Flamengo

Vejam a reportagem do Superesportes sobre a situação do Itair Machado, de mudança para Betim.

Quer transferir o Ipatinga F. Clube para lá e jogar em Sete Lagoas.

Antes, mudará o nome do clube. Qual a empatia que um time desses terá com algum torcedor?

Em Sete Lagoas não será!

E a razão de ser do futebol não é o torcedor?

Deveria ser, mas hoje, não é.

É um grande comércio e em muitos casos, oportunidade de lavagem de dinheiro.

A CBF permite que um clube deixe de existir e mude de cidade, sem ter que começar do zero, o que seria o normal, disputando acessos e etecetera e tal.

Tenho bom relacionamento com o Itair, que conheço desde os tempos em que ele jogava no juvenil do Atlético, no início dos anos 1980. É empreendedor e competente; errou muito ao não conter a vaidade e falar mais do que devia quando conseguiu a façanha de ser campeão mineiro e colocar o Ipatinga na mídia nacional com uma ótima campanha na Copa do Brasil.

Por causa da língua nervosa ganhou a antipatia gratuira de americanos, atleticanos e depois incomodou até o seu padrinho Zezé Perrella, quando achou que poderia se desgrudar dele.

Itair não assume que investe em futebol como negócio; assim como muitos empresários investem em cavalos, gado ou porcos, ele investe em jogadores de futebol.

Uma atividade empresarial a mais; nada de errado, como bem definiu o Geraldo Magela, que recentemente montou o Minas Brasil em Sete Lagoas e começou pelo caminho correto, disputando a terceira divisão mineira.

Como negócio, o Ipatinga deixou de ser interessante por uma série de motivos, e o Itair deveria assumir isso e pronto. Pelo que dfiz nessa entrevista, está mudando de freguesia sem perespectivas de sucesso , pois simplesmente não há apelo para isso.

Há muitos clubes grandes precisando de um bom diretor de futebol. O Grêmio andou falando em levar Eduardo Maluf; o novo presidente do Flamengo, já está sondando o atual dirigente atleticano também, que não sairá da Cidade do Galo.

O Itair deveria se habilitar para uma missão dessas. Não tenho dúvidas que seria um ótimo diretor e seria muitíssimo bem remunerado para tal.

* “Betim, o novo Ipatinga, busca parcerias com Atlético e Cruzeiro para crescer”

Clube manterá cores, terá mudança discreta no escudo e promete vida longa em Betim

Thiago Madureira – Superesportes

ITAIR

As ideias fervilham na cabeça do presidente do Betim, Itair Machado. Embora ainda falte aprovação da CBF para ratificar a troca de nome e de sede do Ipatinga para a cidade da Grande Belo Horizonte, o presidente já planeja montar, a médio prazo, uma equipe forte.

Para isso, parcerias com Cruzeiro e Atlético seriam fundamentais: “Já tive conversas com o Gilvan e o Kalil. Os dois se colocaram à disposição. Vamos ver se conseguimos alguns jogadores para nos ajudar”, disse Itair ao Superesportes.

A falta de apoio financeiro no Vale do Aço foi o fator preponderante para o clube deixar a cidade. “Sabe qual era a nossa arrecadação com publicidade em Ipatinga? R$ 2 mil. Não dá para fazer futebol assim”, reclama.

Confira a entrevista na integra:

Superesportes – Por que o clube mudou de sede e de nome?

Itair Machado –
Vocês (imprensa) têm que entender que fazer futebol no interior é muito complicado. Qual é o grande clube do interior que está sempre brigando na ponta? Não tem. Infelizmente, muita gente dá uma abordagem negativa a essa troca de sede, mas não é assim. A gente já não tinha mais condições de fazer futebol em Ipatinga. Tivemos que ir para Betim por causa do potencial da cidade, que tem grandes indústrias.

Quais as maiores dificuldades em Ipatinga?

A financeira. Sabe qual era a nossa arrecadação com publicidade? R$ 2 mil. Não dá para fazer futebol assim. A prefeitura ajudava, mas cancelou. A Usiminas também, mas a crise internacional afetou e muito.

O clube ainda deve salários?

Nosso grupo tinha 26 atletas. Treze deles eram pagos com parceria. Estamos devendo alguns jogadores sim, mas propomos formas de parcelamento e devemos resolver isso em pouco tempo.

Quais eram os clubes parceiros que cediam os jogadores?

Tínhamos cinco jogadores do Corinthians.

Onde o Betim jogará?

Inicialmente, será na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. A Ademg já autorizou. Em um segundo momento, o clube pensa em fazer uma parceria com a prefeitura para reformar o Estádio Capelão. Vamos ter uma reunião nesta sexta-feira. A intenção é de jogar em Betim o mais rápido possível.

E o centro de treinamentos?

Tem o próprio campo do Capelão, tem o Sesi. Vamos decidir o melhor local para os treinamentos. Temos reuniões nos próximos dias para decidir isso.

Quem serão os parceiros financeiros do clube em Betim?

Betim tem uma indústria muito grande. Estamos conversando com várias indústrias da cidade. Já temos algumas coisas em mente.

E a prefeitura?

Vamos conversar com o prefeito (Carleile Pedrosa). Acredito que vamos fazer sim uma boa parceria para o clube crescer.

Cruzeiro e Atlético podem ajudar?

Já tive conversas com o Gilvan (Cruzeiro) e o Kalil (Atlético). Os dois se colocaram à disposição. Vamos ver se conseguimos alguns jogadores para nos ajudar. Mas o problema é que estamos no Módulo II do Mineiro e na Série C. A visibilidade é mínima. Por isso, temos que ver se os jogadores se interessam.

Quais serão as novas cores do clube?

Por enquanto vão continuar as mesmas. O fornecedor de material esportivo será a Ditz.

E como será o novo escudo?

A novidade será uma engrenagem para representar o poder da indústria da cidade.

Quantos jogadores do ano passado devem ser usados na próxima temporada?

Acho que podemos ficar com 40% do elenco. Temos reuniões para definir isso.

Se o clube não tiver sucesso na cidade, pode trocar de sede novamente?

Não. Estamos firmando um compromisso com a população de Betim. Escolhemos a cidade pelo gosto do público com o esporte. Já fui a várias partidas da várzea e vi como o povo gosta. Fora o poder econômico que o município tem.

Vai ficar à frente do clube por mais quantos anos?

Penso em fazer um sucessor em Betim. Vamos montar nossa comissão com pessoas da terra. Acredito que lá tenham pessoas interessadas e preparadas. Esse era um dos problemas de Ipatinga.

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/ipatinga/2012/12/04/noticia_ipatinga,236376/betim-o-novo-ipatinga-busca-parcerias-com-atletico-e-cruzeiro-para-crescer.shtml


Os clubes itinerantes em discussão: o Ipatinga que está virando Betim!

O Clauber, sempre presente no blog, escreveu:

* “… temos uma entrevista curiosa de um time sem casa.

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/ipatinga/2012/12/04/noticia_ipatinga,236376/betim-o-novo-ipatinga-busca-parcerias-com-atletico-e-cruzeiro-para-crescer.shtml

Nada como um dia após o outro. Esse sr que da a reportagem teve a audácia de dizer que o Clube Atlético Mineiro era a 3ª força de Minas, o tempo passou tão rápido que já se vai uns 5 anos essa declaração. Hoje teve que sair corrido da cidade que acolheu o projeto dele e vem para Betim, espero que o povo de Betim não caia na loreta desse “projeto”.

Sabemos que futebol é business mas espero que nosso presidente Alexandre Kalil não faça nenhum tipo de parceria com esse “novo” clube e que não ceda jogadores gratuitamente para o mesmo.

Espero que esse novo projeto fracasse e que time tradicionais de minas tenha melhor sorte, se for para ajudar ou fazer parceria que seja com Valério Doce, com os Democratas, Fabril de lavras enfim, clubes que enriqueceram dignamente o futebol mineiro e hoje se encontram em dificuldade ou talvez até com as atividades paralisadas.”


A arbitragem brasileira em discussão!

Obrigado ao Harley Coqueiro que enviou este artigo interessante sobre a arbitragem brasileira:

* “A Arbitragem Nossa de Cada Dia”

A arbitragem brasileira conseguiu mais uma vez manchar o Campeonato Brasileiro. A deste ano, então, mesmo com a ajuda dos tais 4º e 5º árbitros auxiliares (que na verdade, nada auxiliam!), ficou com a bola bem murcha. E o desastre foi geral, prejudicando praticamente todos os clubes da Série A – uns mais que os outros, é verdade – numa roleta russa de erros absurdos que vão dos gramados ao STJD.

Alguns cronistas pregam que a arbitragem encontra-se em crise não só no Brasil mas no mundo todo. Discordo em parte: pelo menos nas partidas das quais eu assisti pela Champions League, Liga Inglesa e Campeonato Espanhol, é praticamente imperceptível a atuação dos juízes, graças ao bom nível e à preparação da arbitragem europeia. Erros eventualmente acontecem, mas não tão grotescos como os que ocorreram neste Brasileirão 2012.

Entretanto, cabe aqui uma ponderação: na Europa, tem-se um princípio que no Brasil, mesmo com todo o profissionalismo, dinheiro e tecnologia, ninguém “importou” ou assimilou, que nada mais é que o respeito pelas regras do jogo e pelo público pagante, o tão propalado fair play.

Nos campos europeus, não é comum um técnico querer “apitar” as partidas pressionando veementemente o trio de árbitros como ocorre por aqui. Os luxemburgos e os felipões da vida, somados aos dirigentes de mentalidade de time de várzea, são também responsáveis pelas tragédias em nossa arbitragem. Por aqui prevalece a cultura da catimba, da malandragem, do “ganhar no grito”. E o árbitro latino, emocionalmente inconstante por natureza, neste ambiente hostil, está fadado a “amarelar” e a cometer erros comprometedores.

Outro detalhe que não pode ser ignorado: o torcedor, fanático e apaixonado, tende a “enxergar de forma inconsciente”, mais erros de arbitragem contra o seu clube do que com os outros. E essa “síndrome” ocorre com todos os torcedores: de atleticanos a vascaínos, passando por cruzeirenses e gremistas. Freud Futebol Clube explica isso…

E para finalizar, se querem saber se sou a favor do uso da tecnologia para sanar as dúvidas durante as partidas (a polêmica no gol de mão de Barcos do Palmeiras contra o Inter, por exemplo), eu digo que não. O erro no futebol é que o torna mais humanizado.

Assim como um zagueirão “engrossa”; um goleiro “franga” e um craque “pipoca”, um árbitro e um bandeirinha também têm o direito de errar involuntariamente, por mais que isso signifique tragicamente uma eliminação ou a perda de um título.

Ademais, mesmo com toda a tecnologia de última geração, duvido se haveria consenso em todos os lances. O futebol ficaria “editado” e frio.

E neste esporte, a emoção, a polêmica e a indignação têm mais graça que a razão…

* http://www.osinvicioneiros.com.br/2012/12/a-arbitragem-nossa-de-cada-dia.html


Quem diria! Eu, no meio dessa turma!

Sempre fui fã do José Lino Souza Barros, desde os tempos em que ele era um dos principais narradores da Rede Bandeirantes, nacional; quando a emissora transmitia todos os jogos do Atlético, Cruzeiro e América, em qualquer lugar do Brasil para Minas Gerais.

Normalmente, ao vivo, ou com o “video-tape” logo depois das partidas. Menino, no interior, ficava grudado na TV, assistindo os jogos e os programas diários, onde o Minas Esporte já tinha uma audiência fantástica.

Não havia a ditadura financeira que impera hoje, e a direção da Bandeirantes em Minas era do saudoso Murilo Leite, que não abria mão da independência da programação, valorizando em primeiro lugar a grade local; estadual.

O tempo passou e tive a honra de passar a conviver com o “Zé Lino” e tantas feras que eu admirava, agora na condição de colega de profissão. E que colegas! Ele, Flávio Anselmo, Luiz Carlos Alves, Carlos Valadares, Gil Costa, Valdir Rodrigues, Vilibaldo Alves, Mauro Neto, Roberto Abras, Paulo Celso, Alair Rodrigues, Marrocos Filho, João Natal e tanta gente mais que não dá pra citar todos neste momento.

Aprendi demais com essa turma, a quem sou grato eternamente.

Tornamo-nos amigos.

O Lino parou com TV e passou a se dedicar somente à Rádio Itatiaia, ao seu programa Rádio Vivo, do qual sempre fui ouvinte cativo.

E este ano, honra das honras, ele passou a me convidar para participar periodicamente dos debates, de 10 às 11 horas, onde a cada dia temas da maior importância para todo cidadão são discutidos.

Os convidados, só feras, especialistas em alguma área profissional.  E eu, este Jacu de grota, vindo de Sete Lagoas, que na época beirava uns 50 mil habitantes, no meio dessa gente.

Há uma frase muito usada em nosso meio jornalístico da qual sou fiel seguidor: “ganha-se pouco; mas diverte-se”. É muito bom ser radialista e jornalista; divirto-me a cada dia neste trabalho, ainda mais tendo o prazer de conviver com pessoas como essas.

Através dessas fotos, feitas em um dos “Rádio Vivo” deste ano, a minha homenagem ao Zé, à equipe que produz o programa e a todos os meus colegas de rádio, jornal e TV.

ZEMAESTRO

Este é o estúdio principal da Itatiaia, onde são apresentados os programas carros-chefe. 

O Zé Lino gesticula como um maestro enquanto fala e quando pinta um nome ou alguma história diferente no decorrer dos debates, ele consulta o “São Google” e acrescenta informações ou esclarece dúvidas.

SELROMCMZE

Jornalista Selma Sueli, simpatia e competência em pessoa, a comandante da produção do programa; Rogério Mauricio (editor-chefe do Super Notícia), este amigo dos senhores e o José Lino.

ROMAU 

Rogério Mauricio. Quem vê essa figura sempre bem humorada, solidária e de bem com a vida, não imagina que se trata do chefe do maior fenômeno editorial do Brasil nas últimas décadas, o Super Notícia, com seus 360 mil exemplares vendidos em média, diariamente. Maior circulação do país.

Num tempo em que famosos jornais impressos estão fechando as portas!

E eu tenho o maior prazer em escrever para este jornal e participar dessa história.

ZEROMSELCM

Nós na fita!


Oportunidade para Marcelo Oliveira fazer história

* Scolari tem razão ao dizer que no futebol “quem não aguentar pressão que vá trabalhar no Banco do Brasil”. Exagerou no alvo, porque vida de bancário não é fácil, e a pressão é gigante também. Só conheço um, que se aposentou muito bem como gerente, poucos meses atrás, e que nunca se sentiu pressionado; sempre na vida mansa, um “folgado”.

Gente boa, de Caeté, conterrâneo e amigo do jornalista e deputado João Vitor Xavier.

 

Chance de ouro

Marcelo Oliveira chega ao Cruzeiro com uma baita responsabilidade, mas também, com uma grande oportunidade na vida de mostrar que já pode entrar no seletíssimo time dos técnicos que ficam anos a fio sem risco de desemprego, pois tão logo saem de um clube grande, outro já está na fila para contratá-lo.

 

Vencer e vencer

Ao Marcelo, basta mostrar serviço que essa rejeição de parte considerável da torcida deixa de existir. Com vitórias, qualquer “ex-inimigo” torna-se ídolo; seja treinador ou jogador. Outra bobagem que tem sido falada sobre ele, é que ainda não tem experiência para dirigir um clube como o Cruzeiro. Mesma coisa que diziam em Belo Horizonte quando o Atlético contratou Levir Culpi, que até então da prateleira do meio e que a partir do Galo, entrou para o grupo dos que ganham acima de R$ 300 mil por mês.

 

Depois do vendaval

Naquele ano de 1994, Levir Culpi assumiu o que sobrou da triste “Selegalo”, numa crise sem tamanho, e levou o time ao quarto lugar do Brasileiro.

A situação está nas mãos do Marcelo, que obviamente precisa que a diretoria lhe dê material humano para que os objetivos sejam alcançados. Sabe trabalhar com a prata da casa, mas só a turma nova não dá conta de levar o Cruzeiro aonde a torcida exige.

 

Lamentável, mas é verdade

Do americano Márcio Amorim, que não perde nenhum jogo do time: “Caro Chico! Tomara que a diretoria do América não leia esta notícia e nem fique sabendo desta lista (do Palmeiras). Vai gostar de ex-atleta em atividade assim…”

* Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia


Parabéns ao Mário Henrique, o “Caixa”!

Hoje é dia de aniversário do Mário Henrique,  o “Caixa”, que escreveu em seu facebook:

“Todo mundo me dando Feliz aniversário de 40 anos. Minha Mãe de 3 Pontas acabou de chegar aqui em casa. Falei com ela que eu vou ser o Melhor Deputado de Minas Gerais. Ela me falou: “Tenho certeza disso”. A Minha Mãe é a Melhor Coisa que Deus me Deu nessa Vida!”


O goleiro Fábio em discussão: ídolo ou mais um?

Vejam que interessante essa do site Guerreiros dos Gramados; colocou em discussão se o goleiro Fábio é “ídolo ou mais um”, em um debate que promete ser acalorado.

Tenho a minha opinião: claro que é ídolo e um dos melhores da história do Cruzeiro. Dos que já vi jogar é o terceiro, atrás do Raul e Dida, à frente do Gomes, outro excelente goleiro, que fez história na Raposa.

Mas não é infalível e tem o grave defeito de não reconhecer quando erra. Seu índice de falhas é, disparado, muito superior ao de Raul, Dida e até do Gomes, que nunca pecaram nos momentos mais importantes da história do clube, como em finais, tipo Taça Brasil, Libertadores e Campeonato Brasileiro.

Confira e entre no debate. Até a última vez que acessei o

http://www.guerreirodosgramados.com.br/index.php/colunas-cruzeiro/tiro-livre/5288-dossie-fabio-idolo-ou-mais-um 

o placar era de 11 a 2 a favor do Fábio:

 * “Dossiê Fábio: Ídolo ou mais um?”  

Salve nação celeste. Os colunistas do Guerreiro dos Gramados João Henrique Castro e Stefano Poke Marchesini (também do Geral do Cruzeiro) tem o orgulho de apresentar nesta segunda-feira um projeto que visa colocar em questão um dos pontos que mais divide o torcedor cinco estrelas. A história do goleiro Fábio com a camisa cinco estrelas.

DOSSIEFABIO

Depois de um árduo trabalho de pesquisa que envolveu a busca por imagens do arqueiro desde sua chegada ao clube, além de estudo sobre os jogos e os principais momentos vividos por Fábio desde que retornou ao clube após deixar a Toca da Raposa em 2000 e defender as cores do Vasco.

Informações como os penaltis defendidos por Fábio, títulos individuais e coletivos, desempenho na Bola de Prata, principal premiação do futebol nacional. Tudo isto e muito mais foi elencado pelos autores para embasar a sua argumentação, caríssimo leitor, na hora de discutir o espaço do atual camisa 1 na história do clube.

O trabalho foi feito com muito cuidado e atenção, tentando ainda manter uma certa dose de neutralidade, evitando conduzir os leitores à uma determinada posição acerca do goleiro. Nos próximos dias, você irá conferir, ano a ano (serão lançados dois textos por dia), o balanço da história de Fábio no Cruzeiro. Desde já, porém, fica a pergunta. Para você, Fábio pode ser considerado um ídolo da Raposa?

Em tempo: Ao final de cada texto, a opinião de um jornalista sobre Fábio será também apresentada. Além disso, cabe enfatizar o trabalho de arte do dossiê, realizado por Charles Faria (Guerreiro dos Gramados), bem como a seleção de vídeos, feita por Rodrigo Genta (cinegrafista do Golasô).

* http://www.guerreirodosgramados.com.br/index.php/colunas-cruzeiro/tiro-livre/5288-dossie-fabio-idolo-ou-mais-um