Blog do Chico Maia

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Continua o impasse

Do Blog da Segundona Mineira, do Vitor Lima Gualberto: 

* “O bagunçado Campeonato Mineiro da Segunda Divisão deste ano parece não ter fim. No dia de ontem (sexta, 30 de novembro), a segunda partida da final, entre Minas Futebol Brasil, de Sete Lagoas, e Esportiva Guaxupé chegou a ser confirmada pela Federação Mineira de Futebol (FMF), mas a partida foi novamente suspensa às 20h00 pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).”

Leia a matéria completa em: http://segundonamineira.blogspot.com.br/2012/12/a-bagunca-continua-na-segundona-mineira.html


A tabela do Campeonato Mineiro 2013

Do site AGesporte:

FMF divulga tabela e Nacional fará seis jogos em Patos de Minas

Cruzeiro x Atlético é o jogo destaque da primeira rodada do campeonato mineiro de 2013 no dia 3 de fevereiro, na reabertura do Estádio Minas Gerais – o Mineirão. Na tabela divulgada nesta sexta (30), o Cruzeiro aparece como mandante. O Nacional Esporte Clube fará, na primeira fase, cinco jogos fora de casa e seis como mandante, no Estádio Bernardo Rubinger (do Mamoré), em Patos de Minas.

Quatro jogos do Nacional serão disputados nos sábados e dois, aos domingos, principalmente a partida do dia 24 de março contra o Atlético Mineiro.

Confira os jogos em Patos

16-FEV – sábado – 16h – Nacional x Villa Nova
02-MAR – sábado – 16h – Nacional x América TO
16-MAR – sábado – 16h – Nacional x Tupi
24-MAR – domingo – 18h30 – Nacional x Clube Atlético Mineiro
06-ABR – sábado – 16h – Nacional x Caldense
21-ABR – domingo – 16h – Nacional x Araxá

Veja a tabela completa, publicada no site da Federação Mineira de Futebol.

Por: Adamar Gomes

 http://www.agesporte.com.br/fmf-divulga-tabela-e-nacional-fara-seis-jogos-em-patos-de-minas/


Omissão e incompetência fazem Minas perder novamente

O leitor Magno Marcilio enviou um texto muito interessante que vale a pena ser lido, e na sequência, publico reportagem do Uol, de hoje, que mostra o resultado dessa lamentável história dos royalties do petróleo.

Antes, importante frisar: nada contra o Rio de Janeiro e demais estados em questão, mas tudo contra a omissão dos políticos mineiros que deixam os fatos ocorrerem sem dar um pio sequer.

* “Chico não tem nada haver com futebol ,mais achei muito bem escrito nos mineiros temos que espalhar pra todo mundo ler.”

Resposta de um mineiro ao pedido de cariocas no “veta Dilma” sobre os royalties do petróleo

Minas Gerais carregou o Brasil e a Europa nas costas durante 150 anos, nos ciclos do ouro e diamante! Ficaram para os mineiros os buracos e a degradação ambiental! Depois veio o ciclo do minério de ferro, até hoje principal item da pauta de exportações brasileiras, que rendeu ao Rio de Janeiro uma das maiores indústrias siderúrgicas do Brasil, a CSN, e a sede da VALE.

Curioso é que o Rio de Janeiro não produz um único grama de minério de ferro, mas recebeu a siderúrgica rendendo impostos e gerando empregos e a sede da mineradora recebendo royalties de exploração de minério. Mais uma vez Minas Gerais carregando o Brasil nas costas e, de vinte anos para cá, ajudada pelo Pará em razão das reservas de minério de ferro descobertas nesse Estado. Outra vez ficam para os mineiros e paraenses os buracos e a devastação ambiental. Isso sem falar da
água; quem estudou geografia sabe que Minas Gerais é a “caixa d’água do Brasil”, aqui nascem praticamente todos os rios responsáveis pela geração de energia hidráulica e, embora a usina de FURNAS seja em MG, a sede é no Rio.

Me causa estranheza essa posição de alguns cariocas/fluminenses, pois toda riqueza do subsolo, inclusive marítimo, pertence a UNIÃO. Ao contrário do ouro, do diamante e do minério de ferro que estão sob o território mineiro, as jazidas do pré-sal estão a 400 quilômetros do litoral do Rio do Janeiro e nenhum Estado Brasileiro, inclusive o RJ, tem recursos aplicados na pesquisa, exploração e refino de petróleo, pois todo dinheiro é da UNIÃO que é a principal acionista da PETROBRAS. Acho piada de mau gosto quando esses políticos fluminenses falam em “Estados produtores de petróleo” sabendo dessas características da exploração do petróleo e dos eternos benefícios que o RJ recebe, tais como jogos Pan-Americanos, Olimpíadas, etc. Acho um absurdo ver crianças de outras regiões mais pobres do Brasil estudando em salas de aula sem luz, sentadas duas ou três numa mesma cadeira, quando há cadeira, enquanto que a prefeitura de Macaé/RJ gasta, torra, esbanja, joga fora dinheiro pintando de cores berrantes passeios públicos!

Proponho que todos os brasileiros dos outros Estados façam o protesto VOTA DILMA e mandem e-mails para seus deputados e senadores para acompanhar de perto essa questão do pré-sal.

É como disse certa vez um compositor, cujo nome me esqueci,” o Rio de Janeiro é um Estado de frente para o mar e de costas para o Brasil”.

Sérgio Cabral, vá te catar! VOTA DILMA. Se você concordou: espalhe essa mensagem.”

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Notícia do Uol:

100% dos royalties das novas concessões do petróleo vão para a educação, diz Mercadante”.

Ao anunciar a nova divisão dos royalties do petróleo nesta sexta-feira (30), o ministro Aloizio Mercadante (Educação) afirmou que a presidente Dilma Rousseff editou uma medida provisória que garante a destinação dos recursos dos royalties de novas áreas de petróleo no país para a educação.

“Todos os royalties, a partir das futuras concessões, irão para a educação. Isso envolve todas as prefeituras do Brasil, os Estados e a União, porque só a educação vai fazer o Brasil ser uma nação efetivamente desenvolvida”, disse o ministro. “100% dos royalties futuros irão para a educação, e 50% de todo o rendimento do fundo social irá para a educação.”

Hoje era o último dia do prazo para Dilma sancionar o projeto de lei que trata da distribuição dos royalties. Em entrevista coletiva, ministros anunciaram que a presidente vetou o artigo que muda as regras de distribuição referentes a campos já explorados.

O que são royalties?

São um valor cobrado pelo proprietário de uma patente ou, ainda, por uma pessoa ou empresa que detém o direito exclusivo sobre determinado produto ou serviço.

No caso do petróleo, os royalties são cobrados das concessionárias que o exploram, e o valor arrecadado fica com o poder público.

Hoje era o último dia do prazo para Dilma sancionar o projeto de lei que trata da distribuição dos royalties. Em entrevista coletiva, ministros anunciaram que a presidente vetou o artigo que muda as regras de distribuição referentes a campos já explorados.

Como fica a divisão dos royalties nos campos já explorados

União 30%
Estados produtores 26,25%
Municípios produtores 26,25%
Municípios afetados pela exploração 8,75%
Estados e municípios não produtores 8,75%

* http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2012/11/30/100-dos-royalties-das-novas-concessoes-do-petroleo-vao-para-a-educacao-diz-mercadante.htm


Uma saideira da melhor qualidade

Fim de semana de clássico, saideira do Brasileirão 2012 e um fim de temporada infinitamente melhor que o do ano passado para nós, mineiros.

Claro que é pouco e nunca devemos nos contentar com o “menos pior”. Sou seguidor da tese do Leonel de Moura Brizola: que devemos sempre ter a virtude do inconformismo, e buscar sempre o melhor, em tudo; para nós e para os semelhantes.

Porém, querer nem sempre é poder e se Minas brigou até as últimas rodadas em 2011 para não se ver sem representante na Série A deste ano, ótimo que não corremos riscos dessa vez.

Quem lê minhas colunas vai se lembrar que desde a contratação do Celso Roth, eu tinha confiança que o Cruzeiro não passaria aperto e que ficaria em posição intermediária. Foi contratado para isso; é o perfil dele, que consegue montar times razoáveis, quando o clube não tem dinheiro para grandes aquisições e está se reformulando.

Eu acreditava que o Atlético faria uma campanha muito boa, mas nem tanto, ao ponto de brigar pelo vice-campeonato na última rodada. Quem imaginaria que no meio do caminho chegaria um Ronaldinho Gaúcho?

Sem ele, o Galo poderia brigar pela quarta vaga da Libertadores ou uma vaga na Sul-Americana. Então, foi bom demais da conta.

O jogo de domingo vale muito, simplesmente por ser o nosso grande clássico, além da chance que o Galo tem de ficar em segundo e entrar na fase de grupos da Libertadores, ganhando uma semana a mais de férias para seus jogadores.

Que será um grande jogo, não há dúvidas, e fica a expectativa de quem vai brilhar mais: Ronaldinho? Bernard? Montillo? Uma das zagas? Um dos volantes ou meias de ambos?

Alguém vai arrebentar e surpreender ou alguém vai se arrebentar e se comprometer?

Imperdível!

E quem está comemorando o fato de ser o último jogo com essa idiotice de torcida única, que não se iluda! Ano que vem as autoridades vão inventar uma outra sacanagem com as torcidas ou reeditar essa palhaçada.

E sobre a seleção brasileira, Duke…DUKE

…hoje, no Super Notícia.


Menos mal: não é fácil a vida dos Itinerantes F. Clube ou E. Clube

Da coluna do Fernando Rocha, do Diário do Aço, de Ipatinga:

·        Deu shabu na ida do Nacional, ex-Nova Serrana para Pouso Alegre no sul do estado, onde as condições do estádio impossibilitam a realização de jogos pelo menos até fevereiro. Por conta disso, o Nacional, presidido pelo ex-vice do Ipatinga, Amarildo Ribeiro, procurou abrigo em Patos de Minas, sendo acolhido pelo Mamoré, que inaugurou recentemente um novo  estádio, que servirá de palco para seus  jogos.
·        O desafio agora do time cigano é vencer a enorme rejeição da cidade, que não está nada satisfeita com a sua presença, mesmo sendo da 1ª Divisão, enquanto os locais  Mamoré e URT disputam a  segundona, não admitindo qualquer tipo de ajuda da Prefeitura local ao clube visitante. Coincidência ou não, Mamoré disputou a segundona este ano com a ajuda do Nacional, que lhe emprestou diversos jogadores e, sua diretoria, mantém ótimas relações com o ex-presidente do Cruzeiro, senador Zezé Perrela, que seria um dos principais acionistas do Nacional.


Crônicas de tragédias anunciadas em nosso dia a dia

Para quem vive aqui e dirige aqui, nenhuma novidade essa lamentável notícia destacada pelo Estado de Minas hoje:

“Minas lidera lista de mortes no trânsito”

E por mais a imprensa dê destaque, a situação só piora. O primeiro fator: falta de educação e civilidade da maioria absoluta dos motoristas; depois a falta de fiscalização adequada e em seguida a impunidade.

Evidente que a qualidade das estradas e vias públicas está entre os primeiros fatores, porém, se sabemos que é assim, porque não dirigir com mais racionalidade e educação?

Há alguns péssimos exemplos que se destacam: pais e mães de alunos que deixam seus filhos nas escolas cometendo todo tipo de irregularidade, criando novos infratores ao darem a impressão que estão certos ao parar em fila dupla, tripla, estacionar sobre calçadas e por aí vai; vans e ônibus de transporte escolar, que além da velocidade abusiva, cometem infrações de toda ordem e ainda xingam quem reclama com eles.

Aí vêm motociclistas, taxistas, caminhoneiros, motoristas de ônibus. Há automóveis e outros veículos caindo aos pedaços, sem farol e outros equipamentos que transitam normalmente nas estradas e cidades, sem ser incomodados por polícia nenhuma.

A preocupação das blitzens é saber se o IPVA e outros impostos estão pagos, em dia; se não estiver, veículo apreendido e tome mais multas.

Ou seja: vivemos em um mato sem cachorro, cheios de cães e cadelas danados ao volante.

E só em Belo Horizonte o Detran emplaca 700 novos carros por dia. Dá para agüentar?

É a mesma coisa em relação à ocupação exagerada e maluca dos espaços físicos da capital. Controem prédios de todos os tamanhos nas serras e encostas; mudam a lei (em troca de muita grana por baixo do pano) para alterar o zoneamento e permitir mais obras.

Aí dá isso de todo período de chuvas: inundações, destruição e mortes.

Uma cidade planejada para ter 300 mil habitantes, já perto de 3 milhões. Querem o quê?

Duas semanas atrás um motorista dirigia a 120 Km/h naquela avenida perto da Toca da Raposa I, onde as placas informam que a velocidade máxima é 60 Km/h. E chovia muito na hora. O sujeito caiu dentro do rio e morreu.

Os noticiários informam que “o motorista perdeu o controle do veículo”.

Uai, e o desrespeito à lei? Como fica? Se estivesse em velocidade compatível, perderia o controle?

E depois das tragédias anunciadas o sensacionalismo do nosso meio jornalístico fica perguntando de quem é a culpa, e porque não feito isso e aquilo!

E vamos que vamos!

A notícia do Estado de Minas sobre o trânsito:

* “ Estado lidera triste estatística de mortes no trânsito na Região Sudeste. Desastres fatais envolvendo motociclistas equivalem 20,7% dos casos”

EMFoto: Pedro Ferreira

Em 10 anos, Minas Gerais registrou o maior avanço percentual na mortalidade por acidentes de trânsito da Região Sudeste. O aumento chega a 80%, comparando os anos de 2000 e 2010. Os dados são do Mapa da Violência 2012, elabordo pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz e divulgado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela). A pesquisa é baseada em dados colhidos pelo Ministério da Saúde. O Espírito Santo ocupa a segunda posição entre os estados do Sudeste, com aumento de 35,1%, seguido por São Paulo, com 16,2%. No Rio de Janeiro, onde a fiscalização da Lei Seca (em vigor desde julho de 2008) é mais rigorosa, houve redução de 11,6% nos óbitos. Se computados somente os números de 2010, Minas, que tem a maior malha rodoviária do país, liderou também no número de mortes, com 1.930 casos (dados preliminares), seguido por São Paulo (1.735).

Nas taxas de óbitos (em 100 mil habitantes) por acidentes e por categoria de veículos, Minas também tem o segundo pior índice do Sudeste, com 20,6 mortes, atrás do Espírito Santo (32,1) e acima de São Paulo (16,8%) e Rio de Janeiro (14,4). Do total de mortes no estado, 20,7% envolviam motocicletas.

Ao considerar a taxa de mortes para cada 100 mil habitantes no ordenamento das capitais, a situação de Belo Horizonte melhorou em 2010 em relação a 2000. Há 12 anos, BH registrava 20,7 mortes e ocupava o 18º lugar no ranking. Em 2010, taxa caiu para 15,5, valendo a 22ª posição.

Além das capitais, foram apontados os municípios com mais de 15 mil habitantes com as maiores taxas de mortes no trânsito em 2010 (por 100 mil habitantes). Entre os 10 primeiros, Prata, no Triângulo Mineiro, ocupa a nona posição nacional. A cidade tem 25.592 habitantes e 9.105 veículos (4.496 deles, automóveis). Lá foram registradas 30 mortes – taxa de 116,3. Francisco Sá, no Norte de Minas, com 26 mortes, está no 11º posto.

O levantamento constatou que no Brasil as motos foram as principais responsáveis pelo crescimento da mortalidade nas vias públicas. Dois terços (66,6%) das vítimas de trânsito em 2010 foram pedestres, ciclistas e/ou motociclistas. “Mas há significativas quedas na mortalidade de pedestres, manutenção das taxas de ocupantes de automóveis, e leves incrementos nas mortes de ciclistas”, conclui a pesquisa.

Ainda de acordo com o levantamento, entre 1996 e 2010 foram registradas mais de 500 mil mortes em acidentes de trânsito no Brasil. O estudo conclui que nos anos finais da década de 1990 houve desaceleração na evolução da mortalidade. Até 1997, houve aumento significativo no número de mortes. Com o novo Código de Trânsito (de setembro de 1997), as taxas caíram até o ano 2000. “Mas a partir daí é possível observar incrementos, de 4,8% ao ano, fazendo com que os quantitativos retornassem, já em 2005, ao patamar de 1997, para continuar depois crescendo de forma contínua e sistemática”, indica o estudo.

Risco de passar a média de homicídios

Em 2010 houve 40.989 mortes (alta de 41,4% em relação a 2000, com 28.995), com tendência a subir. “A continuar com o ritmo de crescimento dos últimos anos, para 2015 deverão ultrapassar o que era, até pouco tempo atrás, o grande vilão na letalidade nacional: os homicídios. Não é que os homicídios tenham caído. Mantêm-se estáveis, mas num patamar elevado: 50 mil vítimas ao ano, o que equivale a taxa em torno de 26 homicídios para cada 100 mil habitantes. O que está crescendo, de forma muito rápida, são as mortes no trânsito”, conclui a pesquisa.

De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 1970 as motos eram 2,4% dos 2,6 milhões de veículos no país – 62.459. “Já em inícios da década analisada, eram 4 milhões (13,6% da frota total). Em 2010, 16,5 milhões, ou 25,5%”, indica o levantamento. Comparando os números de mortes envolvendo motocicletas, em 1996 e 2010, o aumento foi de 846,5%.

Crimes mapeados segundo sexo e cor

A pesquisa constatou ainda que entre 1980 e 2010 foram assassinadas mais de 92 mil mulheres no Brasil – 43,7 mil só na última década. Parceiros e ex-parceiros são os principais agressores, seguidos dos pais. A violência acorre predominantemente nas residências das vítimas (71,8%). O número de mortes nesse período passou de 1.353 (1980) para 4.465 (2010).

O mapa registrou também a variação de homicídios segundo a cor das vítimas. Segundo o estudo, enquanto o número de mortes de brancos caiu 25,5% no país entre 2002 e 2010, o de negros aumentou 29,8%. Em números absolutos, o total de vítimas negras subiu de 26,9 mil para 34,9 mil, ante uma redução de 18,8 mil para 14 mil nos assassinatos de brancos, no mesmo período. O estudo classifica como negras as vítimas pretas e pardas.

JOVENS  

Entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, o número de homicídios entre 2000 e 2010 cresceu 82% em Minas, a pior taxa do Sudeste. No Espírito Santo, o índice subiu 49,8%. Houve queda de 37,1% no Rio e de 78,2% em São Paulo. No país, a pior situação é da Bahia, onde o número de assassinatos de menores aumentou 477,3%, seguido pelo Pará (367,4%).

Já a taxa de homicídios de crianças e adolescentes aumentou 16% na década no país. Nas capitais do Sudeste, o maior índice foi registrado em Vitória (65,9%). Belo Horizonte ficou estabilizada, em segundo lugar (0,6%). (Com agências).

* http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/11/30/interna_gerais,333436/minas-lidera-lista-de-mortes-no-transito.shtml#.ULiDRXYmsTE.twitter


O interesse pelo Montillo e as circunstâncias que envolvem um possível negócio

No site Guerreiros dos Gramados mais um excelente texto da Viviane Rodrigues, do qual só discordo em um ponto: grandes jogadores interessam a muitos clubes sim, inclusive nesta reta final de brasileiro, porém, o mercado tem ciência das oportunidades de negócio. Um jornal do Rio chegou a garantir, ontem, que Ronaldinho Gaúcho tinha acertado com o Fluminense. Mesmo dia que o Atlético anunciou a renovação.

Bernard interessa a clubes europeus, e infelizmente, creio que vai embora. Mas, diferente de outros tempos, sairá por muito dinheiro e não por preço de banana, que o Atlético negociava em outros tempos, quando vivia na bacia das almas e administrado por quem pensava pequeno.

Além do mais que clube ou empresário do Brasil está  em condições de ao menos tentar tirar jogadores do Fluminense, Grêmio e São Paulo, que assim como o Atlético se prepara visando a Libertadores 2013? Grandes nomes do Fluminense e Grêmio, por exemplo, como Fred e Zé Roberto, na idade que estão e já tendo ficado ricos lá fora, seriam hoje boas oportunidades de negócios? O São Paulo já vendeu o Lucas; haveria mais algum destaque lá para o exterior? Pois no Brasil, ninguém teria condição de contratá-lo.

O presidente do Palmeiras disse que Barcos ficará em 2013, pois tem contrato. Foi peitado publicamente pelo próprio atacante que o desautorizou. Disse que quem sabe da vida dele é ele e mesmo tendo contrato não deverá ficar porque quer ficar na vitrine, por causa da seleção argentina. Que o Palmeiras disputará a Libertadores, porém, se não montar time, sairá na primeira fase e a Segunda Divisão brasileira não interessa como vitrine. Ou seja: a partir de agora os interessados no Barcos vão brotar de todo canto, do Brasil e do exterior.

Por outro lado, além da própria torcida do Cruzeiro estar dividida em relação ao Montillo, ele tem 28 anos de idade, quer fazer seu pé de meia e já foi uma luta segurá-lo no início deste ano. E o Brasil sabe que a Raposa não nada em dinheiro como em outros tempos.

Aberto este debate, vamos ao texto da Viviane, que é ótimo:

* “Reprise chata da novela Montillo”

Viviane Rodrigues

FICAMONTILLO

A novela recomeçou e os primeiros capítulos da reprise já cansam. Acho impressionante como um jogador que vem de duas temporadas irregulares e questionáveis desperta tanto interesse de muitos clubes. Parabéns Montillo, você ganhou o status de Super Craque, mesmo conquistando apenas o Campeonato Mineiro vestindo o manto celeste.

Não vejo o mesmo interesse dos clubes brasileiros em outros jogadores que se destacaram no Campeonato Brasileiro. E a lista desses é de respeito: Fred e Wellington Nem pelo campeão Fluminense; Bernard pelo terceiro colocado CAM e Barcos, o argentino que conseguiu se destacar na campanha pífia do rebaixado Palmeiras, são alguns atletas que, por enquanto, não têm propostas dos times brasileiros ou estrangeiros. Também não ouço especulações sobre os jogadores do provável vice-campeão Grêmio, nem do quarto colocado São Paulo. Por que?

Acredito que o principal neste momento é transparência por parte da diretoria do clube. Nenhum jogador é inegociável, mas time de futebol vive e constrói sua história com títulos e para conquistá-los é necessário ter bons jogadores, como Montillo. Outro ponto importante é saber se o jogador quer ficar em BH, caso contrário, o melhor é fazer dinheiro, mas sem reforçar adversários, né? Já que ele está tão valorizado, o que não falta no mercado é empresário bom para negociá-lo com clubes do exterior.

As opiniões dos torcedores celestes se dividem, alguns acham que o Cruzeiro não deve vendê-lo (me incluo nesta turma) se quer montar um time vencedor em 2013, quando terá de novo sua casa. Outros acham que nenhum jogador é insubstituível (e realmente não é) e que associada a boa proposta especulada à sua idade o argentino deveria ser negociado. Acho que são bons os argumentos da turma que aceita a venda, mas é bom lembrar que Alex, o Talento, saiu do clube em 2004 e a Raposa só conseguiu um outro meia para substituí-lo a altura com a chegada do Hermano em meados de 2010, e mesmo com Montillo há dois anos no clube lá se vão dez anos sem conquistas.

A venda ou manutenção do Montillo no clube indicará qual é o propósito dos dirigentes celestes: montar um time para vencer campeonatos ou contratar jogadores para apenas disputá-los. Acredito que esta decisão interferirá diretamente no apoio do torcedor em 2013, porque dois anos de sofrimento bastam. #FicaMontillo

* http://www.guerreirodosgramados.com.br/index.php/colunas-cruzeiro/guerreiras/5262-reprise-chata-da-novela-montillo


Joelmir Beting, autor da placa do gol do Pelé, que originou a expressão “Gol de Placa”

O jornalismo brasileiro está de luto com a morte do Joelmir Beting, uma grande figura, além de excelente profissional.

Ao seu filho Mauro, companheiro do jornalismo esportivo, e à toda a família a nossa solidariedade.

O Grupo Bandeirantes vem prestando várias homenagens a ele, através das suas histórias profissionais e de vida. O site da empresa tem um resumo que vale a pena ouvir.

* http://bandnewsfm.band.com.br/Noticia.aspx?COD=634963&Tipo=225

JOELMIRNo portal Uol: “Com a camisa do Palmeiras,

Joelmir Beting divide bancada com o flamenguista Ricardo Boechat”

* “Morre o jornalista Joelmir Beting em São Paulo”

Morre em São Paulo, aos 75 anos, o jornalista Joelmir Beting. O comentarista da Band e da Rádio Bandeirantes estava internado no hospital Albert Einstein, onde vinha sendo submetido a um tratamento contra uma doença autoimune.

No último domingo, ele sofreu um derrame e entrou em coma. Joelmir Beting terá para sempre o nome destacado entre os grandes jornalistas do país.

De família alemã, nasceu em Tambaú, no interior de São Paulo, em 21 de dezembro de 1936. Lá trabalhou e estudou até 55, antes de desembarcar na capital paulista. Dois anos depois, começou no jornalismo, entrando pela porta da imprensa esportiva, ainda cursando Sociologia na USP.

Cobriu futebol nos jornais ´O Esporte´ e ´Diário Popular´ e na então ´Rádio Panamericana´. E, ao testemunhar uma jogada brilhante de Pelé, no dia 5 de março de 61, Joelmir Beting teve uma ideia que jamais será esquecida:

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Joelmir Beting fez história também como cronista esportivo, mas a carreira cobrindo futebol não durou muito. A decisão de mudar de ares veio depois de um jogo entre o time de coração, o Palmeiras, contra o maior rival, o Corinthians.

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Em 62, formado na Universidade de São Paulo, Joelmir Beting trocou o jornalismo esportivo pelo econômico. Inicialmente, foi redator de estudos para projetos desenvolvidos por uma consultoria.

Depois, já na Folha de São Paulo, lançou uma editoria de Automóveis no caderno de Classificados. Em 68, foi nomeado para o cargo de Editor de Economia e, a partir de então, desenvolveu o estilo que o consagrou:

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Multimídia durante 30 anos, Joelmir Beting inaugurou também no rádio e na televisão a informação econômica bem explicada:

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Ele fazia comentários diários no programa ´O Trabuco´, apresentado por Vicente Leporace. Recentemente, em entrevista no programa Jogo Aberto, da Band, avaliou as duas áreas, econômica e esportiva, com uma única expressão:

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Joelmir Beting também atuou como mediador de vários debates políticos promovidos pela Band. Um dos mais acalorados foi o de 1982, na campanha para o governo de São Paulo. O apresentador teve que acalmar os ânimos de Jânio Quadros e Franco Montoro.

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No Grupo Bandeirantes de Comunicação, Joelmir costumava dizer que esteve sempre ao lado de amigos:

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Nos 40 anos de profissão, além de ter trabalhado em todas as mídias, publicou dois livros: ´Na Prática a Teoria é Outra´ e ´Os juros Subversivos´. Além dos companheiros e incontáveis admiradores, Joelmir Beting deixa a mulher, Lucila, os filhos Gianfranco e Mauro Beting, e quatro netos.

O jornalista e comentarista do Grupo Bandeirantes de Comunicação Joelmir Beting é lembrado por famíliares, colegas e amigos de trabalho com muitas saudades:

Luto

Há mais de 50 anos atuando como jornalista, ele nos deixou na madrugada de desta quinta-feira (29). Beting já estava internado desde o dia 22, para o tratamento de uma doença autoimune.

O filho do jornalista, Mauro Beting, reconhece o talento profissional do pai, mas admite ter ficado surpreso com o imenso carinho da população:

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Além do bom humor, o amigo e colega de trabalho, Boris Casoy, lembrou da importância e pioneirismo de Joelmir Beting em traduzir algo que parecia muito distante da população: a economia:

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E as homenagens não param por aí. No sábado (24), Joelmir Beting também será saudado durante o jogo entre o Palmeiras, time do coração do jornalista, contra o Santos, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro, como explica o comentarista do Grupo Bandeirantes de Comunicação, Milton Neves:

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O jornalista será velado no Cemitério do Morumby, zona sul de São Paulo. O velório dele está marcado para começar às 8h desta quinta-feira, dia 29. Às 14h o corpo deve ser levado ao crematório do Cemitério Horto da Paz, onde acontecerá a cerimônia de cremação que deve começar às 16h.

* http://bandnewsfm.band.com.br/Noticia.aspx?COD=634963&Tipo=225


Exemplos de moralidade do Joaquim Barbosa no STF precisam chegar ao futebol

* Dois fatos 

E dois comentários sobre os assuntos mais marcantes desta semana para nós, começando com o clássico Atlético x Cruzeiro, domingo. Imprevisível como sempre, mas pressão maior sobre os comandados do Cuca, que lutam pelo segundo lugar, jogam com a torcida toda a favor (que seja o último jogo da história nessa idiotice de torcida única) e enfrentam um Cruzeiro cuja grande motivação é terminar bem a campanha medíocre vencendo o maior rival. Quem perder passará o resto do ano sofrendo gozações.

Carlos Alberto Parreira, em nova função, e Scolari, de novo como treinador, foram boas aquisições da CBF. A ideia de colocar o Parreira como diretor técnico é muito boa. Essa fórmula funcionou em 1994, quando ele era o técnico e Zagallo o diretor. E o “velho lobo” quem enfrentava a imprensa, deixando o treinador trabalhar em paz. Qualquer treinador da seleção vai levar paulada de todo lado, até ganhar a Copa, ou não.

Muita gente se esqueceu de uma entrevista do José Maria Marin antes dos Jogos de Londres: “Se trouxer a medalha de ouro, Mano fica até a Copa”.

O presidente da CBF estava a fim de embolsar uma dessas.

 

Vergonha I

Os bons exemplos do Ministro Joaquim Barbosa no STF precisam chegar ao futebol. Os TJDs e o STJD, deveriam ser independentes, mas muitos interesses seguem paralelos e auditores e procuradores agem em sintonia com as diretorias das federações e CBF.

Mas para o STF interferir no setor a Constituição Federal precisa ser alterada, já que o artigo 217 dá autonomia a estes órgãos.

 

Vergonha II

É advogado integrante de tribunal que defende causas na justiça comum para a federação ou CBF; é filho de advogado, Juiz ou Desembargador cujo escritório tem algum interesse ligado a um clube ou às próprias entidades.

Como na política, pais nomeiam filhos ao invés de obedecer a critérios técnicos, que deveriam ser estabelecidos pelos clubes, que são a razão de ser do espetáculo. 

Revista

O Cel. Piccinini, presidente do Clube dos Oficiais da nossa PM, lança, sexta-feira, revista comemorativa dos 30 anos de atividades do grupo denominado “PAIA” (Peladeiros Amigos Incondicionais do Aníbal), formado por militares, ex-jogadores profissionais, músicos e profissionais de outras atividades, que se dedicam a jogos e bailes beneficentes e de congraçamento por todo o interior do Estado.

 

Memória

“História e Histórias do “PAIA”, de autoria do Cel. José Aníbal Fonseca, ex-assessor de imprensa do Atlético, relata histórias colecionadas ao longo dos jogos e das muitas viagens do grupo por Minas, representando a Polícia Militar. Dentre grandes craques, já vestiram (ou ainda vestem) a camisa da equipe: Nélinho, Piazza, Joãozinho, Reinaldo, Dario, Éder, Paulo Isidoro, Luizinho, Marques, Caçapa e muitos outros.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!


Tricolor pergunta pelo novo reforço pra zaga, Welton Felipe

Enquanto o Atlético anunciava a renovação do Ronaldinho, o Fred C. Silva, enviava esta mensagem, possivelmente querendo saber a nossa opinião sobre um ex-zagueiro atleticano:

“Sou do RJ, e fiquei sabendo que o Zagueiro Welton Felipe jogador do Atlético Mineiro, é um dos nomes de reforços no Fluminense para Libertadores e 2013.”

 

Pois bem; penso o seguinte do Welton Felipe: se tivesse um Telê Santana ainda entre nós, ele faria com este jogador o mesmo que fez com o Júnior Baiano, que era porradeiro no Flamengo, mas que no São Paulo, nas mãos do Telê, chegou a titular da seleção brasileira.

Se o Abel Braga, que foi zagueiro, pediu a contratação dele, é porque acredita que possa corrigir os seus defeitos, especialmente a afobação.