Senhoras e senhoras, vejam que bela e triste história narrada pelo Jotapê Saraiva, grande americano, que conta uma passagem da vida de Juca Show, um dos grandes meio campistas que o nosso futebol já viu.

Extraido do blog do Jotapê, “Mundo do Coelhão”

Para todo cidadão refletir sobre a vida:

* “O ídolo que se enxergava como fã” 

Ano de 2008, o América disputava o fatídico Módulo II do Campeonato Mineiro (real segunda divisão de Minas).

Chegava em Santa Luzia-MG, para ver mais um jogo daquele campeonato tão inexpressivo, mas ao mesmo tempo tão especial.

É, tem como ser as duas coisas ao mesmo tempo: Inexpressivo por que era de fraquíssimo nível técnico, e especial por que mostrava que, mesmo em um torneio tão abaixo do nível do América, a torcida não o abandonava, os poucos, mas fiéis, sempre estavam ali, mesmo que para esbravejar.

O jogo era contra o União Luziense, time novo da cidade. Ao redor do estádio, torcedores americanos, moradores da cidade empolgados com o inédito evento naquele modesto “estádio”: um jogo profissional do América.

Entre os torcedores do América, uma figura, um ícone, uma lenda: o ex-jogador (craque!) e eterno torcedor americano, Juca Show.

Avistei o Juca de longe, e algo me chamou atenção: a camisa oficial do América que ele estava usando. O motivo do estranhamento? Juca não tinha condições boas de vida, morava humildemente em um bairro de periferia de Belo Horizonte e não teria condições de comprar uma camisa oficial (que não custa tão barato).

Até aí, tudo bem. Pensei com quase certeza: “É um presente de alguém”. E realmente era. Presente de vários torcedores americanos ao craque! Cheguei mais próximo de Juca, e verifiquei algo ainda mais interessante: A camisa estava toda autografada. O detalhe disso tudo? Não eram autógrafos de jogadores, mas sim dos torcedores que fizeram vaquinha para dar o presente ao ídolo.

Juca Show, invertendo a lógica das coisas, em vez de autografar camisas para os torcedores, pedia autógrafo para aqueles americanos que lhe davam tanto valor e reconhecimento.

Este ato de humildade, de consideração, de respeito, jamais me saiu da cabeça. Este foi o dia em que vi um ídolo se colocar no lugar dos seus fãs, mostrando a eles que o mais importante na vida de uma personalidade é ela entender que, acima de tudo, ela só é o que é por conta daqueles que lhe admiram, que lhe dão valor, que lhe pedem uma foto, um autógrafo, ou algo assim.

Juca Show faleceu no último dia de 2011, mas tenho certeza de que ele nunca sairá da mente de todos que o conheceram, não apenas o craque de bola que foi na década de 1970, mas também o ser humano José Aparecido da Conceição.

Quem tiver mais histórias e quiser vê-las publicadas aqui, na sessão “Histórias de Torcedor”, é só enviar para mundodocoelhao@mundodocoelhao.com!

* http://mundodocoelhao.com/?p=3028 

* O blog Mundo do Coelhão, que é administrado pelo Jotapê, funciona como um acervo digital do América Mineiro, no qual os torcedores terão acesso à imagens, vídeos, áudio, textos e tudo mais que tiver relação com o Decacampeão!

Obrigado ao repórter Dênio Moreira, da Rádio Eldorado de Sete Lagoas, que enviou fotos feitas por ele, ontem, na Arena do Jacaré, antes e depois do 0 a 0 entre Democrata e Guaxupé, primeiro jogo da semifinal da Terceira Divisão mineira.

Agradeço também ao Bernard, ao pai dele, senhor Délio e ao amigo da família, Rubão, que me emocionaram com uma surpresa inédita em minha vida: uma camisa, autografada.

Os repórteres Lucas Castilho (esquerda), da Rádio Cultura de Sete Lagoas e Silva Júnior, da Eldorado, entrevistam o Délio, que foi prestigiar o Jacaré, vestido com a camisa do clube.

Dênio Moreira (direita), repórter da Eldorado e o colega Nilber Rodrigues, da Rádio Novidade, de Capim Branco, aquele mesmo que virou notícia no Atlético 3 x 2 Fluminense, no Independência, por ter tocado a bola com a rapidez necessária ao Bernard, para que ele cobrasse a lateral que originaria o gol do desempate.

Registro do momento em que eu recebia o presente do Bernard, entregue pelo pai dele, Délio (centro) e pelo Rubão.

João Paulo, técnico do nosso Democrata Jacaré.

O ex- zagueiro João Carlos, técnico do Guaxupé.

Neste fim de feira do Cruzeiro no Brasileiro pelo menos uma expectativa positiva: Martinuccio está mostrando que pode ter sido uma ótima aquisição.

O segundo gol dele na virada contra o Bahia foi um dos mais bonitos do Campeonato e é um jogador ligado o tempo todo, que vibra e incentiva os companheiros.

Apesar de o Bahia ter saído na frente o time do Celso Roth dominou amplamente o jogo e no segundo tempo não deixou o adversário respirar.

Faltando ainda três rodadas, a classificação:

CLASSIFICAÇÃO		P	J	V	E	D	GP	GC	SG	%
1	Fluminense	76	35	22	10	3	59	28	31	72.4
2	Grêmio	66	35	19	9	7	50	29	21	62.9
3	Atlético-MG	65	35	18	11	6	56	31	25	61.9
4	São Paulo	59	35	18	5	12	54	35	19	56.2
5	Botafogo	54	35	15	9	11	56	43	13	51.4
6	Corinthians	53	35	14	11	10	47	35	12	50.5
7	Vasco	51	35	14	9	12	40	41	-1	48.6
8	Internacional	51	35	13	12	10	44	36	8	48.6
9	Flamengo	47	35	12	11	12	35	42	-7	44.8
10	Cruzeiro	46	35	13	7	15	41	47	-6	43.8
11	Ponte Preta	46	35	12	10	13	37	43	-6	43.8
12	Santos	46	35	11	13	11	44	42	2	43.8
13	Náutico	45	35	13	6	16	41	48	-7	42.9
14	Coritiba	45	35	13	6	16	48	56	-8	42.9
15	Portuguesa	40	35	9	13	13	35	39	-4	38.1
16	Bahia	40	35	9	13	13	34	40	-6	38.1
17	Sport	37	35	9	10	16	36	54	-18	35.2
18	Palmeiras	33	35	9	6	20	36	48	-12	31.4
19	Figueirense	30	35	7	9	19	37	63	-26	28.6
20	Atlético-GO	26	35	6	8	21	33	63	-30	24.8

* http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/#/classificacao-e-jogos

* Os árbitros de futebol estão tão pressionados que muitos preferem transferir responsabilidades do que assumir determinados lances. Esperam um dos bandeiras ou auxiliares externos acenarem para só depois apitar.

Não é só na Série A do Brasileiro, com os mais experientes. Hoje, vi isso ocorrer na terceira divisão mineira, com o iniciante Wanderson Alves de Souza, que apitou Democrata 0 x 0 Guaxupé, na primeira partida da semifinal. É um bom apitador, mas está com este perigoso defeito. Esperava os auxiliares Marconi Helbert Vieira e Wesley Moreira de Carvalho levantar a bandeira para só depois agir.

 

Complicação geral

Mas este tema está complicando até os analistas, que dentro do conforto de uma cabine de rádio ou TV, com reprises à disposição, ainda assim se dividem nas opiniões e confundem o público. Na anulação do que seria o primeiro gol do Vasco, Márcio Resende de Freitas disse na Globo que o árbitro errou feio. Já o colega André Lofredo, do Sportv, disse que era questão de interpretação do apitador.

Isso mostra que mesmo quando a FIFA adotar os meios eletrônicos as polêmicas vão continuar.

 

Parabéns ao Flu

Mas os erros de arbitragens são no atacado e no varejo, atingem a todos, em maior ou menor intensidade, e nessa grita geral, o título do Fluminense foi justo; pelo elenco mais completo, pela determinação dos seus jogadores e a eficiência dentro e fora de casa.

Esse 3 a 2 sobre o Palmeiras foi um resumo do time carioca no campeonato: fora de casa contra um adversário da prateleira de cima desesperado.

 

A comemorar

Ao Atlético resta tentar recuperar a vice-liderança perdida para o Grêmio e ajustar o time para 2013. Hora de renovar contratos, dispensar os que não estão à altura do time e buscar peças de reposição. Voltar a ser protagonista já foi uma conquista, para um clube que viveu anos seguidos em crise, convivendo na parte de baixo das tabelas de classificação.

Está reestruturado e em condições de investir.

 

Vai engolir

Fred foi o grande nome dessa conquista do Fluminense, dentro e fora de campo. Seus gols e a sua liderança fizeram diferença quando o time precisou. Problema para Mano Menezes que terá de engolir a raiva e voltar a chama-lo para a seleção.

Mesmo sabendo que o artilheiro inventou contusão para não ficar no banco no “Super Clássico” contra a Argentina em Córdoba ano passado.

 

Marcelo pode recuar

A reação de torcidas organizadas do Cruzeiro, com direito a protestos na porta da Toca da Raposa e no Barro Preto assustou a Marcelo Oliveira que já repensa se encara ou não o acordo ainda verbal firmado com a diretoria celeste. Pessoas muito próximas a ele informam que este tipo de situação o preocupa, já que o seu temperamento pessoal não combina com este clima.

Esta semana decide.

 

É de casa

Marcus Salum afastou-se temporariamente do futebol do América, mas não se afastou do clube. Informa que Vinícius Eutrópio, o novo técnico para a próxima temporada, é de casa, americano da gema, e não um estranho no ninho como aquele gaúcho que afundou o Coelho para a segunda divisão mineira, nos tempos do presidente Antônio Baltazar.

 

Americano

Mineiro de Mutum, Vinícius, como era conhecido, foi um volante voluntarioso do América nos anos 1980 e é americano de carteirinha, desses que põem os símbolos do América em suas páginas das redes sociais.

Foi auxiliar de grandes treinadores, rodou o país e o futebol português e gosta de trabalhar com jogadores da base.

Sucesso a ele.

 

A volta

Democrata e Guaxupé fizeram um jogo típico de decisão na Arena do Jacaré hoje e o resultado foi um 0 x 0 que leva a decisão para quinta-feira, feriado em Guaxupé, neste mata-mata.

Em Ituiutaba, a Ituiutabana joga pelo empate contra o Minas, também de Sete Lagoas, já que venceu sexta-feira, na Arena.

Nada decidido; dois jogos imprevisíveis e os quatro continuam com chances de chegar à final e subir para a segundona.

* Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no Super Notícia, nas bancas!

Antes de mais nada, convido a todos para prestigiar o nosso Democrata Jacaré que enfrenta neste domingo, às 10 horas, na Arena, o Guaxupé, na primeira partida da semifinal da terceira divisão mineira.

São dois bons times e o Democrata conta com jovens promessas do seu próprio time júnior e ainda ex-juniores do Atlético, Cruzeiro e América, de ótimo potencial.

 

Fim de semana onde o Fluminense pode botar a mão na Taça e o Palmeiras amargar novamente a segunda divisão.

 

Vi o ótimo comentarista Antero Grego do ESPN lamentar que o Atlético não segure o Bernard, comparando com a situação do Santos, que ano passado segurou o Neymar.

Em tese ele tem toda a razão, porém, a realidade é totalmente outra: o mercado publicitário de Minas está atrás de São Paulo Capital; São Paulo interior; Rio de Janeiro; Bahia; Rio Grande do Sul e creio que, até do Paraná.

Além do mais, Neymar é Neymar, e Bernard ainda mostrou tanta bola quanto e ele, apesar de que pode chegar lá!

 

Constrangedora a situação entre Celso Roth e Cruzeiro. Ele e a diretoria confirmam que não estarão juntos em 2013, mas o clube fala em “planejamento” e que já está contratando jogadores.

Só se contrata jogador sem ouvir um treinador quando se trata de uma estrela incontestável, dessas que todo mundo quer. E isso, nenhum clube brasileiro tem condição financeira para fazer na atualidade.

Ou seja, a próxima temporada já está começando com velhos erros.

 

Especulações em torno de possíveis saídas de Bryan e Rodriguinho do América; talvez para o Santos.

O Coelho não repetir os mesmos erros do passado, de deixar ir embora seus jogadores de maior potencial, sob pena de ficar eternamente nesta situação meia-bomba.

 

E o Diego Souza, hein!? Está passando o mesmo aperto no mundo árabe que vários outros jogadores já passaram.

Um príncipe qualquer cisma com alguma coisa em relação ao jogador ou à sua família, não deixa o clube pagar os seu salários; prende seu passaporte e passa a fazer todo tipo de pressão e ameaças.

Um jogador mineiro comeu o pão que o diabo amassou lá em um desses países. Um desses príncipes cismou de querer a mulher do craque, que obviamente não aceitou e a situação se complicou. Até o governo brasileiro teve de intervir para que o jogador voltasse ao Brasil sem ser molestado junto com a sua família.

Um risco que todo profissional que vai para aquelas bandas corre.

 

Três e-mail que recebi de três torcedores; um de cada grande da capital:

– O cruzeirense Marlon Difarmig, escreveu:

“… A última vez que lhe escrevi foi em maio, quando o Cruzeiro perdeu a vaga na final do Campeonato para o America. Nem chegamos a disputar a final e ficou até um certo alivio, pois poderia ser pior.

Não vou enumerar todas as besteiras que os gestores do Cruzeiro fizeram, pois todos já estão carecas de saber. Só tenho um pergunta, uma perguntinha só, lá vai:

– Se Celso Roth vai embora e Marcelo Oliveira esta chegando, porque não dispensá-lo?

Trabalho nesta empresa abaixo identificada há 10 anos. Se amanhã, meu patrão disser que a partir de Janeiro/13 não estarei mais aqui para trabalhar, qual motivo e motivação terei para cumprir minhas metas e meus objetivos? Para que tentar bater metas, vender mais, visitar clientes, emitir relatórios, se não vou estar aqui?

É a mesma coisa no Cruzeiro. Qual é a palavra de motivação que Celso Roth via utilizar no domingo?

Os jogadores sabem que ele não ficará, então pra quer escutar. Será com um boneco langue langue falando para quatro paredes. E se não marcarmos 3 pontos nos próximos 03 jogos, será que quando chegar o clássico dia 02/12 vamos ter a mamata de 2.011? Corremos sérios riscos de cairmos, pois o jogo mais “fraco”, se é que existe jogo fraco será contra o Bahia. Cruzeiro não ganha do Curitiba, nem do Fluminense e do Atlético então……affffff! Melhor não pensar.

Mais um ano de sofrimento e o pior, sem previsões de dias melhores.”

Marlon

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O atleticano Pedro, representante comercial:

“… Leio sempre a sua coluna no jornal O Tempo e admiro as suas colocações. Como não tenho o e-mail do Eduardo Maluf, gostaria que você fosse o meu porta voz, transmitindo-lhe as minhas sugestões para reformulação do time/2012.

Saída: acho que o Serginho já deu o que tinha de dar, o Atlético deve liberá-lo pois nas vezes que atuou, produziu muito pouco para a equipe, cometendo muitas faltas, consequentemente recebeu muitos cartões, muitos erros de passes, acho que deve dar espaço pra outro.

O Guilherme está totalmente fora de sintonia com o time, não tem garra, não tem motivação, não combate o adversário, acho que foi uma péssima contratação. O Leonardo (centro avante) também não tem o mesmo nível do time… O Neto Berola é outro jogador completamente instável, faz uma partida boa e fica 5 …6…8 partidas jogando mal, sem nada acrescentar. O Escudero também não se firmou na equipe, não passou de um reserva, acho que pouco acrescentou.

Entradas: Já que o Bernard está pra ver vendido, acho que o Renato Abreu do Flamengo encaixaria muito bem jogando em seu lugar, pela esquerda. Tem muito boa visão de jogo, bom nível de passe e chuta muito bem. O Atlético poderia tentar o retorno de 02 jogadores que já passaram pelo clube:

o Éder Luiz (Vasco), tem velocidade, chuta bem, cruza bem, acho que faria muito bem o trabalho que o Cuca pedia para o Danilinho. O outro é o Márcio Luiz (Palmeiras), é versátil, joga na lateral, de ala, no meio, tem muito fôlego para voltar e partir para o ataque, acho que seria muito mais útil que o Serginho, do que Felipe Souto etc… Acho que o Galo merece um centroavante melhor, no nível de um Fabiano, tipo o Liedson ou o David. Estão falando no Barcos do Palmeiras, poderia

ser também uma boa opção.

Se o Galo quer disputar a Libertadores pra valer, tem que ter um plantel de ótima qualidade, do contrário, ficará mais uma vez só na vontade de ser campeão, como está fazendo no Brasileiro.

Faltou um banco de reservas à altura dos titulares.”

Pedro

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O americano Rafael Camargo escreveu:

“A mídia, de modo geral, acredita que o fracasso do América na Série B foi devido à substituição do Givanildo ainda no meio do campeonato. Eu já acho que esse fracasso teve início ainda na série A, quando o Mauro Fernandes, que nunca deveria ter sido o técnico, foi substituído pelo Givanildo, um técnico típico de série B. Givanildo deixou o Coelho cair da série A para a série B e ainda assim, foi mantido, a Diretoria justificando que o time, sob seu comando, ganhou do Corínthians e goleou o Vasco, Botafogo e Fluminense. Por acaso, a rede Globo

aumentou a cota do América em razão dessas goleadas?

O técnico que vamos contratar agora já deveria ter sido contratado no início da série B, em 2012, Nesse ano que termina, alguns jogadores

caíram de produção, o Bruno Meneghele foi embora e o nosso fabuloso goleiro Neneca, em alguns jogos teve falhas típicas de goleiro  “dente de leite”, deixando apreensivo o restante da equipe, que possivelmente perdeu a concentração. Reconheço que depois que tudo acontece fica mais fácil apresentarmos nossos pontos de vista. Todavia, se usarmos

nossa intuição, substituindo a paixão  desenfreada, poderemos tomar melhores decisões. De qualquer maneira, quero parabenizar a atual diretoria pela decisão correta de estar contratando, com dois anos de

atraso, um técnico que tem o perfil de nosso glorioso América. Antes tarde do que nunca!”

Rafael Camargo 

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Agora, com a licença dos senhores, vou até a Savassi, onde o jornalista e escritor Eduardo Murta lança um novo livro, às 11 horas:

“Os Dez Mais do Atlético”, que conta a história dos maiores ídolos do clube: Mário de Castro, Guará, Kafunga, Ubaldo, Dario, Cerezo, Reinaldo, Luisinho, Éder e Marques.

São 176 páginas revelando as origens e trajetória destes atletas, incluindo fotos emblemáticas.

No Boi Lourdes-Savassi (Avenida Getúlio Vargas, 1238).

A obra não trata unicamente do sucesso destes profissionais no gramado, mas de detalhes como a resistência da família de Mário de Castro em permitir que ele atuasse no futebol, de como Reinaldo deu os primeiros passos com a bola, da persistência de Dario até ser aceito como jogador.

Para fazer a seleção, o autor deu seus votos e reuniu mais nove convidados: Emanuel Carneiro e Roberto Abras, da Rádio Itatiaia; Chico Pinheiro, da Rede Globo; Milton Neves, da Rede Band; Arnaldo Viana, do Estado de Minas; Chico Maia, de O Tempo; Ricardo Galuppo, do Brasil Econômico; além dos músicos Wilson Sideral e Celso Adolfo.

Eduardo Murta é também autor dos livros de contos “Tantas Histórias. Pessoas Tantas” (2006) e “Minhas Condolências à Senhora Vera” (2010), da biografia “Minha Palavra” (2012) e de “Galo – Uma Paixão Centenária” (2007).

Um dos editores adjuntos de Esportes do Estado de Minas, tem passagens pelos jornais Diário de Minas, Hoje em Dia e Folha de S.Paulo, além da revista Veja. Na literatura, o autor prepara agora trabalhos na área infanto-juvenil.

Quem acompanha o que escrevo e falo nos meios de comunicação há mais tempo sabe que sou admirador e defensor da atual diretoria do América.

De todos os integrantes, que considero brilhantes na recuperação do clube. Mas ontem o Coelho soltou uma “Nota Oficial” que foge ao bom senso e demonstra um complexo de inferioridade terrível.

Com a disputa da Libertadores da América garantida é claro que a BWA e o Atlético têm e interesse em aumentar a capacidade do Independência, fechando aquela tradicional “ferradura”, com mais arquibancadas.

Aliás, não se sabe ao certo o motivo de essa obra não deve ter sido feita na reconstrução do estádio, e com a denúncia do Tribunal de Contas de que houve superfaturamento, as dúvidas aumentam mais ainda.

Aí, porque o sujeito da BWA deu entrevista falando desse aumento da capacidade de público, antes de comunicar ao América, a diretoria solta uma nota “inócua, insípida e inodora”, ou seja, à toa. Aliás, inócua não, pois serviu para ocupar espaço na mídia.

Ao passar a capacidade para 31 ou 32 mil pagantes é mais dinheiro que entra nos cofres do próprio América, limpinho, livre de impostos e outras despesas.

E dinheiro preto e branco principalmente, e azul durante um bom período; das maiores torcidas de Minas. Em um estádio que o América ficou para ele graças a negociações muito inteligentes e espertas de membros da atual diretoria, que comandavam o clube na época. O que demonstra a competência deles mais uma vez, sempre elogiada por mim inclusive.

Depois essa mesma diretoria conseguiu um dinheirão público muito maior que o previsto para deixar o Independência do jeito que está.

Agora, o administrador privado quer investir lá dinheiro que não é público e o América solta essa nota que foi enviada a toda a imprensa, ontem, pela assessoria de imprensa do clube.

E sobre as denúncias do TCE sobre o superfaturamento? Não vai sair nenhuma nota oficial não?

Durma-se com um barulho desses! 

“NOTA OFICIAL” 

Especula-se que o Estádio Independência teria sua capacidade ampliada e que as obras seriam iniciadas já após o término do Campeonato Brasileiro de 2012.

O América Futebol Clube, legítimo proprietário do Estádio, vem esclarecer que: 

1.      Toda e qualquer alteração no patrimônio do América, do qual o Estádio Independência faz parte, deve ser submetida ao Conselho Deliberativo para análise e decisão. Nenhuma obra poderá ser erigida no Estádio Independência sem a formal e expressa autorização do seu proprietário, conforme consta no termo de cessão do imóvel para o Governo de Minas Gerais.

2.      O América Futebol Clube não foi consultado oficialmente pelo Governo do Estado ou pela Concessionária – Arena Independência Operadora de Estádios, sobre a possibilidade de realizar obras no Estádio Independência. 

Belo Horizonte, 08 de Novembro de 2012

Conselho de Administração

América Futebol Clube

O jornalista Gláucio Castro é muito bem informado e assina essa reportagem no Hoje em Dia de hoje.

* “Substituição no Atlético: sai Bernard; entra Tardelli” 

Substituição no Atlético. Sai Bernard e entra Diego Tardelli. A diretoria do clube não confirma, mas, com as duas negociações praticamente acertadas para o ano que vem, o Galo terá que mudar radicalmente a sua maneira de jogar na próxima temporada.

Como os dois jogadores têm características bem diferentes, com a transferência de Bernard para o futebol russo, por 20 milhões de euros (R$ 54 milhões), e o retorno de Tardelli, que está no Al-Gharafa, do Qatar, o time trocará a velocidade e habilidade do jovem da base pelo poder de finalização do experiente atacante.

Essa é uma das principais carências da equipe de Cuca em 2012. Jô e Leonardo abusaram das chances perdidas, principalmente nas últimas rodadas.

No dois anos em que defendeu o Atlético, Tardelli disputou 114 jogos e fez marcou 73 gols, com média de 0,64 por confronto.

Ver o camisa 9 usando o uniforme preto e branco novamente é um sonho antigo da massa que está bem perto de se concretizar. Um empresário ligado ao atleta confirmou ao Hoje em Dia que o retorno está praticamente acertado. Tardelli viria por empréstimo de um ano.

Transferência

Sem sucesso no Anzhi, da Rússia, onde passou a maior parte do tempo na reserva, depois de sair do Galo, ele se transferiu para o Qatar, em fevereiro de 2012.

Desde que deixou o Atlético, em março de 2011, Tardelli também sempre deixou claro sua empatia com o antigo clube. Toda vez que está de folga no Brasil faz questão de visitar a Cidade do Galo, para rever os velhos companheiros. Em várias oportunidades, também acompanhou pessoalmente os jogos do Atlético nos estádios.

Pelo Twitter, microblog da Internet, o atacante posta constantemente mensagens de exaltação ao clube. “Realmente, este Galo me enche de alegria”, escreveu no dia da vitória de virada contra o Fluminense. “Bora virar esse jogo”, incentivou, na quarta-feira da semana passada, quando viu o Flamengo abrir o placar na 33ª rodada.

* http://www.hojeemdia.com.br/esportes/altetico/substituic-o-no-atletico-sai-bernard-entra-tardelli-1.54404

O jornalista e escritor Ruy Castro já falou muitas vezes sobre o seu alcoolismo e a que solução do problema se deu somente através de internação e tratamento psicológico.

Abordou a situação do Adriano, na coluna de ontem, na Folha de S. Paulo:

“Ex”

RIO DE JANEIRO – Prometi-me não escrever mais sobre Adriano, o ex-Imperador, ex-atleta, ex-jogador. Aos 30 anos, sua carreira no futebol está encerrada. Todas as tentativas para recuperar seus tendões, fazê-lo perder 20 kg e botá-lo em forma, por mais bem planejadas, fracassarão. A tendência é a de que as notícias a seu respeito logo deixem as páginas de esporte e se mudem para outros cadernos dos jornais.

Mas, se o jogador não é mais personagem, resta o homem -e é este que, mais do que nunca, está em perigo. O Flamengo, clube que o revelou e do qual ele se afastou de vez nesta segunda-feira, mantinha-o “treinando” por medo de que, sem o futebol, Adriano emburacasse de vez. A intenção era louvável, mas inútil. Ele já emburacou. Não tem mais controle sobre seu comportamento. Quem o comanda é o álcool.

Adriano sobe aos palcos ou à mesa dos botequins e se diz “orgulhoso de ser da favela”, que “tem dinheiro, mas não precisa dele” e é vítima “da inveja”. É a prepotência em pessoa. Não admite seu único problema: o de que sua vontade tornou-se uma combinação de água, malte de cevada e lúpulo.

Ainda não chegou ao estágio em que o sentimento de culpa faz com que o alcoólatra cogite sinceramente interromper o consumo (mas não consegue, porque o organismo já fala mais alto do que o cérebro). E, pelo tom eufórico de suas aparições, sempre registradas pelas câmeras, ainda não foi tomado pela depressão e pela inércia. Mas tudo isto -culpa, depressão, inércia- sobrevirá, e não terá a ver com o fato de ele estar “treinando” ou não. Será apenas uma fase inevitável do processo.

A única chance para o homem Adriano seria uma internação de pelo menos seis meses em clínica especializada e de regime fechado. Mas os alcoólatras têm uma lógica própria. Não se envergonham da doença -só do tratamento.

Faço minhas as palavras do Fernando Rocha, em sua coluna no Diário do Aço, que circulará amanhã na Grande Ipatinga.

O problema da telefonia móvel no Brasil é democrático e não deixa nenhuma região de fora:

…”Do jeito que vai indo o batido da lata, onde as operadoras de telefonia fixa ou móvel deste país fazem o que querem com os consumidores, sob a complacência e o olhar conivente do governo federal, seremos alvos de um bombardeio de críticas, prejudicando ainda mais a imagem do país no exterior.

A Copa das Confederações é ano que vem e a prestação de serviços no setor de telefonia continua uma lástima. Aqui, nestes grotões do Leste Mineiro, a situação é dramática, pois não se consegue falar ao celular sem problemas por conta da baixa qualidade do sinal, além do “me engana que eu gosto”, que é essa tal de internet móvel, que não entrega a velocidade contratada nem por decreto.

Quem se arrisca em reclamar ligando para a central de relacionamento com os clientes das operadoras precisa ter paciência de Jó ou saco de borracha para esperar e  quando consegue falar com o atendente o resultado ainda não é satisfatório.”

Amigos,

de acordo com a maioria que se manifestou de ontem para hoje, vamos combinar o nosso encontro no Sabaras’Bar, do Clayton Batista Coelho, para quarta-feira que vem, dia 14, véspera do feriado.

Espero poder chegar lá entre 18 e 19 horas e será um prazer e uma honra encontrar com todos os senhores, leitores e participantes do blog, para botarmos a conversa em dia, pessoalmente.

O endereço é:

Rua: Almeida, 56 – Bairro: Nova Vista – Tel: (31) 3488-4917
http://www.facebook.com/SabarasBar