O Thomaz de Aquino dá razão ao Dr. Lincoln Pinheiro Costa que comentou sobre o assunto num dos posts anteriores:
* “Amigo, você arrasou. Esse papo de que juiz erra para todo lado é injusto diante do torcedor atleticano que sempre se manteve fiel, que tem na sua memória lambanças inimagináveis como aquela coisa medonha do Serra Dourada em 81. O adiamento do jogo contra o Flamengo é fruto da inconsciência perceptiva do torcedor atleticano? A suspensão do Ronaldinho sem cartão também? Idem a convocação do Victor e a não convocação do Cavalier – melhor goleiro do campeonato – na fase mais disputada da competição? Que diferença faz o uso ou não da tecnologia em um campeonato que há nove anos seguidos alterna a primeira colocação entre paulistas e cariocas? Resolva-se primeiro o problema democrático: igualdade de condições. Igualdade de condições! Pesquisem na net: Fluminense perderia título e Flamengo cairia se não fosse pela arbitragem.”
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E o Harley Coqueiro veio com a tréplica contestando a forma como foi contestado pelo Dr. Lincoln Pinheiro Costa e já responde também ao Thomaz de Aquino:
“Pela ordem, grande Chico.
Respeito a opinião do nobre Magistrado e sinto-me honrado por comentar a minha postagem.
Preliminarmente, não tenho a mínima pretensão de que concordem com o que eu penso, afinal, cada cabeça é uma sentença…
Entretanto, soa deselegante quando o debate parece ser direcionado para agredir quem escreveu o texto. Não precisa disso, não é mesmo, Meritíssimo?
Porque isso acaba por colocar bons debates na vala comum das discussões frívolas e pode intimidar outros leitores que tenham ideias divergentes da minha e de Vossa Excelência!
Data venia, percebo que houve uma análise simplista e radicalizada de alguns pontos do texto.
Em síntese, eu digo e repito: ainda não vi técnicos europeus “apitarem” e tumultuarem os jogos de futebol como aqui. Como deixei bem claro, tudo passa pela preparação técnica e psicológica dos árbitros e na educação, cultura e mudança de mentalidade de jogadores, técnicos e torcedores.
É claro que o tema que eu enfoquei renderia quase um tratado e não apenas dezenas de linhas, como no formato clássico das crônicas no texto utilizado.
Na minha epístola, trago apenas ponderações sobre a árdua missão da arbitragem no contexto brasileiro. Em nenhuma momento estou defendendo “erros no futebol” ou “dissimuladamente a corrupção no futebol”…
Por outro lado, eu não posso fazer afirmações de que existiu corrupção na arbitragem deste Brasileirão. Até porque, o magistrado bem sabe, eu preciso de provas e não posso apenas me limitar às ilações.
Mas pelo menos temos algo em comum: torcemos para o mesmo time que, historicamente, sempre teve problemas com arbitragem.”
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E o Thomaz de Aquino também foi à tréplica em relação ao Harley:
* “Aqui não temos “ciclo virtuoso”, mas “ciclo vicioso, viroso”. Ao contrário, que se explique como o Fluminense chegou virtuosamente na primeira divisão. No que se refere ao futebol brasileiro – e acho que é assim para tudo quanto é lado, temos a palavra mágica da virtuosidade: CAMPEÃO. É o nosso SHAZAM! O campeão é o virtuosão. Daí que aparecem um montão de baba-ovão enchendo a bola do campeão, da diretoria do campeão, da administração do campeão e quanta justificação! Já o resto… resto… que resto? Não existe passado diante do CAMPEÃO. Não sei se os métodos, os meios, os entremeios… do futebol são necessariamente latinos… nem foi a gente que inventou o “joguinho bom”. O fato certo e incontestável é que as boas lavanderias estão na Europa.”