Blog do Chico Maia

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Conversa fiada de um monte de fanfarrões

JEROME

Foto: Alex de Jesus/O Tempo

O Secretário Geral da FIFA, Jérôme Valcke (centro, camisa azul) encheu a bola das obras do Mineirão e disse que o estádio é “modelo” a ser seguido nos preparativos para a Copa.

Aí virou festa, dos políticos e apaniguados, que enchem o peito e saem usando a mídia para dourar a pílula mais do que deveriam.

Soa como se o senhor feudal tivesse saido da sede do feudo para uma visita ao campo e elogiasse o trabalho dos vassalos, que fariam muitos dias de festas pelo agrado!

Depois veem o governo do estado, o federal e a CBF dizendo: __ Estão vendo? É o legado da Copa, que justificam todos os gastos que estamos tendo!

O Mineirão e todos os demais estádios poderiam ter tido reformas a custo infinitamente menor, que poderiam receber os jogos da mesma forma.

Fortunas estão sendo gastas desnecessariamente nos lugares errados.

Legado pra valer seriam obras para termos metrô, rodovias, aeroportos, telecomunicações e segurança decentes. Isso sim seria aproveitado por toda a população, sempre.

Estádios de futebol são frequentados por pequena parcela da população e a gastança pública com eles no Brasil ultrapassou os limites do bom senso.

Mas servem para vender ilusões aos menos informados.


Árbitro de Galo 2 x 1 Sport não foi punido; agiu como recomenda a FIFA

Obrigado ao Marteus Neto que recomendou o site Justiça Desportiva, com essa informação:

“Chefe da arbitragem afirma que Flávio Guerra não está afastado”
Vice da Comissão de Arbitragem informou afastamento do árbitro, mas Aristeu Tavares corrigiu informação

O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Aristeu Tavares, informou nesta terça-feira, dia 16 de outubro, que, ao contrário do que informou seu vice-presidente Antônio Pereira da Silva, o árbitro Flávio Guerra, que apitou a partida entre Atlético/MG e Sport, no estádio Independência, não está afastado para reciclagem, e que, inclusive, participará de sorteio para rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

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“O Flávio Guerra não errou no lance em que não marcou pênalti a favor do Sport após a bola bater na mão do jogador do Atlético. Ele seguiu a recomendação da Fifa. Não está afastado”, disse Aristeu Tavares, que está no Chile, onde será delegado do jogo entre a seleção da casa e a Argentina, nesta terça.

Flavio Guerra foi alvo da revolta dos jogadores do Sport. Após sair na frente no placar, o time visitante acabou levando a virada do Atlético/MG, que venceu por 2 a 1. Aos 19 minutos do segundo tempo, quando ainda vencia por 1 a 0, o Sport reclamou de pênalti do volante Leandro Donizete sobre o atacante Gilsinho. Flávio Guerra deixou o lance seguir.

Mas a revolta maior aconteceu aos 48 minutos da etapa final, quando o Galo já tinha virado o jogo. Diego Ivo tentou cruzamento da esquerda. A bola desvia no braço do lateral-direito Carlos César, mas Flávio Guerra deixou o lance seguir, e os rubro-negros foram para cima do árbitro, que manteve sua decisão.

No Justicadesportiva.com.br você acompanha as notícias do futebol brasileiro

* http://justicadesportiva.uol.com.br/42174-CHEFE-DA-ARBITRAGEM-AFIRMA-QUE-FLAVIO-GUERRA-NAO-ESTA-AFASTADO.html


Problema com a internet 3G do celular? Arremesse o aparelho contra a parede que resolve

Essa foi ótima, porque mostra a realidade do tratamento que é dado pelas prestadores de serviço em geral ao público no Brasil, de forma impune e crônica.

As operadoras de telefonia fazem o que querem conosco, sob o olhar omisso do governo.

Veja essa reportagem do portal Uol:

* “Funcionário da Vivo orienta cliente a jogar celular na parede”

Problema com a internet 3G do celular? Arremesse o aparelho contra a parede que resolve. Pelo menos essa foi a recomendação de um atendente da Vivo.

Há cerca de dois meses, uma cliente da empresa (que pediu para não ter seu nome publicado) começou a ter problemas com o 3G.

Sem conseguir chegar a uma solução, ela recorreu, na semana passada, ao atendimento on-line da Vivo.

Na conversa com o técnico da companhia de celular, surgiu a orientação para solucionar o problema: “Pega o aparelho e arremesse contra a parede! Resolve na hora”, recomendou o atendente.

“Antes disso, os atendentes pediram para eu ligar para a empresa usando outro aparelho que não aquele que apresentasse problemas, mas eu só tenho esse telefone”, afirmou a cliente.

VIVO

OUTRO LADO

Procurada pela reportagem, a Vivo disse lamentar o ocorrido e afirmou que o comportamento do funcionário não é condizente com a visão da companhia em relação ao respeito aos seus clientes.

Ela disse ainda que tomou as medidas administrativas cabíveis para que casos desse tipo não se repitam.

Para Paulo Arthur Góes, diretor-executivo do Procon-SP, “as operadoras só querem novos clientes. A consumidora em questão pode entrar na Justiça com uma ação por danos morais.”

De acordo com o Procon-SP, a telefonia móvel é o principal personagem de reclamações dos consumidores. No ano passado, as quatro principais operadoras de celular apareciam entre as 12 empresas que lideravam a lista de reclamações.

Segundo Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, tudo não passa de uma questão de investimento.

“À medida em que existe uma cobrança pelo serviço isso leva as operadoras a melhorarem todo o processo.”

O total de reclamações a respeito do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) das empresas cresceu 86% de janeiro a 21 setembro deste ano ante igual período de 2011, segundo dados de 170 Procons em todo o país.

Os serviços de telefonia celular, cartão de crédito e telefonia fixa concentram a maior parte das demandas.

* http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1169719-funcionario-da-vivo-orienta-cliente-a-jogar-celular-na-parede.shtml


“Os netos do Clube da Esquina”: O Globo destaca nova geração de músicos mineiros

Muito bom ver a música mineira ganhando destaque positivo na mídia nacional, como na reportagem de capa, ontem no O Globo, da nossa nova geração que está fazendo sucesso e emergindo no país:

* “Os netos do Clube da Esquina”

RIO – Com leveza mineira, o violonista e compositor Thiago Delegado define:

– Não somos mais os filhos do Clube da Esquina, somos os netos, e neto tem sempre mais liberdade e regalia. Isso nos dá oportunidade de experimentar mais, ousar mais, sem o peso de ser a continuidade desse movimento tão vitorioso e importante.

Delegado fala da geração de músicos que floresceu ao longo da última década em Minas Gerais, sobretudo em Belo Horizonte, discretamente – como que reafirmando o mito mineiro da ação sem alarde. Artistas como ele próprio, Juliana Perdigão, Makely Ka, Graveola e o Lixo Polifônico, César Lacerda e Luiza Brina, que silenciosamente começam a conquistar espaço no Brasil e fora dele – apenas como exemplos, o Graveola lança seu CD na Europa (atualmente está em turnê lá) e, ao lado de Delegado e Makely Ka, integra uma noite mineira na Womex, uma das mais importantes feiras de música do mundo, realizada entre hoje e o dia 21.

A cena é ampla e inclui a crueza rock do Hell’s Kitchen Project e o rap positivo de Flávio Renegado. Mas a cena dentro da cena de que trata esta reportagem é a dos herdeiros da tradição harmônica tão desafiadora quanto bela, do olhar que vê o pop além de sua superfície – dos netos do Clube da Esquina, enfim. As características de cada um são bem marcadas, mas os artistas tratados aqui – e que representam outros tantos – se aproximam na forma como abordam a música popular. Respeitam os avós e mostram que aprenderam suas lições musicais, mas olham para frente com a consciência de que nada será como antes amanhã.

– Há um equilíbrio muito sutil entre vanguarda e tradição na engenharia de construção de uma canção. Apresentar alguma inovação e ainda assim dialogar com a tradição me parece muito mais arrojado do que simplesmente uma ousadia formal gratuita, sem referências – acredita Makely, que avalia o papel da beleza nessa nova música mineira. – Penso que há dois caminhos. Um deles é fácil, escorado em convenções universalmente aceitas como belas, melodias doces, harmonias funcionais, letras suaves. Essa beleza cansa rápido e não interessa. A outra é a beleza difícil, que causa estranhamento, que deixa uma dúvida, que você vai percebendo aos poucos, vai descobrindo em camadas, vai se surpreendendo. Essa é a beleza que interessa. Talvez seja esse o nosso caminho, do equilíbrio formal e da beleza difícil.”


Tiago Lacerda vai assumir a Secopa-MG e Eros Biodini a Secretaria de Estado de Esportes

Tomara que o Eros Biondini consiga fazer a Secretaria de Esportes voltar a ter atuação marcante, principalmente no interior do Estado, onde ela sempre teve papel importante.

Tiago Lacerda teve ótima atuação à frente dos preparativos da Copa em Belo Horizonte, mas deixou o cargo em função do Ministério Público dizer que ele não podia ocupá-lo por ser filho do prefeito Márcio Lacerda, mesmo sem receber salários.

Certamente vai acrescentar e muito à Secopa, que só levou pauladas nos últimos tempos por causa dos incontáveis  problemas do novo Estádio Independência, projetado e executado por ela

* “Governador Anastasia anuncia novos secretários”

O governador Antonio Anastasia anunciou, nesta terça-feira (16/10), os nomes de dois novos secretários. O deputado federal Eros Biondini (PTB) vai para a Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (Seej), substituindo Bráulio Braz, que deixa o cargo a pedido, e Tiago Lacerda será o novo secretário Extraordinário para a Copa do Mundo, cargo ocupado interinamente por Fuad Noman.

Biondini

Formado em medicina veterinária, Eros Biondini tem 41 anos. Foi eleito deputado estadual, em 2006, e deputado federal em 2010. Na Câmara dos Deputados integrou as comissões permanentesde Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; e de Defesa do Consumidor. Participou da Comissão Especial da Reforma Política e da CPI sobre Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e da Comissão sobre Catástrofes Climáticas. Presidiu a Frente Parlamentar Mista em Defesa das Comunidades Terapêuticas, Acolhedoras, e integrante daFrente Parlamentar das Santas Casas.

Tiago Lacerda

Formado em Administração de Empresas, com especialização em Marketing e Patrocínio Esportivo, Tiago Lacerda tem 31 anos. Ocupou, no período entre 2009 e 2011, na condição de voluntário, o cargo de presidente do Comitê Executivo Municipal das Copas 2013 e 2014, da Prefeitura de Belo Horizonte. Anteriormente, atuou nas áreas de projetos de Engenharia de Telecomunicações e Tecnologia da Informação e de Análise de Investimentos em Mercado de Capitais.

Fonte: Central de Imprensa da Secretaria de Governo do Estado


Alex responde ao Cruzeiro e alega decisão familiar para não voltar

Do portal Superesportes:

* “Alex diz não ao Cruzeiro e encerra novela”

Pedido da família para jogador voltar para Curitiba pesou na decisão do craque

Gilmar Laignier – Superesportes

Gustavo Andrade – Superesportes

O sonho acabou. O armador Alex não jogará no Cruzeiro na próxima temporada. Quem fez o anúncio foi o diretor de futebol Alexandre Mattos, nesta segunda-feira, na Toca da Raposa II. Segundo o dirigente, Alex informou que conversou com a família e disse que não jogaria em Belo Horizonte.

”É um assunto delicado por tudo que o Alex representa. Desde quando a diretoria atual assumiu, era um desejo do Gilvan o retorno do Alex. Ele não mediria nenhum esforço para repatria-lo. Uma das minhas primeiras ações aqui foi essa. Fiz contato em 22 de março, tentei a possibilidade de ele vir no meio do ano. Ele posicionou que naquele momento que não romperia contrato”, explicou Mattos.

”Fizemos mais contatos. Em 25 de maio foi a última vez que o Cruzeiro tentou repatriá-lo no meio do ano. Naquele momento, ele não fazia rescisão por respeito a todos os anos no Fenerbahçe. Em 14 de agosto eu recebi um contato do Alex dizendo que estava repensando a possível vinda dele em janeiro. Como o Cruzeiro havia saído na frente, ele queria escutar a proposta”, completou Alexandre.

Segundo o diretor de futebol, a negociação se desenrolou de maneira que atendeu às duas partes e a possibilidade de retorno de Alex era real, mas o armador disse que, primeiramente, conversaria com a família para definir. E foi justamente o pedido dos familiares que pesou na decisão do craque.

”Em 21 de setembro, o Cruzeiro fez uma proposta que foi recusada pelo Alex no dia seguinte. Ele fez a contraproposta e o Cruzeiro aceitou no dia 2 de outubro. O Cruzeiro fez proposta dentro dos valores que achava interessante naquele momento. Ele deixou claro que queria conversar com a família. Ele passou os valores que gostaria ao Cruzeiro e fizemos força para conseguirmos chegar”, explicou.

”Hoje, eu estaria em Curitiba, já estava marcado. Ontem, por volta das 21h30, ele disse que conversou com a família e disse que não viria a BH, e, consequentemente, para o Cruzeiro. Não é nada financeiro. Ele foi enfático e disse que já está com a cabeça em outra situação, é o desejo dele neste momento”, finalizou.

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2012/10/15/noticia_cruzeiro,231827/alex-diz-nao-ao-cruzeiro-e-encerra-novela.shtml


Geladeira para os árbitros ruins de serviço

Direto da sede da CBF, no Rio, Wellington Campos‏ twittou a leve punição aos lambões da arbitragem do fim de semana:

@wellingcampos

Estão afastados p/ reciclagem bandeira Bruno Boschilla Fla x Cruzeiro; Arbitros: Nielson Dias Flu x P. Preta e Flavio Guerra Galo x Sport.

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Ele também twittou a escala dos árbitros para os jogos da próxima rodada:

* Flu x Grêmio apita Sandro Ricci PE; Santos x Galo c/ Heber Lopes PR. Cruzeiro x Corinthians c/ Jailson Freitas BA.

* Bota x Vasco apita Rodrigo Sá; SP x Atlético GO c/ Marcio Chagas RS e Sport x Ponte Preta c/ Wilton Sampaio GO.

* Inter x Figuerense apita Wagner Magalhães RJ; Portuguesa x Fla c/ Andre Castro GO; Coritiba x Náutico c/ Ricardo Marques MG.


Arbitragem nacional: igual ou pior que a mineira!

O assunto predominante do momento é a arbitragem nacional e os seus erros gritantes.

Quando as competições começam chegar às fases decisivas o tema se aflora, mas o problema vem desde a primeira rodada.

No Campeonato Mineiro os nossos apitadores são detonados e nem apitam os jogos finais, mas erram até menos.

A situação no Brasileiro é a mesma dos regionais: o clube mais poderoso na mídia é quase sempre o maior beneficiado.

Raramente se erra a favor do menos badalado.

 

Os clubes do interior reclamam, na maioria das vezes, com razão.

No Brasileiro, cariocas e paulistas contam com este benefício em primeiro lugar; depois mineiros e gaúchos, em detrimento dos pernambucanos, baianos, paranaenses e goianos.

Há erros que levantam dúvidas: são erros mesmo ou premeditação mafiosa, devido à clareza do lance?

Por exemplo, nos dois gols do Fluminense, na virada sobre a Ponte Preta, o árbitro Nielson Nogueira Dias viu pênalti e falta que originaram a vitória tricolor.

 

Mas isso não tira o mérito da liderança do Fluminense, que é fruto do elenco mais completo e da competência para fazer a campanha que está fazendo.

E também não tem nada a ver com a região de onde é o árbitro. O incompetente e suspeito Anielson é pernambucano, mas foi um paulista quem provocou a indignação do Sport Recife na virada do Galo: o senhor Flávio Rodrigues Guerra, que segundo o diretor do Sport, deixou de dar dois pênaltis para eles.

Mas este mesmo diretor mostra que não é bom de informação, pois disse após o jogo:

“Sérgio Corrêa é picareta. Eu já o denunciei em 2008 e ele continua lá. Molecagem”.

 

Inacreditável: não sabe que este Sérgio Corrêa foi demitido pela CBF, do cargo de Diretor da Comissão Nacional de Arbitragem em agosto.

Fico com a opinião do Diário de Pernambuco, que li no portal Superesportes: “A revolta com a arbitragem poderia se estender à incompetência dos próprios jogadores. Mais uma vez, o time frustrou a expectativa criada após um bom início. A atuação no primeiro tempo surpreendeu positivamente. Apesar das brechas na defesa e da chance clara de gol desperdiçada por Rithelly, os velhos erros acabaram ofuscados pela organização tática da equipe.”

 

Essa crítica é a mesma que o Atlético merece. Erros de arbitragem à parte, só perdeu a liderança e ficou tão distante do Fluminense por causa dos seus próprios erros, em conseqüência de ter um elenco inferior ao tricolor carioca.

 

A incompetência da arbitragem nacional é gritante e alguns apitadores ficam sob suspeição devido à clareza de alguns lances que erram, mas não dá para creditar a eles o sucesso ou o fracasso na classificação geral.

 

No Flamengo 1 x 1 Cruzeiro a incompetência foi de um gaúcho: Anderson Daronco, que prejudicou o Cruzeiro no 1 a 0 do Flamengo e depois “compensou”, ao anular o gol legal do Liedson no segundo tempo, garantindo o empate.

CAMSPORT

A revolta dos pernambucanos contra o árbitro paulista em foto do Rogério Borges.


O América em discussão: apostar na base e começar 2013 já!

Publico na íntegra o e-mail do Marcus Vinicius Bragaglia de Montenegro, um dos americanos mais fiéis que conheço.

É hora de discutirmos o América porque o fim da atual temporada está chegando e 2013 precisa ser pensado já.

Deste texto do Marcus só discordo das críticas que faz à diretoria do Coelho no que se refere ao trabalho fora das quatro linhas, pois considero que os dirigentes estão conseguindo muito mais do que era de se esperar, em termos de recuperação financeira e do patrimônio do clube.

O América estava quase morto, literalmente, quando este grupo assumiu. Na segunda divisão mineira, fora das divisões nacionais, sem arrecadação, sem time e sem perspectivas.

Em termos de time, essa diretoria recolocou o América na briga pelo título mineiro e de volta à Série A nacional.

Caiu novamente, mas eu acreditava piamente que o time voltaria, na disputa da Série B deste ano. Aí sim, os erros cometidos levaram à queda de produção e o fim da esperança de retornar à Série A em 2013.

Demitir o Givanildo pode ter sido o grande erro, mas aí, dou a mão à palmatória. Na época, também achei a medida correta.

Para o futuro, o América deveria apostar nos seus próprios jogadores, atuais e ex-juniores, com alguns experientes em posições estratégicas.

É o que pensa também o Marcus Vinícius.

Confira: 

* “Caro Chico Maia,

Prometi a mim mesmo que deixaria de fazer críticas a diretoria americana e mesmo ao técnico Mauro Fernandes, mas como perdemos qualquer possibilidade de entrarmos no g4 da série B e também quase não corremos mais risco de cairmos para a série C, vou destacar alguns pontos ou mesmo erros que acompanham o América nos últimos anos.

Já escrevi que o modelo de futebol americano está errado.

O time nunca teve um padrão de jogo definido, fato esse que se deve a baixa qualidade dos técnicos que a nossa diretoria insiste em contratar, sempre os mesmos, variando de José Angelo, Flávio Lopes, Hélio dos Anjos, Mauro Fernandes e por último Givanildo que é um dos melhores dos citados.

Além disso, nunca tivemos um diretor de futebol que entenda do assunto.

Essa invenção de colocar o Jair Albano, um bandeirinha para comandar nosso depto de futebol é brincadeira. Será que foi um premio pelo fato dele ser filho do nosso maior craque?

Tudo que pedimos ha anos é que a diretoria fizesse um bom planejamento para o futebol, fato que mais uma vez se comprovou um erro já que estamos sem nenhuma possibilidade de chegarmos a série A faltando 9 partidas.

Temos um monte de presidentes e sinceramente, pela quantidade deveriamos ter muito, mas muitos mais resultados do que somente uma participação pequena no shopping, uma reforma no Ct lanna Drumond e uma participação pífia do estádio independência.

Há quanto tempo esperamos por melhores dias no América?

Se formos falar em contratações que não renderam nada para o futebol então não podemos esquecer dos “guerreiros americanos” citados a seguir:

O que falar de jogadores do padrão de Agenor, Vinicius Simom, Gabriel, Thiaguinho, Dirceu, Everton, Gilberto, Pimpão, Adeilson, Giovani, Everton Luis, Romão, Timbó, Rodrigo Hefner, Pará, Thiago Humberto, Marquinhos Paraná.

Por baixo 16 jogadores. Se imaginarmos que a média salarial desses jogadores está na faixa média de R$ 15.000,00.

Só de salário 240.000,00 que poderiam ser gastos em 5 jogadores na faixa de 50,000,00 e o aproveitamento de jogadores da base. Aposto que teriamos um elenco mais enxuto mas com uma qualidade muito maior.

Alias uma pergunta que ninguem explica. Porque os jogadores veteranos erram em todos os jogos e continuam como titulares e os jovens na primeira oportunidade que tem e que não despontam, são logo dispensados e nunca mais  tem oportunidade.

Poderiamos formar um time com Matheus, Patrick, Lula, Anderson e Bryan,China contratar volante, Rodriguimho, Contratar um meia, contratar mais 2 atacantes. poderiamos ainda com a dispensa desses pernas de pau contratar de 3 a 4 jogadores para compor o banco. Além disso poderiamos aproveitar o Alessandro que pode render com um bom técnico e até o Fábio Junior que é mal aproveitado no elenco.

Basta investir num técnico decente, conhecedor do assunto e colocar esses jovens para jogar que tenho certeza que faremos um papel bem melhor em qualquer disputa.

Mais um ano perdido.

Vamos usar a mesma frase de sempre: “Voces vão ver o América no ano que vem” hahahah

Desistir de torcer para o América, jamais, mas frustação foi o que ficou no nosso centenário.

Onda verde foi um fracasso. Pena, era a oportunidade para aumentarmos nossa torcida, mas os dirigentes acham que  sonhos vão trazer americanos para o campo. O que faz uma torcida crescer  é um time competitivo, que jogue com garra e que nos faça ter orgulho de torcermos por uma instituição.

O jeito agora é torcer para que a diretoria tome uma atitude que a maioria da torcida espera, dispensa do Mauro Fernandes, contratação de um técnico decente e dispensa imediata desses jogadores que envergonharam a nossa instituição e vida nova.

Abraços

Marcus Vinicius Bragaglia de Montenegro”


Leonardo, a salvação!

Em poucos minutos dentro de campo Leonardo tornou-se o grande nome do jogo, pelos gols da virada e pelo comentário que fez ainda no gramado.

O Sport fez 1 a 0 se aproveitando de vacilo da defesa, que não saiu do chão, e depois se aproveitou do nervosismo que tomou conta do Atlético, que graças à tarde inspirada do Giovani não tomou o segundo gol na sequência.

Jô desperdiçou três oportunidades e quando teve que sair, machucado, muitos atleticanos jogaram a toalha, já que não esperavam que o substituto fosse resolver.

Pois em dois lances, Leonardo fez o que se espera de todo centroavante: uma cabeçada certeira e um toque fatal depois de se antecipar ao zagueiro que o marcava. Na entrevista resumiu a tempestade que se abateria sobre o time em caso de derrota ou empate: “até a permanência na zona da Libertadores seria colocada em dúvida”.

Realmente, porque o Atlético do returno é outro time, inferior em tudo ao que terminou o turno na liderança. Contra o Internacional a justificativa pela derrota ficou por conta dos desfalques. Mas o Colorado gaúcho estava até mais desfalcado, e mostrou no jogo seguinte que não era nenhum bicho papão, já que perdeu de 3 a 1 para o lanterna Atlético-GO.

Apesar do sufoco o Atlético não fez um jogo ruim. O grande problema foi novamente nas finalizações, perdidas principalmente pelo Jô, Neto Berola, Bernard e Marcos Rocha; mais em função do nervosismo, já que a pressão é grande de todos os lados, devido a diferença de pontos em relação ao Fluminense e a chegada de concorrentes de peso por uma vaga na Libertadores da América.

 

O Cruzeiro praticamente atingiu o seu objetivo que é uma posição confortável na classificação, sem risco de rebaixamento. A situação é propícia para que a diretoria repita a fórmula de 2003, cujo time começou ser montado no meio do Brasileiro de 2002.

Luxemburgo chegou no meio da disputa e passou a observar jogadores que poderiam ser mantidos e nos que indicaria para contratações.

 

O América vive situação semelhante a do Cruzeiro. Quase fora da briga por uma das quatro primeiras vagas e também sem maiores riscos de rebaixamento.

Deveria iniciar já a montagem do time da próxima temporada, inclusive definindo o treinador, dando tempo a ele para indicar permanências, dispensas e aquisições.