Blog do Chico Maia

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Governo assumiu a Copa mas não consegue ficar livre das suspeições de fraudes

Essa Copa do Mundo entrará para a história como a Copa da “Suspeição”, ao invés da prometida Copa da “iniciativa privada”, do finado presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Notícia da Folha de S. Paulo de ontem: 

* “Governo contrata empresa de ex-coordenador da Copa”

2014
Diretor da KPMG Consultoria coordenou, até 2011, ações para Mundial

O Ministério da Justiça contratou, sem licitação, uma empresa de consultoria cujo diretor participou, até dezembro último, de ações do governo para a Copa de 2014.

A KPMG Consultoria receberá quase R$ 10 milhões para fazer um diagnóstico das necessidades de segurança das 12 sedes do Mundial e para auxiliar o governo federal a realizar a futura licitação dos chamados Centros Integrados de Comando e Controle, estruturas físicas que reunirão policiais para fazer a segurança do evento.

Um dos diretores da consultoria KPMG é Alcino Reis Rocha, que até 30 de dezembro do ano passado era funcionário do Ministério do Esporte e coordenava o Gecopa, grupo criado pelo governo para organizar os preparativos para o Mundial.

Rocha, que deveria cumprir quarentena de quatro meses antes ir para a iniciativa privada, começou a fazer a intermediação da KPMG com o governo em 25 de abril, cinco dias antes do encerramento de sua quarentena.

Como coordenador no Ministério do Esporte, Rocha acompanhava os trabalhos do Ministério da Justiça, que também integrava o grupo e que agora contratou a empresa na qual ele é diretor da área de grandes eventos.

Na negociação com o governo para o Mundial, Rocha se apresenta como um dos diretores do projeto e, como experiência, vale-se dos tempos de coordenador do Gecopa.

Foi para Rocha, por exemplo, que o Ministério da Justiça pediu uma proposta da KPMG para prestar consultoria sobre o Mundial.

Também foi ele, que, em ofício ao ministério no mês passado, pediu cópia integral do processo de contratação da empresa.

A KPMG admite que o contratou em razão da experiência no governo, mas diz que a contratação foi técnica e ressalta a experiência nos Jogos de Londres neste ano.

Embora não tenha ocorrido licitação, a pasta afirma que levantou preços no mercado e que a KPMG, em um primeiro momento, perdeu a disputa para a FGV, que ofereceu o mesmo serviço por R$ 9,9 milhões -contra os R$ 13 milhões da consultoria na qual Rocha é diretor.

Ao analisar as propostas, porém, o Ministério da Justiça decidiu mudar o projeto após “amadurecimento do conceito de centro de comando e controle”. Entre o primeiro projeto e o “amadurecimento”, passou-se um mês.

As alterações, “mínimas” segundo o despacho do Ministério da Justiça, foram suficientes para uma nova rodada de preços. A KPMG, então, chegou ao mesmo patamar que a FGV havia oferecido, com R$ 48 mil a menos.

O ministério justificou a contratação da KPMG sem licitação afirmando que a empresa era “a única capaz da plena execução do objeto pretendido, uma vez que atende integralmente as exigências do projeto básico”.

Outro lado

Ministério diz que obedeceu a critérios técnicos

DE BRASÍLIA

O Ministério da Justiça disse que “não há qualquer relação entre a contratação da KPMG com qualquer funcionário de seus quadros”. “A escolha obedeceu a critérios eminentemente técnicos.”

Sobre a quarentena de Alcino Reis Rocha, o ministério afirma que “o processo foi feito conforme determinações legais”. Segundo a pasta, o contrato de consultoria irá “proporcionar mais economia, precisão e agilidade na implantação do sistema de comando e controle”.

O ministério disse que o contrato foi sem licitação em razão da complexidade do serviço e que houve o aval da área jurídica para a “notória especialização”.

André Coutinho, sócio da KPMG, disse que pesou para a contratação de Rocha sua experiência na Copa. “O conhecimento que ganhou ao participar do desenvolvimento, no Ministério do Esporte, do assunto Copa obviamente foi um diferencial”, disse.

A KPMG afirma que o envolvimento de Rocha no processo da contratação da empresa foi nulo.


Viva a volta do JB

Este blog virou uma confraria onde todas as tribos se encontram, trocam ideias, informações e “escaramuças”.

Alguns mais longevos e frequentes, fazem falta quando dão uma sumida.

É o caso do JB Cruz, que, para a nossa satisfação, reapareceu e ainda justificando o motivo do sumiço de alguns dias.

Até atleticanos reclamaram da ausência dele, e aí está a volta do JB, a quem agradecemos por prestigiar o blog:

“CARO CHICO E COLEGAS DO BLOG…

Voltei depois de levar o TIO GIGGIO de volta a sua terra natal,(PÁDUA-ITÁLIA)…O querido tio quase que partiu dessa para a melhor depois do segundo gol do galo(Ronaldinho)…Agora estou pronto para o embate com nossos colegas galistas..Brincadeiras e gozações serão aceitas de bom grado; Ofensas, ignoro !! Grandes, CLAYTON e DUDU GALOMAIO, Estamos AÍ !!!!!”


A avacalhação continua a mesma!

Do blog da Segundona Mineira, do Vitor Lima Gualberto:

* “No final da tarde desta quarta-feira, após o Montes Claros entrar com recurso no TJD contra a decisão do julgamento de ontem que absolveu o Nacional de Uberaba por ter colocado atleta em condição irregular na primeira rodada do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão, a Federação Mineira de Futebol em nota oficial, decidiu adiar o início da 2ª fase do certame que teria início no próximo final de semana. Em data oportuna, ou seja, após resolução do imbróglio jurídico, a Federação fará divulgação da tabela. Tal fato pode atrasar o início da 2ª fase por tempo indeterminado, pois, dependendo do julgamento do recurso, o perdedor poderá recorrer ainda à instância superior prejudicando ainda mais o andamento da competição.”

* wwww.segundonamineira.blogspot.com


“O América perdeu a sua essência”

A melhor análise que li sobre o atual América foi essa que recebi de um americano que vai a todos os jogos do time.

Confira o que escreveu o Marcelo de Abreu Amorim:

“O América perde mais uma na série B.

Desta vez para a “forte” equipe do Bragantino que, recentemente, havia perdido oito jogos seguidos nesta mesma competição.

Não vamos tapar o sol com a peneira e culpar o Neneca, porque no primeiro tempo, o futebol do América já era péssimo.

O que está acontecendo?

A resposta é mais simples do que parece.

A média de idade do time que começou jogando nessa terça-feira era de exatos 30 anos e dois meses. 

Um Clube com tanta tradição na formação de jovens jogadores não pode dar chance somente a ex-atletas em atividade, em detrimento da prata da casa.

Uma coisa é mesclar juventude e experiência, fórmula consagrada e vitoriosa em outras ocasiões. Outra coisa é trazer uma barca repleta de atletas que já deram o que tinham que dar ou que nunca renderam nada em clube algum, tais como: Boiadeiro, Rodrigo H., Everton Luiz, Vinícius Simon, Dirceu, Pará, Agenor, Marquinhos Paraná, Tiago H., Tiaguinho, Sciriolli, Geovani, Ewerton, Pimpão, Romão, Timbó, Glauber, Gilberto (do Galo) e Adeílson.

Isto é descaso com a pouca receita de que o clube dispõe; negligência de quem contrata.

Neneca, Alessandro, Gilberto, Luciano, Fábio Jr., Alessandro, Gabriel, Dudu, Leandro Ferreira, Rodriguinho eram mais do que suficientes para formar uma espinha dorsal experiente.

Se fosse para apostar, que as apostas fossem feitas nos jovens atletas que aqui estavam – alguns nem aqui estão mais – e que hoje não compõem nem o banco de reservas, como Matheus, Patrick, Rafael S., Bruno Maia, Lula, Otávio, Moisés, Bryan, China, Kaká, Kaio, Soares e outros campeões brasileiros Sub-20.

Falta identificação com a camisa. O descaso é evidente.

O América perdeu a sua essência.

Os chamados times grandes do país lançam jovens promessas a todo instante; no mínimo, se derem certo, formarão equipes fortes e/ou deixarão os cofres cheios no futuro.

O América não entendeu a dinâmica da coisa ainda e prefere pagar salários altos a ex-jogadores, sem compromisso ou identificação com o Clube.

Identificar que algo está errado não é tão difícil assim. Minha esperança acabou com o Milagres, que também preteriu a base.

Se fosse pra perder para Bragantino, Ipatinga, Boa Esporte… que ficasse com os jovens. LUTA NÃO IRIA FALTAR.

Fui a todos os jogos do turno e, com a chegada do Mauro Fernandes, minha saga acabou. A filosofia é igual à dos anteriores. Basta abrir o site do América e ver a notícia principal: Dirceu (nova contratação) à disposição nesta quarta-feira.

Enquanto o pensamento continuar assim, as coisas não vão melhorar.

O América precisa se redescobrir.

Os jovens atletas merecem uma chance, de preferência no mineiro, para, aí sim, descobrir as reais necessidades de contratação e não atender a interesses de empresários; enfim, precisamos buscar a nossa essência.

E os profissionais que no Coelho estão hoje, em algumas esferas, não a representam com dignidade.”

Marcelo de Abreu Amorim


Fla x Galo a R$5; a falta que o dinheiro faz no Cruzeiro; filho do João e o velho América

O Flamengo lançou promoção para lotar o Engenhão contra o Atlético dia 26: ingresso a R$ 5,00.

Para ser campeão, isso não pode significar problema para nenhum pretendente.

No caso do Galo, é jogo para Vitor fechar o gol mais uma vez; Marcos Rocha mostrar no Rio que a convocação para a seleção foi justa; Réver e Leonardo Silva justificarem o apelido bobo de “torres gêmeas”, dado por alguns companheiros da imprensa; Junior César, mostrar que acertou ao trocar o Urubu pelo Galo; Pierre e Leandro Donizete manterem a pegada; Bernard também mostrar que mereceu a convocação pelo Mano; Jô dar o ar da graça novamente; coadjuvantes importantes como Danilinho e Berola surpreenderem como fazem periodicamente, e Ronaldinho Gaúcho fazer a diferença, de novo.

Ou seja: é jogar o que não foi jogado contra o Náutico.

Manter-se na prateleira de cima dá retorno a todo o mundo alvinegro, conforme mostra essa notícia do Superesportes sobre a venda de pay per view:

“Atlético é o quarto no ranking do pay per view e já faturou R$ 22 milhões em 2012”

Thiago de Castro – Superesportes

O Atlético é o quarto clube do Brasil que mais vende pacotes do Campeonato Brasileiro de pay per view em 2012. Corinthians, Flamengo e São Paulo são os que ficam na frente do Galo no ranking.

Até o momento, a venda de pay per view já garantiu R$ 22 milhões para os cofres alvinegros por conta do campeonato deste ano. O valor ainda pode ser aumentado até o fim do Nacional.

O valor é fechado ao final do campeonato e pago em 2013 pela emissora detentora dos direitos de transmissão.

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Parece que entrou em ação a operação “Cachimbo da Paz” no Cruzeiro, para sossegar a língua nervosa do Celso Roth que estava em rota de colisão com o presidente Gilvan de Pinho Tavares por causa da qualidade dos jogadores que ele tem para escalar.

Meio emburrado, o treinador disse na coletiva de ontem que ele a diretoria defendem as mesmas ideias, mas deixando claro que a torcida tem que se preocupar sim com o relacionamento entre as partes. Deixou dúvidas no ar, mas engoliu a seco uma possível recomendação que deve ter recebido para baixar o tom das suas falas.

Menos mal porque Cruzeiro e seu treinador estavam começando a seguir a mesma linha errada do Palmeiras com Felipão, que deu no que deu.

E o Celso sabe, que está na marca do pênalti, há alguns jogos, por isso, baixou o tom. Deve estar guardando um “desabafo” para quando a hora chegar.

No frigir dos ovos, os dois lados estão certos, devido às circunstâncias vividas pela Raposa, nessa época de cofres vazios.

Só deu para contratar jogadores “disponíveis” no mercado, mas todos têm um custo, mesmo sem vínculos com outros clubes.

Por exemplo, o Tinga. Dr. Gilvan precisava contratá-lo na época, porque além de bom jogador, é um nome do futebol brasileiro.

Mas Tinga, com 34 anos, só aceitava vir para Belo Horizonte se o contrato fosse de três anos. Sabe como é, né?

Em fim de carreira é preciso garantir o “pé de meia” e capta-se de onde surgir, da melhor forma possível.

Sempre tem um desesperado querendo!

O Cruzeiro queria o contrato de um ano, mas o procurador do jogador bateu pé: “há outros interessados, e ele só sai de Porto Alegre por três anos”.

Fazer o quê? Negócio fechado.

Mas, com 34 anos, as contusões de qualquer jogador são mais freqüentes e a recuperação mais demorada.

E o treinador, com outros jogadores com problemas desses, mais suspensões, nível técnico fraco de outros e em um campeonato duro como esse, só pode ficar irritado mesmo quando as cobranças por resultados vêm.

Dizia Marcelo Guzella, saudoso comandante do futebol do Atlético em três épocas distintas: “em casa onde falta pão, todo mundo grita e ninguém tem razão”.

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Hoje tem amistoso da seleção brasileira. Não me interesso por jogos amistosos, mas quando se trata de Brasil x Argentina, vale uma olhada; ainda que seja com “visão dinâmica”, como diria o mestre Kafunga.

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Conversei ontem com o Fernando Rocha, grande jornalista do Vale do Aço. Ele disse que apesar da péssima campanha, o Ipatinga tem um jogador que se destaca, que merece ser melhor observado pelos três da capital, pois há paulistas e cariocas rondando: o goleiro Elton Leite.

Tem “pedigree”, pois é filho do João Leite, um dos grandes nomes da posição que o nosso futebol já teve.

Disse mais o Fernando:

“__ O Elton tem uma virtude especial onde o pai era deficiente: nas saídas do gol.”

Com quase dois metros de altura, Elton jogou no junior do Grêmio, e é acompanhado de perto pelo pai em quase todos os jogos em Ipatinga.

A mãe dele, Eliana Aleixo, foi uma das grandes jogadoras de vôlei do Minas Tênis Clube e seleção brasileira.

O nome Elton é uma homenagem do João e da Eliana, ao tio “Eltinho” (irmão da Eliana), que foi um ótimo goleiro de futsal do Olímpico e seleção mineira.

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Que jogo feio esse do América contra o Bragantino. Duas equipes ruins, tentando ganhar na marra.

O Bragantino levou a melhor porque tinha mais fôlego, correu mais o jogo todo, pois tem um time cuja média de idade é inferior.

Lamentável ver o América com tantos veteranos em campo ao mesmo tempo, com tanta expectativa positiva que gerou ano passado e no início deste ano, com seu time de juniores, campeão brasileiro e ótima campanha na Copa SP. 

Aí, dá munição ao Duke …DUKE

… hoje no Super Notícia.


Água cortada por falta de pagamento

E pensar que o Vasco arrecada muito mais em patrocínios e direitos de TV do que Atlético e Cruzeiro, hein!?

Do SuperFC:

* “Dívida vascaína faz água ser cortada em São Januário”

A campanha do Vasco no Campeonato Brasileiro é boa, embora irregular nas últimas rodadas. A equipe ocupa a quarta posição, mas ainda assim convive com instabilidade no departamento de futebol, tanto que a diretoria demitiu o técnico Cristóvão Borges na semana passada. Um outro exemplo da intranquilidade no clube é que a água de São Januário foi cortada por falta de pagamento.

O corte aconteceu porque o Vasco tem uma dívida com a Cedae, empresa que controla a distribuição de água no Rio. Enquanto isso, os serviços essenciais estão sendo abastecidos por caminhões-pipa, o que deve ser feito pelo menos até o fim de semana. Banheiros, vestiários e bares do clube passam por problemas e o mau cheiro prevalece em boa parte do estádio.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=64264,ESP&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed


Não existe hora boa para perder

Antigamente a imprensa costumava dizer que o time tal “perdeu na hora certa”. Pensei que isso estivesse sepultado, mas esta semana ouvi a nova versão para essa maluquice: o Atlético “perdeu para o Náutico quando ainda podia perder”.

Ora, ora, lá se foram três pontos, em um campeonato por pontos corridos, que pode ser decidido até no número de vitórias ou saldo de gols! Como assim, “podia perder”?

É a mesma coisa que “correr atrás do prejuízo”. Uai, o certo não seria correr atrás do lucro, ou correr do prejuízo?

Dia desses escrevi que o Nelson Rodrigues devia estar se “contornando” no túmulo, e um leitor me corrigiu, dizendo que o saudoso jornalista deveria estar é se “contorcendo” pelo que escrevi. Tá bom, mas neste caso, ao pé da letra, um morto não contorna nem contorce; trata-se de figura de linguagem; e vida que segue!

Não foi liberado

Nota em uma coluna passada rendeu e está rendendo: escrevi sobre o Paulo Henrique, goleiro de 14 anos de idade, 1,95 de altura, de Matozinhos, que foi para o São Paulo, que teria sido dispensado por Cruzeiro e Atlético. Nas primeiras horas do dia seguinte, ligou-me o André Figueiredo, diretor da base do Galo: “o Paulo não foi liberado pelo Atlético e estamos à procura dele, pois simplesmente sumiu dos treinos, e agora é que estou sabendo que ele estaria no São Paulo”.

Com o Binho

No mesmo dia, a mãe do goleiro, senhora Maria Aparecida Cândida, escreveu-me: “Querido Chico, sou mãe do jovem de Matozinhos que foi para São Paulo e gostaria de agradecer a reportagem, porém gostaria que você consertasse só um equívoco: meu filho começou em um time de garotos liderado pelo Fábio Mesquita, também conhecido por (Binho); ele nunca treinou com Marcelo Buião; desculpe, mas o SUPER é o nosso jornal e eu não gostaria de ver uma pessoa como o Binho fora desta reportagem sendo que tudo começou no time dele. O apoio que ele deu ao meu filho foi e sempre será muito importante”.

O Zaz informa

À noite, telefona o Vinícius Araújo, de Matozinhos, junto do Zaz (garçon tradicional e muito querido na cidade), pai do Paulo Henrique, que acrescentou: “realmente ele não foi dispensado pelo Atlético, mas o Lúcio Mauro, que o levou para teste lá, foi procurado pelo São Paulo, que o viu em um torneio, e estava interessado nele. Fomos levados a conhecer as instalações deles lá e onde ele estudaria; ficamos empolgados com tudo que vimos e o deixamos ir para lá”.

Correntes do bem 

Três dias depois, o telefonema é do Maurício Barbosa, que faz muito bom trabalho com jovens no futebol de Matozinhos, dizendo que o Paulo jogava com ele, na escolinha que hoje se chama Correntes do Bem.

Mais uma versão 

Domingo, na casa do Carlos Fraga, da ótica em Matozinhos e diretor da Rádio Novidade de Capim Branco, o cunhado dele, Jaó, entrou no assunto e disse que o Zulu, do esporte, foi quem descobriu o Paulo Henrique. Ligou para ele, passou-me o telefone e ouvi a versão do Zulu.

Vixe! Tomara que este menino chegue à seleção brasileira, mas se isso acontecer, não quero nem imaginar mais quantas pessoas vão me procurar para dizer que o descobriram.


Alex vira estátua em Istambul, e diz que está no caminho de volta ao Brasil

Só hoje vi essa reportagem do Globoesporte.com

No fim, ele diz que não sabe onde jogará na volta ao Brasil.

O repórter quis puxar para Palmeiras ou Coritiba, mas ele deixou em aberto.

Tem o Cruzeiro e qualquer outro que fizer a melhor oferta, né não?

* “Alex ganha estátua do Fenerbahçe e se emociona: ‘O que eu fiz para isso?'”

Rodeado por família e centenas de torcedores, camisa 10 faz discurso chorando e lembra sonho de infância realizado: trabalhar com ídolo Zico

Ter uma estátua é para poucos. Receber a homenagem em vida, mais raro ainda. O meia Alex tem isso. Ídolo do Fenerbahçe, o camisa 10 está imortalizado em uma praça a poucos metros do estádio Şükrü Saracoğlu, em Istambul. No sábado, cortou a fita, fez discurso, chorou. Mas não conseguiu ver direito a obra. Cercado por centenas de torcedores e pela fumaça da festa, Alex não teve chance de parar e admirar a escultura. Segundo sua filha Maria Eduarda, o rosto do pai está diferente. A cabeça também. Aos 35 anos, o atleta afirmou ao GLOBOESPORTE.COM que pela primeira vez na vida não tem dúvidas sobre o futuro. Já sabe o que vai fazer quando o contrato encerrar no meio de 2013. Não diz ainda para onde vai ou se ficará na Turquia, mas tem uma certeza: sua carreira está caminhando para o final.

ALEXEST

Por telefone, poucas horas depois da emocionante homenagem, Alex contou que já pensa na transição de jogador para ex-jogador de futebol. Há oito anos no Fenerbahçe, o camisa 10 é ídolo também de Coritiba, Palmeiras e Cruzeiro. Só não deixou saudades no Parma, da Itália, e no Flamengo. Paranaenses e paulistas sonham com seu retorno em breve.

– Na minha cabeça está decidido. Mas não é momento de comentar esse assunto. Eu vivo meu momento mais tranquilo em decisões sobre a minha carreira. Quando saí do Coxa para o Palmeiras me perguntei se era a hora certa… Quando fui do Palmeiras para a Itália, foi a mesma coisa. Depois, para o Flamengo, Cruzeiro também… Será que é o momento certo?Toda hora de transferência batia uma dúvida. Às vezes, provava que estava certo. Em outras, estava errado. A ida para o Parma não ajudou em nada. Para o Flamengo foi equivocado, ruim para o clube e para mim. Tive erros e acertos, o que é normal. Sempre tive dúvidas. Hoje, não tenho dúvidas nenhuma. Estou bem resolvido, no momento certo vou divulgar o que vai acontecer – disse Alex.

Libertadores, Mercosul, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Rio-São Paulo, Mineiro, Campeonato Turco, Supercopa da Turquia, Copa da Turquia e Copa América são títulos no currículo do paranaense. Ao olhar para trás, Alex diz só lamentar a derrota nas Olimpíadas de 2000. Agora, falta pouco para a rotina de treinos, concentração e jogos virar passado. O camisa 10 admite: o fim da vida de atleta está próximo, bem próximo.

– Já joguei mais de 90% da carreira. Falta um pouco, vamos tentar desfrutar o máximo de jogar bola. Sobre objetivos maiores, isso já passou. Estou na outra curva, de poder me divertir, aproveitar minha família. Minha grande preocupação é fazer a transição de jogador para ex-jogador. Para ser tranquila, não ser um choque: dormir jogador e acordar ex-jogador. Jogo bola desde os 9 anos… Deve ser um choque, confuso. Convivo com amigos que planejaram e hoje têm uma vida tranquila. Os que dormiram jogador e acordaram ex-jogador têm um processo de transição mais complicado. Quero fazer um processo já visualizando que o final está se aproximando – contou.

Apesar da estátua e da festa da torcida, a situação de Alex nesta temporada ficou complicada no Fenerbahçe. O camisa 10 reclamou publicamente do técnico Aykut Kocaman por ter ficado fora do confronto com o Spartak pela Liga dos Campeões. O brasileiro não jogou e o clube turco acabou eliminado da Champions. Kocaman participou da homenagem ao craque no sábado, e o meia garante que não há mais problemas com o treinador.

– Ele me tirou naquele jogo. No outro eu já joguei, vou jogar o próximo neste domingo. Naquele momento, era a principal partida para o clube, a chance de ir para a Champions. Mas minha vida segue normal, o técnico faz a opção dele. Isso nunca tinha acontecido comigo… Mas tenho contrato e sigo aqui – explicou.

Iniciativa da torcida e lembranças do ídolo Zico

ALEX

A ideia da estátua para Alex perto do estádio do Fenerbahçe partiu de um grupo de torcedores do time há dois anos. Para fazer a escultura, um artista tirou as medidas do corpo do craque e contou com ajuda financeira de torcedores. O clube ajudou pedindo autorização para a prefeitura e depois promoveu o evento para homenagear o ídolo. Mas o dono da festa ainda não sabe como ficou a estátua…

– Eu não tive nem a oportunidade de vê-la (risos). Eu cortei a fita, tirei a bandeira do clube que estava em cima, fiz tudo. Assim que eu cortei a fita, a torcida soltou aquela fumaça que usa na arquibancada e não dava para ver nada direito (risos). Depois, a imprensa ficou pedindo foto, teve o discurso. Quando eu teria a chance de vê-la, apareceu muita gente e a segurança não estava aguentando a pressão. A emoção era grande, mas a empolgação do público era maior ainda. Por segurança, pediram para a gente sair. Maria Eduarda, minha filha mais velha, disse que a estátua é legal, mas que o rosto não parece comigo (risos). Depois, com calma, passo lá e vejo direito – disse Alex, que estava acompanhado da esposa e dos três filhos.

Enquanto a torcida se mobilizava para fazer a escultura, o meia parecia não acreditar que a homenagem realmente aconteceria. Alex diz ainda que não sabe o que fez para receber uma estátua em praça pública na Turquia.

– Eu não me sinto especial. É uma situacao diferente, não é todo dia, né? Eu não me vejo diferente de outros jogadores. Nao consigo me ver de uma outra forma, não fiz grandes feitos para as pessoas fazerem isso. Desde o dia que eu cheguei na Turquia me tratam muito bem. Eu brinco que já cheguei ídolo aqui, pois o Fenerbahçe ficou nove meses tentando me contratar. Na verdade, a ficha ainda não caiu… Eu não acredito que tenha feito grande coisa para chegar ao nível de merecer uma estátua.

Em seu discurso de agradecimento no sábado, Alex citou todos os técnicos que passaram pelo Fener desde sua chegada em 2004, mas fez uma lembrança especial ao falar de Zico. Com o Galinho, o meia foi campeão turco no ano do centenário do clube, em 2007. Mais que isso: para o paranaense, trabalhar com o ex-camisa 10 de Flamengo e Seleção foi a realização de um sonho de criança.

– É uma coisa meio louca. Nós somos brasileiros, poderíamos ter se cruzado no Brasil em algum momento. Joguei no Flamengo por alguns meses e só vi o Zico por 5 minutos. É como colocar um doce na boca da criança e tirar. A minha história com o Zico é de idolatria. Cresci vendo um Flamengo fantástico, com Adílio, Andrade, Junior, Leandro e o Zico. Depois, ele mais velho com Renato, Zinho, Bebeto, Jorginho, Zé Carlos em 1987. E ele era a referência na Seleção também. É o meu idolo maior. Durante uns dois ou três meses no início dele no Fenerbahçe, eu não conseguia chegar nem perto (risos). E ele era o meu técnico, me fez capitão, me deu muitas dicas importantes. Só fui quebrar o encanto quando ele passou um ano novo na minha casa na Turquia. Ali me dei conta que a gente trabalhava junto, que nós tínhamos virados amigos. Agradeci ao Fenerbahçe nesse sentido, de ter me dado a oportunidade de conviver com o cara todos os dias por dois anos.

Troféus na estante, lembranças na memória, uma estátua para chamar de sua na praça. E o próximo passo? Questionado se o seu futuro será verde, Alex riu, desconversou e deixou o mistério no ar para as torcidas de Palmeiras e Coritiba:

– Verde é sempre esperança.

* http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2012/09/agora-estatua-alex-prepara-adeus-ja-joguei-mais-de-90-da-carreira.html


Na Semana do Trânsito, campanha educativa que deveria ser durante o ano inteiro

Dr. André Pelli, competente Delegado Regional de Polícia de Curvelo, lembra a todos da campanha do Denatran pela Semana Nacional do Trânsito e enviou link de muita utilidade.

A propósito, disse a ele que hoje tive o prazer de participar do programa “Rádio Vivo”, do José Lino Souza Barros, na Itatiaia, e um dos assuntos em debate era este.

A produção do programa pegou um dado lamentável, mas nada surpreendente, que mostra: 50% dos atendimentos de acidentes graves do Pronto Socorro de Belo Horizonte envolvem motociclistas.

A minha opinião é a seguinte:

Irresponsabilidade, falta de educação e de preparo tanto da maioria deles quanto da maioria dos motoristas.

O governo deveria fazer campanha educativa durante o ano inteiro sobre o assunto, além de aumentar a fiscalização e punições aos irresponsáveis do volante e das duas rodas.

O código de trânsito brasilei8ro é de 1997

o artigo. 76 diz o seguinte:

– A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.

Por que até hoje isto não foi implementado?

Será lobby de auto-escolas?

Por falar em “escolas”, já viram como os motoristas dessas vans de transporte escolar são mal educados e dão péssimos exemplos à criançada e jovens que transportam?

E a quantidade de pais e mães que não respeitam as leis de trânsito ao deixarem ou buscarem seus filhos nas escolas?

Link sugerido pelo Dr. André:

* http://www.denatran.gov.br/campanhas/semana/2012/snt2012.htm


Projeção do Brasileiro; o Cruzeiro de Felício a Perrela e o problema do Rodriguinho

Três comentários muito interessantes que recebi e destaco neste primeiro post de hoje.

O primeiro é do americano Márcio Amorim, melhor informado de muitos detalhes do América do que eu, que faz uma avaliação melhor que a minha no caso do Rodriguinho e a sua pisada na bola na madrugada de domingo para segunda-feira.

* “Caro Chico!
Questões complicadas podem gerar comentários injustos e até mesmo errados. Nesse meio “profissional”, muita gente beber e pouca gente jogar é normal.

O rapaz joga muito. Pergunta-se, então: por que motivo não estourou na idade certa e não foi parar nos grandes do Rio ou de São Paulo? Acho que esta intimidade com a bebida já o atrapalha há mais tempo.

Não se pretende aqui vender moralismo a ninguém, mas, para atleta, o social é em casa, comedido e nunca às vésperas de jogos. Mas que existe, existe e em larga escala.

Vi-o, com 22/23 anos, cansado poucos minutos depois de iniciado o jogo. Com o passar do tempo, foi melhorando o condicionamento físico até chegar a ser o mais importante jogador do time e um dos melhores do futebol mineiro.

De repente, ei-lo contundido e não há como colocá-lo em forma para jogar. Confesso que desconheço a origem e gravidade da contusão, mas já são mais de sessenta dias afastado e “em tratamento”.

Subitamente “aparece” da pior maneira possível. “Em tratamento” e bebendo? Vi que ele assumiu a irresponsabilidade e discordo de punição sob a forma de suspensão.

Já foi punido pelos rigores da lei, perdendo a carteira vencida e pelo vexame. Menos mal que não houve vítimas. Neste caso específico, pune-se o time.

Ele teria mesmo é que ser colocado para jogar e produzir e, já que se sentia bem para beber, ainda que “socialmente”, deveria estar apto a jogar.

Como disse, é complicado falar. Sei que queria mesmo é vê-lo jogando e arrumando aquela “casa de mãe joana” em que transformaram o América, depois da sua saída.

Melhor mesmo é pôr uma pedra sobre isto e focar nos jogos restantes. Ainda falta um pouco para ficar na B e falta demais para almejar a A.”

Márcio Amorim

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O médico Roberto Pires, atleticano, fez uma projeção otimista da sequência dos jogos do time e dos demais no Brasileiro.

Pessoalmente, não dou a mínima para essas projeções, porque se as coisas não dão certo dentro de campo, tudo vai por água abaixo. No futebol, tudo “depende”, e a mídia dá grandes espaços a essas “projeções” para garantir audiência, já que a maioria do público gosta.

Neste caso, para o Galo, tomara que o Dr. Roberto esteja certo, mas vale a frase do Adilson “vamos aguardar!”.

Como diz o caratinguense Flávio Anselmo, “prefiro guardar a minha boca para comer a minha farinha”.

No dia 2 de dezembro, depois da última rodada, a gente volta a este post aqui e confere.

Veja aí o que projeta o Dr.:

 * “Peguei todas as rodadas restantes do Brasileirão (site globo.com)  e fui colocando os placares nas simulações ali permitidas. Cheguei à classificação final em anexo.

Vejam e torçam.

(obs.: tentem fazer simulações com as opiniões de vocês pra ver o que pode dar).

Abraços e sejamos felizes !”

Roberto Pires 

 

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 Atlético-MG 78 37 23 9 5 55 24 31 70.3
2 Fluminense 73 38 20 13 5 56 28 28 64
3 Grêmio 72 38 22 6 10 53 29 24 63.2
4 São Paulo 69 38 21 6 11 55 34 21 60.5
5 Santos 64 38 17 13 8 51 41 10 56.1
6 Vasco 60 38 15 15 8 47 40 7 52.6
7 Internacional 58 38 15 13 10 43 30 13 50.9
8 Botafogo 55 38 15 10 13 50 42 8 48.2
9 Corinthians 54 38 14 12 12 39 33 6 47.4
10 Bahia 52 38 14 10 14 35 37 -2 45.6
11 Flamengo 49 37 13 10 14 38 46 -8 44.1
12 Ponte Preta 47 38 11 14 13 42 45 -3 41.2
13 Cruzeiro 46 38 13 7 18 38 49 -11 40.4
14 Náutico 44 38 12 8 18 38 55 -17 38.6
15 Coritiba 42 38 11 9 18 48 57 -9 36.8
16 Sport 39 38 9 12 17 36 53 -17 34.2
17 Figueirense 38 38 10 8 20 41 58 -17 33.3
18 Atlético-GO 34 38 8 10 20 36 61 -25 29.8
19 Palmeiras 31 38 8 7 23 30 48 -18 27.2
20 Portuguesa 31 38 7 10 21 30 51 -21 27.2

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O cruzeirense Otávio Rodrigues voltou no tempo para avaliar a atual situação do Cruzeiro, traçando um paralelo com a política brasileira. Vale a pena lembrar a história recente da Raposa e do país, para compreender melhor o quadro.

Confira:

 * “Você sabe a diferença que existe entre Felicio Brandi, Fernando Henrique e Zezé Perrela?

Nenhuma!

Veja bem o paralelo que faço entre estes 3 personagens.

Não tive a oportunidade de ver a administração Felicio Brandi, mas a construção da Toca da Raposa 1, juntamente com as vitórias e conquistas, nos mostram o quanto ele fez pelo Cruzeiro.

Porém após o título de 1977, sua administração foi totalmente desastrosa até a sua saída em 1982.

Vi o Atlético ser Hexa campeão mineiro.

Como em 1977 eu tinha apenas 10 anos, assim como qualquer criança eu tinha um grande sonho de gritar, é campeão. Porém, isso só veio ocorrer 6 anos depois em 1984.   

Quanto a Fernando Henrique, o vi fazendo uma excelente administração em seu primeiro mandato, onde graças ao Plano Real, melhorou  muito a vida do brasileiro. Porém no segundo mandato, inexplicavelmente ele não consegue dar continuidade ao seu trabalho e sua administração entra em colapso e entrega o país ao seu sucessor num verdadeiro caos.

Quanto ao sr. Zezé Perrela, ví este mesmo filme, mas ele pegou o Cruzeiro com muito dinheiro em caixa, porque o Cruzeiro vinha de uma boa administração com César Masci.

Ele simplesmente deu continuidade.

Não quero porém, ser injusto com suas administrações anteriores onde ele recolocou o Cruzeiro no caminho das conquistas e vitórias. No entanto, não entendo o que ele fez com a fórmula do sucesso que ele tinha em 2003, onde ele tinha esta fórmula na mão e a rasgou e jogou fora.

E para completar ele fez a mesma política de Felicio Brandi e Fernando Henrique no final de seu mandato, ou seja, a política de terra arrasada, onde deixou o clube totalmente em frangalhos para o seu sucessor. Este sim, mais se serviu do que serviu ao Cruzeiro.

Me lembro de uma entrevista em que o Atlético paranaense com as vendas de Oséias e Paulo Rinque, construiu se não parte, quase todo o seu estádio da Arena.

No próximo email , vou tentar enumerar os jogadores vendidos na Era Perrella desde 1995.

Isto é, o que eu conseguir me lembrar.”

Otávio Rodrigues