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Hoje, no Super Notícia!

DUKE

Será que a essa altura o Joel ainda está no cargo?


A luta do Bernard para superar a falta de visão de tantos, até no Galo

Boa reportagem do Luiz Martini no Superesportes, que mostra a luta do Bernard para superar a falta de visão de muitos do próprio Atlético.

Chegou a ser dispensado, quando o André Figueiredo deixou o comando da base e foi trabalhar com o Marcelo Oliveira nos profissionais.

Graças a um vizinho, Rubens, amigo da família e ao Felipe Ximenes, então supervisor, ele foi chamado de volta.

E o Rubens ia sempre com o pai do Bernard, assistir os jogos do Democrata em Sete Lagoas e cidades onde o Jacaré jogava pela terceira divisão mineira.

* “Amigo fiel, vizinho de Bernard ligava para rádios e pedia chance para a promessa”

Rubens morava em frente à casa do jogador e foi quem o levou para fazer teste no Galo

Luiz Martini – Superesportes

BERNARD

Dois chapéus seguidos e uma assistência para Jô completar para as redes, a jogada de Bernard no Estádio Olímpico, contra o Grêmio, fez com que ele ganhasse fama internacional, com a reprise do lance em várias partes do mundo. Enquanto o jovem jogador realizava os dribles em Porto Alegre, do outro lado da tela havia um homem com a sensação de dever cumprido. Rubens Martins da Silva, de 50 anos, é vizinho da família do atleta e foi o responsável em levá-lo para fazer testes no Atlético. O comerciário fala da satisfação com o sucesso do meia-atacante.

“O gol dele é um gol meu. Eu sempre apostei nele. Desde pequeno eu o via jogar. Com três anos ele já gostava de bola e eu percebia uma diferença. Com cinco, ele foi para a escolinha do Comercial, no Barreiro. Depois, aos 11, eu falei para o pai dele que iria arrumar um time para o Bernard. Só que ele só autorizou após dois anos. Então, eu fui no Atlético e arrumei um teste. Ele passou no primeiro treino e mandaram voltar uma semana depois. Quando foi o segundo, ele também passou e ficou por lá”, conta ao Superesportes.

Em conversa com a reportagem, Bernard reconhece a importância do amigo em sua carreira. “Ele morava na rua da minha casa e tinha o desejo de me levar para o Atlético. No início, meu pai não queria muito, mas depois, quando eu tinha 13 anos, ele conversou com o Rubens e achou que era o momento, senão ficaria tarde. Foi o Rubens que olhou tudo, conversou com um amigo dele e eu vim para o Atlético”, disse.

Para enaltecer o potencial de Bernard desde o tempo de base, Rubens ligava para algumas emissoras de rádio e salientava as qualidades de seu amigo, a quem chamava de sobrinho por considerar-se como um tio para o atleta. Ele relembra o período em que foi “relações públicas” do meia.

“Eu fazia uma espécie de divulgação do trabalho dele. A minha missão era não deixar que o talento morresse. Quando ele foi dispensado da base do Atlético, eu mandei e-mail para o Santos, São Paulo e ligava para as emissoras, para não deixar que ele parasse. Só que eu nunca recebi resposta de ninguém”, afirmou.

O meia lembra com carinho do apoio de Rubens com os veículos de imprensa. “Ele comentava comigo que ligava para as rádios. Ele sempre me deu força. Quando eu fui dispensado pela primeira vez, ele ligou para o pessoal daqui (Atlético) e perguntou o motivo de terem me mandado embora. Ele sempre esteve ao meu lado e pedia para eu confiar na minha capacidade e acreditar em Deus, que tudo daria certo. Eu devo muita coisa a ele. Ele fez muito por mim”.

Fase complicada

Se hoje Bernard está em alta e é titular no esquema do técnico Cuca, a trajetória até chegar ao time principal foi repleta de contratempos. Em duas oportunidades, o atleta foi dispensado da base atleticana e reintegrado após a revisão de alguns treinadores. A primeira pessoa que apostou em seu sucesso fala das dificuldades no período e dos tempos de Democrata-SL.

“Pelo talento dele, demoraram demais para dar valor. Ele foi mandado embora duas vezes. Por insistência minha, eu acionei o pessoal para descobrir porque tinham dispensado. Eles (Atlético) alegaram que ele não estava no ponto. Na primeira vez, um conselheiro teve que comprar a briga para ele voltar. Depois deixaram ele encostado até ocorrer de novo. O Bernard chegou a ficar no Jacaré (Democrata-SL) um tempo e mostrou seu talento por lá. A segunda saída dele do Galo foi na época em que o André Figueiredo subiu para os profissionais, para auxiliar o Marcelo Oliveira e faltou alguém para dar força. O Bernard só voltou porque o Felipe Ximenes interveio”, disse Rubens, citando o ex-dirigente da base atleticana.

Procurado pelo Superesportes, Ximenes, que atualmente trabalha no Coritiba, se diz grato em ser lembrado por pessoas próximas ao jogador. “Eu fico feliz por eles lembrarem isso. Ele (Bernard) sempre demonstra carinho por mim quando a gente se encontra. Eu não fiz nada a mais do que segurar um talento. Às vezes, no futebol, talentos são desperdiçados por questões de maturidade. Ele sempre me chamou atenção quando o vi jogando e nunca teve problema de indisciplina”, frisou Ximenes, antes de citar o episódio da reintegração do armador.

“É um fato comum no futebol. É uma demanda gigantesca de jogadores. Isso não diminui o trabalho na categoria de base do Atlético. Na troca de categorias acontecem dispensas. Por exemplo, Ronaldinho (Fenômeno) foi dispensado do Flamengo e o Leandro Almeida saiu do Cruzeiro, mas deu certo no Atlético”, completou.

Tempos melhores

Feliz com a fase do atleta nos profissionais do Alvinegro, o ‘amigo olheiro’ revela que já foi alvo de piadas por apostar no armador. “Bati o olho nele e falei: ‘esse menino nasceu para ser profissional’. Fui atrás e incentivei sempre. Há sete anos eu já falava: esse menino vale 10 milhões de dólares. Muitas pessoas riam da minha cara e hoje estão vendo que eu estava certo. Só deixo claro que nunca fui empresário dele, apenas um amigo que acreditou em seu potencial”, ponderou.

A mãe de Bernard relembra a importância de Rubens na carreira de seu filho. “Ele ajudou muito o Bernard. Era nosso vizinho de rua e via o Bernard jogar desde criança. Ele brincava e dizia que esse menino ia jogar no Galo. Ele foi para o Atlético e deu certo mesmo. Ele é amigo do meu marido também”, frisou Nélia.

Bernard começou a ter chances no Atlético, em sua posição de origem, com a chegada do técnico Cuca. Ele atuou em parte do Brasileiro’2011 e nesta temporada marcou gols no Mineiro e no Nacional. Com força para atacar, mas também com obrigações defensivas, ele é peça chave no esquema tático (4-2-3-1) adotado pelo comandante atleticano.

No último sábado, diante do Sport, Bernard completou 50 jogos com a camisa do Atlético. Além de participar diretamente de todos os gols da equipe na goleada por 4 a 1, o meia ainda marçou um golaço de cobertura.

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/atletico-mg/2012/07/23/noticia_atletico_mg,222422/amigo-fiel-vizinho-de-bernard-ligava-para-radios-e-pedia-chance-para-a-promessa.shtml


A importância do Ronaldinho Gaúcho também fora das quatro linhas

Estas fotos foram enviadas pelo Alisson Sol, colaborador de primeira hora desse blog e absolutamente insuspeito para tratar desse tema, já que é cruzeirense dos mais ferrenhos.

Morou nos Estados Unidos, na Inglaterra e hoje mora novamente na terra do Tio Sam, e vive viajando pelo mundo.

Mandou uma foto com a vista geral de uma loja de souvenir, e outra, do detalhe mais importante para nós:

Confira o texto e as fotos que ele mandou através de e-mail:

“Veja se acha algo interessante na primeira foto que está relacionado ao Brasil e, no momento, a Minas Gerais.

Esta é uma das muitas lojas de lembranças no pé da grande muralha da China.

CHINA1

Se não achar, tente na segunda foto…”

CHINA2


Para acabar de espantar o pessimismo

A nota destoante da vitória do Cruzeiro sobre o Flamengo foi a violência praticada por torcidas rivais do próprio clube estrelado.

Os mesmos grupos que já brigaram outras vezes no Independência e pelas ruas de Belo Horizonte. A polícia e a justiça estão tendo muita tolerância com esses baderneiros, que põem em risco a integridade física de quem não tem nada com isso e vai ao estádio apenas para incentivar o Cruzeiro.

O jogo foi equilibrado com boas chances perdidas pelos dois times. Nessa luta do Celso Roth para montar o time durante o Campeonato, o importante é vencer, mesmo que o futebol praticado não seja de encher os olhos.

Ontem o Atlético garantiu a liderança do Brasileiro numa partida brilhante de todo o time, que acordou depois de tomar o gol do Sport. Jogar em Recife é sempre difícil e a goleada não refletiu a dificuldade enfrentada pelo Galo.

O Brasil está descobrindo Bernard agora, mas os adversários já estão de olho nele desde a primeira rodada e vêm reforçando a marcação a cada partida. Porém, a velocidade e o talento do jogador, aliados à liberdade que o técnico Cuca lhe dá para se movimentar em campo, fazem com que ele escape do cerco.

Além de grandes atuações o Atlético está mostrando uma virtude fundamental para quem almeja voos mais altos: união. A solidariedade com o companheiro que perde uma bola; as comemorações dos gols e as entrevistas antes e após os jogos indicam isso.

Jogadores que estavam desacreditados com a torcida estão recuperando o prestígio, como Danilinho e Serginho, valorizados pelo Cuca. Que mudanças! Para quem estava pessimista em relação ao futebol mineiro neste Brasileiro, o quadro hoje é totalmente diferente.

O Atlético lidera, o Cruzeiro briga na zona de classificação para a Libertadores da América.

Inimaginável falar em risco de rebaixamento este ano, apesar de apenas 11 rodadas. Os elencos que têm e o futebol que vêm jogando falam por eles.

Tudo indica que Atlético-GO, Náutico, Portuguesa, Figueirense, Sport e até o Coritiba é que brigarão na parte de baixo da classificação.

E o América dá motivos para otimismo com vistas ao retorno à Série A. O empate com o Guarani em casa não justifica nenhuma preocupação maior. Claro que deixar escapar dois pontos em casa incomoda, mas o Campeonato é difícil mesmo.


Pois é!

Pois é!

Longe de min querer ser um profeta do acontecido, mas tudo isso que o Brasil está vendo do Bernard; nós, setelagoanos, democratenses e demais ligados à terceira divisão do futebol mineiro, vimos esse danado do Bernard fazer em 2010!

Gols de cabeça como contra o Figueirense; de fora da área, como contra o Sport, em Recife e etecetera e tal.

E o que há anos eu não via: humildade fantástica do time do Atlético, mesmo tendo uma estrela de primeira grandeza, como Ronaldinho Gaúcho, fundamental!

Hoje, um grande amigo, Almir, companheiro de time no Associação Atlética Independente, do saudoso Zé Belarmino, no Bairro Boa Vista, em Sete Lagoas, lembrou: “ficava vendo o Democrata jogar e o Galo passando aperto com Ricardinho e outros jogadores caros, no meio campo, e perguntando porque esse Bernard não era nem conhecido no Atlético”.

É a mais pura verdade; não só do Galo, mas do Cruzeiro e outros gigantes do futebol brasileiro.

Têm craques em casa, porém, não aproveitados, por inúmeras questões!

 

Menos mal, porque a minha maior revolta é contra o caos que vivemos no Brasil. Violência, corrupção e tudo a que estamos acostumados e acomodados.

Todo dia leio, ouço e vejo coisas que incomodam profundamente e me fazem exclamar por mais de uma centena, dezena e até milhares de vezes: “É o Brasil!”.

Nem questiono mais se algum dia vamos sair dessa, porque todos os diálogos e perspectivas dizem que não.

Esta semana vi pela primeira vez a cara do presidente da Anatel na mídia. Cara gorda, rechonchuda, que só apareceu porque o Ministério Público do Rio Grande do Sul mostrou serviço, apertou as operadoras de telefonia e deixou a tal Anatel em situação delicada.

A palhaçada que todas elas aprontam conosco sempre foi impune e agora o órgão regulador quis mostrar a cara porque ficou de saia justa, apertada pela “gaúcha” Dilma Roussef mandou.

E está em vésperas de campanha pela reeleição!

Só não entendo o porque da Vivo ter ficado fora da lista das péssimas das péssimas, porque são todas igualmente da pior qualidade.

Também vi esta semana que os assassinos do filho da atriz Sissa Guimarães ficarão impunes.

Nenhuma novidade para nós, brasileiros!

Estão ligados que morrem diariamente 145 pessoas por homicídio, latrocínio ou acidente em nosso território verde e amarelo, não é!? Pois é!

Somos todos brasileiros!


Onde e quando a seriedade começa a ser exigida no futebol

Notícias de grande destaque na mídia mundial e sul-americana, que valem considerações.

Os números das contratações milionárias do PSG estão mexendo com os franceses. Continente em crise econômica e uma gastança maluca no futebol.

Lá, o futebol é tratado como deveria ser em qualquer lugar do mundo; Brasil inclusive: como empresas que têm compromisso com o fisco e o contexto da economia do país, assim como toda empresa aqui.

O governo vai pegar pesado lá.

Na América do Sul, o Flamengo tinha o Riquelme “contratado”, mas o argentino se informou sobre o clube carioca; ficou sabendo que ele não cumpre com os seus compromissos e viu o time tomar de três, em casa do Corinthians. Deu meia volta; cascou fora!

Assim como o zagueiro Juan, revelado pelo clube, voltou ao futebol brasileiro, mas preferiu jogar no Internacional, que cumpre com os compromissos; mesmo com proposta igual ao do Fla.

Isso é bom, pois força os dirigentes a agirem como mais seriedade.

Mais detalhes nos portais BR, de Portugal e O Globo:

* “SALÁRIO «INDECENTE» DE IBRAHIMOVIC VIROU ASSUNTO DE ESTADO”

Redacção, BR

14 milhões de euros, livres de impostos. A informação sobre o salário de Zlatan Ibrahimovic no Paris Saint-Germain tornou-se assunto de Estado em França. Do presidente François Hollande ao ministro das finanças, os políticos insurgiram-se contra aquilo que chamam valores «indecentes», mais ainda num contexto de crise. Irá o avançado sueco contratado ao Milan ser usado como exemplo da medida política que é bandeira de Hollande, o imposto de 75 por cento para quem ganha mais de um milhão de euros por ano?

IBRA

Dificilmente, parece ser a resposta. Já lá vamos. Seja como for, o debate está lançado desde que veio a público o valor que Ibra iria receber no contrato agora assinado com o PSG, depois de ter deixado o Milan. Foi noticiado pelos jornais e não confirmado pelo clube, como nunca são confirmados pelos clubes estes valores. O sueco tornar-se-á assim o terceiro jogador mais bem pago do mundo, a seguir a Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.

«São valores indecentes numa altura em que no mundo inteiro todos temos de fazer esforços, conhecer as consequências terríveis de uma crise que a financeirização do mundo da economia provocou. Essa mesma financeirização parece estar a ter cada vez mais influência no futebol», afirmou Jérome Cahuzac, ministro francês do Orçamento: «Podemos recear consequências desastrosas, porque sabemos que muitos clubes, nomeadamente na Europa do sul, estão endividados para lá do razoável.»

Antes, François Hollande tinha comentado o assunto também em tom reprovador, mas menos crítico. «Há regras fiscais sobre salários mirabolantes e aplicar-se-ão em todo o lado, mesmo nos clubes. Além disso o Montpellier, que não tem o maior orçamento da Liga, foi campeão de França», observou o presidente recém-eleito, que no entanto tinha deixado durante a campanha eleitoral a ideia de que os desportistas podiam ter algumas facilidades fiscais, respondendo à pressão do futebol de que um regime tão exigente representaria a fuga de talentos de França.

A porta-voz do Governo, Najat Vallaud-Belkacem, também não deu uma resposta muito clara. «Não há razão para que os desportistas escapem ao novo imposto de 75 por cento. O rendimento do jogador em causa chocou muita gente e parece-me natural que possa contribuir para o esforço coletivo», afirmou ao Nouver Observateur, para depois admitir que «a questão não está totalmente regulada, mas em todo o caso os futebolistas participarão no esforço coletivo.»

O caso tem várias nuances. O «livre de impostos», para começar, uma informação avançada pelo jornal L¿Équipe. A informação gerou enorme confusão. Queria dizer que a Qatar Sports Investment, dona do clube, lhe ia pagar à volta de 80 milhões, para ele ficar com os tais 14? Mais uma vez não há explicações oficiais. O presidente do PSG, Nasser Al Khelaifi, limtou-se a afirmar que o clube «vai respeitar as leis francesas».

Isso pode querer dizer várias coisas. O jornal «Le Monde» fez um artigo com diferentes cenários possíveis para Ibra escapar aos 75 por cento de imposto. Vão de uma medida mais radical, fazer o pagamento do salário através de um país estrangeiro, à hipótese de Ibra beneficiar de não ter sido nos últimos anos residente em França, e por isso ter um regime excecional que limita o imposto a 30 por cento.

Além do momento político em que surge, o assunto levanta também questões sobre os clubes, numa altura em que a UEFA está a aplicar o modelo de fair play financeiro que tem como princípio geral a ideia de que os clubes não devem gastar mais do que ganham. É nesse sentido que vai a opinião da ministra dos desportos francesa, que defende um teto salarial no futebol. «Se não aplicamos este fair play financeiro, ou seja, uma regulação no sentido de um plafond para a massa salarial, vamos assistir a este tipo de situações e a estes salários mirabolantes», disse.

http://www.iol.pt/push/desporto/ibrahimovic-salario-indecente-fair-play-financeiro-teto-salarial/1362481-6181.html

* “Riquelme rejeita proposta e não vai jogar no Flamengo”

RIO — Assustado com o nível técnico do Flamengo na derrota de 3 a 0 para o Corinthians, nesta quarta-feira, e também com a pressão da torcida rubro-negra no Engenhão, o astro argentino Juan Román Riquelme rejeitou, na tarde desta quinta-feira, a proposta para jogar no clube carioca. Com pressa para anunciar um reforço de peso antes do fechamento, nesta sexta, da janela de transferência para jogadores que atuam no exterior, o Flamengo contava que o craque argentino seria seu novo camisa 10 no Campeonato Brasileiro.

RIQUEL

— Infelizmente ele não virá. O empresário dele, Daniel Bolotnicoff, agradeceu o interesse do Flamengo, que chegou à quantia líquida desejada, apresentou garantias de pagamento e cumpriu tudo o que ele pediu. O empresário disse que o Román (Riquelme) ainda quer falar pessoalmente comigo, mas que o que ele viu do jogo ontem (quarta-feira) o deixou inseguro por questões futebolísticas, segundo o o empresário — explicou Zinho, diretor de futebol do Flamengo, na tarde desta quinta-feira, no Ninho do Urubu.

Por “questões futebolísticas”, Zinho compreendeu como: qualidade do time e pressão da torcida.

— Eu ainda argumentei que foi o pior jogo da equipe, que tinham quatro desfalques, González, Luís Antônio, Ramon e Cáceres, e que pressão existe em todo time grande. Mas, infelimente, ele não vem.

Na manhã desta quinta-feira, o clube havia acertado toda as exigências financeiras com o argentino e seus intermediários. O Flamengo aguardava apenas a resposta positiva do jogador, que se desligou do Boca Juniors neste mês. O salário oferecido era de R$ 500 mil. Além de ter atuado no Boca Juniors, onde conquistou três Libertadores e um Mundial de Clubes, Riquelme, de 34 anos, jogou no Barcelona, Villareal e seleção argentina.

http://oglobo.globo.com/topico-flamengo/riquelme-rejeita-proposta-nao-vai-jogar-no-flamengo-5523003#ixzz21A5bhzIJ


“Tombamento de sede livra América de despejo”

Ainda bem que a manchete é do jornal O Globo e se refere ao América do Rio. Mas o nosso América já passou por momentos dramáticos como este e felizmente deu a volta por cima, e hoje é um dos clubes mais sólidos e bem administrados do Brasil.

A realidade do clube carioca é a mesma da maioria dos clubes de futebol do país, grandes, médios e pequenos, vítimas de cartolas incompetentes ou ladrões, que se aproveitaram ou geriram mal os interesses coletivos dessas instituições.

Como os braços da Justiça não alcançam devidamente o mundo do futebol em nosso país, a impunidade toma conta de forma mais avassaladora. O torcedor, cego de paixão e mal informado, ainda costuma dar mandatos legislativos e executivos aos seus algozes. Ficam ricos, ganham imunidade parlamentar e ainda saem dizendo que sacrificaram as suas vidas particulares e de suas famílias, na maior cara de pau.

Raros dirigentes foram responsabilizados por seus crimes à frente dos clubes. Na cadeia, nenhum; nunca!

Quando o clube é muito grande e tem força popular, consegue administrar suas dívidas e negociar em boas condições com os credores, usando de sua força política.

Quando é médio ou pequeno, como o América, recorre aos poderes públicos, e costuma encontrar respaldo para se safar, como essa alternativa encontrada pela prefeitura do Rio, em nome da “tradição”.

O cidadão paga, com o que lhe é tomado em forma de impostos. E é chamado de “contribuinte”.

Isso sempre ocorreu em todo o Brasil, e o exemplo mais gritante e absurdo foi agora, quando o então presidente Lula deu um estádio ao Corinthians, usando da força do cargo e do poder de influência para atrair grandes empreiteiras e renúncias fiscais, municipais, estaduais e federais para que o Itaquerão saísse do papel.

E vamos que vamos:

No O Globo, de ontem:

* “Tombamento de sede livra América de despejo”

Imóvel centenário na Tijuca passa às mãos do poder público, mas o clube de futebol, que será indenizado, continua no terreno

AMERIO
RIO – O fantasma do despejo deixou de rondar a sede do América Football Club. Por considerar a agremiação esportiva da Tijuca de grande importância histórica para a cidade, o prefeito Eduardo Paes decretou nesta terça-feira o tombamento definitivo do imóvel centenário da Rua Campos Sales 118. Paes, que já havia tombado provisoriamente o prédio em fevereiro de 2010, assinou mais dois decretos que vão impedir a sua descaracterização: um de uso e ocupação, que restringe a utilização da construção para fins esportivos, recreativos e de lazer, e outro que declara a edificação de utilidade pública para fins de desapropriação. Segundo a prefeitura, a sede do América passará para as mãos do poder público, que indenizará o time num valor ainda a ser definido. O clube, no entanto, permanecerá no terreno.
No decreto de tombamento, o prefeito justifica que o “América Football Club é um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro e foi a inspiração de nome para todos os outros ‘Américas’ do Brasil”.

— O que eu fiz foi o necessário para evitar o leilão. Agora, vamos estudar a melhor alternativa para o América — afirmou Paes.

Com dívidas que somam R$ 21 milhões (R$ 5 milhões só de causas trabalhistas e R$ 1,2 milhão em contas da Cedae), o clube vem tentando sanear o caixa, segundo o presidente Vinicius Cordeiro. Ele diz que, a partir de agora, terá novo fôlego para reerguer o América, que atualmente joga na série B do Campeonato Estadual:

— O prefeito Eduardo Paes soube da situação, ficou sensibilizado e decidiu ajudar o clube com o tombamento. Vencemos mais uma batalha, mas ainda temos muito pela frente .

Segundo Cordeiro, a sede seria leiloada por causa de uma dívida de R$ 938 mil contraída entre 1997 e1999, por determinação da 6 Vara de Fazenda Pública do Rio. Já as dívidas previdenciárias de 2006 a 2011 foram pagas, e o clube está negociando outras. De acordo com o presidente, a solução de leiloar o imóvel, avaliado em R$ 20 milhões, para pagar a dívida de R$ 938 mil não foi aceita pela Justiça porque, no passado, outras administrações tinham negociado parcelamentos e não cumpriram o acordo. Ainda segundo Cordeiro, nos últimos 12 meses o clube tem feito melhorias na sede e reabriu escolinhas de esporte e o teatro.

— Vamos receber entre R$ 16 milhões e R$ 20 milhões de uma ação na Justiça contra a Eletrobrás por conta de patrocínio. Já ganhamos a causa e só estamos aguardando a execução. Pretendemos pagar nossas dívidas — garante, acrescentando que no último ano o número de sócios passou de 412 para 900.

O América foi fundado em 1904, a partir de uma cisão no Clube Atlético da Tijuca. Sua primeira partida oficial aconteceu em 6 de agosto de 1905, num amistoso com o Bangu Atlético Clube. A sede principal está no mesmo endereço há 101 anos. Ali ficava o primeiro estádio do clube, que teve capacidade para 25 mil espectadores. Em 1993, o terreno do campo de treinamento do América, no Andaraí, foi vendido e, com o dinheiro, o clube construiu um novo estádio em Édson Passos, na Baixada Fluminense. O último título conquistado pelo clube foi em 1982.

‘Torcer, torcer, torcer até morrer’

O América já foi o segundo clube de todo mundo e, antes disso, o primeiro de muita gente. Numa época em que os clubes de futebol realmente representavam o bairro onde tinham sua sede, a maioria dos tijucanos torcia por ele. Pela simpatia, pelo carisma e por algumas lendas que fazem do futebol a mais encantadora das mitologias brasileiras. Um exemplo: Belford Duarte. Aos olhos do torcedor de hoje, parece impossível ter existido um jogador de futebol capaz de confessar ao árbitro que realmente cometera um pênalti que o árbitro não vira. Ética assim vale mais do que o prêmio que passou a ter seu nome, dado aos cada vez mais raros jogadores de bom comportamento.

Quando ganhou o Campeonato Carioca de 1922, tornando-se o “campeão do centenário”, o América era presidido por um senhor elegante, distinto como Belfort Duarte, que morreria num desastre de trem. Seu nome: Raul Meirelles Reis. Tinha um filho muito inteligente, América também, com passagem pela linha média do time de juvenis. Seu nome: Mário Reis. Pois o cantor famoso, que criou o modo brasileiro de cantar, 30 anos antes de João Gilberto, foi dos mais ilustres e apaixonados torcedores do clube. Tanto ou mais até seu grande amigo Lamartine Babo, autor do hino do clube, aquele em que promete torcer, torcer, torcer até morrer, e que foi calcado numa canção americana de 1912. Ambos, não por coincidência, moradores da Tijuca. Depois, a ideia de bairro, de esquina, de moradores orgulhosos de onde vivem, foi se diluindo em meio ao crescimento da cidade. Mário Reis, por exemplo, foi morar no Copacabana Palace. E o próprio clube da Rua Campos Sales foi mudando de pouso. O América deixou de ser o primeiro clube de muita gente e, sofrendo no purgatório da segunda divisão carioca, talvez já não seja o segundo. Torçamos até morrer para que volte a ser.

http://oglobo.globo.com/rio/tombamento-de-sede-livra-america-de-despejo-5497353#ixzz214ThM64C


Galo mantém o ritmo; Cruzeiro volta à disputa e o Coelho no caminho certo

Atlético e Inter fizeram um jogo que fez lembrar os grandes jogos que realizavam nos anos 1980, onde não faltavam raça, nervosismo e gols.

Difícil destacar alguém individualmente no Atlético, porque todos jogaram bem. Mas Bernard fez um dos seus melhores jogos como profissional. Os laterais foram impecáveis; a zaga, novamente com Réver e Leonardo Silva, muito bem; o meio sincronizado; Guilherme muito bem e Ronaldinho Gaúcho, um maestro.

E vitória providencial porque o Vasco foi ao Morumbi e derrotou o São Paulo, mantendo-se na segunda posição, com dois pontos a menos.

O Cruzeiro buscou uma vitória fundamental para evitar crise e ao mesmo tempo voltar a brigar no topo da tabela, podendo retornar ao grupo dos quatro primeiros na próxima rodada, quando recebe o Flamengo, no Independência, domingo, 16 horas.

Vitória justa, mais um gol de pênalti batido com excelência pelo Wellington Paulista e Diego Renan, que levou o terceiro amarelo e desfalca o time contra o Fla.

Bonita a atitude da torcida cruzeirense presente no Canindé, ao aplaudir efusivamente o Dida, hoje adversário, mas que defendeu com muita honra a camisa cinco estrelas no melhor momento da sua brilhante carreira.

Para mim, depois de Raul, o melhor goleiro da história do Cruzeiro, pela regularidade e por fazer defesas consideradas impossíveis nos momentos de grandes decisões vencidas pela Raposa.

O América fez bem o dever de casa contra o Guaratinguetá. Foi vitória suadíssima, no apagar das luzes, contra um adversário que luta contra o rebaixamento, mas a tendência é que as dificuldades aumentem a cada rodada. A briga por uma das quatro vagas de cima e contra as quatro últimas vai esquentar, e ninguém terá moleza.

O Criciúma também venceu no apagar das luzes e se manteve em primeiro; o Vitória está crescendo e divide a segunda posição com o Coelho, com 25 pontos; Atlético-PR e Goiás, que começaram mal, já encostaram no primeiro pelotão.

O América tem novo dever de casa importantíssimo amanhã, quando recebe às 21 horas, o Guarani, que não vai bem, mas pode reagir a qualquer momento, pois tem potencial para isso.


Resumo do Redação Sportv

Obrigado a todos que enviaram links da minha participação no Redação Sportv, em especial ao Sandro Juliano, que mandou este resumo, editado pelo Globoesporte.com

http://sportv.globo.com/site/programas/redacao-sportv/noticia/2012/07/para-colunista-ronaldinho-gaucho-ja-trouxe-retorno-ao-atletico-mg.html


Daqui a pouco, no Redação Sportv

Estou no Rio de Janeiro, onde participarei, a partir das 10 horas, do Redação do Esportv, a convite do André Rizek.

Mais tarde volto aqui para contar mais detalhes.

Se alguém gravar, mande pro blog, pra gente linkar.