Foi muito interessante ver alguns torcedores do América chamando o técnico Givanildo de “burro”, por causa da substituição do Alessandro pelo Adeílson, que imediatamente fez o gol da vitória sobre o Atlético-PR.
Calados, estes americanos devem ter pensado o mesmo que torcedores do Paraná Clube gritaram para o Levir Culpi em situação semelhante pelo campeonato paranaense nos anos 1990: “burro, com sorte!”.
Recaída
Na derrota para o Internacional o Cruzeiro voltou a mostrar antigos problemas da defesa, que imaginava-se estarem sanados com a chegada do Celso Roth. O uruguaio Vitorino, muito contestado ultimamente, voltou a dar motivos. A situação dele ficou mais delicada ainda, já que foi substituído no intervalo pelo atacante Walyson e o time não sentiu a sua falta.
UFC
Faço minhas as palavras do leitor Raws Miranda, que enviou o seguinte e-mail: “…quero expressar minha opinião sobre o tão falado combate entre o Anderson Silva x Sonen, e já de imediato vou escrevendo que não entendo quase nada dessa ‘briga’, que querem me passar ou me fazer engolir como esporte. O esporte, que me ensinaram é saúde, confraternização, respeito, evolução e outras coisas mais…”
Outra coisa
Ainda o Raws: “… UFC, é joelhada na cabeça, sangue jorrando e orelhas deformadas; o esporte aí, morreu!
Nada contra quem gosta e ou pratica, porém classifiquem como outra coisa, esporte, por favor, não. Agora, duro mesmo foi escutar o mala daquele locutor querendo realçar a imagem de vilão do adversário, tocando na sua vida particular e pessoal, depois ele não venha reclamar quando certos abutres na internet, falem da sua vida pessoal.”
Grana
Tudo se resume em dinheiro. A Globo quer porque quer tornar o UFC atrativo comercialmente como o futebol e usa todo o seu peso. Já incluiu essa pancadaria até em novela de horário nobre. E como ela pauta grande parte da imprensa nacional, até o jogo de palavras entre os lutadores, semanas antes da luta, ganharam destaque em toda a mídia. E a maioria das pessoas acredita que era verdade.
Números
Quando eu participava de programas em rede nacional pela Rede TV!, via como funciona o esquema comercial e a luta pela audiência. O negócio era falar do Corinthians, que na época vivia momento político, na campanha do Andrés Sanches contra o Alberto Dualib. Na medição do Ibope em tempo real, toda vez que a audiência caía, o coordenador do programa ordenava ao Fernando Vanucci: “volta pro Corinthians; volta pro Corinthians…”