A cerveja está sendo vendida normalmente, em frente ao Independência. Sou a favor da liberação até dentro, porém, o que impressiona é que as tais autoridades que vetam, não fazem nada quando a determinação é descumprida.
O único problema dessa venda só lá fora é que os consumidores querem aproveitar ao máximo e só se dirigem aos portões de acesso para entrar, quando o jogo está prestes a começar. Aí o tumulto é inevitável.
O Marcio Martins enviou link de reportagem do Globoesporte.com que mostra problemas e reclamações relacionadas ao estádio nestes primeiros jogos de utilização, mas não toca neste assunto.
* “Depois de 12 dias e três jogos, novo Independência ainda tem problemas”
Torcedores reclamam dos preços altos dos produtos e falta de papel nos banheiros
Por Lucas Catta Prêta Belo Horizonte
Inaugurado há doze dias, o estádio Independência, que já recebeu três jogos, ainda tem algumas pendências com relação à infraestrutura e serviços. A nova arena, além do jogo da reinauguração, um amistoso do América-MG, recebeu a partida do Galo contra o Goiás, pela Copa do Brasil, e o clássico entre Atlético-MG e América-MG, primeiro jogo das finais do Campeonato Mineiro. O estádio, no entanto, ainda peca em alguns detalhes, como banheiros e bares.
Banheiro dos deficientes físicos não tem papel toalha (Fotos: Lucas Catta Prêta / GLOBOESPORTE.COM
Esses problemas, aliás, puderam ser notados no clássico deste domingo. Em um dos banheiros masculinos, que serve à torcida adversária, os aparelhos de papel toalha não estavam instalados, e ficavam em cima da pia. Muitos, pela proximidade com a torneira, estavam molhados. Já no banheiro para deficientes físicos, não havia sequer papel.
Um ponto positivo que vale ser destacado é com relação à limpeza. Periodicamente era possível ver um funcionário limpando o chão do banheiro e recolhendo o lixo.
A gente não quer só comida
Outra situação ainda pendente é a dos bares, que gera fortes reclamações do torcedor. A começar dos preços dos produtos oferecidos, considerados caros por boa parte dos consumidores, a variedade também não agrada. Para se ter ideia, as opções de comida se resumem a diferentes salgados, todos a R$ 5. Um tipo de hambúrguer custa R$ 6. Salgadinhos são vendidos a R$ 5. Para beber, o torcedor tem que desembolsar R$ 4 por um copo de refrigerante, e R$ 3 pela água. Do lado de fora do estádio a garrafa de água custa R$ 2. Muitos consumidores reclamaram desses valores, e alguns, ao saberem do preço, até desistiram de consumir algo.
Torcida não gostou dos preços dos produtos no estádio (Lucas Catta Prêta/GLOBOESPORTE.COM)
Um dos funcionários dos bares revelou que, no dia da reinauguração do estádio, alguns desses lugares não tinham energia elétrica. Segundo ele, muitos torcedores perguntam pelo famoso tropeiro, mas ainda não há previsão para que a venda comece dentro do estádio. Isso porque, ainda não há instalação de gás dentro dos bares, o que não permite o preparo da refeição. Com isso, a torcida que quer o ‘tropeirão’ tem que recorrer aos estabelecimentos no entorno do estádio