Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Democrata apresenta projeto de marketing do seu centenário

O diretor de marketing do nosso Democrata Jacaré, Luciano Resende, acaba de enviar o convite para o lançamento do projeto comemorativo dos 100 anos do clube, que serão comemorados em 2014.

democrata_100_anos

O evento será dia 19, segunda-feira, na Associação Comercial de Sete Lagoas


Secopa informa: Advocacia Geral do Estado diz que o contrato entre Atlético e BWA é legal

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo – SECOPA-MG, enviou este comunicado, às 19h05:

* “NOTA À IMPRENSA”

 Após análise jurídica, a Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais comunicou, nesta terça-feira (13/03), à Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo que o contrato entre a Arena Independência e o Clube Atlético Mineiro, na sua primeira alteração, não infringe o edital de licitação de concessão do estádio Raimundo Sampaio, o Independência, e nem a legislação de licitações. 

De acordo com o parecer da AGE, “(…) impedimento não há para que seja firmado o contrato de concessão de uso da arena independência com Arena Independência Operadora de Estádio S/A vencedora do certame”. 

Após reunião no Ministério Público de Minas Gerais, realizada no dia 24 de fevereiro, a Arena Independência e o Clube Atlético Mineiro fizeram alterações que asseguraram a não participação e qualquer ingerência do Clube Atlético Mineiro na administração e manutenção do Estádio Independência.

Com as modificações, afirma a Advocacia Geral do Estado em seu parecer, as distorções foram corrigidas, “sendo o contrato, portanto, perfeitamente válido e regular ao desiderato pretendido, com clara e indubitável extirpação de qualquer incerteza acerca do estrito respeito às regras regentes do caso em tela.”   

“Com essas alterações e a análise isenta e criteriosa da Advocacia Geral do Estado, temos segurança de que todos os clubes mineiros poderão jogar no estádio Independência e de que o torcedor está preservado no seu direito de vivenciar a emoção do futebol no Horto qualquer que seja o seu time”, conclui Sergio Barroso, secretário Extraordinário da Copa do Mundo.


“Caçado a pauladas, feito uma ratazana prenhe”

Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no Super Notícia, nas bancas!

* O Atlético estréia na Copa do Brasil, no Mato Grosso do Sul, e o América precisa vencer por qualquer placar o jogo da volta contra o Boavista, do Rio.

Uma competição diferente, cujo regulamento não dá segunda chance em caso de grandes erros.

Mata-mata exige que o time fique 100% ligado durante os 90 minutos de todos os jogos.

Essa competição foi uma das boas coisas deixadas pelo Ricardo Teixeira, que entretanto, saiu da CBF sem deixar nenhuma saudade; muito pelo contrário.

Como diria o Nelson Rodrigues, foi “caçado a pauladas feito uma ratazana prenhe!”.

* Boa fórmula

O Cruzeiro vai contar com a força da sua torcida para manter Montillo no elenco, porém de forma respeitosa e transparente, comercializando camisas personalizadas, com o nome do jogador; repassando percentual a ele.

Diferente daquela maluquice do Palmeiras que está passando a “sacolinha” via internet, na tentativa de apurar R$ 21 milhões para adquirir o Wesley.

Campanha aliás, que ainda não decolou e que tem tudo para se transformar num retumbante fracasso.

Às 17h30, de hoje, acessei o tal site onde o Palmeiras tenta tomar uma grana dos palmeirenses e os números eram desanimadores: “Faltam 12 dias – R$ 535.000 levantados, de R$ 21.377.300 – Percentual atingido 2,5%”.

* Desrespeito

Dentre os “benefícios” oferecidos a quem doar mais, o Palmeiras promete coisas absurdas, como “Participar da coletiva de imprensa do atleta com direito a fazer perguntas”.

Ora, a imprensa vai aceitar isso? Trata-se de uma interferência indevida no trabalho jornalístico; um desrespeito à nossa profissão.

Outra promessa: “Viajar com o time em um jogo fora de São Paulo como convidado de honra da comissão técnica”.

Felipão ou qualquer treinador sério vai aceitar? E se o torcedor em questão for um “mala”, que abusa do álcool e tem outras intenções? E se for um corintiano ou sãopaulino infiltrado, só para agitar!?

Para quem quiser conhecer o site da “sacolinha” verde o endereço é: https://web4.mopbr.com/jogador?codCampanha=1&t=0

* Estranho

Ouvi no rádio, duvidei, mas depois conferi e era verdade: Valdir Barbosa foi deixado de fora da reunião da diretoria do Cruzeiro com Montillo e seu procurador, segunda-feira. Participaram pelo clube o presidente Gilvan; o vice, José Maria, e o diretor de futebol Alexandre Matos. 

Com todo o respeito que me merece a diretoria cruzeirense, deixar o Valdir fora das principais decisões do futebol do clube é um grave erro de avaliação. Depois do Benecy Queiroz, que está lá desde os bons tempos do grande e saudoso Felício Brandi, ninguém conhece tanto o futebol da Raposa como o Valdir, que não é um curioso do meio.  

Além de repórter que cobriu o Cruzeiro por tantos anos, pela Rádio Itatiaia, Valdir Barbosa fez curso de administração esportiva na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, determinado por Zezé e Alvimar Perrella, para se especializar no assunto, nos seus primeiros anos na Toca da Raposa.

Além do mais, dentro da atual diretoria, é a pessoa mais próxima ao Zezé, que queiram ou não, entrou para história como um dos maiores dirigentes da vida do Cruzeiro.

WESLEY

Capa do site da campanha pelo Wesley no Palmeiras.


Os alemães e o Mineirão

A agência alemã de cooperação GIZ está em Belo Horizonte para apresentar experiências da Copa do Mundo de 2006 a representantes do Governo de Minas e da Prefeitura de BH. Na manhã de ontem os temas foram segurança, mobilidade e saúde. Uma das histórias relatadas foi a do jogo Holanda x Argentina, em Frankfurt. As autoridades locais temiam confrontos entre as torcidas. Para evitar riscos, os alemães não tiveram dúvidas sobre a estratégia do plano de mobilidade dos torcedores holandeses, que envolvia uma caminhada de 8 km do ponto de desembarque até o estádio. Aqui em Beagá, o ponto de desembarque, da Avenida Antônio Carlos, por exemplo, está a apenas 1 km do estádio.

Aliás, Belo Horizonte terá papel muito semelhante ao de Frankfurt naquela Copa, com jogos importantes, inclusive uma semifinal.


Apoio da torcida para segurar o Montillo

O Cruzeiro vai contar com a força da sua torcida para manter Montillo no elenco, porém de forma respeitosa e transparente, comercializando camisas personalizadas com o nome do jogador e repassando percentual a ele.

Diferente daquela maluquice do Palmeiras que está “passando a sacolinha” via internet, na tentativa de apurar R$ 21 milhões para adquirir o Wesley.

Campanha aliás, que ainda não decolou e que tem tudo para se transformar num retumbante fracasso.

Mais detalhes da fórmula cruzeirense, na reportagem do portal do jornal O Tempo:

* “Cruzeiro vai explorar força da torcida para bancar parte dos vencimentos de Montillo”

Quando Montillo esteve próximo de deixar o Cruzeiro, a torcida celeste se manifestou contrária à saída do jogador, que atualmente é o principal nome do clube. A diretoria conseguiu vencer a concorrência dos clubes paulistas e segurou o argentino, mas, para isso, vai pedir um retorno dos adeptos cruzeirenses.

Além de aumentar significativamente o salário de Montillo, a Raposa ainda vai repassar ao jogador uma porcentagem da venda de camisas que levam o nome do argentino. Desta forma, o torcedor vai estar contribuindo diretamente para a permanência de seu maior ídolo atual.

“Vamos colocar camisa do Montillo, com nome dele, à venda, com essa nova marca (Olympikus) que vai ser lançada terça-feira. O torcedor que comprar a camisa do Montillo estará ajudando a manter o atleta no Cruzeiro”, explicou o presidente Gilvan de Pinho Tavares.

O diretor de marketing celeste, Marcone Barbosa, confia na força da torcida azul e branca. Segundo ele, cada cruzeirense que comprar uma camisa personalizada de Montillo estará ajudando a bancar o salário do camisa 10.

“Quem vai dar este aumento de salário vai ser a torcida do Cruzeiro. A gente sabe que quando a torcida é convocada, ela corresponde de maneira muito satisfatória. Então convocamos a torcida”, disse em entrevista à Rádio Itatiaia.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=54857,ESP&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed


Verdade verdadeira do Duke, sobre o fim da “Era” Ricardo Teixeira

Hoje …

DUKE

no Super Notícia


Romário: “Hoje podemos comemorar; exterminamos um câncer do futebol brasileiro”

O grande problema agora é: quem está sucedendo ao Ricardo Teixeira.

Este José Maria Marin é danado também.

O primeiro a saudá-lo, efusivamente, foi o presidente do São Paulo, Juvenal Juvênio, que está à esquerda dele, nessa foto, no portal do “Estadão”.

Que figuras!

Parecem personagens de “O Poderoso Chefão II”.

juvenal_marin_rubens_chiri_divulgacao_300x435

Reportagens da Agência Estado e jornal Hoje em Dia.

* “Romário comemora fim de ‘câncer’ do futebol brasileiro

Deputado festeja saída de Ricardo Teixeira em sua página no Facebook, mas teme que Marin possa ser problema semelhante

O deputado federal Romário (PSB-RJ) comemorou nesta segunda-feira (12) a renúncia de Ricardo Teixeira do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Hoje (segunda-feira) podemos comemorar. Exterminamos um câncer do futebol brasileiro. Finalmente, Ricardo Teixeira renunciou a presidência da CBF. Espero que o novo presidente, José Maria Marín, o que furtou a medalha do jogador do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores, não faça daquele ato uma constante na Confederação. Senão, teremos que exterminar a aids também”, escreveu Romário.

O ex-atacante lembrava o episódio da final da Copa São Paulo deste ano, quando Marín, um dos responsáveis pela entrega das medalhas aos campeões, foi flagrado colocando uma delas no bolso. Depois, explicou que era uma cortesia a que tinha direito. Nesta segunda, em sua entrevista coletiva de posse na CBF, o dirigente classificou a repercussão daquilo como uma “piada”. 

Crítico ferrenho de Ricardo Teixeira e da CBF, Romário indicou não ter esperanças de que as coisas entrem nos eixos no futebol brasileiro. “Acho muito difícil e quase impossível (que) a CBF dê uma nova cara para o nosso futebol”, escreveu ele, logo após desejar boa sorte a Marin. 

O deputado carioca encerrou o texto mantendo sua linha de atuação e mais uma vez pediu uma limpa na CBF. “Não só acredito, mas também espero, que uma limpeza geral deve ser feita na CBF. Só então, definitivamente, poderemos ficar tranquilos de que a mudança acontecerá em todos os sentidos”, concluiu Romário.

* A carta renúncia

Em carta, Ricardo Teixeira se diz subvalorizado e exalta títulos; leia na íntegra

Ex-presidente da CBF não detalha problema de saúde que o teria afastado do cargo

Na carta lida por José Maria Marin na manhã desta segunda-feira, Ricardo Teixeira dá ênfase às conquistas e não detalha os motivos de sua renúncia. Segundo o dirigente, ficar 23 anos no comando da CBF foi uma “experiência mágica”. Leia o documento, na íntegra:

“Ser presidente da CBF durante todos esses anos representou na minha vida uma experiência mágica. O futebol, no Brasil, é mais que esporte, mais que competição. É a paixão que envolve, é o sofrimento que alegra, é a fidelidade que unifica.

Por essas razões, pensei muito na decisão que ora comunico e pensei muito no que dizer sobre minha decisão.

Presidir paixões não é tarefa fácil. Futebol em nosso país é sempre automaticamente associado a duas imagens: talento e desorganização. Quando ganhamos, despertou o talento. Quando perdemos, imperou a desorganização.

Fiz, nestes anos, o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde, renunciando ao insubstituível convívio familiar. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias. Mas isso é muito pouco, pois tive a honra de administrar não somente a Confederação de Futebol mais vencedora do mundo, mas também o que o ser humano tem de mais humano: seus sonhos, seu orgulho, seu sentimento de pertencer a uma grande torcida, que se confunde com o país.

Ao trazer a Copa de 2014, o Brasil conquistou o privilégio de sediar o maior e mais assistido evento do mundo, se inseriu na pauta mundial, alavancou mais a economia e aumentou o orgulho de todo o povo brasileiro. 

Tentei, no limite das minhas forças, organizar os talentos. Nas minhas gestões, criamos os campeonatos de pontos corridos e a Copa do Brasil, aumentamos substancialmente as rendas do futebol brasileiro, desenvolvemos o marketing e, principalmente, vencemos.

Hoje, deixo definitivamente a presidência da CBF com a sensação do dever cumprido. Não há sequência de ataques injustos que se rivalizem à felicidade de ver, no rosto dos brasileiros, a alegria da conquista de mais de 100 títulos, entre os quais duas Copas do Mundo, cinco Copas América e três Copas das Confederações. Nada maculará o
A mesma paixão que empolga, consome. A injustiça generalizada, machuca. O espírito é forte, mas o corpo paga a conta. Me exige agora cuidar da saúde.

Em obediência ao estatuto da CBF, mais precisamente ao disposto em seu artigo 37, você, meu vice-presidente e ex-governador de São Paulo, José Maria Marin, passa a presidir a CBF. A você, desejo sorte, para que o talento se revele na hora certa; discernimento, para que o futebol brasileiro siga cada vez mais organizado e respeitado; e força, para enfrentar as dificuldades que certamente virão.

Deixo a CBF, mas não deixo a paixão pelo futebol. Até por isso, a partir de hoje e sempre que necessário, coloco-me à disposição da entidade. Reúno-me com mais força à minha família, que entendeu minha missão, apoiou-me sempre e me faz ainda mais feliz.

Agradeço de maneira especial aos presidentes de clubes e das federações estaduais, aos dirigentes e colaboradores da CBF, amigos leais em quem sempre encontrei apoio incondicional para o desempenho de meu trabalho.

À torcida brasileira, meu muito obrigado. Nunca me esquecerei das taças sendo erguidas. Elas estão no coração de cada um de nós. Elas são um pedaço do Brasil.

Ricardo Terra Teixeira”

* http://www.estadao.com.br/


Verba pública financia carreira de neto de Fittipaldi, nos EUA

Obrigado ao Eduardo Pimenta que comentou e indicou ao blog:

* “Boa tarde Chico,

Em um dia de renúncia do Ricardo Teixeira, pode ser que esta notícia passe batido… Mais um escândalo lamentável:

Ministério do Esporte aprovou projeto de R$ 1 MILHÃO para o “Programa de Formação do Piloto Pietro Fittipaldi, na Fórmula Nascar”. Dinheiro da Lei de Incentivo ao Esporte que já foi captado.
Pietro, de 15 anos, é neto de Emerson, NASCEU E MORA NOS EUA, onde disputa a categoria de automobilismo.

http://josecruz.blogosfera.uol.com.br/2012/03/verba-publica-financia-carreira-de-neto-de-fittipaldi-nos-eua/

abs
Eduardo”

Blog do José Cruz:

* “Verba pública financia carreira de neto de Fittipaldi, nos EUA

Além de financiar a escola de pilotos do comentarista Galvão Bueno, como se divulgou há poucos dias, a Lei de Incentivo ao Esporte tem outro famoso na lista dos beneficiados por  dinheiro público no automobilismo de competição: Emerson Fittipaldi.

Em setembro do ano passado, o Ministério do Esporte aprovou projeto de R$ 1 milhão para o “Programa de Formação do Piloto Pietro Fittipaldi, na Fórmula Nascar”. Dinheiro da Lei de Incentivo ao Esporte que já foi captado.

Pietro, de 15 anos, é neto de Emerson, nasceu e mora nos Estados Unidos, onde disputa a categoria de automobilismo.

Barbaridades

R$ 10,5 milhões: é valor total para projetos gerais de automobilismo aprovados pelo Ministério do Esporte, entre 2011 e 2012.

Só a Associação das Equipes e Pilotos de automobilismo Amador vai levar R$ 3,6 milhões. Outros R$ 2,1 milhões vão para o Campeonato Sul-Americano de Fórmula 3.

Repito, a lei permite, mas faltam critérios do Ministério do Esporte para limitar projetos como esses, pois quem é profissional de automobilismo têm alto poder aquisitivo.

Desperdícios

Claro que automobilismo merece apoios, mas que venham da iniciativa privada! Diante dos gravíssimos problemas de estrutura para a prática esportiva em comunidades carentes, aplicar dinheiro público na formação de  pilotos é um deboche.

Lembro que apenas 53% das escolas públicas brasileiras têm uma quadra “decente” para a prática esportiva da garotada.

Esse contraste demonstra a total ausência de políticas públicas e definições de prioridades do governo para o esporte, como já denunciou o Tribunal de Contas da União. Denúncias, apenas isso…

Farra

Não podemos esquecer que a Lei de Incentivo ao Esporte usa recursos do Imposto de Renda. O governo abre mão de R$ 300 milhões anuais para aplicar em projetos que contribuam, de fato, para o fortalecimento e desenvolvimento do esporte.

No entanto, num país com limitações de verbas para as áreas da educação e da saúde, principalmente, o dinheiro público que falta aos hospitais, por exemplo, destina-se à elite, aos que usam nomes consagrados para captar com facilidade verba pública do imposto de renda.

Agressão

Há seis anos o Ministério do Esporte fecha os olhos a essa falta de planejamento, metas e prioridades para o uso do bem público, com total omissão do Conselho Nacional de Esporte.

Assim, o Conselho afronta as políticas econômicas do Ministério do Planejamento, da Receita Federal, do próprio Palácio do Planalto, que alertam para a necessidade de fixar prioridades nos gastos públicos. E a nossa prioridade no esporte não é o automobilismo de competição.

A Lei de Incentivo precisa urgentemente de uma revisão de critérios. Enquanto isso, continuaremos jogando dinheiro pela janela do desperdício.

Proponente: Instituto Emerson Fittipaldi -02.339.999/0001-23
Título do Projeto: Programa de Formação do Piloto Pietro Fittipaldi na NASCAR
Nº SLIE: 1101751-15 UF: SP
Nº do Processo: 58701.000154/2011-45 Estimativa Público: 2160001
Valor Aprovado para Captação (R$): 1.001.203,00 Prazo para Captação: 22/09/2011 a 31/12/2012

* http://josecruz.blogosfera.uol.com.br/2012/03/verba-publica-financia-carreira-de-neto-de-fittipaldi-nos-eua/


E a verticalização da Pampulha, hein!?

Viram a opinião de Oscar Niemeyer sobre a verticalização na Pampulha, quando o lobby das construtoras começou a falar no assunto?

Confira:

http://www.youtube.com/watch?v=PGRt-WVOatc


Grandes clubes de São Paulo apostam alto em publicitários de peso para ajudá-los

Se em São Paulo, maior mercado financeiro do país, os clubes estão enfrentando dificuldades para captar patrocínios, imaginem em praças publicitárias fracas, como Belo Horizonte e demais capitais que têm clubes na Série A do Brasileiro!

O presidente do Santos é um publicitário conceituado, o Corinthians já tinha buscado profissionais do ramo para ajudá-lo, a partir da “Era Andrés Sanches”, e se deu bem.

Agora o São Paulo também recorre a Roberto Justus, um “peso-pesado” do setor para socorrê-lo.

Reportagem do caderno de esportes do “Estadão”, hoje:

* ‘Clube vencedor é mais fácil vender’

Parceiro do São Paulo, Roberto Justus diz que resultados influenciam no negócio: ‘É preciso uma chacoalhada’

Paulo Galdieri – O Estado de S.Paulojustus_divulgacao_antonio_chahestian_record_11032012_292

SÃO PAULO – A necessidade de profissionalizar o departamento de marketing fez o São Paulo correr atrás de ajuda de um de seus mais ilustres torcedores. Roberto Justus, que já dava consultoria informal aos dirigentes, e o clube selaram uma parceria para que o grupo de publicidade e comunicação presidido pelo empresário e apresentador de TV tomasse conta do departamento no Morumbi. Entre uma gravação e outra, Justus falou ao Estado sobre o desafio. E foi taxativo: clube vencedor é mais fácil vender.

E como surgiu a ideia da parceria com o São Paulo?

Na última reunião do Conselho Consultivo o presidente me pediu que eu ajudasse a vender o patrocínio da camisa. E, como o clube estava tendo uma dificuldade, ele pediu pra ajudar, usando meu network, meus contatos, minha influência.

Quando começa esse trabalho com o São Paulo?

Agora, depois do Carnaval, é que comecei a pegar isso. Minha agenda está um pouco dura demais, me castigando. Mas eu falei que ia começar a mexer nisso e é o que estou fazendo. E isso cresceu um pouco mais. O Rogê Davi, que é o diretor de marketing do São Paulo, falou para eu colocar a minha empresa, o meu grupo nesse caso para ajudar. E eu falei ‘vamos embora’. Muitas vezes os clubes não têm a noção de o quanto podem aproveitar em termos de marketing, comunicação, etc.

O que pode ser explorado?

O São Paulo tem uma arena incrível, que passa por uma grande reforma. Tem superávit financeiro, é um dos clubes mais bem administrados, se não o mais bem administrado.

E isso ajuda a vender a imagem do clube?

Mas, muito, sem dúvida. Queira ou não o futebol tem essa fama de um esporte em que se envolvem muitas pessoas para se promover. Para os anunciantes é sempre interessante se envolver num esporte como esse, mas a grande empresa, que tem dinheiro, porque isso não é barato, exige segurança.

Mas já foi mais barato.

Ainda bem que não é mais. Essa história do Clube dos 13 não ter dado certo foi muito bom para os clubes, porque a negociação direta dobrou o valor que receberam. Agora, com a volta de grandes jogadores, a gente está voltando a ter essa condição de dourar essa pílula de um jeito que o anunciante se torne mais interessado. Mais ainda agora, com pessoas profissionalizando os clubes. Isso dá uma tranquilidade de que os contratos estão sendo bem feitos.

Antes não havia essa profissionalização?

Havia, mas era menos. Mas agora fica um pouco mais redonda a história. O Juvenal percebeu isso. Ele quer que eu me aproxime mais do clube, quer me dar um cargo no clube. Eu é que estou resistindo um pouco por causa de tempo. Por enquanto é uma ajuda “não oficial”, vamos dizer assim.

Mas é uma ajuda profissional?

Isso sim. É o São Paulo contratando a minha empresa para ajudar. Mas é muito a minha paixão também. Não é negócio para mim. Para o meu grupo, ter a conta do São Paulo não é uma receita que faça diferença. Se eu não fosse o CEO do grupo, são-paulino como eu sou, talvez não teria algo assim.

O São Paulo já foi considerado um clube de marketing, mas parece ter ficado para trás, sobretudo com ascensão do Corinthians.

Mas eu não acho que o São Paulo ficou para trás. Agora, precisa dar uma chacoalhadinha. Há momentos de refluxo, como em qualquer outra empresa. O São Paulo da década de 90 para cá foi o clube mais vencedor e isso criou uma geração de torcedores mal-acostumados. É mais fácil vender a camisa de um clube vencedor do que a de um clube que está se ajustando. O marketing está sempre a reboque dos resultados. Estamos num momento desfavorável já faz um tempinho. Está na hora de ganhar título. A torcida cobra, o anunciante cobra.

É possível manter o valor de patrocínio de camisa entre R$ 25 e R$ 30 milhões, que é o que o clube pretende?

O São Paulo não vai ficar vendendo a camisa por menos do que acha que vale. Mas, agora, estamos no mês de março, não dá pra falar que vamos conquistar os mesmos resultados se estivéssemos em dezembro.

Você pretende ser dirigente de futebol no São Paulo? Gostaria de ser presidente?

As pessoas nem sabem o quanto eu gosto de futebol Eu adoro. Não vou dizer que dessa água não beberia e não beberei. No momento, o que eu não tenho é tempo. Se fosse hoje eu diria que não posso. Lá na frente, quem sabe. Pode até ser uma coisa gostosa. Mas eu não estou fazendo nada pensando nisso. O Juvenal quer, mas não batemos esse martelo.

————————-

* Times apostam em profissionais para atrair patrocínios

Corinthians e São Paulo recorrem a executivos conhecidos no mercado de agência de propaganda

Paulo Galdieri e Vítor Marques – O Estado de S.Paulo

São Paulo e Corinthians buscaram executivos do mercado publicitário para gerenciar seu departamento de marketing. A opção por escolher um profissional com experiência no ramo tem, segundo os clubes, objetivo bem definido: obter contratos de patrocínio mais vantajosos e duradouros.

E não só visando a patrocínio de camisa, uma das maiores receitas, mas também novas parcerias com potenciais anunciantes. Em comum, os dois rivais negociam contratos vultosos de exposição de marca nos uniformes (veja quadro ao lado).

O São Paulo procurou Roberto Justus depois que as negociações com a agência XYZ, de Nizan Guanaes, fracassaram.

O problema com a agência de Nizan, segundo apurou o Estado, foi a cobrança de um valor fixo mensal para manter uma equipe exclusiva. E a proposta também previa um porcentual de 5% sobre as receitas que o clube obtivesse com novos contratos de publicidade – a diretoria tricolor aceitava pagar apenas a comissão.

No acordo com a agência de Justus, a Young & Rubicam, que faz parte do grupo Newcomm, haverá o pagamento do porcentual de novos contratos, mas não será cobrado valor mensal fixo. São-paulino fanático, Justus aceitou. Sua primeira missão é preencher o espaço vago na camisa, sem deixar que o contrato baixe de um valor mínimo de R$ 25 milhões/ano. A meta, no entanto, é obter pelo menos R$ 30 milhões.

Em uma das primeiras reuniões com Justus, o São Paulo deu carta branca ao publicitário. Ficou decidido que a prioridade é fechar um contrato de patrocínio de camisa até, no máximo, maio. Depois disso, será formulado um planejamento de longo prazo. Trata-se de um plano de negócios para pelo menos dois anos.

A falta de títulos importantes e a ausência na Libertadores também contribuíram para o São Paulo ir atrás de profissionais do mercado para fechar bons contratos de patrocínio.

O Corinthians viu em Ivan Marques, sócio fundador da F/Nazca, o homem certo para continuar o trabalho de Luis Paulo Rosenberg, agora vice-presidente. O convite a ele foi feito após a eleição do presidente Mário Gobbi.

Marques, que é diretor do clube (não remunerado), tem dois trabalhos pela frente. Ao lado de Rosenberg e com o apoio de Ronaldo e de sua agência 9ine, o dirigente corintiano negocia um novo contrato de patrocínio de camisa. O favorito a ficar no espaço da Hypermarcas é a montadora sul-coreana Hyundai.

O clube estipulou um preço alto pelo espaço: R$ 50 milhões, mais um bônus em caso da conquista inédita da Libertadores. Esta é a primeira tarefa do publicitário, que também pretende criar novas ações de marketing para aproximar o torcedor do clube.

Rivais. O Palmeiras, por sua vez, ensaia profissionalizar o departamento de marketing. O clube procurou uma agência para fechar o contrato com a Kia. Mas foi um trabalho específico para este acordo que rendeu R$ 18 milhões por ano.

No Santos, o marketing tenta capitalizar ao máximo com a imagem de Neymar. Além disso, o clube espera lucrar R$ 35 milhões somando todas as marcas no uniforme.

* http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,clube-vencedor-e-mais-facil-vender-,846856,0.htm