Blog do Chico Maia

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Neymar: mais nova máquina de fazer dinheiro com o marketing do futebol

Viram essa reportagem de O Globo, ontem?

O moço realmente joga muito e está sabendo obter o devido retorno:

“Neymar, uma fábrica de gols e cifrões”

Ascensão meteórica faz o craque se tornar um dos maiores fenômenos de marketing do Brasil

neymar

SÃO PAULO – Cansou de ver Neymar em propagandas de TV?

Lembra as marcas que ele representa?

Tudo pode “piorar”.

É que o craque do Santos, que tem dez patrocinadores pessoais, é motivo de briga entre duas montadoras.

O “vencedor” poderá ser o 11º, um time à disposição do maior garoto-propaganda atual do futebol brasileiro, e que já é comparado a fenômenos de marketing como a modelo Gisele Bündchen e a cantora Ivete Sangalo. Wagner Ribeiro, seu empresário, não vê limites para o jovem craque santista na publicidade, afirmando que que ele
deve “explorar” o setor automobilístico e de companhias aéreas.

— Duas empresas (do setor automobilístico) estão se engalfinhando. Querem o Neymar. Ele é um fenômeno, diferentemente de tudo o que já vi no futebol.

Outro dia até comentei com o pai dele. O que aconteceu em dois anos, meu Deus? É um meteoro? Eu tenho de beliscá-lo e peço para ele me beliscar também. Para termos certeza de que tudo isso é real — conta Wagner Ribeiro, que cuida do craque do Santos desde as categorias de base.

Neymar, que completa 20 anos no próximo domingo, quando estreia na temporada, tem salário mensal de cerca de R$ 3 milhões (R$ 36 milhões por ano).

O clube paga uma pequena parte (cerca de R$ 350 mil).

A maior fatia vem do setor publicitário.

Os valores dos contratos são mantidos em sigilo, mas alguns chegam a R$ 4 milhões no total. De acordo com o clube, a cada nova parceria, Neymar fica com 90% do valor total e o Santos, 10%.

Retorno comprovado

Com base na revista France Football, que divulga anualmente o ranking dos atletas mais bem pagos do mundo, Neymar ocupa a oitava posição (dados de 2011).

Lionel Messi, do Barcelona, aparece em primeiro, com 31 milhões (R$ 74,174 milhões).

E mais: Neymar está na lista dos 50 atletas mais cobiçados para propagandas segundo a revista britânica “SportsPro” — é o 17º. 

À sua frente, estão atletas de outras modalidades esportivas como mega-atleta Usain Bolt, o primeiro, o piloto de Fórmula-1 Lewis Hamilton (5º) e o tenista Rafael Nadal (16º). E apenas dois jogadores de futebol: Cristiano Ronaldo (3º) e Lionel Messi (4º).

— Em termos de publicidade no Brasil, ele pode ser comparado aos furacões Gisele Bündchen e Ivete Sangalo — garante o publicitário Luiz Lara, da agência Lew Lara e presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade. — Ele vale o quanto pede, mesmo que os valores sejam bem distintos porque as campanhas têm duração e veiculação diferentes. O importante é que a empresa tenha perfil e roteiro adequados ao da celebridade. E o que sei é que quem contratou o Neymar está mais do que satisfeito. Além de carismático, é aplicado e pontual.

Segundo Luiz Lara, Neymar é “fofo” e até seu moicano “esquisito” virou moda. Afirma que depois da aposentadoria de Ronaldo, ele surgiu como o grande nome no futebol. Mas, na sua opinião, tem de manter o desempenho em campo.

— Tem de continuar a jogar bola e encantar a todos, inclusive torcedores de times rivais. O Santos tem a simpatia dos outros clubes graças ao Pelé. E agora franqueou esse “patrimônio” a Neymar. Se ele ganhar a medalha inédita na Olimpíada de Londres, começará a escrever de vez o seu nome na história da seleção brasileira.

Em sua primeira entrevista em 2012, Neymar garantiu que, se depender de vontade, seu desempenho no campo, não cairá no ano de centenário do Santos, com Libertadores e Olimpíada.

— Estão mal acostumados, mas a culpa é nossa. Eu sempre quero mais. Para mim, nunca está bom — brincou o craque, estimando aumento na cobrança da torcida.

Neymar já se igualou a Ronaldinho Gaúcho como o jogador em atividade mais querido dos brasileiros. É o que diz a pesquisa da Sport+Markt, feita com mais de 8 mil pessoas, em 27 estados e DF, em 2011. A dupla ganhou disparado até de Messi, o melhor do mundo pela Fifa. Ronaldinho teve 26% da preferência e Neymar, 25,9% (empate técnico). Messi obteve4%. Em 2010, Neymar já havia liderado a mesma pesquisa (12,76%), à frente de Kaká (12,48%) e Robinho (11,2%).

Outra enquete de 2011, feita pelo Ibope nas 12 principais regiões metropolitanas do Brasil, Neymar foi considerado a segunda personalidade esportiva de acordo com os telespectadores (12%). Perdeu apenas para Ronaldo (15%).

Para o presidente do Santos, Luiz Álvaro de Oliveira Ribeiro, por tudo isso Neymar não tem preço.

— Não tem preço porque não está no mercado, à venda. É caso raro, uma trufa, muito difícil de ser encontrada, que não pode ser cultivada e que precisa de cães farejadores para a colheita. Neymar é um objeto de desejo mas é do Santos — compara Luiz Álvaro, que já recebeu oferta de 60 milhões para vendê-lo em 2011, no auge da disputa entre Real Madrid e Barcelona. O Real ofereceu 15 milhões a mais do que a multa rescisória da época. — Quando me procuram para abordar esse assunto eu simplesmente falo: próximo ponto, por favor! Não quero entrar para a história como o irresponsável que vendeu Neymar.

Com o camisa 11, o número de sócios do clube dobrou, chegando a 50 mil. A ideia é ultrapassar 100 mil até 2014 (o que daria uma receita de cerca de R$ 45 milhões). Luiz Álvaro conta que, em março, o clube vai criar uma nova categoria de sócios, com vários programas interativos, incluindo compromissos com Neymar, e que a adesão já bateu o número dos 5 mil.

Após os títulos da Libertadores e do Paulista, conquistados graças ao talento do craque, a camisa santista valorizou 20%:

— Somos o único clube de São Paulo com patrocínio master da camisa fechado para a temporada inteira — festeja o dirigente.

 O Santos, que trocou recentemente o fornecedor de material esportivo, não tem dados sobre a venda de camisas do craque.

— O estoque de camisas dele, na loja da Vila Belmiro, nunca chegou a dez! Tenho mais de 150 pedidos de camisa autografada para doação, para crianças carentes, doentes… — diz Wagner Ribeiro.

Neymar não tem preço, para Luiz Álvaro. Mas a marca dele já foi avaliada em R$ 122 milhões pela consultoria Pluri, ocupando a sexta posição de uma lista de 20 nomes, encabeçada por Messi (R$ 244 milhões). A consultoria BDO avaliou em R$ 300 milhões.

Igual a Pelé
Assim como Pelé, Neymar foi eternizado na Vila Belmiro. Na última terça-feira, inaugurou espaço para glórias pessoais no Memorial das Conquistas do Santos. Até então, o privilégio era só do Rei. O ambiente foi batizado de “Espaço Puskás” em homenagem ao prêmio da Fifa pelo gol mais bonito do mundo em 2011 (desbancou os de Messi, do Barcelona, e de Rooney, do Manchester United). O gol em questão foimarcado contra o Flamengo, na derrota por 5 a 4, na Vila Belmiro, pelo Brasileiro.

O local ganhou as chuteiras usadas pelo craque no gol, uma réplica do troféu da Fifa e uma estátua estilizada (com o topete e tudo). E também faz referência ao prêmio de Rei das Américas, concedido pelo jornal “El País”, do Uruguai, para o melhor jogador do continente em 2011.

Neymar causou furor entre os uruguaios ao comparecer à entrega dos troféus. Por seu carisma e simpatia, frutos de sua empatia, mas também de um cuidadoso projeto de marketing. O atacante tem estafe de dar inveja a astros da música pop. Com direito a fonoaudióloga. Isso porque há cerca de dois anos, o craque tinha dificuldade de se comunicar. Sua melhora tanto no português, quanto na desenvoltura é nítida. Neymar, que faz mídia training, também superou episódios complicados nessa fase: a briga com o ex-técnico Dorival Júnior e uma gravidez inesperada.

— A grande virada na carreira do Neymar aconteceu após a briga com o Dorival Júnior. Até a mãe dele chorou. Depois disso, ele começou a entender a dimensão das coisas. E é apenas um menino de 19 anos. Seu negócio é jogar bola. Ele faz com prazer, se diverte. Até nas férias jogou — diz o presidente do Santos.

— Ele não mudou em dois anos. O Neymar passou a entender qual o habitat em que vive. Só isso — acrescentou Eduardo Musa, seu assessor especial desde junho de 2010 e responsável pela organização da agenda do menino.

Neymar conta com um ou dois compromissos semanais com patrocinadores.
Musa afirma que, frequentemente, tem de recorrer a aluguel de helicópteros para ganhar tempo.

— O dia do Neymar tem 48 horas. A prioridade é o futebol. Depois dos compromissos, ainda arruma tempo para namorar, ouvir pagode, ficar no Twitter e se divertir — brinca Luiz Álvaro.

Com apenas dois anos de profissional, Neymar é um sucesso absoluto e capaz de brilhar por todas as midias. Como mostra seu desempenho no Twitter: tem 3,2 milhões de seguidores, bem mais, por exemplo, do que o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes (2,4 milhões).

* http://oglobo.globo.com/esportes/neymar-uma-fabrica-de-gols-cifroes-3786462#ixzz1kwIIMOZO


Roger e Montillo foram coadjuvantes de Deborah Secco na Marquês de Sapucaí, ontem, e Perrella coadjuvante deles

O leitor Klang, sempre presente no blog, viu esta manhã essa notícia e foto no portal IG e nos enviou.

Interessante é que por tratar-se de uma seção voltada a “celebridades” da TV, teatro e cinema, apenas cita os jogadores de futebol, já que o Roger é marido da focalizada.

E mais interessante ainda é que o hoje Senador da República, Zezé Perrella, nem é citado, e aparece no canto esquerdo da foto.

A não ser que seja um sósia, né?

Confira:

* “Deborah Secco e Roger Flores acompanham ensaio de escola de samba”

Casal assistiu ao desfile da União da Ilha na Sapucaí

ROGERDeborah Secco e Roger Flores posam ao lado do jogador Montillo

Deborah Secco foi ao sambódromo da Sapucaí, no Rio de Janeiro, ao lado do marido Roger Flores na noite deste domingo (29). O casal assistiu ao ensaio da escola de samba União da Ilha ao lado da diretoria. O jogador argentino Montillo, do Cruzeiro, também acompanhou o desfile ao lado da mulher e dos filhos.

Leia também: Deborah Secco curte show de Ivete Sangalo com o marido, Roger Flores

Mais magra, a atriz exibiu o visual da nova personagem para a minissérie “Louco por elas” na qual interpretará uma jornalista.

* http://gente.ig.com.br/deborah-secco-e-roger-flores-acompanham-ensaio-de-escola-de-samb/n1597605622075.html


Ecos de 2011

O barulho dos foguetes era enorme, a reza mal acabava de terminar nos primeiros minutos de 2012 e o jovem atleticano, genro do Barbosa e Elza Maria, que eu não conhecia; com educação, apressou-se a me abordar e fazer a pergunta que mais tenho ouvido desde o dia 4 de dezembro: “foi comprado mesmo?”.

Claro que me irrito com este tipo de situação, ainda mais na residência da D. Maroca e do saudosíssimo Dr. Juvêncio Guimarães, em Conceição do Mato Dentro, no ritual de réveillon que repito há mais de 30 anos.

Mas assim é o futebol; a minha profissão, e tenho que ser cordial, especialmente com as pessoas que me prestigiam com a sua audiência e leitura. Pedi paciência ao namorado da Maria Virgínia, com a promessa de que mais tarde falaríamos a respeito daqueles 6 x 1.

Todo jornalista mineiro ligado aos esportes tem passado pela mesma situação, independentemente da preferência clubística.

Por essas e outras é que aplaudo aos torcedores do Atlético que estão cobrando dos jogadores e comissão técnica, desde a volta deles das férias, no dia 9.

Porque eles viajaram ou se desligaram do futebol naquela mesma noite após o vexame que estragou o fim de ano de milhões de alvinegros e espalhou suspeitas sobre atletas, demais profissionais do clube e dirigentes.

Dúvidas

Até nós, da imprensa, somos questionados. Por conhecer Alexandre Kalil, desde os tempos em que ele era “apenas” filho do grande presidente Elias, tenho certeza que não houve nenhum tipo de armação e que ele foi vítima como todos os atleticanos. Assim como o pai, o atual comandante alvinegro, tinha como primeiras paixões, intocáveis: a família e o Atlético.

Paixão

Elias Kalil tinha fervor pela torcida, pelo povo humilde que tem como poucas alegrias e lazer o “Galo”. Se culpava pelas derrotas atleticanas em decisões, e dizia que “aquela gente sofrida da geral e arquibancadas” estava sofrendo mais ainda porque o time tinha sido derrotado.

Os valores pessoais e esportivos de Elias Kalil são seguidos milimetricamente por Alexandre, e quem os conhece minimamente sabe disso.

Sonho

O grande sonho do atual presidente atleticano é entrar para a história como o segundo melhor presidente da história do Galo. Por isso declarou que seria candidato à reeleição quando o time se arrastava na zona do rebaixamento ano passado. Não conseguiu ainda chegar nem perto do título brasileiro e vai continuar tentando nas próximas três temporadas.

Chance

Um atleticano desses perderia a oportunidade de rebaixar o Cruzeiro? Nenhum dinheiro do mundo, nenhum tipo de acordo levaria Alexandre Kalil a uma sandice dessas.

Entrei neste assunto hoje, mais uma vez, porque isso está entalado na garganta e nas rodas de conversa sobre futebol, em Minas e no Paraná, onde os atleticanos de lá, “têm certeza” que houve uma “armação mineira”.

* Essas e outras notas estarão em minhas colunas nos jornais O Tempo e Super Notícia, amanhã, nas bancas!


A primeira crônica do Fernando Rocha no Diário do Aço

Em primeira mão, a coluna de estreia que será publlicada neste domingo no Diário do Aço, na volta do Fernando Rocha ao colunismo:

“O anacoluto”

Esta crônica é pra saudar a coincidência da chegada do Campeonato Mineiro e dos estaduais por todo o Brasil, com o meu retorno ao jornalismo impresso e a estreia aqui no “Diário do Aço”.

O futebol é uma das boas coisas da minha vida. Vivo o futebol 24 horas, talvez, por conta disso, confesso que andava meio enfastiado; não de ver, nem de falar, mas de escrever.

Depois de passar ao menos três décadas cortando palavras, decidi que tinha chegado a hora de me conceder umas férias.

Mas, não tive como recusar o convite do “Diário do Aço”, sobretudo porque foi feito por dois amigos de priscas eras,  os diretores Walter Oliveira e Waldecy Castro.

Meu sofrimento tinha tudo a ver, pois quem escreve sofre, na carne, as dores da tortura mental. A busca da palavra exata será sempre um suplício.

Conheci ao longo desses anos de exercício do jornalismo impresso alguns exemplos dignos de minha inveja: Marcondes Tedesco, um dos fundadores deste jornal e já falecido; João Batista Bueno Guerra, com quem tive o prazer de trabalhar no no início da minha carreira, que também já subiu ao andar de cima; João Senna dos Reis, nosso editor aqui no DA,  que está muito vivo e cheio de saúde graças a Deus. O que mais me impressionava nos três colegas citados era a espantosa velocidade com que escreviam artigos, textos em geral,  sobretudo porque naquela época não existia computadores, internet,  e tudo era datilografado nas antigas “Remingtons”, as famosas e inesquecíveis “pretinhas”.Conta-se que Carlos Drummond de Andrade sentia febre quando começava a escrever. Há, ainda, outros exemplos de grandes mestres da palavra que também viveram apuros, como por exemplo, Hemingway, que teria reescrito 39 vezes a última página de “Adeus às armas”. Então, um mero escriba como eu, confesso que tive dificuldades ao escrever esta primeira coluna para o “Diário do Aço”.

Escrevia, lia, deletava.

Me senti um  autêntico “foca” ou principiante do ofício, por vezes, até um jogador de time pequeno, que de repente veste a primeira vez o manto sagrado de um grande clube.·       

Bem que eu pretendia escrever sobre o Campeonato Mineiro, as chances de cada clube; sobre o Ipatinga, o Social, que vão ralar dentro em breve no Módulo II; além dos outros estaduais pelo país afora, futebol amador, etc, coisa e tal.·        

Mas, pensando bem ,acho que teremos muito tempo para fazer tais abordagens, já que o “Diário do Aço” me contratou, confiando que tenho fôlego suficiente para encarar vocês, que são  meus fiéis leitores três vezes por semana (terças, quintas e domingos).·       

E, deixa estar, que daqui prá frente prometo vestir a gloriosa e tradicional camisa do “DA”, entre outras coisas, dar uma de Romário, o mais brilhante dos atacantes que ví atuar dentro da área, cuja presença solitária tipo “urubu malandro” pelas imediações da zona perigosa, me faz reportar a uma das figuras mais curiosas da gramática portuguesa.·        

É o anacoluto.

O que é o anacoluto? A palavra fica boiando na oração, livre, leve e solta.

Serei, ou melhor, vou procurar ser a partir de agora um cronista meio que anacoluto, que fica vagando entre os brilhantes colunistas do “DA”.

(Fecha o pano!)

E-mail: bolaarea@yahoo.com.br


Uai! Será que a novela continua? Folha diz que Montillo vai mesmo!

Da Folha/Uol.com: 

* “Montillo volta a conversar com o Corinthians e deve fechar até 2ª “

Montillo e Corinthians voltaram a conversar. O próprio meia e seu agente, Sergio Irigoitia, vieram anteontem a São Paulo para retomar o diálogo com o clube paulista. Sua chegada ao Parque São Jorge deve chegar até segunda-feira.

MONTI

A Folha apurou que o Cruzeiro, por passar sérias dificuldades financeiras, não conseguiu aumentar os vencimentos de Montillo a ponto de agradar o atleta. Por isso, cedeu e agora aceita negociá-lo. Quem participa da negociação diz que os mineiros estão dispostos a aceitar a proposta oferecida pelo Corinthians, de pouco mais de R$ 20 milhões, e que o negócio deve ser concretizado até segunda-feira.

O Cruzeiro diz que iniciou as conversas para o aumento de salário de Montillo na terça-feira. O clube, porém, não pode oferecer aumento ao jogador e tenta parcerias que viabilizem um incremento nos vencimentos do argentino.

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1040298-montillo-volta-a-conversar-com-o-corinthians-e-deve-fechar-ate-2.shtml

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E agora,

os senhores vão me dar licença e que tenham um bom fim de semana, porque trabalhei mais do que deveria hoje e li no “Estadão” que trabalhar demais é ruim pra saúde.

Confira aí e cuidado! 

* “Você tem feito muitas horas extras? Tome cuidado: o hábito de esticar algumas horas de trabalho pode provocar sérios danos à saúde. Um estudo da Universidade de Londres e do Instituto da Saúde Ocupacional da Finlândia acompanhou a rotina de 2000 trabalhadores e, dentre eles, os que ficam mais tempo trabalhando têm mais propensão à depressão severa.

A organizadora do estudo, Mariana Virtanen, alertou que embora as horas a mais possam beneficiar a carreira pessoal, os riscos de um problema de saúde também aumentam vigorosamente. E você, o que prefere? Cuidar mais da saúde ou do trabalho?”

gato

* http://blogs.estadao.com.br/radar-pop/trabalhar-demais-causa-depressao-aponta-estudo/


Ótima notícia: Fernando Rocha volta a escrever

Um dos bons jornalistas mineiros, Fernando Rocha, está de volta às páginas de um dos melhores jornais do interior do estado: estreia neste domingo, 27/01, no “Diário do Aço”, de Ipatinga, cujo site é:

www.diariodoaco.com.br

Na edição impressa de hoje o jornal está dando boas vindas a ele, em uma reportagem de página inteira falando da sua bela trajetória.

(http://www.diariodoaco.com.br/noticias.aspx?cd=60874)

Parabéns ao Diário do Aço pela aquisição e sucesso ao Fernando na nova casa.


Soco no pé do ouvido!

O brasileiro passou dos limites, apesar do holandês Van Bommel não ser nenhum santo. Dá pancada pra caramba também, mas, normalmente, na bola!

Veja a que ele tomou do André Dias na vitória do seu Milan sobre o Lazio:

Do Globoesporte.com:

* “André ‘Anderson Silva’ Dias”

O zagueiro André Dias, ex-São Paulo, parece não ter ficado nada contente com a entortada que levou de Seedorf no segundo gol do Milan na vitória de 3 a 1 sobre o Lazio (veja aqui) e resolveu descontar… Em outro holandês. Em uma cobrança de escanteio, o defensor brasileiro acertou um direto digno de astros do UFC (na verdade, nem digno de UFC, uma vez que esse tipo de soco por trás não é permitido no UFC) na cara do volante Van Bommel…  O árbitro da partida nada fez, mas, nesta sexta-feira, a federação italiana anunciou que, após analisar o vídeo da agressão, decidiu dar uma suspensão de três jogos a André Dias. As autoridades esportivas condenaram o ex-jogador do São Paulo “pela intencionalidade e pela potência do gesto”, segundo a imprensa italiana. Na sentença, a Justiça explicou que o árbitro não penalizou André Dias porque olhava em outra direção…”

* http://globoesporte.globo.com/platb/brasilmundialfc/2012/01/27/andre-%E2%80%98anderson-silva%E2%80%99-dias/?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=globoesportecom


Para o fim de semana e sempre!

Senhores, para não dizer que só estamos falando de coisas ruins e cinzentas, algumas dicas da melhor qualidade que estou para repassar aos amigos do blog há algum tempo.

A primeira foi indicada pelo

Roberto Carlos Morais Santiago.

Eu que sou colecionador e ouvinte de discos de vinil, ganhei o presente do ano com essa indicação.

Como diria o Milton Naves: “show de bola”.

Músicas, cantores e bandas bons demais da conta, inclusive clássicos brasileiros.

E vejam o que é a internet: num portal lá da Romênia! Pode?

Diariamente dá preguiça quando tenho que sair desses LPs virtuais para sintonizar as emissoras de notícias, já que, por dever de oficio sou obrigado a escutá-las.

Veja aí e depois comente:

* “Para quem jogou fora seus velhos LPs, ou quer ouvir músicas de primeira linha, é muito bom ver o site abaixo. São 1001 álbuns antigos da velha guarda. Quem tem mais de 40 anos sabe disso. Curta as músicas das décadas de 1950/60. Imperdível! 

Acesse o link: 

http://www.radio3net.ro/dbalbums/albume1001

Roberto Carlos Morais Santiago

Um abraço e boa música!”

* Outra ótima dica veio da jornalista gente boa, Tida Coelho, que convida para a volta do tradicional e original “Becudus do Motta”.

Samba de raiz e carnaval:

* “Oi pessoal, o nosso bloco vai começar os preparativos para …

Carnaval 2012 em Diamantina!!!

Contamos com a presença de todos , e de preferência acompanhados de  amigos , colegas de trabalho, primas (os), irmãs, irmãos, pai, mãe, filhos, filhas, papagaio, cachorrinho, gato de estimação, e quem mais quiser curtir o melhor pré-carnaval de Belo Horizonte!!!

Põe na agenda : dias 04 e 11 de fevereiro (dois sábados anteriores ao Carnaval) das 17:00 às 21:00.

Esperamos todos lá !

Restaurante Caminhos de Minas – Av. Getúlio Vargas, 900 – Reservas: 31 – 2516-1616

É bom reservar, porque o Becudus do Motta está BOMBANDO!

pre-carnaval-becudos2

TE ESPERAMOS LÁ !!”


O Mineiro começa, mas boas mesmo são opiniões da turma do blog

O campeonato mineiro começa neste fim de semana.

Se eu pudesse avançaria o tempo e só voltaria ao Mineiro na final, já que a história é repetida e vai se repetir: Atlético ou Cruzeiro, e novamente, ou América, será o campeão.

Pelo menos dessa vez essa “novidade”: o América já faz por onde ser incluído na previsão de título outra vez.

Dei uma lida geral nos comentários de quem prestigia o blog com a sua presença e alguns me chamaram a atenção, e vale a pena destacá-los.

* Sobre as grades e falta de visibilidade das arquibancadas superiores do Independência, falou o Eduardo Dias:

“Para quem já foi ao Engenhão, cuja inclinação na arquibancada superior salvo engano tem cerca de 37º e foram instaladas barras semelhantes a esta foto do Santiago Bernabeu, entretanto, a distância para a cadeira faz com que a passagem de torcedores nas arquibancadas fique prejudicada mas nada que incomode tanto. A visão que se tem do estádio é a melhor possível, por sinal um estádio muito bonito.”

* Sobre a qualidade de quem ocupa o poder em Minas, disse o Wellingnton Cunha:

“Chico, nós mineiros estamos ficando “menos inteligentes” , não conseguimos fazer um metrô decente, fechamos os dois estádios de uma vez só e ficamos sem casa, agora gasta-se milhões com o Independência e alguém descobre que a grade vai atrapalhar a visão do torcedor. Chico o que está acontecendo?”

* Sobre a nota oficial do Cruzeiro e Zezé Perrella, dizendo que o ex-presidente é “apenas” avalista do clube em R$ 30 milhões, falam o

Elio Castro e Alisson Sol.

Primeiro o Elio:

“Como que um cara que declara à Receita Federal um patrimônio menor que 400 mil, consegue avalizar um empréstimo de 30 milhões? Só no Brasil né, terra de ninguém….”

Alisson Sol:

“Sou uma pessoa de boa vontade, e quero saber só uma coisa: qual a instituição financeira que empresta R$ 30 milhões a um clube que apresenta como avalista uma pessoa com bens declarados no valor de menos de R$500mil?

Por que eu também quero ir lá pedir um empréstimo de R$ 30milhões…”

* Sobre a possível dívida do Cruzeiro com o Zezé, o

João Chiabi Duarte deu uma sugestão irônica, e muito interessante:

“Chico Maia,
Se o Zezé Perrela falasse que o Cruzeiro tinha algum débito com ele eu proporia quitar o saldo na seguinte fórmula :
100% do Farias = US$ 3.3 Milhões = R$ 6.0 Milhões
100% do Pedro Ken = US$ 3 Milhões = R$ 5.4 Milhões
100% do Apodí = R$ 1.0 Milhão
100% do Reinaldo Alagoano = R$ 1.5 Milhão
100% do Reyna = R$ 1.0 Milhão
100% do Fidel = R$ 0.8 Milhão
80% do Gilson = R$ 0.8 Milhão
30% do Anderson Lessa = R$ 0.9 Milhão
50% do Radar = R$ 0.4 Milhão
50% do Bernardo = US$ 3.0 Milhões = R$ 5.5 Milhões
50% dos direitos do Kléber = 3.0 M Euros = R$ 6.7 milhões

Bernardo e Kleber são grandes jogadores, mas, manter 50% dos direitos é ter em mãos um papel micado. Mal, mal dá direito de veto.
Um abraço – JCDuarte”

* Sobre Montillo e o seu aumento de salário, disse o Robson Jefferson:

“Caro Chico, o pior de termos dirigentes bananas na politica, eles estão também no futebol. Senão vejamos: Montillo foi contratado, recebeu até hoje cinco reajustes no salário e agora quer mais uma compensação financeira. Tem contrato vigente e não se importa com isso, dizendo que procura a independência financeira. Ora bolas a grana que ele recebe (segundo a imprensa) dá pra viver bem em qualquer país desenvolvido do mundo. Que dirá no Brasil, que tem contadores que fazem chover. Mas sentindo a inexperiência e a fraqueza do dirigente, bateu o pé e vai levar mais um reajuste.

E viva o Brasil e seus dirigentes bananas. Um abraço!!! – Belo Horizonte”.

E digo eu: uma boa primeira rodada para todos os senhores e aos atleticanos que forem ver a estreia contra o Boa, que protestem sim, xinguem à vontade, porque depois da goleada para o Cruzeiro no fim de 2011, todos foram embora para seus estados ou se desligaram do futebol, para não ouvir críticas, reclamações e protestos.

Inclusive o técnico Cuca, que ouviu poucas e boas de torcedores, no seu embarque em Confins, na segunda-feira pós clássico, para suas férias em Curitiba.

E deixo com os senhores, uma lembrança desagradável de mais um exemplo da falta de justiça em Minas e no Brasil, país onde o cangaço continua funcionando bem, coronéis continuam mandando no interior e a impunidade é inacreditável.

As vítimas dessa notícia eram pessoas sérias, trabalhadoras e até conterrâneas e amigas de família, como é o caso do motorista, Ailton (Pitoco), de Prudente de Morais:

“Os oito anos da chacina de Unaí serão lembrados nesta sexta-feira (27), durante ato público em Belo Horizonte. A manifestação será na Av. Álvares Cabral, 1805, às 10h, em frente ao prédio da Justiça Federal. Na chacina, foram mortos os auditores fiscais Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage, Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, que investigavam denúncias de trabalho escravo na zona rural de Unaí, em Minas Gerais.Os trabalhadores foram mortos no dia 28 de janeiro de 2004. Ailton Pereira, conhecido como Pitoco, era morador do município de Prudente de Morais. O crime ganhou repercussão nacional e internacional, mas até hoje os nove acusados de envolvimento na chacina não foram julgados. Parentes, amigos e trabalhadores exigem punição rápida e rigorosa dos culpados. No mês passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou o imediato julgamento dos réus que não tem mais recursos pendentes, o que não aconteceu até agora.O Ministério Público Federal denunciou como responsáveis pelas mortes oito pessoas. Desses, os irmãos Antério e Norberto Mânica – apontados como os mandantes do crime – e o intermediário da contratação dos pistoleiros, empresário Hugo Alves Pimenta, ainda aguardam análise pela Justiça de seus pedidos de revisão. Mesmo apontado como um dos autores intelectuais do crime, Antério Mânica está em seu segundo mandato à frente da Prefeitura de Unaí e, portanto, tem direito a foro especial.

Pitoco_chacina-UnaiPitoco

* http://www.setedias.com.br/index.php?Conteudo=noticias&c=policial&subMod=policial&Codigo=230


Leitura de fim de semana: “Fotografia”

Não conheço pessoalmente o Elismar Santos, mas ele escreve bem demais e enviou um “comentário”, que na verdade é uma prosa fantástica, que enche de emoção, principalmente a quem é do interior, como eu, ou que mora em um desses bairros de Beagá, que fazem lembrar as cidades do interior.

Postou o comentário no post sobre “a cidade e pessoas que não existem mais”, onde falei de Sete Lagoas.

E ele tem um blog, que vale a pena acessar: 

http://www.elismarsantoss.blogspot.com/

* “FOTOGRAFIAS”

O calor sobe do asfalto feito água fervente. Uma senhora passa arrastando uma criança pelo braço, provavelmente uma neta sua. Um cachorro, vorazmente, estraçalha um saco plástico, no lixo da esquina, em busca de alimento.

Alguns homens, sentados num velho banco de cimento, debaixo do pé de sete-copas, olham as moças passando, enquanto comem-nas com os olhos.

São moças bonitas, jovens, com mínusculos vestidos e shorts, em busca de felicidade e prazer.
Sentado sob a varanda, no meu banquinho de madeira, tomando minha cerveja, fotografo toda a cena, no meu cérebro velho, traçando um paralelo entre o hoje e o ontem. E vejo que nada mudou, apenas o asfalto, fruto da nova administração.

De resto, persistem as senhoras a puxarem seus netos pelo braço, os cachorros a rasgarem os sacos de lixo em busca de alimento, os homens a degustarem as mocinhas passantes.

A vida é mesmo uma grande repetição!
Uma vizinha bate roupa no tanque de pedra.

O Eguimar levanta as portas do boteco.

O jornaleiro passa entregando as más notícias diárias.

Seu Vicente, liga o seu velho radinho de pilhas, um Motobrás original, e aboia suas crias, desde a madrugada, um cabrito acinzentado, duas galinhas garnizés e um cachorro empulgado, num eterno aiôu!, como nas velhas cantigas de antigamente.
Seu Fulô, desce a rua no seu carro, devagarinho, com o vento quente lhe soprando a cabeça, pensando nos tempos idos. Alguns meninos sobem a rua com uma bola de capotão sob o sovaco. Vão para a barragem, jogar bola na areia quente e tomar banho em sua água lodosa.

Uma voz me chama; é carinhosa, meiga, tímida e longíqua. Não responde; pode ser que seja a morte, a indesejada de todos que venha me resgatar.

Aquieto em meu canto; tomo o restinho de minha cerveja. Está quente, a cerveja, o asfalto, meu peito.

E as lembranças veem feito a água quente que se derrama na garrafa, lá na cozinha de dona Mariinha.”