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Prefeito veta aumento; e a verba da publicidade? Será devolvida?

Ora, ora, se a Procuradoria disse que o aumento que os vereadores queriam se dar é inconstitucional, será que eles vão devolver o dinheiro que gastaram com propaganda para dizer que a Constituição é que mandava aumentar os salários?

A notícia do fim da festa está no portal do jornal O Tempo:

* “Prefeito Marcio Lacerda decide vetar o reajuste salarial de 61,8% dos vereadores de BH”

Após reunião com a Mesa Diretora da Câmara dos Vereadores, o prefeito Marcio Lacerda decidiu vetar o reajuste de 61,8% dos parlamentares nesta segunda-feira (23). Participaram os vereadores Alexandre Gomes (PSB), 1º vice-presidente da Casa, o secretário-geral Cabo Júlio (PMDB) e o líder do governo Tarcísio Caixeta (PT). Gomes substituiu o presidente Leo Burguês (PSDB), que está viajando.

MARCIO

O encontro foi a portas fechadas na sede do Executivo municipal. O parecer da Procuradoria Geral do Município foi pela inconstitucionalidade dos dois primeiros artigos do projeto. O primeiro artigo, que mais pesou para o veto, é sobre a vinculação do salário dos vereadores à remuneração dos deputados estaduais. Pela análise do segundo artigo, a Procuradoria apontou como muito elevado o índice de aumento proposto no Legislativo. 

O presidente em exercício, Alexandre Gomes, disse que vai encaminhar pela manutenção do veto no retorno do projeto à Câmara. O líder do governo, Tarcísio Caixeta, afirma que a apresentação de um novo projeto é possível, porém não deve ocorrer nas próximas semanas. O Legislativo tem até junho deste ano para elaborar e votar outra proposta de reajuste. 

Desde que o projeto foi aprovado, vários manifestantes pela cidade pediram para que o prefeito barrasse a mudança de remuneração na Câmara dos Vereadores. 

* http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=141571,NOT&IdCanal=


Será que o “Messi do Cerrado” vai estourar?

O repórter Thiago Reis twittou:

“Mais um que saiu da base de Minas, no caso o Cruzeiro, e não teve valor aqui. Marquem o nome dele, vai arrebentar…” 

Referia ao Luiz Fernando, meia que fez ótimo Campeonato Mineiro ano passado pelo Guarani de Divinópolis, e sábado estreou muito bem com o Figueirense no Catarinense.

Começou na base do Cruzeiro.

Tomara que a profecia do Thiago se concretize, porém, ele caiu com o Villa de Goiás, ano passado, para a Série C.

Veja a reportagem do Globoesporte.com recomendada pelo Thiago:

* “‘Messi do Cerrado’ avisa que não está 100% e prefere ser só Luiz Fernando”

Destaque na goleada do Figueirense sobre o Marcílio Dias, meia Luiz Fernando tem o apelido desde os tempos de Vila Nova-GO

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis

A boa atuação, com direito a gol, tornou o meia Luiz Fernando um dos destaques da estreia do Figueirense no Campeonato Catarinense. Na noite de sábado, a equipe fez 5 a 0 no Marcílio Dias.

Após a bela partida, Luiz Fernando, jogador que estava no Vila Nova-GO e foi contratado pelo Figueirense após o fim do Brasileirão, avisou que ainda tem muito a evoluir.

– Olha, fico muito feliz com o que aconteceu na partida. Eu não estou 100% ainda, mas no decorrer do campeonato estarei com uma força física melhor. Estou muito feliz – disse Luiz Fernando.

Baixinho, habilidoso e canhoto, o meia chegou de Goiás com um curioso apelido: Messi do Cerrado. Nada que o deslumbre.

– Em um jogo do Vila Nova, o torcedor colocou uma placa e a brincadeira pegou. Mas quero ser só o Luiz Fernando do Figueirense – finalizou.

LUIZLuiz Fernando, o ‘Messi do Cerrado’ comemora gol pelo Figueirense (Foto: Ag. Estado) 

* http://globoesporte.globo.com/futebol/times/figueirense/noticia/2012/01/messi-do-cerrado-avisa-que-nao-esta-100-e-prefere-ser-so-luiz-fernando.html


Fotos sensacionais do Cruzeiro viajando de trem em 1966

Agradeço ao Walter Carvalho Pereiro, que nos enviou link do blog do Milton Neves, onde ele publicou fotos espetaculares do Cruzeiro, na época um dos melhores times do mundo, viajando de trem.

Além das imagens histórias, pontos para reflexão:

–       Como tudo era mais simples naqueles tempos 

–       Que pena que o Brasil não tenha investido na Rede Ferroviária Federal SA 

–        Que absurdo o país ter abandonado o transporte ferroviário de passageiros. 

No seu blog, o Milton Neves comentou:

* “E hoje ainda tem “craque” que reclama dos ônibus de Primeiro Mundo e até de certos aviões e companhias aéreas!

Pode?

Vejam nestas fotos maravilhosas como o grande Cruzeiro viajava em 1966.

À época, o time era o melhor do Brasil e viajava de … trem!!!

E logo depois de ter metido 6 x 2 e 3 x 2 no Santos de Pelé, nas finais da Taça Brasil de 66…

Grandes craques como Dirceu Lopes, Tostão, Piazza e etc, eram também sinônimos de enorme simplicidade, paciência e infinita humildade.

As fotos enviadas por Levi dos Santos Xavier, de Goiânia-GO, são emocionantes, exclusivas e falam por si só.”

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No vagão refeitório, Natal e Raul Plassmann chupando uvas e na mesa de trás, Evaldo e Neco.

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Piazza sob olhares de torcedores na estação ferrovíaria de Belo Horizonte.

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Histórica foto na estação ferroviária de Belo Horizonte. O trio de ouro da Raposa, da esquerda para a direita: em pé, o saudoso Nicola Calichio, à época diretor-financeiro do Cruzeiro, e nas janelas estão Dirceu Lopes, Piazza e Tostão.

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Da esquerda para a direita, Neco, Evaldo, Raul Plassmann e Natal.

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O olhar do Procópio na janela do trem no embarque. À esquerda está Wilson Almeida, ponta-direita reserva de Natal.

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Natal

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No vagão de descansoos Tostão, Piazza e Dirceu Lopes.

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Nicola Calichio (já falecido), então diretor-financeiro do Cruzeiro.

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Na estação ferroviária de Belo Horizonte, nos “braços do povo”, Tostão, à frente de dois senhores de óculos, no centro da
imagem. E também Procópio, de jaqueta.

* http://blogmiltonneves.bol.uol.com.br/blog/2012/01/20/fotos-do-cruzeiro-de-tostao-viajando-de-trem-emocionantes/


Vizinhança preocupada com as consequências do novo Independência

O jornalista Henrique André twittou ótima reportagem do Hoje em Dia dessa segunda-feira sobre a preocupação dos moradores da região do estádio Independência:

* “Problemas antigos assombram o novo estádio Independência” 

Reinauguração da arena, no começo de março, preocupa moradores das imediações, que temem caos no trânsito 

Thiago Lemos

No início de março, um novo Independência terá os portões abertos, após dois anos em reforma. Mas, erguido conforme padrões internacionais, o moderno estádio pode destoar ante a problemas viários que são velhos conhecidos dos moradores do Horto, na região Leste de Belo Horizonte. Eles temem que as vias estreitas do bairro não suportem o fluxo de veículos gerado pela ampliação da capacidade de público da arena, que terá 25 mil lugares, e pela acolhida de jogos de Atlético e Cruzeiro.

A pouco mais de um mês da reinauguração do Independência, nenhum plano de intervenção nas ruas e avenidas do entorno do estádio foi colocado em prática. O que se desenha é que a falta de obras de acesso será suprida por estratégias de planejamento viário, entre elas, mudanças de sentido de circulação e restrições de estacionamento.

Diante do cenário atual, moradores do Horto e de bairros próximos acreditam que as intervenções não serão concluídas a tempo, trazendo de volta lembranças do caos em que o local se transformava nos dias de grandes eventos.

INDEPEN
Morador da rua Manoel Caillux, uma das que terminam de frente ao estádio, o engenheiro Joaquim Santana Ferreira, de 27 anos, acredita que a solução é fechar todas as vias que levam ao Independência nos dias de jogos e aumentar a fiscalização para impedir que motoristas parem em locais proibidos. “Nas partidas do América acho que não vai haver muito problema. Mas quando um dos times for o Atlético ou o Cruzeiro, vai virar bagunça. Se não fizerem nada, o tumulto vai ser geral”, diz.

A preocupação do engenheiro tem justificativa. Em 2009, até o estádio ser fechado para reforma, o América atraiu, em média, 2.700 torcedores por partida. Foram realizados nove jogos, com um público total de 24.892 torcedores. Somente o Atlético, na temporada de 2011 e jogando em Sete Lagoas, a cerca de 60 quilômetros de Belo Horizonte, teve média de público quase cinco vezes maior.

A tendência é a de que, até 2013, quando o Mineirão deve ser reaberto, sejam disputados no Independência pelo menos três jogos por semana dos campeonatos Mineiro e B rasileiro e da Copa do Brasil.

Uma das preocupações é com a capacidade limitada de vagas de estacionamento. Serão apenas 420 para uma multidão de 25 mil pessoas. O Mineirão oferecia 4 mil espaços para veículos e tinha ruas mais largas no entorno, na Pampulha.

Nem mesmo o fato de o Independência estar cercado por três grandes corredores de trânsito – as avenidas Cristiano Machado, Silviano Brandão e José Cândido Silveira– deixa o cirurgião dentista Marcelo Adriano Santos, de 40 anos, otimista. “As mudanças no tráfego já deveriam ter sido realizadas. Primeiro vão deixar o problema acontecer, para depois intervir”, critica o morador.

Responsável pelo reforma do estádio e por sua administração até 2037, o governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), informa que há um projeto de mobilidade em desenvolvimento. Ele está sendo elaborado pela empresa de tráfego Tectran, com o aval da BHTrans. Sem entrar em detalhes, a Secopa informou que o estudo básico já foi aprovado e que o executivo está em análise pela empresa que gerencia o trânsito na capital.

O diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, explica que para todo empreendimento de grande porte a prefeitura exige do responsável levantamentos dos reflexos que serão causados. Entre as avaliações está o Relatório de Impacto na Circulação (RIC). As intervenções –definitivas ou planejadas somente para um jogo– estão em análise e serão executadas pela Secopa antes da reabertura do Independência. “Basicamente serão alteradas a circulação de algumas ruas e regras de estacionamento. A Silviano Brandão também passará por mudanças e vamos reforçar os cuidados com a segurança dos pedestres no trajeto entre o metrô e o estádio”, diz Célio Freitas.

* http://www.hojeemdia.com.br/minas/problemas-antigos-assombram-o-novo-estadio-independencia-1.396605


Novas fotos aéreas do Mineirão já mostram mudanças significativas

A Secopa enviou boas informações e novas fotos das obras do Mineirão, feitas sexta-feira:

* “Imagens aéreas mostram estágio avançado da obra do Mineirão”

Imagens aéreas, produzidas na manhã desta sexta-feira (20), mostram estágio avançado das obras da terceira e última etapa da modernização do estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão.

Os destaques são para os pré-moldados, que já dão forma à esplanada no entorno do estádio, para a construção da arquibancada inferior e para a primeira grua montada dentro do Mineirão, com alcance de 75 metros.

O Mineirão terá capacidade para 64 mil torcedores. As obras se encontram 100% dentro do cronograma e serão concluídas em dezembro deste ano.

As imagens estão disponíveis no novo álbum de fotos em http://www.facebook.com/NMineirao.

“Estamos a menos de um ano da conclusão das obras do Mineirão, uma das maravilhas que a Copa do Mundo está nos proporcionando. Essas imagens demonstram que o trabalho está a todo vapor. Em pouco tempo, alcançaremos o pico de operários trabalhando nas obras, chegando a dois mil”, comenta o secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Sergio Barroso.

No momento, 1,5 mil operários trabalham na modernização do Mineirão, incluindo detentos e mulheres.

O diretor-presidente da Minas Arena, Ricardo Barra, reitera o ritmo acelerado da construção. “Estamos todos empenhados e temos trabalhado intensamente para garantir a celeridade da obra e a entrega da arena no prazo”.

Esplanada

As imagens dão boa noção da dimensão da esplanada no entorno do estádio.

MINEIRAO2

Serão 80 mil metros quadrados, com capacidade para 65 mil pessoas, que transformarão o Mineirão em uma arena multiuso, que poderá ser palco de eventos de diversas modalidades esportivas, culturais, de lazer e religiosas.

Quando for reinaugurada, a nova arena contará com 7 mil metros quadrados para comércio e estacionamento com 2.521 vagas para carros, sendo 1.534 vagas cobertas e 987 descobertas.

Obra em etapas

A modernização do Mineirão foi planejada em três etapas. Na primeira, de 25 de janeiro a junho de 2010, foram feitos reparos estruturais das vigas de sustentação do estádio.

O custo foi de R$ 8,2 milhões, investidos pelo Governo de Minas.

Na segunda etapa, de 26 de junho a 20 de dezembro, foi realizada a demolição de parte da arquibancada inferior e da geral, além de rebaixamento do gramado em 3,4 metros, com recursos também do Governo de Minas no valor de R$ 3,5 milhões.

Já a terceira e última etapa teve início em 22 de dezembro de 2010 e será finalizada em dezembro de 2012.

Nessa fase, o Mineirão vem sendo adequado ao mais alto padrão de qualidade estabelecido pela Fifa.

Para viabilizar a etapa, orçada em R$ 654 milhões, o Governo de Minas Gerais optou pelo modelo da gestão compartilhada.  A empresa Minas Arena conduz a obra e terá direito a operar o estádio por 25 anos.

MINEIRAO1Fotos: Sylvio Coutinho/Divulgação

Fonte: Assessoria de Comunicação – Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa)


Três do Duke: o clássico, a Câmara e os vereadores!

Hoje, sobre o clássico de ontemDUKE2ANo Super Notícia

Sábado, no O TempoDUKEVEREA

Também, sábado…DUKEVEREASUP

No Super


Guardiola dá a receita que todo mundo sabe, mas que não aplicamos!

Senhores,

para mim, amistoso vale pouco ou nada.

O América ganhou do Cruzeiro.

Tá bom!

Nada de novo para os mais velhos do futebol brasileiro.

Porém, vale para quem pensa que nasceu sabendo ou que sabe tudo.

Este é o ano do centenário do Coelhão e do Nelson Rodrigues e volto a parafrasear uma máxima dele: “toda a arrogância será castigada”.

Está no site da Fifa, ano passado, antes de mais uma porrada do Barcelona no Real Madri, antes do massacre no Santos:

“Guardiola: “Bom senso, chave do sucesso”

Dizer que Josep Guardiola comandou uma revolução não seria suficiente para qualificar o trabalho feito desde que o ex-volante assumiu o cargo de técnico do Barcelona. Sob a direção de Guardiola, o clube catalão não apenas ganhou tudo o que disputou, mas também vem apresentando um futebol ofensivo e espetacular que se transformou em referência para treinadores e equipes em todo o mundo.

Ainda sem ter completado quatro décadas de idade, Guardiola surpreende pelo discernimento tático e pelo brilhantismo dos conceitos dentro e fora de campo. Elegante e educado, vencedor e humilde, o treinador azul-grená concedeu entrevista ao FIFA.com poucas horas antes do clássico contra o Real Madrid, vencido por 3 a 1 fora de casa, e antes também da viagem do Barcelona ao Japão, onde a equipe espanhola disputará a Copa do Mundo de Clubes da FIFA.

Na quarta-feira, não perca a segunda parte desta entrevista exclusiva na qual Guardiola destaca a participação do Barça no Mundial de Clubes.

FIFA.com: Você está há três anos e meio no comando do Barcelona e não parou de conquistar títulos. Quais são as razões de resultados tão bons?
Na verdade, não se trata de nada especial. Em primeiro lugar, o respeito à história deste clube, à trajetória do Barcelona, que é grande em todos os sentidos. Depois, a contratação de bons jogadores e a combinação com uma boa administração das categorias de base para ajudar quem vem de baixo e não ter medo de dar oportunidades no momento certo.

Como você conseguiu fazer a diferença tão rapidamente depois de chegar ao comando do Barça?
Quando cheguei, era um desconhecido para todos. A primeira coisa que pedi dentro do grupo foi confiança, prometendo que as coisas dariam certo e conseguiríamos ir em frente. O principal compromisso com a torcida foi o de que a equipe se esforçaria, correria, jogaria bem e seria motivo de orgulho pelo trabalho mostrado em campo. Afinal, quando vamos ver um espetáculo, não queremos ser enganados. Os torcedores aceitam que se jogue mal, mas odeiam quando um esforço possível não é feito. A partir de então, fomos crescendo como equipe, fizemos mudanças, mexemos em detalhes, mas a ideia é a mesma: atacar, fazer o máximo de gols possíveis e jogar o melhor possível.

Para chegar à Copa do Mundo de Clubes da FIFA, foi necessário ganhar a Liga dos Campeões da Europa, a segunda em três oportunidades. Em retrospectiva, como você avalia a conquista?
Foi importante terminar o grupo em primeiro lugar, algo que sempre é prioridade para mim quando disputamos a Champions porque a fase de mata-mata é dura e sempre apresenta momentos difíceis. Falaram muito da semifinal contra o Real Madrid, e é verdade que ela foi complicada. Às vezes para nós essa fase é ainda mais difícil que a decisão. Foi assim três anos atrás quando ganhamos do Chelsea, depois contra a Internazionale e agora contra o Real.

É verdade, mas a final contra o Manchester United foi um verdadeiro show de futebol, talvez a maior apresentação da equipe em toda a história…
Sim, mas é necessário levar em conta algo importante: normalmente as finais são muito equilibradas, e por isso a nossa atuação contra o Manchester United chamou mais a atenção. Jogamos muito bem outras partidas também, mas uma final sempre é mais difícil por causa dos fatores emocionais e da qualidade do adversário. Para aquela partida, a preparação foi fundamental. Fomos para Londres muitos dias antes, conseguimos manter a tranquilidade na cidade e chegamos em ótima forma. Coisas assim muitas vezes não são muito comentadas, mas fazem a diferença nas partidas decisivas.

Nesta temporada você experimentou diversas combinações táticas. Por que mudar o que vem funcionando?
As pessoas falam de tática, mas na realidade a tática são os jogadores. Adaptações são feitas para que as qualidades funcionem melhor para a equipe, mas nada além disso. Quando se fala de tática, é necessário pensar no que o adversário faz e nos jogadores que podem causar problemas. E é claro que o que vem acontecendo nesta temporada tem a ver com a maneira como os rivais nos enfrentam. Com o tempo vamos ficando mais conhecidos, vão criando problemas para nós e é necessário encontrar soluções.

Nesse sentido, contar com jogadores inteligentes deve ser uma prioridade e um privilégio…
É claro. O problema é que nem sempre é possível. Ao contratar um jogador, você pode ter referências visuais de amigos, de conhecidos e da televisão, mas só vai realmente conhecê-lo em campo, quando ele estiver com você. Só então vai saber se ele pode dar o que é necessário. E isso não é fácil. Já funcionou para mim em algumas vezes, mas em outras, não.

Além disso, no caso do Barcelona, também é importante a polivalência, já que o plantel da equipe não é tão grande como o dos rivais…
Nunca me preocupei com o fato de ter um plantel enxuto. Quase nos damos melhor na precariedade do que na abundância, por assim dizer, especialmente com um time com jogadores de tanta qualidade. Tenho confiança absoluta na equipe. Pela minha filosofia, todo problema tem solução. Por isso sempre penso em alternativas para resolver possíveis problemas, seja com os jogadores que temos na equipe de cima ou mesmo com os jovens.

Nesse sentido, muito se falou da sua ideia de adaptar meio-campistas a diferentes posições. Como surgiu essa proposta e qual é objetivo dela?
O meio de campo é a parte essencial de uma equipe. Os meio-campistas são jogadores inteligentes e que têm de pensar em todo o time. Sabem se sacrificar e são os atletas que precisam compreender mais o jogo. Quanto mais tivermos, mais fácil será fazer a adaptação a outras posições. Com jogadores polivalentes, podemos ter elencos mais enxutos e com mais opções.

Vamos falar da sua formação profissional. O que você herdou de Johan Cruyff e Arrigo Sacchi? Que outro técnico o influenciou?
A influência foi do Cruyff. Estive seis anos com ele, que me deixou grandes conhecimentos. No caso do Sacchi, nem tanto, porque não tive a sorte de jogar sob o comando dele. Outro fundamental foi Juan Manuel Lillo. Fui jogador dele durante somente seis meses em Culiacán, no México, mas nos demos muito bem e aprendi muito. Tenho uma grande estima por ele e sou muito grato por que ele foi muito generoso e me transmitiu os seus conhecimentos, que são muitos.

Recentemente, Lionel Messi nos contou sobre a atenção que você dá aos detalhes, como você mudou o regime alimentar da equipe logo ao chegar…
Quando a gente utiliza o corpo como ferramenta de trabalho, o descanso e a alimentação são fundamentais. A ideia é manter a melhor condição física possível. Por isso queremos que os jogadores descansem em casa, joguem bem e se alimentem bem. O combustível que vai no músculo é fundamental, não apenas para o Messi, mas para qualquer jogador.

Você também decidiu abandonar para sempre a concentração um dia antes da partida, algo que surpreende no futebol atual…
Ninguém passa um dia trancado em um hotel antes de ir ao trabalho. Queremos que a vida normal seja a mesma: se eles não descansarem, não se cuidarem, vão jogar pior e perder o emprego. Julgo os jogadores pelo trabalho e não pela vida particular. Não sou policial. Às dez da noite estou dormindo e não tenho vontade de controlar os jogadores. Por isso prefiro que estejam em casa com a família e não em um hotel trancados sem nada para fazer. Tentamos utilizar o bom senso. Você queria saber o motivo de resultados tão bons? É o bom senso.

GUARDIOLA

http://pt.fifa.com/clubworldcup/news/newsid=1556090/index.html


A agressão de Pepe a Messi

Acabo de receber um belo texto para todos nós do blog.

Do grande jornalista e escritor Marco Lacerda, sobre liberdade de expressão e de jogar futebol, com arte, talento e magia.

Com uma observação muito interessante dele: “Movido por algumas gotas de sangue catalão que correm nas minha veias.”

PEPE

* “SOBRE MÃOS E PÉS”

Nos anos mais sinistros da ditadura de Getúlio Vargas, o grande e saudoso cronista Antônio Maria foi preso e submetido a torturas que lhe deceparam alguns dedos das mãos. Ao sair da prisão, Maria disse uma frase que marcou para sempre esse período abominável da história do Brasil: “Pobres coitados, não sabem que jornalistas não escrevem com as mãos”.

Cena parecida se repetiu quarta-feira passada na Espanha, no clássico Real Madrid x  Barcelona, no estádio Santiago Bernabéu. Cena que continua e certamente continuará a repercutir em todo o mundo:  o ato de violência explícita desfechado pelo zagueiro Pepe, do Real Madrid, ao pisar na mão de Lionel Messi,  quando os galáticos franquistas viram a derrota por 2 x 1 se aproximar.

O gesto, execrado em todo o planeta, tinha a clara intenção de machucar  – se possível neutralizar – o  jogador eleito por três vezes consecutivas como o melhor  do mundo. Pobre Pepe! Com certeza esqueceu que Messi, ao contrário do seu conterrâneo Diego Maradona, não joga futebol com as mãos.

MESSI

E para quem não viu o lance:

http://www.youtube.com/watch?v=HjqySGLSceQ&NR=1&feature=endscreen


Espaço do futebol amador

Boa dica do Marco Antônio Caetano, um batalhador incansável do futebol amador:

* “Conheça o nosso site:

http://www.futebolamadordeminas.com

Prestação de Serviços Gratuitos ao Futebol Amador de Minas Gerais”

Siga-nos no TWITTER: @futebolamadormg

– Contagem – MG


Parabéns à Rádio Itatiaia pelos 60 anos

A Rádio Itatiaia completou ontem 60 anos e aqui a nossa homenagem ao saudoso Januário Carneiro, o criador dessa que é uma das maiores emissoras do país; ao Emanuel, o comandante e grande responsável pela transformação dela em rede; e a todos os seus funcionários, representados nessa foto, durante os Jogos Pan-Americanos pelo Lélio Gustavo (esq.), o engenheiro Edmilson Silva, o sub-comandante Claudio Carneiro, Álvaro Damião e o técnico Rodrigo Piu-Piu.

ITATAIAIA

Nos anos 1990, numa palestra para a nossa turma de Comunicação na saudosa Fafi-BH, hoje Uni-BH, o jornalista Carlos Alberto dos Santos, definiu bem a Itatiaia: “Trata-se da porta da esperança do povo mineiro; para resolver todo tipo de problema; das questões públicas até brigas de casal”.